quarta-feira, outubro 05, 2011

Estado oferece qualificação para atuar com petróleo e gás


A Secretaria de Energia do Estado de São Paulo e o Centro Paula Souza definiram cursos técnicos voltados à formação e qualificação de mão de obra para a cadeia produtiva de Petróleo e Gás Natural. As inscrições podem ser feitas pelo site www.viarapida.sp.gov.br .
Alguns dos cursos disponíveis são: ajudante de laboratório químico; assistente de desenhista técnico, de identificação de materiais e utilidades industriais, de segurança do trabalho, de sistemas de controle e de tubulações; operador de jato abrasivo, máquinas (trator e escavadeira); mecânico de manutenção e montador; metrologia industrial; montador de andaimes, normas de qualidade e pedreiro entre muitos outros.
Para se candidatar, basta ter pelo menos 16 anos e ser alfabetizado. Até o fim do ano, o Via Rápida oferecerá 14 mil vagas.
Para a definição dos cursos foram ouvidos técnicos do setor, pedagogos e profissionais de Recursos Humanos, tendo como referenciais a Classificação Brasileira de Ocupações e as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e Cultura.
A definição gerou o catálogo de cursos de qualificação de petróleo e gás, em fase de produção gráfica, a ser distribuído para divulgação nas empresas do setor e na comunidade.
Viabilizados por parceria entre a Subsecretaria de Petróleo e Gás - uma das áreas de atuação da Secretaria de Energia - e o Centro Paula Souza, os cursos fazem parte do programa estadual Via Rápida Emprego e podem ser oferecidos em qualquer região do Estado, de acordo com a demanda local.
O Via Rápida Emprego é um programa do Governo do Estado de São Paulo, que oferece cursos básicos de qualificação profissional, de acordo com as demandas regionais. O objetivo é capacitar gratuitamente a população que está em busca de oportunidade no mercado de trabalho ou que deseja ter seu próprio negócio.

Fonte: http://www.dgabc.com.br/

Petrobras completa 58 anos com perspectivas de dobrar produção em 2020


A estatal prevê instalar 19 grandes projetos de produção até 2015

A Petrobras completou 58 anos nesta segunda-feira, dia 3 de outubro, com muito a comemorar e, também, a esperar do futuro. Nesse período, a Companhia criada por Getúlio Vargas com objetivo de trazer "independência econômica" ao País foi além de seu desígnio original. Hoje a Petrobras é responsável pela produção na mais nova fronteira exploratória mundial, que mudará o papel do Brasil no cenário geopolítico: de atual coadjuvante no mercado global de petróleo e gás, o País passará a ser um de seus protagonistas.

Com o maior plano de investimentos de sua história - US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões) previstos para o período entre 2011 e 2015 -, a Petrobras prevê instalar 19 grandes projetos de produção até 2015, adicionando 2,3 milhões de barris por dia (bpd) à sua capacidade de produção. Serão adicionados, em cinco anos, volume superior ao que a empresa conseguiu produzir em 58 anos.

O crescimento da Petrobras foi construído por sua força de trabalho que, para conduzir o desenvolvimento projetado no Plano de Negócios 2011 - 2015, será aumentada dos atuais 58 mil empregados diretos da controladora, para 74.400 em 2015. Para trabalhar na cadeia de suprimento do setor, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), do qual a Petrobras é a principal financiadora, deverá qualificar 213 mil pessoas.

Almeja também perfurar mais de 1.000 poços offshore ao longo desses cinco anos e chegar à produção de 4,9 milhões bpd de petróleo em 2020 no Brasil, sendo 1,9 milhão oriundos do Pré-Sal. Hoje, a Petrobras já produz 129 mil bpd no Pré-Sal e as moléculas de gás do campo de Lula abastecem, desde setembro, o mercado brasileiro, através do gasoduto Lula-Mexilhão. Com 216 quilômetros de extensão, é o gasoduto com maior profundidade e comprimento de duto rígido submarino já instalado no Brasil.

Esses números tornam-se ainda mais significativos quando se coloca em perspectiva o curto espaço de tempo entre a descoberta do Pré-Sal (2006) e a entrada em produção do primeiro Teste de Longa Duração (TLD), em 2009, bem como as características da região onde essa riqueza está localizada. A nova fronteira fica a 300 km da costa, em profundidades de até 7 mil metros (altura do Himalaia) e sob camada de sal, plástica, de 2 quilômetros de espessura, ou cinco vezes a altura do Pão de Açúcar.

Seria difícil acreditar que a produção da Companhia seria duplicada na próxima década (4,9 milhões bpd em 2020), não fosse o histórico dos últimos 30 anos. Em 1980, a Petrobras produzia apenas 187 mil bpd, sendo a maior parte da produção em terra. Em 1990, a Companhia mais que triplicou sua produção, atingindo 653 mil bpd. A aposta da exploração em águas profundas fez a Petrobras alcançar, em 2000, produção de 1,2 milhão bpd e 2 milhões em 2010.

Essa história de conquistas traz benefícios não apenas para a Companhia, seus funcionários e acionistas: beneficia cadeia de fornecedores e subfornecedores estimada em mais de 200 mil empresas e milhões de trabalhadores. O maior exemplo desse benefício é a inédita construção de 28 sondas de perfuração no País. Se em 2000, a indústria naval brasileira contava com 1.900 trabalhadores, hoje (dado de 2010) um exército de 56.112 pessoas está a serviço dos estaleiros e de seus fornecedores.

Fonte: Agência Petrobras

Encomendas para o pré-sal estão a todo vapor


A maior parte do investimento está concentrada na encomenda como barcos de apoio ou especiais

A Petrobras e sua subsidiária de transporte e logística, a Transpetro, estão cada vez mais impulsionando a indústria naval e toda sua cadeia produtiva, devido à demanda de embarcações e plataformas que o pré-sal irá consumir. De acordo com o novo Plano de Negócios da Petrobras 2011-2015, apresentado em julho, a estatal prevê investimentos de US$ 224,7 bilhões (R$ 389 bilhões). No Brasil, serão investidos 95% dos investimentos (US$ 213,5 bilhões) e 5% (US$ 11,2 bilhões) nas atividades do exterior, contemplando um total de 688 projetos.

Investimentos - No segmento de exploração e produção da companhia, onde está a maioria das demandas para o setor naval, a Petrobras vai investir até 2015, USD 127,5 bilhões, sendo USD 117,7 bilhões para a atividade no Brasil. A Transpetro, através do seu Programa de Modernização e Expansão da Frota, mantém seu ritmo de encomendas a todo vapor. Segundo a Transpetro, até o início de 2015 estarão concluídos os 49 navios do programa. Com isso, a frota da empresa, hoje com 52 navios, superará o número de 100 embarcações, com um investimento de R$ 10 bilhões. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de encomenda de navios petroleiros do mundo.

Encomendas - A maior parte do plano está concentrada na encomenda como barcos de apoio ou especiais. Segundo a estatal, em 2010 a companhia estava com 287 unidades. Até 2013, o plano prevê a incorporação de mais 136 unidades, em 2015 mais 56, até alcançar 568 embarcações no final desta década. Em número de sondas de perfuração com capacidade acima de 2 mil metros de profundidade, a empresa deverá incorporar mais 40 unidades se comparada às 15 existentes. Serão mais 50 plataformas de produção do tipo semi-submersíveis e FPSO (navio transformado em plataforma de produção).

Ressurreição - A Transpetro lançou ao mar em junho, no Estaleiro Mauá, em Niterói, o quarto navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). “O lançamento ao mar do navio Rômulo Almeida é mais uma prova da vitalidade do Promef, que fez ressurgir a indústria naval brasileira. Depois de uma crise de décadas, o Brasil tem hoje a quarta maior carteira de encomendas de navios petroleiros do mundo”, disse o presidente da Transpetro, Sergio Machado. O Programa da estatal mobiliza hoje seis estaleiros, quatro deles já em operação: Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, e Mauá, Estaleiro Ilha SA (Eisa), e Superpesa.

Fonte: NN/Rodrigo Leitão