segunda-feira, abril 26, 2010

Celular detecta movimento do dedo sem precisar tocar a tela


Uma fabricante de semicondutores nos Estados Unidos disse que vai permitir, em breve, que telefones com telas sensíveis ao toque detectem o movimento dos dedos do usuário sobre a superfície, sem necessariamente encostar na tela, como se fosse o cursor em movimento de um mouse no computador. O recurso, chamado TrueTouch, deve ser lançado até a metade do ano pela Cypress Semiconductor.

Na definição oficial da Cypress, "o TrueTouch habilita soluções inteligentes para touchscreen que antecipam o toque do dedo e ampliam o conteúdo em determinados locais, como um ponto no mapa ou links em uma página da web, para torná-los masi fáceis de achar e selecionar".

Fabricantes de celulares, como LG, Samsung e Palm usam produtos da Cypress em seus aparelhos.

A Cypress colocou em seu site uma demonstração em vídeo da tecnologia. Nele, uma tela de celular reconhece o dedo do usuário, que navega com zoom entre diversos itens. O vídeo está disponível em www.cypress.com/go/hovervideo.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Site brasileiro vai leiloar iPad com lances de R$ 0,01


O portal de leilão virtual Olho no Click traz ao Brasil o iPad, tablet que é o mais recente sucesso da Apple e vendeu, na primeira semana após o lançamento, mais de 500 mil unidades nos Estados Unidos. O site promoverá o leilão de um iPad Wi-Fi de 16 GB, com início dos lances às 21h do dia 29 de abril.
A expectativa da empresa é que o leilão dure 24 horas e receba mais de 30 mil internautas interessados no iPad. O Olho no Click é responsável, atualmente, por mais de três mil produtos leiloados na internet com 300 mil usuários cadastrados.

Como vai funcionar
O internauta interessado em participar do leilão deve se cadastrar no site e adquirir um dos pacotes de lances diponíveis a partir de R$ 30. E deve, também, cuidar o tempo.

Cada participante poderá dar quantos lances quiser no valor de R$ 0,01 - mas não podem ser lances consecutivos, no tempo de 15 segundos. A cada lance dado, é somado o valor de R$ 0,01 no tablet e o cronômetro é reiniciado para voltar a receber ofertas.

Quando o cronômetro chegar em "zero", a pessoa a ter oferecido o último lance leva o produto pelo valor do arremate mais o frete.

De acordo com a empresa, a expectativa é que o tablet da Apple seja leiloado por R$ 150 - nos Estados Unidos, o iPad tem preço a partir de US$ 500 (equivalente a cerca de R$ 800).

"Com o leilão, além de não ter que enfrentar filas nem pagar um valor altíssimo para importar o produto, o internauta pode adquiri-lo a um clique de distância e, ainda, com um investimento bem inferior ao seu custo", diz Guilherme Pizzini, sócio-diretor do Olho no Click.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

HP revela especificações de seu "smartbook" com Android

A HP divulgou em seu site as especificações de seu primeiro smartbook equipado com o sistema operacional Android, da Google.
Batizado de "Compaq AirLife 100¿, o portátil será equipado com um processador Snapdragon (arquitetura ARM) de 1 GHz, 512 MB de RAM, 512 MB de flash para o sistema operacional, SSD de 16 GB para arquivos do usuário, modem 3G, Wi-Fi e uma tela de 10.1 polegadas e resolução de 1024 × 600 pixels, a mesma usada na maioria dos netbooks atualmente no mercado.

A tela é resistiva, o que praticamente elimina a possibilidade de uso da tecnologia multitoque. O pacote de software incluirá o sistema operacional Android (a versão não foi especificada) com uma interface especial batizada de "Compaq touch experience". Também haverá software para trabalhar com arquivos do Microsoft Office (QuickOffice), para sincronia de e-mail, calendários e livro de endereços e para navegação (GPS).

O Compaq Airlife 100 ainda não tem preço nem data de lançamento definidos, mas o surgimento de uma página no site da HP indica que não deve faltar muito para ele chegar às lojas (ao menos nos EUA). Especula-se que a empresa planeja comercializá-lo através de operadoras de telefonia, com preços subsidiados.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Israel autoriza importação dos iPad

O ministério israelense das Comunicações autorizou neste domingo a importação dos iPad, retificando uma decisão anterior motivada por um problema de adaptação do sinal Wi-Fi da internet sem cabo do tablet da Apple.
O ministério anunciou ainda que os tablets que haviam sido apreendidos no aeroporto internacional Ben Gurión de Tel Aviv serão devolvidos aos seus donos.
O iPad da Apple está disponível desde 3 de abril nos Estados Unidos, país que autoriza um sinal muito mais forte do que na Europa, cuja legislação também é aplicada em Israel.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Marco Civil da web impõe desafio: como regular sem censurar?

Contas de e-mails roubadas, perfis falsos em sites de relacionamento, difamações feitas por usuários anônimos, muitos são os motivos que levam a sociedade a refletir sobre a necessidade de se regulamentar a internet. Mas a grande polêmica é como aprovar um texto que não limite a liberdade de expressão ou censure ideias e debates.
Vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz conta que há um ano alguém criou uma conta de Twitter em seu nome e se fez passar por ele no universo virtual. "A pessoa xingava outros artistas e defendia ideias que não eram minhas", relata o músico. "Eu fiz de tudo para provar que não era eu, procurei pelo impostor e divulguei a foto dele na internet, depois não tive mais problemas".
No entanto, Tico acredita que a grande rede é um espaço para a arte e para diversas manifestações de pensamento. Para criar uma lei, seria preciso pensar em uma forma de não atrapalhar a natureza do veículo. "Regulamentar a internet é perigoso. Não sou a favor de uma rigorosa vigília sobre o que se fala", diz.
A Secretaria de Assuntos Legislativos (SAL) do Ministério da Justiça em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), colocou na rede, para debate, uma versão preliminar do anteprojeto do Marco Civil da Internet no Brasil. De acordo com o chefe de gabinete da SAL, Guilherme Almeida, um conjunto de regras foram propostas para garantir direitos, determinar responsabilidades e orientar a atuação do Estado neste contexto.
Almeida explica que os pontos mais polêmicos são os que falam sobre a responsabilidade por conteúdo de terceiros e a atribuição de registros para a navegação na internet, como um número de identificação. O projeto pretende incentivar que os sites tenham uma parte dedicada à notificação de reclamações.
"Se alguém se sente ofendido por um conteúdo publicado no Facebook, por exemplo, deverá reclamar antes pelo site. Somente depois poderia procurar a Justiça", destaca Almeida. Hoje o internauta que não concorda com algum conteúdo publicado já pode processar o site onde está o comentário diretamente.
Em contrapartida, o advogado Lucas Antoniazzi, do escritório Di Blasi, Parente, Vaz e Dias Advogados, especializado em propriedade intelectual, ressalta que, desta forma, os sites de relacionamento vão receber uma enxurrada de notificações e retirar conteúdos publicados diariamente. Segundo ele, não há uma especificação do que poderá ser removido ou não.
"Os sites, com medo de processo, vão excluir tudo que o que pedirem. Isto é censura", afirma Antoniazzi. "E quando vamos saber se a exclusão é justa ou não, se o usuário só estava manifestando uma opinião e outro a interpretou de forma maldosa ou preconceituosa?"
A proposta de Marco Civil da internet ficará no site culturadigital.br/marcocivil até o dia 22 de maio. Os internautas podem questionar e fazer sugestões. Depois disso, o texto será enviado para o Congresso como projeto de lei, onde será votado.
O diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV, Ronaldo Lemos, que participa da elaboração do projeto, lembra que este texto preliminar é resultado da análise dos mais de 800 comentários recebidos na primeira fase, de 29 de outubro a 17 de dezembro de 2009, com uma média de 1,5 mil visitas diárias.
"Estamos incentivando a participação do público. Defendemos a internet como um local para debate", alegou Lemos.
A advogada e professora da UFRJ, da FGV e do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Deana Weikersheimer, é contra qualquer regra que venha a ser instituída para a internet. Para ela, o espaço é um meio de comunicação que nasceu livre e não deve ser passível de regras e determinações.
"A internet é apenas um canal, e as questões legais que acontecem já estão previstas na lei própria", defende a advogada, acrescentando que qualquer infração, seja comercial, civil ou penal, deve ir para a Justiça.
A atribuição de registros para a navegação também divide opiniões. Está em discussão se deverá haver um número de registro a cada momento em que o usuário se conecta ou um único registro que será determinado pelo provedor. Além do responsável por guardar este número e rastreá-lo, se necessário.