segunda-feira, agosto 24, 2009

O Google já sabe prever o futuro



Os engenheiros do Google criaram um método que consegue prever metade das tendências de buscas com um ano de antecedência. Sinistro.
Em post no blog do Google Research, a empresa explicou que, ao se analisar um grande volume de pesquisas, é possível perceber que alguns padrões se repetem. Mas a maior novidade foram os dados revelados no texto, que mostram de leve o enorme poder que Larry Page, Sergey Brin e seus colaboradores têm nas mãos. A pesquisa foi desenvolvida por Yair Shimshoni, Niv Efron e Yossi Matias, do Google Labs de Israel.
De acordo com eles, as buscas de algumas áreas conseguem ser previstas com maior eficácia. Em Saúde, dá para conhecer antecipadamente 74% das pesquisas que serão feitas. Na área de Comidas e Bebidas, o acerto chega a 67%. Já em Viagem, o índice fica em 65%. E por aí vai: Compras (63%), Automóveis (58%), Financiamentos e Seguros (53%), Imóveis (50%), Telecomunicações (46%), Entretenimento (35%) e Redes Sociais (27%).
Para chegar a esses números, eles usaram o serviço Google Insights for Search, que acaba de ganhar uma versão em português. O sistema adotado foi o seguinte: os pesquisadores determinaram um ponto no passado (agosto de 2008). A partir daí, fizeram previsões de tendências para um ano no futuro (de agosto de 2008 a julho de 2009), com base no histórico das informações do banco de dados do Google (de janeiro de 2004 a julho de 2008). Depois, compararam esses resultados com as tendências de busca que realmente ocorreram ao longo do período.
A análise usou dados de cinco países, que resultaram em diferentes índices de previsibilidade. O maior ficou com a Alemanha (56%), enquanto o menor foi registrado no Brasil (46%). No meio do bolo aparecem Estados Unidos (54%), Reino Unido (51%) e França (47%). Um tanto quanto assustador. Quem quiser pode brincar de Mãe Dináh no Google Insights for Search, que agora prevê algumas buscas.
Estudos como esse (leia o paper abaixo) mostram que o Google sabe muito bem o que se passa na cabeça das pessoas. Com isso, pode programar sua atuação com antecedência. A empresa pode anunciar, sem medo de errar feio, serviços que as pessoas desejam – ou então exibir publicidade que os internautas querem ver em uma determinada época do ano. Está explicado porque eles continuam nadando em dinheiro.


Os supersoldados


Avanços na neurociência ajudam os militares a projetar os guerreiros do futuro.
Batalhões de supersoldados vão ser selecionados para tarefas específicas de acordo com sua disposição genética, e, em seguida, serão monitorados para que se possam detectar sinais de fraqueza. É o que diz um relatório da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (NAS). Quando o soldado estiver em más condições, um assistente digital vai avisá-lo das ameaças ao seu redor ou pedir a algum colega que emita um sinal eletromagnético para estimulá-lo. Caso toda uma unidade enfrente problemas, biossensores vão entrar em contato com a central de comando e pedir sua substituição. Conforme os avanços na neurociência transformam cenas como essa em realidade, surgem questões éticas que precisam ser analisadas. Em maio, a NAS divulgou um relatório no qual define o potencial militar da neurociência. O documento revela como as forças armadas poderão desenvolver os soldados do futuro. Patrocinado pelo exército americano e elaborado por 14 neurocientistas, o estudo enfoca áreas nas quais a ciência é madura o suficiente para produzir tecnologias úteis às forças armadas (veja Para onde vai o dinheiro?). "A compreensão cada vez mais ampla da neurociência traz oportunidades para aperfeiçoar o desempenho dos soldados no campo de batalha", diz o relatório.


Celular Blackhole engole ícones


Essa semana, muita gente ficou abismada com o post do Window Phone, um celular conceito capaz de mostrar (concretamente) as condições do tempo. Para vocês saberem que aquilo não era piada, decidimos apresentar outro projeto da mente insana, digo, criativa, do designer sul-coreano Seunghan Song: o celular Blackhole, habilidoso em engolir ícones.
Inspirado na estrutura do universo mais misteriosa, o buraco negro, o celular Blackhole pretende, um dia, resolver a diferença de tamanho entre tela e touchpad dos celulares. Assim, quando recebe uma mensagem, o celular envia todos os controles para o “buraco negro” (que, literalmente, simula um buraco na estrutura do celular). Agora, quando você quiser enviar sua própria mensagem, o teclado e o texto mudam de posição.
O bacana do Blackhole Phone é sua função de “capturar” ícones. Assim que você toca em um item, ele é engolido pelo buraco negro, que imediatamente ativa a interface.
Agora, cabe lembrar que o Blackhole é apenas um conceito sem qualquer vínculo com o mercado. Pelo menos, por enquanto.

Flash estará em (quase) todos os celulares


Adobe garante que Flash Player 10 estará disponível para todas as plataformas móveis –exceto o iPhone.
Em visita ao Brasil, Lee Brimelow, evangelista mundial da plataforma Flash, conversou com exclusividade com a INFO. O especialista disse que a principal meta da Adobe neste ano é garantir que a versão mais recente do Flash Player fique disponível para todas as plataformas possíveis.

Instalado em 99% dos computadores conectados à internet, de acordo com números da própria empresa, o Flash deverá ganhar versões atualizadas para Android, Windows Mobile, e até para o WebOS, sistema operacional do smartphone Palm Pre.
“Garantimos que o Flash Player 10 estará em todas essas plataformas, rodando com todas as suas funções oferecidas pelo ActionScript 3, da versão para PCs. O conteúdo rodará nas versões móveis dos browsers de maneira transparente para o usuário, como já acontece no micro”, afirmou Brimelow.
De acordo com o especialista, as fabricantes de celular já têm uma versão pronta do software e o trabalho está na reta final de adaptação.
A única barreira para os planos da Adobe para a dominação dos celulares esbarra justamente no mais importante dos smartphones, o iPhone. A empresa negocia com a Apple, mas não tem garantias de que a fabricante aprove o uso do Flash Player no iPhone.
“O Flash Player é tecnicamente é possível no iPhone, mas precisamos de mais ajuda da Apple, pois são eles quem dão a última palavra sobre a aprovação dos software para a plataforma deles.”, disse Brimelow.
Entre os motivos da falta de boa vontade da Apple está a preferência pelo formato MOV, já usado pela dupla iTunes e QuickTime, também desenvolvidos pela empresa.
O aplicativo do YouTube para iPhone, por exemplo, só existe porque o Google converteu parte da videoteca do site, que usa Flash, para os padrões de codecs preferidos pela Apple.
Com ou sem iPhone, Brimelow adiantou que o próximo Flash Player terá uma API aberta para que os desenvolvedores criem aplicativos com funções multitoque. Outra promessa é a de que os aplicativos poderão se integrar melhor com dados de localização obtidos via GPS.

Sony Ericsson W995 é fera em foto e música


Celular clica em 8,1 megapixels e tem player com estilo de Playstation 3

O melhor das grifes Walkman e Cyber-shot para celulares está no Sony Ericsson W995. Com câmera de 8,1 megapixels e um player cheio de controles externos dedicados a música, o aparelho de 1 599 reais é fera na hora de produzir e tocar conteúdo multimídia. De quebra, ainda tem um cartão de 8 GB para você entupir de arquivos, navega em alta velocidade por Wi-Fi e 3G e dá uma força para os perdidos com um GPS de primeira.Fininho, mas não muito leve (tem 114 gramas), o modelo chama a atenção pela construção sólida em chapas metálicas. O acabamento é bonito e não deixa a carcaça cheia de impressões digitais. O slider desliza com suavidade, sem deixar a impressão de que o mecanismo ficará frouxo. Pequeno, mas confortável, o teclado facilita a digitação, por causa da lista com letras e caracteres que aparece na tela enquanto você escreve.O obturador e um controle de zoom ajudam a clicar com agilidade. Na função de player de música, os botões de zoom viram os de volume. O problema é que eles são bem pequenos. Já as teclas dedicadas para reproduzir, pausar, avançar e retroceder faixas são melhores, redondinhas e de fácil acionamento. Juntando isso e os menus caprichados, sem muita frescura, a navegação fica agradável.Também dá para controlar o player na base da chacoalhada, com a função Shake Control. Basta pressionar o botão Walkman e movimentar o celular para os lados, para trocar de faixa, e na vertical, para controlar o volume. Isso é possível graças ao acelerômetro, que também responde prontamente na hora de mudar a orientação dos menus entre os modos retrato e paisagem, de acordo com a posição do aparelho.

Player em estilo PS3A navegação pelo conteúdo multimídia segue o estilo do PlayStation 3 e dos eletrônicos mais modernos da Sony. Além de explorar o acervo de faixas, por essa interface o usuário acessa também a coleção de vídeos, fotos e os feeds RSS cadastrados. O player Walkman 4.0 tem equalizador e uma interface bacana, com direito a exibição de capas.O fone de ouvido original (HPM-88) tem a função de cancelamento de ruídos. Porém, ele usa o mesmo conector proprietário onde são plugados cabo USB e carregador. O bom é que o W995 também tem interface P2 para quem preferir outro fone. Se você não tiver grandes pretensões, dá até para colocar o W995 para fazer o som ambiente. Mas, lembre-se que estamos falando das caixas de som de um celular.

Fonte: www.terra.com.br

Nokia lança desafio que vai premiar vencedor com smartphone


A Nokia lançou nesta sexta-feira um desafio em que o vencedor pode levar para casa o novo Nokia N97, com câmera de 5 megapixels com lente Carls Zeiss, Wi-Fi, 3G, tela de 3,5 polegadas sensível ao toque e integrada com um teclado QWERTY físico e 32 GB (expansíveis para até 48 GB). O produto pode ser adquirido em pré-venda até o dia 26 de agosto, ao preço sugerido de R$ 2.399.


Para participar do concurso, os interessados precisam acertar o número do telefone exposto na Nokia Store SP, na rua Oscar Freire, 849, em São Paulo. O primeiro a acertar a combinação e completar a ligação ganha o smartphone.
A empresa vai divulgar pistas no blog Sem Limites (http://www.semlimites.blog.br/semlimites) para ajudar os participantes do desafio. Os oito dígitos estarão escondidos em seis diferentes filmes publicados no blog. Cada vídeo terá ao menos um número escondido. Após encontrar todos, o participante deverá decifrar a ordem correta entre eles. Para isso, contará com novas dicas postadas no Sem Limites.
O aparelho estará pronto para receber chamadas a partir das 12h do dia 3 de setembro, quando todas as pistas já terão sido divulgadas. Para quem quiser acompanhar a movimentação em tempo real, uma câmera filmará a redoma, 12 horas por dia, e transmitirá tudo o que acontece na Nokia Store SP pela internet, no site http://www.nokia.com.br/desafion97.

Fonte: www.terra.com.br

Redes sociais são principal alvo de hackers em 2009

Com o aumento da adesão dos internautas a redes sociais como Facebook e Twitter, aumenta também o interesse dos hackers pelas vulnerabilidades desse tipo de site. Uma empresa especializada em segurança informou que nunca o índice de ataques foi tão grande.
O relatório Web Hacking Incidents Database 2009 da empresa Breach Security informa que o número de incidentes na rede aumentou em 30% no primeiro semestre de 2009.
Dentre eles, 19% foram direcionados a redes sociais, seguidas pelos sites de mídia com 16%. Em terceiro lugar empatam outros quatro tipos de site com 12% cada: varejo, tecnologia e sites governamentais ou de política.
Segundo a Symantec, algumas mensagens no Twitter estão sendo utilizadas para enviar links para download de um malware de nome "Downloader.Sninfs", que transforma o arquivo no trojan "Infostealer.Bancos", um caçador de senhas.
Já no Facebook o problema vem sendo o Koobface, um worm que atinge cada vez mais pessoas.
Em maio, o Kaspersky Lab informou que os ataques a redes sociais funcionam dez vezes mais do que os orquestrados via e-mail. No ano passado, época de eleições presidenciais nos Estados Unidos, o principal alvo dos hackers eram as redes governamentais, e os sites de redes sociais sequer constavam na lista, noticiou o site redOrbit.
"Olhando para 2008, um ano de eleições, organizações governamentais estavam no topo do ranking das vítimas de ataques e agora caíram para a terceira posição. O relatório mostra que os hackers podem ser inconstantes, seguindo a cultura popular e as modas para conseguirem um efeito o mais visível possível, significando que as empresas precisam estar vigilantes ao implementar sistemas de segurança na rede e monitorar a atividade dos aplicativos" informou Ryan Barnett, diretor de pesquisa em segurança de aplicativos da Breach Security.

Fonte: www.terra.com.br