quarta-feira, setembro 02, 2009

Saiba por que a computação quântica é o futuro

Mais de 400 milhões de transistores são inseridos em chips dual-core fabricados usando o processo de 45nm da Intel. Isto em breve dobrará, de acordo com a Lei de Moore. E isto ainda será como computar com pedrinhas em comparação com a computação quântica.
A computação quântica é um assunto bem complicado - hummm, vejamos, mecânica quântica mais computadores. Vou tentar manter isto no nível básico, mas recentes descobertas como esta (http://tinyurl.com/m5sp4n) provam que você definitivamente deve começar a prestar atenção nela. Algum dia, no futuro, a computação quântica estará quebrando códigos, operando buscas pela internet e talvez, apenas talvez, fazendo funcionar os nossos painéis holográficos estilo Star Trek.
Antes de entrarmos na parte quântica, vamos começar somente com a parte "computação". Tudo se resume a bits. Eles são a estrutura básica da informação de computação. Eles têm dois estados - 0 ou 1, desligado ou ligado, falso ou verdadeiro, e por aí vai. Mas dois estados definidos é uma chave. Quando você junta um monte de bits, geralmente 8 deles, você consegue um byte. Como em kilobytes, megabytes, gigabytes e por aí vai.
As suas fotos digitais, músicas, documentos, tudo isso não passa de longas cadeias de 1s e 0s, segmentados em filamentos de 8 dígitos. Em função da sua estrutura binária, um computador clássico opera de acordo com uma certa lógica que a torna excelente para certos tipos de computação - as coisas genéricas e básicas que você faz todos os dias - mas não tão boa para outras, como encontrar gigantescos fatores primos (aquelas coisas das nossas antigas aulas de matemática), que são uma importante parte da quebra de códigos.
A computação quântica opera de acordo com um tipo diferente de lógica - ela de fato usa a regra da mecânica quântica para computar. Bits quânticos, chamados de qubits, são diferentes dos bits comuns porque eles não têm apenas dois estados. Eles têm múltiplos estados, ou melhor, superposições - eles podem ser 0 ou 1 ou 0-1 ou 0+1 ou 0 e 1, tudo ao mesmo tempo. É muito, muito mais profundo que o velho bit comum.
A capacidade de um qubit de existir em múltiplos estados - o combo de todos eles em superposição - abre uma porta incrivelmente grande de possibilidades para o poder computacional porque ele é capaz de fatorar números a velocidades insanamente maiores que os computadores comuns.
O emaranhamento - um estado quântico que dita as correlações estreitas entre os sistemas - é a chave para isto. É um troço bem difícil de se descrever, então eu pedi ajuda para o Boris Blinov, um professor do Grupo de Computação Quântica por Íons Capturados (http://depts.washington.edu/qcomp/) da Universidade de Washington. Ele usou o Gato de Schrödinger (http://tinyurl.com/5zzdou) para explicar: basicamente, se você tiver um gato dentro de uma caixa fechada e lançar gás venenoso lá dentro, o gato ou estará morto, 0, ou vivo, 1.
Até eu abrir a caixa para descobrir, ele existe em ambos os estados - uma superposição. Esta superposição é destruída quando eu a mensuro. Mas suponha que eu tenha dois gatos em duas caixas correlacionadas e eu aplico o mesmo processo. Se eu abrir uma caixa e o gato estiver vivo, isto significa que o outro gato também estará, mesmo que eu nunca tenha aberto aquela caixa. É um fenômeno quântico com uma correlação mais forte do que você consegue compreender em uma simples aula de física, e por causa disto você pode fazer algo como algoritmo quântico - mude uma parte do sistema e o resto responderá em consequência sem alterar o resto da operação. Isto é parte do motivo para ela ser mais veloz em certos tipos de cálculos.
A outra parte, explica Blinov, é que você consegue obter verdadeiro paralelismo na computação - ou seja, de fato processar um monte de informações em paralelo, "não como o Windows" ou mesmo outros tipos de computadores clássicos que prometem paralelismo.
Então, pra que a computação quântica serve?Por exemplo, uma senha que levaria anos para se quebrar pela força bruta usando os computadores de hoje poderia levar poucos segundos com um computador quântico, então há um bocado de coisas malucas para as quais os governos (em especial o dos EUA) poderiam colocá-la em uso no campo da criptografia.
E também seria útil para os engenheiros de busca do Google, Microsoft e outras empresas, já que você pode buscar e indexar bancos de dados muito, muito mais rapidamente. E não devemos nos esquecer das aplicações científicas - não é nenhuma surpresa que os computadores clássicos sejam bem ruins para modelar mecânica quântica. Jonathan Home, do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA, sugere que, do jeito que anda a computação em nuvem, se você precisa executar um cálculo insano, é capaz de preferir alugar um mainframe quântico no quintal do Google.

Sony lança leitor eletrônico sem fio com tela de toque


O Daily Edition, que custa US$ 399, possui uma tela sensível ao toque de sete polegadas e será colocado à venda em dezembro. A AT&T será a operadora do novo dispositivo, que usará uma conexão 3G, tecnologia de Internet sem fio adotada por aparelhos como o iPhone, da Apple.
Após um ano de manchetes dominadas pelo dispositivo Kindle, da Amazon, a Sony tomou a ofensiva. No começo deste mês, a companhia lançou dois aparelhos por US$ 199 e US$ 299. O Kindle, da Amazon, custa 299 dólares e 489 dólares por uma versão com tela maior para visualização de jornais.
Enquanto os dispositivos da Sony possuem tela sensível a toque, elemento encontrado em aparelhos populares como o iPhone, eles nunca incluíram uma conexão wireless. Isto é algo com que hoje, analistas dizem, muitos usuários de tecnologia contam.
O Kindle, apesar de ter wireless, não oferece tecnologia touchscreen. A diferença pode dar à Sony um impulso na briga pelo domínio no setor de livros e dispositivos de leitura. A indústria ainda é jovem, mas a Sony e a Amazon, que são as duas maiores empresas do meio, alvejam atrair os primeiros usuários e estabelecer aí um gancho em um mercado que, acreditam, eventualmente se tornará a força motriz dos lucros.
Dispositivos eletrônicos de leitura permitem que as pessoas leiam conteúdo em uma mesa do tamanho de um livro. Mesmo com alguns usuários fazendo alarde sobre o aspecto de conveniência, especialmente durante viagens, analistas dizem que os aparelhos continuarão sendo um item de luxo até que os preços diminuam.
A Sony lançou seu primeiro dispositivo de leitura em 2006, mas o Kindle da Amazon, lançado em 2007, ganhou muito mais atenção. A Sony vem tentando retomar o espaço nos últimos meses. A empresa afirmou em agosto que iria converter sua livraria digital, que conta com mais de 1 milhão de títulos, para o formato EPUB, padrão para publicação que permite a leitura de livros em diversos aparelhos.
A medida deve provavelmente atrair consumidores que não querem ter limites, devido ao sistema proprietário da Amazon. Seus títulos podem ser lidos apenas no Kindle, ou usando um software da Amazon no iPhone ou iPod Touch da Apple.
A Sony também fechou um acordo com o Google no começo do ano para que seus leitores possam acessar o acervo de mais de meio milhão de livros de domínio público gratuitamente.


Fonte: www.terra.com.br


O Manual de Reciclagem do Lixo Eletrônico, lançado pela Umicore, traz dados sobre o consumo de produtos eletrônicos, o descarte dos equipamentos e fala da importância da reciclagem destes materiais. A Umicore é uma das grandes empresas de recondicionamento de baterial recarregáveis e celulares de todo o mundo.O manual tem 12 páginas que explicam o destino correto a ser dado aos celulares e baterias, além de esclarecer sobre os benefícios da reciclagem. Uma seção oferece mitos e verdades sobre a prática, outra dá dicas e orientações ao consumidor. Elaborado em linguagem simples e direta, o objetivo é "informar sobre a atual situação do lixo eletrônico no Brasil e no mundo", diz Ricardo Rodrigues, gerente de desenvolvimento de negócios da Umicore. "O material nos ajuda a mostrar a utilização de tecnologias limpas aliada à preservação da natureza e o constante desenvolvimento tecnológico", explicou. Para ver o manual, basta acesar o site da Umicore (www.umicore.com.br), localizar o item "Reciclagem" à direita, clicar em "Leia Mais" e no link "Manual de Reciclagem do Lixo Eletrônico".

YouTube do futuro será experiência "integrada", diz fundador



O YouTube não tem nem cinco anos de vida ainda, mas Chad Hurley, seu fundador, imagina que seu futuro oferecerá uma experiência ainda mais "integrada" ao usuário. No Brasil, Hurley se encontrou hoje com blogueiros e usuários do serviço de vídeos online

"É difícil especular sobre o futuro. Estamos trabalhando em fazer as coisas ainda mais rápido, para descobrir vídeos, encontrar coisas de modo mais eficiente, tornar tudo integrado", disse Hurley. "Queremos que a plataforma seja única, permitindo uploads de qualquer lugar, independente de onde você esteja, seja o PC, o celular e até mesmo a TV", contou.
Hurley também comentou sobre a importância de uma ferramenta como o YouTube nos dias de hoje. "É uma plataforma para alcançar nova audiências, democratizar experiências e fornecer oportunidades ao estar na hora e no lugar certo", explicou. "O YouTube tem que fazer a diferença para seus usuários".
Como conseguir isso, então? "É uma pergunta difícil, já que são medidas diferentes que geram algo divertido ou uma notícia cidadã, por exemplo. Não existe receita mágica. Os pecados na produção de vídeos para o YouTube são muitos, mas acredito que a autenticidade é a melhor coisa para tornar um vídeo bem-sucedido", concluiu.

Fonte: www.terra.com.br

Microprojetor de bolso ganha nova versão

A 3M vai lançar em setembro na Europa a nova versão do seu microprojetor de bolso, chamada de Mpro120. O modelo cabe na palma da mão e projeta imagens de até 50 polegadas em qualquer superfície.
O Mpro120 é sucessor do Mpro110, que ainda é vendido no Brasil, e mede apenas 12 x 6 x 2,4 cm. O projetor tem uma porta VGA para entrada de vídeo com adaptador para notebooks, celulares e outros dispositivos e gera imagens de até 12 lúmens de iluminação.
O modelo é movido a bateria recarregável que dura até 240 minutos mas, se preciso, pode ser conectado à tomada. Os controles são mínimos: tem um botão de liga/desliga, controle de volume e de brilho da projeção, além de um indicador de estado da bateria. O tamanho mínimo de imagens geradas é de 8 polegadas, com limite de 50". O Mpro120 vem com um tripé em miniatura para suporte.
O aparelho já está em pré-venda na Europa pelo preço sugerido de 299 euros.

Fonte: www.terra.com.br

Samsung vai abrir loja de aplicativos para celular

A Samsung vai lançar em setembro uma loja de aplicativos para sua linha de smartphones, com jogos, redes sociais, e-books e outros programas para aparelhos como Omnia e I8910 HD.
A loja, chamada Samsung Application Store, entra no ar em 14 de setembro na França, Itália e Reino Unido, com mais "30 países a seguir", de acordo com a companhia. Outros modelos, como o Omnia II e o OmniaLITE, serão compatíveis com a loja em breve.
O pagamento será feito por cartão de crédito ou por cobrança direto na conta telefônica, sempre feito por meio do programa da Samsung Application Store instalado no celular. A fabricante oferecerá aplicativos pagos e gratuitos.
Segundo a fabricante, no início serão oferecidos mais de 300 títulos, que podem chegar a 2 mil até o fim do ano. Em uma segunda fase, a loja terá novos idiomas além do inglês, francês e italiano iniciais, além de recursos adicionais e compatibilidade com mais aparelhos.
A Application Store funcionará em redes de celular e Wi-Fi e poderá ser acessada no endereço www.samsungapps.com. A fabricante coreana vai demonstrar a loja durante a IFA, feira de eletrônicos de consumo que ocorre de 4 a 9 de setembro em Berlim.

Fonte: www.terra.com.br

Microsoft avança na batalha publicitária contra a Apple


Sean Siler nunca seria confundido com uma estrela de cinema. Ex-oficial da Marinha que usa óculos e está um pouquinho acima do peso, Siler trabalha na Microsoft, onde supervisiona na divisão Windows a implementação de um programa de conexão à internet chamado IPv6.
Mas no último verão americano, Siler, 39 anos, provocou falta de fôlego quando fez um teste para a nova campanha publicitária do Windows, criada pela Crispin Porter & Bogusky, uma agência de Miami conhecida por trabalhos audaciosos para o Mini Cooper e Burger King.
"Pensei, só pode ser brincadeira¿, lembra Rob Reilly, um dos diretores criativos da agência. "Não podia ser mais perfeito."
Todos concordaram que Siler se parecia exatamente com PC, o personagem interpretado pelo comediante John Hodgman nos populares anúncios "Get a Mac" da Apple, em que computadores com Windows e seus adoradores são satirizados. Duas semanas depois, Siler estava em um estúdio de televisão nas proximidades. A agência o vestiu na roupa estúpida do PC - camisa branca, calças largas, casaco esporte marrom e uma gravata combinando - e lhe passou um roteiro com as falas: "Eu sou um PC. Fui transformado em um estereótipo".
Siler se juntou a uma parada de ambientalistas, compradores econômicos de laptop, lutadores de artes marciais, DJs de mashups e alunos do jardim de infância extremamente tecnológicos que apareceram na nova campanha da Microsoft para mostrar que usuários reais do Windows não são robôs ignorantes.
Para Siler, a experiência foi semelhante a quase se tornar a encarnação geek de Brad Pitt. Seu e-mail apareceu na campanha e acabou recebendo 4 mil mensagens de telespectadores - alguns de pais agradecidos, cujos filhos queriam os caros Macs e agora estavam considerando os PCs.
Crispin colocou um vídeo no YouTube em que Siler discute seu papel na campanha; ele foi visto mais de 702 mil vezes. No trabalho, ele passou a ser interrompido constantemente por seus colegas da Microsoft. "Por algumas semanas", lembra Siler, "ia gente ao meu escritório para dizer: 'ei, você é o cara do PC, não é? Aquilo foi tão legal!'". Sua mãe não ficou tão certa disso. "Você parece horrível", ela lhe disse. "Você não tem nada a ver com aquele homem. Por que fizeram você parecer tão mal?".
É melhor alguém explicar à mãe de Siler que isso não é um concurso de beleza; é uma guerra publicitária, destinada a ficar na história ao lado da guerra dos refrigerantes de cola nas décadas de 1980 e 90 e da rixa Hertz-Avis nos anos 1960. De acordo com a TNS Media Intelligence, a Apple gastou US$ 264 milhões em anúncios televisivos no ano passado, 71% a mais do que a Microsoft. Nos primeiros seis meses de 2009, porém, a Microsoft respondeu com comerciais de US$ 163 milhões, o dobro do gasto pela Apple.

Fonte: www.terra.com.br