Equipamentos têm capacidade de perfuração de até 4.500 metros e fortalecem a atuação da empresa na prestação de serviços em regiões remotas na Amazônia RIO DE JANEIRO - A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG), maior provedora brasileira privada de serviços de perfuração e produção, acaba de receber três novas sondas terrestres helitransportáveis provenientes da China. A sonda QG-V, contratada pela Petrobras, e as outras duas unidades - QG-VIII e QG-IX -, contratadas pela HRT, novo cliente da companhia, devem entrar em operação em maio de 2011. Juntas, elas demandaram da QGOG investimentos de US$ 51 milhões. Capacitadas para perfurar poços de até 4.500 metros, estas novas sondas, fabricadas pela empresa chinesa HongHua (fabricante de outras duas sondas terrestres convencionais entregues em 2008, a QG-VI e QVII), têm como diferencial em seu projeto a possibilidade de serem desmontadas em módulos de até 2.500 Kg, permitindo o transporte por helicópteros para operarem em regiões remotas. Outro diferencial das novas sondas é que elas estão equipadas com recursos tecnológicos de última geração, o que aumenta a segurança e a eficiência das operações. "Com seis sondas onshore em operação, a chegada das novas sondas aumenta em 50% nossa atividade terrestre e amplia a liderança da QGOG entre as empresas brasileiras de prestação de serviços de perfuração de poços terrestres de petróleo e gás", declara Leduvy Gouvea, Diretor Geral da Queiroz Galvão Óleo e Gás. Já o diretor de operações, Luiz Alberto Andrés destaca o trabalho de excelência realizado neste projeto. "No momento em que o mercado sinalizou a necessidade de sondas helitransportáveis para operar em regiões remotas da Amazônia, não havia nenhum fabricante no mundo que tivesse desenvolvido um equipamento com estas características. Foi preciso desenvolver um projeto específico para as sondas terrestres QG-V, QG-VIII e QG-IX, que se mostrou um desafio para a QGOG e para o nosso parceiro, a fabricante chinesa HongHua". A QGOG opera atualmente seis sondas de perfuração onshore e cinco offshore, e tem participação em um FPSO (Unidade flutuante de armazenamento e transferência, em inglês). Dois navios-sonda e um FPSO em que possui participação estão em construção, todos já contratados. Além disso, a empresa aguarda a chegada de outra plataforma offshore, a "Alpha Star", que será operada pela Petrobras e já está navegando para o Brasil. Sobre a QGOG A Queiroz Galvão Óleo e Gás (QGOG) é a maior empresa privada brasileira prestadora de serviços de perfuração e produção. Fonte: Queiroz Galvão Óleo e Gás/PRNewswire
quarta-feira, abril 13, 2011
Estatal enfrenta oposição de maoris na Nova Zelândia
A unidade da Petrobrás na Nova Zelândia enfrenta oposição a seus trabalhos de pesquisa de energia no país, depois que uma tribo maori desafiou o direito de a companhia operar numa área do Oceano Pacífico. A tribo, conhecida como Te Whanau-a-Apanui, argumenta que tem uma reivindicação histórica para a área onde a Petrobrás está trabalhando e acusou o governo de não consultá-la antes de dar à companhia brasileira uma licença para exploração. De acordo com Dayle Takitimu, porta-voz da tribo, os membros mais velhos estão preocupados com o impacto ambiental na área, em East Cape. "Esse é o nosso pior pesadelo", afirmou Takitimu. "É uma loucura absoluta que o governo fique com essa mentalidade de escavar e perfurar." O problema ocorre num momento no qual a Nova Zelândia precisa abrir mais seu mar para a exploração de petróleo e gás, num esforço para impulsionar sua economia em declínio, correndo o risco de desagradar os ambientalistas, que estão preocupados com eventuais problemas na perfuração em águas profundas. A Petrobrás disse ter realizado um trabalho de pesquisa na área da bacia Raukumara, mas não quis dar mais detalhes sobre o assunto. No fim de semana, ativistas ambientais do Greenpeace nadaram na frente de um navio de exploração da companhia forçando-o a mudar o curso e causando problemas de segurança. A permissão de exploração durante cinco anos é a primeira concedida na região. Nunca nenhuma atividade comercial foi realizada na bacia Raukumara, que alguns acreditam ter potencial para a exploração de gás e petróleo. East Cape continua a ser uma das partes mais intocadas do litoral da Nova Zelândia. As águas dessa região são amplamente utilizadas pelos pescadores habituais e de recreio e muitos dos habitantes locais utilizam frutos do mar na sua alimentação. A exploração de petróleo gera preocupações sobre a poluição e a capacidade de manter a pesca. A polícia da Nova Zelândia disse que está monitorando a situação da costa. / DOW JONES NEWSWARES Críticas DAYLE TAKITIMU PORTA-VOZ DA TRIBO "É uma loucura que o governo fique com essa mentalidade de escavar e perfurar." Fonte: http://www.estadao.com.br/esta
Tuper investe para atender setores naval e de óleo e gás
A fabricante de tubos de aço e sistemas de escapamentos Tuper, empresa com sede em São Bento do Sul (SC), irá investir, até 2012, R$ 230 milhões com o objetivo de entrar no segmento de tubos de grandes dimensões. Atenta ao crescimento da demanda no mercado de construção civil e do setor de óleo e gás, a empresa espera ampliar entre 60 mil a 80 mil toneladas a capacidade de processamento de aço até o primeiro semestre do ano que vem e de 150 mil a 160 mil toneladas até 2013. Em 2010, a Tuper processou 240.697 toneladas. A estimativa para este ano é de que sejam transformadas 320 mil toneladas. Segundo Frank Bollmann, principal executivo da Tuper, a decisão de entrar no mercado de grandes dimensões é motivada pela expectativa de fornecer aos projetos do pré-sal. A intenção é certificar os novos tubos junto à Petrobras até o ano que vem. Clientes na indústria naval também são alvo da Tuper no novo segmento de tubos. Hoje, a maior tubulação produzida pela empresa é de 127 milímetros de diâmetro com 7 mm de espessura. A partir do primeiro semestre de 2012, a empresa começará a fabricar tubos de 140 mm de diâmetro até 340 mm de diâmetro e 16 mm de espessura. De acordo com Bollmann, será necessária a construção de 650 m2 em um novo pavilhão junto a fabrica, em São Bento do Sul, para abrigar as novas linhas. Hoje, a Tuper tem quatro unidades industriais e cerca de 70 mil m2 de área construída. Os investimentos também devem gerar a contratação de 250 novos empregados. A empresa mantém uma equipe de 2.325 trabalhadores diretos. Em 2010, a Tuper alcançou um faturamento de R$ 895 milhões, superando em 33% o de 2009 - que foi de R$ 674 milhões. A previsão inicial era de que a companhia atingisse a casa do R$ 1 bilhão em receita. Mas, de acordo com Bollmann, a queda no preço do aço impactou nos resultados. "Atingimos o volume de vendas física esperados, de 240,7 mil toneladas, mas o resultado foi impactado pela oferta maior que a demanda do aço no mercado nacional", diz. Na avaliação de Bollmann, o faturamento deve alcançar a casa do R$ 1 bilhão com facilidade em 2011. A expectativa é que a Tuper repita o desempenho do ano passado, quando as vendas tiveram crescimento de mais de 30% em relação ao ano anterior. O mercado interno sustentou o crescimento. No ano passado, apenas 2% das vendas foram direcionadas ao mercado externo, com foco na América do Sul. A fabricação de sistemas construtivos, como coberturas perfis estruturais, acabamentos, chapas e blanks, também vem crescendo de importância nas vendas da companhia. O segmento surgiu na empresa em 1989 e representa 55 mil toneladas/ano em capacidade de produção na estrutura da Tuper. Bollmann vê com bons olhos as perspectivas com o crescimento do mercado de construção civil para o segmento popular. Segundo dados da Associação Brasileira de Construção Metálica (Abcem), a Tuper é líder no segmento de coberturas metálicas. No setor de escapamentos, Bollmann diz que há investimento para adequação das peças ao padrão Euro 5, que prevê redução nas emissões de gases. A Tuper tem capacidade de fabricação de 4,5 milhões de peças ano e unidade de produção em Xanxerê (SC), onde adquiriu a Vanzin, em 2008. Fonte: Valor Econômico/Júlia Pitthan De Florianópolis
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