segunda-feira, agosto 19, 2013

Petrobras confirma potencial da área de Muriú na Bacia de Sergipe

Os resultados comprovam a extensão da descoberta de óleo leve e gás realizada anteriormente na área de Muriú, conforme nota divulgada ao mercado em 5 de dezembro de 2012

Aracaju (SE) - A Petrobras informa os resultados da perfuração do poço de extensão 3-SES-175D (3-BRSA-1180-D-SES), informalmente conhecido como Muriú 1, localizado na área da concessão BM-SEAL-10, blocos SEAL-M-347 e SEAL-M-424, em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe.
O poço está localizado a 83 km da cidade de Aracaju, a 4,4 km do poço descobridor e em profundidade de água de 2.432 metros, tendo sido constatado reservatório com espessura de 24 metros, apresentando boas condições permoporosas.
 
A profundidade final deste poço alcançou 5.627 metros. Futuramente será realizado um teste de formação para verificar a produtividade do reservatório. 
Essa acumulação integra o projeto de desenvolvimento da Bacia de Sergipe-Alagoas em águas profundas, conforme previsto no Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2013-2017. 
 
A Petrobras dará continuidade ao Plano de Avaliação da Descoberta (PAD), que está em aprovação pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 
 
A Petrobras é detentora de 100% dos interesses da concessão BM-SEAL-10.
 
 
Da Redação
 

Petroleiros criticam leilões de campos de petróleo no Senado

Segundo trabalhadores, o Brasil está entregando a exploração e produção do recurso para as empresas estrangeiras, abrindo mão dos benefícios da atividade


Brasília (DF) – Representantes de petroleiros criticaram hoje (15), em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a política nacional para o setor com a realização de leilões de campos de petróleo no país. Segundo eles, o Brasil está entregando a exploração e produção do recurso para as empresas estrangeiras, abrindo mão dos benefícios da atividade.
 
“Não tem sentido fazer leilão de petróleo. Já temos descobertos mais de 60 bilhões de barris de petróleo”, disse Fernando Leite Siqueira, vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, destacando as descobertas de campos como os de Libra, Parque da Baleia e Tupi. “Com os 14 bilhões de barris que tínhamos antes [da descoberta] do pré-sal, isso nos dá autonomia para mais de 50 anos”, calculou.
 
Siqueira alertou que o país não deve seguir o exemplo de outros países, como a Indonésia, que priorizaram a exploração do recurso bruto. Para ele, o investimento em beneficiamento do petróleo em território nacional significaria um desenvolvimento efetivo e mais empregos. “Precisamos é construir mais refinarias e não exportar o petróleo bruto”, reforçou, calculando as perdas do setor com as exportações.
 
Para ele, há uma forte pressão de mercados consumidores do recurso que estão em situação de insegurança energética. As críticas apresentadas aos senadores foram endossadas por outros representantes de trabalhadores do setor, que alertaram que o modelo atual de exploração e produção de petróleo no país é caracterizado, na maior parte, por empregos terceirizados.
 
Segundo João Antônio de Moraes, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, os 11 leilões realizados no país aumentaram ainda mais o volume de empregos terceirizados. “Significaram mais terceirizados, jornada de trabalho maior e falta de negociação trabalhista coletiva. Quando tem [negociações], são conduzidas pelos sindicatos patronais”, descreveu.
 

Fonte: Agência Brasil

domingo, agosto 18, 2013

Technip e DOF Subsea ganham contrato bilionário da Petrobras

Oslo/Paris – As companhias fornecedoras da indústria do petróleo Technip e DOF Subsea ganharam grandes contratos da Petrobras, disseram as empresas nesta segunda-feira.

A joint venture entre as duas companhias vai construir quatro embarcações de apoio e instalar tubulações flexíveis em águas brasileiras sob oito contratos, afirmou a Technip.


Os contratos são no valor de 10 bilhões de coroas norueguesas (1,71 bilhão de dólares) para a DOF Subsea, informou a empresa norueguesa, enquanto a Technip disse que sua parte nos contratos valia cerca de 1,35 bilhão de euros (1,8 bilhão de dólares).


A Technip disse que iria gerenciar as embarcações e que a DOF Subsea seria responsável pelas operações marítimas, segundo acordado na joint venture.


As quatro embarcações de apoio deverão ser entregues entre 2016 e 2017, disse a Technip, acrescentando que os contratos durariam oito anos a partir do início das operações e poderiam ser renovados por igual período.


A Vard Holdings será responsável pela concepção e construção dos quatro navios, completou a Technip.


Fonte: Reuters

GE abre inscrições para programa de trainee

As inscrições para o Programa de Trainee 2014 da GE vão até o dia 31 de agosto. Os interessados poderão se candidatar a vagas oferecidas para seis programas da companhia focados nas áreas de TI, Finanças, Operações e Manufatura, Marketing/Comercial, Engenharia e Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho.

Os requisitos para a seleção abrangem formações nas áreas de Administração, Ciência da Computação, Economia, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Industrial, entre outras.

A diretora de Desenvolvimento Organizacional da GE para a América Latina, Sandra Rodrigues, destacou que a empresa acredita muito no potencial dos profissionais brasileiros.

 “Queremos manter o trabalho que fazemos há mais de 60 anos, identificando e desenvolvendo jovens talentos para trabalhar no desenvolvimento de soluções capazes de ajudar o Brasil a superar grandes desafios em energia, transporte, aviação, saúde e infraestrutura”, explica. 

As inscrições poderão ser feitas através do site da companhia.

Fonte: Petronoticias

domingo, agosto 04, 2013

Governo cria estatal para gerir contratos do pré-sal

Objetivo da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural – Pré-Sal Petróleo (PPSA) é gerir contratos de produção e comercialização

O governo criou nesta sexta-feira a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural – Pré-Sal Petróleo (PPSA), que tem como objetivo as gestões dos contratos de partilha de produção celebrados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e para a comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos da União.



A decisão foi em publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira. O documento é assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior.



A PPSA terá capital social inicial de 50 milhões de reais, com integralização de 30% em pecúnia pela União, está organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e é vinculada ao Ministério de Minas e Energia. De acordo com o decreto, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional convocará Assembleia Geral de Acionistas para a constituição da PPSA e o ministro Lobão designará representante para a prática dos atos necessários à constituição e instalação da empresa pública.



Fonte: Veja

sábado, agosto 03, 2013

Coppe inaugura centro de pesquisa para otimizar produção do pré-sal

Rio de Janeiro – O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inaugurou hoje (2) o Centro de Excelência em Gás Natural. A unidade começa as atividades na próxima semana com a missão de otimizar o processamento de gás e a produção de petróleo na camada pré-sal.



“A concentração do CO2 é maior em reservatórios mais profundos, como o do pré-sal. Esse CO2 pode ser separado do gás e reinjetado no poço, facilitando a produção de petróleo”, explicou o professor do programa de Engenharia Química Cristiano Borges, um dos coordenadores do centro de excelência.

Os pesquisadores terão duas formas de separar o gás carbônico do gás natural: por absorção e adsorção, que usam equipamentos mais pesados e robustos, e a por membrana, uma espécie de filtragem do gás em nível molecular, semelhante a que é feita na respiração humana. Com o aprimoramento dessas técnicas, há ganhos financeiros e ambientais, destaca Borges. “A separação por membrana permite equipamentos até três vezes menores e até quatro vezes mais leves, o que reduz o custo de capital, eliminando material. Com a separação do CO2 e a injeção dele de volta no poço para melhorar a produção, evitamos que ele seja lançado na atmosfera”.



Cerca de 80 pesquisadores da Coppe e da Escola de Química da UFRJ vão trabalhar no centro de pesquisa, que ocupa 2,2 mil metros quadrados em um prédio no parque tecnológico da universidade, na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A Petrobras investiu R$ 30 milhões no CEGN para os estudos da utilização de membranas na separação do gás natural.



Fonte: Por Agência Brasil

Petrobras vai investir R$ 77 milhões em Centro de Pesquisas em Santos

A Petrobrás pretende investir R$ 77 milhões na construção do Centro de Pesquisa Tecnológica em Petróleo e Gás da Baixada Santista (Cenpeg-BS). A presidente da estatal, Graça Foster, confirmou, em reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que o projeto será realizado. O termo de cooperação técnica com a prefeitura de Santos deve ser assinado em breve.



A estimativa do governo local é que o projeto executivo da unidade, cuja área construída

terá cerca de 8.300 m², será concluído até dezembro e as obras devem começar no primeiro

trimestre de 2014. Além disso, a USP, a Unesp e a Unicamp vão colaborar como parceiras na

gestão do centro de pesquisas.



O prefeito da cidade, Paulo Alexandre Barbosa (foto), que também esteve na reunião,

considera que os investimentos da Petrobrás irão consolidar a cadeia produtiva de petróleo e

gás na região, além de contribuírem para a geração de empregos e o desenvolvimento local.



A Petrobras também irá contratar serviços de dois berços do porto que darão suporte ao

abastecimento das plataformas da Bacia de Santos. Segundo o prefeito, a empresa vai fazer a

contratação dos berços até o final deste ano e colocá-los em operação no início de 2014.



Fonte: Abenav

quinta-feira, agosto 01, 2013

HRT não descarta fusão com empresa do setor

O valor de mercado da HRT hoje é de R$ 514 milhões, 65% inferior ao de um ano atrás

São Paulo (SP) - A HRT corre contra o tempo para reforçar seu caixa e readequar seu planejamento de longo prazo. As alternativas estão sendo trabalhadas por um comitê criado no fim de junho e que terá a assessoria de uma instituição financeira na alocação de recursos. Até o fim deste trimestre, a petroleira publicará a revisão de seu planejamento estratégico, prevê o diretor financeiro, Ricardo Bottas Dourado.



O CFO da HRT é um dos membros do Comitê Especial, ao lado dos conselheiros independentes da empresa. "Temos trabalhado neuroticamente para fazer o valor da companhia crescer para nossos acionistas", diz Dourado. Isso implica, segundo ele, em continuar com a exploração, trazer o máximo de caixa possível, encontrar as melhores alternativas de capital e de revisão do planejamento. Fazer uma fusão com outra empresa do setor também é avaliado. A HRT estima que poderá recuperar até US$ 150 milhões com seu programa de desinvestimento. O plano inclui a venda do laboratório de prestação de serviços geológicos IPEXco., de quatro sondas e da frota de aeronaves.



A empresa de logística de equipamentos criada para dar suporte às operações da petroleira no Solimões já vendeu seis helicópteros à Ericsson Air-Crane, por. um valor que irá de US$ 26 milhões a US$ 40 milhões. O acordo com a americana inclui um contrato de prestação de serviços para a HRT de um ano, prorrogável anualmente até um período de mais quatro anos. A Ericsson também tem direito de preferência na compra dos outros oito helicópteros à venda, orçados em US$ 30 milhões.



O valor de mercado da HRT hoje é de R$ 514 milhões, 65% inferior ao de um ano atrás. O presidente da companhia, Milton Franke, reage: "Estão precificando abaixo do valor do caixa porque acham que vamos gastar mal esse dinheiro" diz o geólogo, que passou 26 anos na Petrobrás e está na HRT desde que a empresa foi,fundada por Márcio Mello, em 2009.



Franke admite os respingos que a derrocada da petroleira OGX, de Eike Batista, traz para uma empresa com a mesma característica pré-operacional e do mesmo setor, como a HRT.



A companhia captou R$ 2,5 bilhões com sua oferta pública inicial de ações (IPO) em 2010. Para Franke, fazer uma nova oferta só seria possível no caso de uma descoberta gigante na Namíbia. Questionado sobre a declaração recente de Eike Batista, de que tinha se arrependido de abrir o capital da OGX, Franke disse que "isso é um fenômeno mundial". "De fato, muitas das empresas que se lançam ao mercado pré-operacionais na área de exploração não têm sucesso. Isso não é fenômeno brasileiro, da HRT ou do Eike", aponta Franke.





Fonte: Estadão

Perenco descobre indícios de petróleo e gás na bacia de Espírito Santo

A Perenco notificou a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) sobre a descoberta de indícios de petróleo e gás em um poço perfurado no bloco ES-M-529, em águas profundas na bacia do Espírito Santo.

A descoberta se deu em perfuração em lâmina d’água de 1.748 metros, sendo que o bloco foi adquirido pela empresa na 9ª Rodada de licitações da ANP, com bônus de R$ 2,5 milhões. Além da Perenco, a OGX e a Sinochem têm participação no bloco ES-M-529.

A petroleira francesa já devolveu dois blocos adquiridos no Brasil, também no Espírito Santo – ES-M-416 e ES-M-418 –, onde os poços perfurados entre 2011 e 2012 resultaram secos.


Fonte: petronoticias