quinta-feira, junho 07, 2012

Pré-sal no brasil está apenas começando e novas descobertas virão, diz presidenta da petrobras

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quarta-feira (6) que a exploração da camada pré-sal no Brasil está apenas começando e que novas descobertas virão. Nenhuma outra empresa de petróleo teve descobertas tão significativas como a Petrobras. Com todo o trabalho que fizemos no pré-sal, daqui a no máximo oito anos, seremos um dos maiores produtores de petróleo do mundo, destacou a presidenta, no programa de rádio Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Segundo a presidenta, o desafio da exploração do pré-sal não é em tecnologia, já que a Petrobras tem a liderança mundial em atividades de exploração e produção de petróleo em águas rasas e profundas. O maior desafio é o próprio tempo de fazer acontecer o nosso plano de negócio, de acordo com as melhores práticas e aos menores custos do mercado, destacou.

Até 2015, a Petrobras investirá em suas atividades 224,7 bilhões de dólares. É o maior plano de investimento de uma empresa de petróleo no mundo e é um dos maiores investimentos feitos por uma empresa em qualquer segmento de atividade no mundo, enfatizou Foster.

Empregos

A Petrobras emprega, atualmente e de forma direta, 70 mil funcionários. Para atender ao planejamento de exploração do pré-sal, mais 15 mil serão empregados até 2014, segundo Foster. Além desses, serão gerados mais 200 mil novos empregos, nos próximos quatro anos, em razão das atividades da estatal, como os empregados dos fornecedores e sub-fornecedores. Precisamos de muita gente bem capacitada e estamos procurando isso. Estamos com o doce desafio de fazer crescer pelas oportunidades que surgem esse país que tanto admiramos, disse.

Preocupação ambiental

A Petrobras trabalha, de forma intensiva, para que não ocorram acidentes ambientais. De acordo com a dirigente da empresa, as ações são principalmente preventivas, mas também há o preparo de atuação imediata caso haja algum vazamento. A continuidade do nosso negócio depende de nossa amizade e respeito ao meio ambiente. Em todo o projeto que é aprovado na Petrobras é discutido, de forma profunda, todas as questões ambientais, disse.

No combate aos vazamentos, a companhia instituiu ações, chamadas de vazamento zero. Temos evitado qualquer vazamento, por mínimo que seja. Temos um imenso cuidado com o meio ambiente, zelamos pelo meio ambiente, sabemos que a nossa atividade impõe uma proximidade muito grande com as técnicas operacionais para que a gente evite qualquer prejuízo ambiental, expôs.

Fonte: Portal do Planalto

Presidenta da Petrobras admite reajuste no preço dos combustíveis

Rio – A valorização do dólar, embora interfira diretamente sobre o resultado financeiro da Petrobras, não é razão para um reajuste imediato dos combustíveis no Brasil, uma vez que o preço do petróleo no mercado internacional sofreu uma leve retração, disse nesta quarta-feira a presidenta da Petrobras, Graça Foster. Ela participou do programa Brasil em Pauta, transmitido ao vivo pela NBR da sede da empresa, no Rio de Janeiro.

Não houve, segundo Graça Foster, nenhum anúncio sobre aumento do preço de combustíveis em nenhuma bomba, de nenhum posto revendedor, de qualquer bandeira. “O preço da gasolina é o mesmo há muitos e muitos anos, na porta das nossas refinarias”. Mas, para ela, “a expectativa é que, em algum momento, não há esse prazo definido, nós façamos, sim, uma correção do preço da gasolina e do diesel”. A presidenta da Petrobras deixou claro que não há previsão de prazo para que isso ocorra.

Indagada sobre a questão do conteúdo nacional na produção de bens e serviços para o setor de petróleo, ela esclareceu que cada área de operação da empresa tem um percentual de conteúdo local diferenciado, de acordo com os equipamentos usados. Daí, a impossibilidade de se fazer uma “generalização de conteúdo local”.

Apesar disso, Graça Foster informou que para alguns segmentos, como gasodutos, por exemplo, o nível de conteúdo local já chegou a mais de 90%. Em outros equipamentos de produção, como sondas de perfuração offshore (alto-mar), entretanto, a empresa não fez nada ainda no Brasil. Ela alertou, porém, que a Petrobras tem 33 sondas de perfuração a serem construídas no país. “O conteúdo local varia em torno de 50% e 55%”. Acrescentou que a orientação do governo federal e da Petrobras “é que nós façamos no Brasil tudo que pode ser construído no país”. A presidenta da Petrobras considerou que atingir 70%, na média, em todas as áreas, é um número razoável.

Graça Foster disse estar torcendo para que seja aprovada a lei que trata dos royalties do petróleo e gás no Brasil, para não dificultar o processo de exploração na camada pré-sal, tendo em vista a realização nos próximos dois anos, no máximo, das licitações para novos blocos exploratórios. “Porque várias empresas operadoras não têm o mesmo portfólio, o mesmo número de oportunidades exploratórias, que a Petrobras tem. Por isso, nós torcemos para que seja resolvida, em tempo adequado, a questão da distribuição de royalties no Brasil”.

Para atender aos planos de expansão da estatal, segundo a presidenta da Petrobras, o número de profissionais próprios qualificados, hoje da ordem de 70 mil, terá de ser ampliado em mais 15 mil funcionários, até 2014. Esse processo vai depender, porém, do “progresso da curva de produção”, ressaltou. Ela lembrou, nesse sentido, dos empregos criados a partir da atividade da Petrobras, nos fornecedores e subfornecedores da empresa. “Para dar conta do nosso plano de negócio, alguma coisa em torno de 200 mil empregos deverão estar sendo gerados nos próximos anos, fora da Petrobras”.

A empresa, de acordo com Graça Foster, está concluindo a revisão do plano atual de investimentos e negócios para o período 2011 e 2015, que prevê aplicação de recursos no valor de US$ 224,7 bilhões. “É o maior plano de investimentos de uma empresa de petróleo no mundo”. Em algumas semanas, o plano revisado estará sendo submetido à apreciação do Conselho de Administração da estatal.

As reservas incorporadas da estatal alcançam 15,7 bilhões de barris de óleo equivalente e gás natural, e a expectativa é passar a ter 31 bilhões de barris de óleo equivalente. Do mesmo modo, informou a presidenta da empresa que a meta é passar dos atuais 2,5 milhões de barris de petróleo produzidos por dia para cerca de 6 milhões de barris de petróleo diários, dentro de oito ou dez anos, com a exploração do pré-sal.

Graça Foster negou a existência de desastres ambientais provocados por operações de petróleo no Brasil, de modo geral, ou pela empresa, em particular. A Petrobras, assegurou ela, trabalha com investimentos preventivos, para impedir a ocorrência de quaisquer acidentes nas atividades da estatal, tanto em terra, como no mar, nas áreas de exploração e produção. A orientação é combater o mínimo vazamento que seja, disse, dentro da meta estabelecida de vazamento zero. “Nós temos um imenso cuidado com o meio ambiente, zelamos pelo meio ambiente”, declarou.

Segundo ela, todo projeto desenvolvido pela estatal discute previamente todas as questões ambientais nas reuniões de diretoria, em especial as ações preventivas. O mesmo ocorre em relação à correção e atuação rápida, caso suceda alguma perda ou vazamento de óleo.

Fonte:Agência Brasil

Petróleo fecha em alta, refletindo possíveis medidas contra crise europeia

SÃO PAULO – Os principais contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (6), com a cotação de Londres retomando o patamar superior a US$ 100. Os sinais de movimentações emergenciais na Europa para resgatar os bancos espanhóis em dificuldade animaram o mercado, enquanto o BCE (Banco Central Europeu) manteve a sua principal taxa de juros em 1%, o nível mais baixo da história.

Os ganhos dos preços da commodity, contudo, foram limitados pelo avanço ligeiro dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, de 0,02%, chegando ao patamar de 384,6 milhões de barris.

Além disso, a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve não trouxe surpresas para o mercado, ao apontar que a economia norte-americana apresenta um crescimento moderado durante o início de abril e o fim de maio, embora tenha indicado melhorias na produção industrial e no mercado imobiliário.

Cotações

Diante disso, a cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 100,90 no pregão desta quarta-feira, alta de 2,26% em relação ao último fechamento. Já o contrato com vencimento em julho, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, fechou cotado a US$ 85,02 por barril, configurando uma alta de 0,87% frente ao fechamento anterior.

Fonte: InfoMoney