terça-feira, junho 26, 2012

Graça Foster promete eficiência e realismo para a Petrobras

Graça Foster promete eficiência e realismo para a Petrobras

Presidente da companhia faz detalhamento sobre o PN para o período de 2012-2016

Rio de Janeiro (RJ)- Aumentar a eficiência dentro de metas realistas. Foi dessa forma que a presidente da Petrobras, Graça Foster, iniciou o detalhamento do Plano de Negócios da empresa para o período de 2012-2016. Orçado em US4 236,5 bilhões, a companhia irá destinar US$ 141,8 bilhões para o setor de E&P, considerado, por ela, como prioridade para a petrolífera. No entanto, dentro deste cronograma, a executiva fez questão de observar que os objetivos traçados dar-se-ão de forma exequível e com máxima eficiência. "A Petrobras vem sendo criticada por não cumprir as metas de produção. Bem, ainda que tenhamos diminuído as projeções de metas a cada ano, temos concluído que o nosso planejamento tenha se pautado em metas não realistas", afirmou Graça Foster,em palestras para investidores, no prédio-sede da Petrobras, no Rio.

Ela acrescentou que o não cumprimentos das metas nos últimos anos não se deram apenas em função de aspirações excessivamente ambiciosas. Os atrasos em entregas de equipamentos também contribuiu para que seja cumprido o cronograma, enfatizando que são equipamentos comprados no exterior. "Contratamos 10 sondas no exterior e elas estão com atraso de entrega de 542 dias. Isso se deve à demanda por serviços de óleo e gás que está mundialmente aquecida", explicou.

Graça ainda revelou que, durante a execução do Plano de Negócios, a companhia atuará em três frentes: revisão da curva de produção de óleo em 2012, que passara dos 4.910 mil mbpd previstos anteriormente para 4.200 mbpd; acompanhar de forma sistemática a execução de projetos aprovados; e dar ênfase gerencial aos projetos em andamento, " Vamos enfatizar, neste PN, o programa de otimização de recursos, aumento da eficiência operacional da Bacia de Campos, e o estímulo ao programa de conteúdo local", detalhou.

Rio de Janeiro (RJ)- Aumentar a eficiência dentro de metas realistas. Foi dessa forma que a presidente da Petrobras, Graça Foster, iniciou o detalhamento do Plano de Negócios da empresa para o período de 2012-2016. Orçado em US4 236,5 bilhões, a companhia irá destinar US$ 141,8 bilhões para o setor de E&P, considerado, por ela, como prioridade para a petrolífera. No entanto, dentro deste cronograma, a executiva fez questão de observar que os objetivos traçados dar-se-ão de forma exequível e com máxima eficiência. "A Petrobras vem sendo criticada por não cumprir as metas de produção. Bem, ainda que tenhamos diminuído as projeções de metas a cada ano, temos concluído que o nosso planejamento tenha se pautado em metas não realistas", afirmou Graça Foster,em palestras para investidores, no prédio-sede da Petrobras, no Rio.

Ela acrescentou que o não cumprimentos das metas nos últimos anos não se deram apenas em função de aspirações excessivamente ambiciosas. Os atrasos em entregas de equipamentos também contribuiu para que seja cumprido o cronograma, enfatizando que são equipamentos comprados no exterior. "Contratamos 10 sondas no exterior e elas estão com atraso de entrega de 542 dias. Isso se deve à demanda por serviços de óleo e gás que está mundialmente aquecida", explicou.

Graça ainda revelou que, durante a execução do Plano de Negócios, a companhia atuará em três frentes: revisão da curva de produção de óleo em 2012, que passara dos 4.910 mil mbpd previstos anteriormente para 4.200 mbpd; acompanhar de forma sistemática a execução de projetos aprovados; e dar ênfase gerencial aos projetos em andamento, " Vamos enfatizar, neste PN, o programa de otimização de recursos, aumento da eficiência operacional da Bacia de Campos, e o estímulo ao programa de conteúdo local", detalhou.

Petrobras prepara a venda da Edesur

Saída da Petrobras do setor de distribuição de energia da Argentina não deve ser tranquila

Argentina (ARG) - A Petrobras já decidiu se desfazer de sua participação na problemática Edesur, empresa de distribuição de energia elétrica na Argentina. A decisão de sair do negócio faz parte do programa de venda de ativos da estatal. O caso da Edesur não se encaixa totalmente na projeção da Petrobras de obter US$ 14,6 bilhões com uma reestruturação de ativos que implica na venda de participações no exterior e saída de aplicações financeiras. Mais do que levantar recursos, a venda vai evitar que a estatal tenha de injetar capital em uma empresa quase insolvente, sem reajuste há 10 anos. As projeções são de que a Edesur chegará ao fim do ano com um caixa negativo de 140 milhões de pesos argentinos. No ano passado a distribuidora registrou prejuízo de US$ 111,68 milhões.

A saída da Petrobras do setor de distribuição de energia da Argentina não deve ser tranquila. A Endesa entende que tem direito de preferência e ameaça entrar com uma ação na justiça argentina para evitar a venda pela brasileira. Claramente, a relação entre as duas sócias não é das melhores. A Petrobras entende que a Endesa não pode comprar sua participação na distribuidora de energia devido a um impedimento regulatório - ela já está na geração - e por isso, se os italianos exercerem a opção de compra isso iria apenas atrasar seu plano de saída da Edesur, já que o negócio ficaria parado para análise. Com o problema adiado para o mês que vem, a Petrobras e a Enel terão de tomar uma decisão complicada: ou fazem um novo aporte ou cortam investimentos da empresa. No último caso, aumenta o risco de uma interrupção de energia.

Fonte: Valor Econômico