quarta-feira, setembro 09, 2009

Robô iCub ajuda cientistas a compreender seres humanos



Robôs que podem tomar decisões próprias até o momento estão confinados a filmes de ficção científica, mas uma figura do tamanho de uma criança, com olhos grandes e um rosto branco, está se esforçando por transformar a ficção em realidade. Seu nome é iCub, e os cientistas esperam que aprenda a adaptar seu comportamento às circunstâncias mutáveis, oferecendo novas percepções sobre o desenvolvimento da consciência humana.
Seis versões do iCub existem em laboratórios da Europa, onde os cientistas estão alterando minuciosamente o seu cérebro eletrônico de maneira a tornar o robô capaz de aprendizado, como uma criança. "Nosso objetivo é realmente compreender algo que é muito humano: a capacidade de cooperar, de compreender o que outra pessoa deseja que façamos, e de podermos nos alinhar com elas e trabalhar juntos", disse Peter Ford Dominey, diretor da pesquisa.
O iCub tem cerca de um metro de altura e conta com tronco, braços e pernas articulados e feitos de intrincados circuitos eletrônicos. O robô tem um rosto branco, com traços de nariz e grandes olhos redondos capazes de ver e acompanhar o movimento de objetos.
"Vamos jogar um jogo velho ou um jogo novo?", perguntou o iCub a Dominey em recente experiência conduzida em um laboratório de Lyon, no sudeste da França. Sua voz era robótica, o que não surpreende, mas tinha a entonação que uma pessoa adota ao fazer uma pergunta.
O "jogo" envolvia uma pessoa que apanhava uma caixa, revelando um brinquedo colocado embaixo dela. Depois, uma segunda pessoa levantava o objeto e voltava a colocá-lo no lugar. Por fim, a primeira pessoa reposicionava a caixa por sobre o brinquedo.
Depois de assistir a dois seres humanos realizando essas ações, o iCub aprende como participar da diversão.
"O robô está demonstrando que é capaz de mudar de papel. Pode desempenhar o papel da primeira ou o da segunda pessoa nessa interação", disse Dominey, que recebeu verbas da União Europeia para seu trabalho com o iCub.
Embora passatempos simples como esses possam parecer decepcionantes para os fãs de C-3PO, o robô dos filmes Guerra nas Estrelas que se gaba de fluência em 6 milhões de formas de comunicação, eles estão na vanguarda da robótica e apresentam claro interesse científico.

Eletricidade sem fios pode ser realidade em breve


Aparelhos eletrônicos como telefones celulares e laptops podem começar a se libertar de seus carregadores com fio já a partir do próximo ano, segundo afirma um executivo da WiTricity, empresa que promete lançar no mercado em breve uma nova tecnologia de eletricidade sem fio.

Eric Giler, executivo da WiTricity, explicou, em declarações para a rede CNN, que o sistema de eletricidade sem fio ainda precisa ser aperfeiçoado, mas deve estar disponível comercialmente muito em breve, talvez já no ano que vem.
"Daqui a cinco anos, isto vai parecer completamente normal", afirmou Giler, em referência ao fato de que este sistema poderá substituir carregadores com fios elétricos e pilhas descartáveis.
O sistema da Witricity, empresa ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, converte a eletricidade em um campo magnético que navega pelo ar em uma determinada frequência.
Giler também afirmou que o sistema poderá tornar atrativos os carros elétricos, que "são maravilhosos, mas ninguém quer realmente ligá-los na corrente elétrica".
Idéias sobre eletricidade sem fio vêm sendo desenvolvidas há mais de um século. Em 1890, Nikola Tesla já tentou criar sistemas de envio de eletricidade sem fio. Mas, até hoje, nenhum foi considerado seguro e barato o suficiente para ser produzido em nível comercial.
Existem algumas tecnologias do tipo à venda, mas todas com alguma limitação.
A tecnologia do grupo de pesquisas de Giler é chamada "ressonância magneticamente acoplada" e consiste, basicamente, em enviar para o ar um campo magnético com uma frequencia específica que pode ser captada por um telefone ou aparelho de televisão autorizado, que poderá transformá-lo em eletricidade.
Giler também defende que o preço dos aparelhos não deve aumentar muito devido à tecnologia de eletricidade sem fio. Para ele, a maior barreira para a adoção desta tecnologia é o fato que as pessoas não estão familiarizadas com a ideia.

Fonte: www.terra.com.br

iPhone gera novas maneiras de ganhar dinheiro


Muito dos criadores de programas para o celular iPhone, da Apple, já conseguem ganhar a vida decentemente, com a venda de centenas de milhares de cópias de programas destinados ao aparelho criados em seus escritórios ou garagens.

Mas agora está surgindo uma nova maneira de ganhar dinheiro com a criação de programas para o iPhone: primeiro, vender aplicativos; depois, vender a empresa que você criou para desenvolvê-los.
Desde que o número de aplicativos baixados para o iPhone por meio da App Store da Apple superou a marca de um bilhão, e diante do total de mais de 40 milhões de iPhones e de iPods Touch vendidos desde 2007, um número crescente de empresas vem considerando o setor de comunicação móvel como uma possível nova fonte de receita regular. Recentemente, a IAC/InterActiveCorp, conglomerado de mídia online fundado por Barry Diller, e a Amazon.com adquiriram empresas que desenvolvem programas para celulares. Empresas menores também começaram a montar carteiras de aplicativos mais amplas.
Depois que a Apple demonstrou que novos aplicativos ajudam a vender mais celulares, o mercado para esse tipo de software começou a se expandir rapidamente. Produtoras de celulares e software como a Palm, Research in Motion (fabricante do BlackBerry), Nokia e Microsoft estão desenvolvendo lojas online para aplicativos que funcionem nos celulares equipados com os seus sistemas operacionais. Aplicativos também podem ser desenvolvidos para os celulares equipados com o sistema operacional Google Android.
A maior parte da ação nesse segmento de mercado continua concentrada nos aplicativos para o iPhone, e é isso que faz da Worldwide Developer's Conference, o evento anual da Apple para seus programadores, que acontece esta semana em San Francisco, uma ocasião muito importante para os criadores de software e os investidores. Os programadores demonstrarão novos produtos que operam com o mais recente software da Apple, o qual permite que os usuários comprem assinaturas para aplicativos e acrescentem facilmente recursos adicionais tais como acesso a níveis mais avançados de jogos ou guias urbanos adicionais. O potencial de receita adicional deve atrair ainda mais interesse dos potenciais compradores em busca de aquisições.
"Haverá interesse muito maior pelos aplicativos para o iPhone depois que o sistema operacional do aparelho for atualizado", disse Greg Yardley, co-fundador da Pinch Media, uma empresa de análise do mercado de comunicação móvel, falando sobre o lançamento da terceira versão do sistema operacional do iPhone, que aconteceu durante a conferência. "Veremos alguns modelos de negócios realmente interessantes emergindo devido a essa nova capacidade de vender produtos virtuais".

Projeto reconstrói um dos mais antigos computadores do mundo


Tá, a foto parece só um emaranhado de fios e tubos velhos, mas isso pode virar o computador mais antigo do mundo que ainda funciona, se o Museu Nacional da Computação da Inglaterra, em Bletchley, conseguir arrecadar fundos suficientes para reiniciar este aparelho.
O pó será tirado desta máquina gigante, chamada Harwell, que estava guardada desde 1973. Antes disso, desde quando ele foi construído em 1949, o computador e seus fantásticos 112 bytes de memória realizavam cálculos matemáticos.
Ele funcionava usando 900 decatrons, válvulas cheias de neon que armazenam números. E se você quiser reclamar que seu computador é lento, parece que demorava 10 segundos para que a máquina completasse uma multiplicação simples. Os resultados saíam na fita que o rapaz acima está segurando.
A máquina deve estar funcionando novamente em um ano, mas é difícil saber. Se bobear, a máquina vai bootar mais rápido que o Vista, hein? [Inquirer e BBC]

Apple anuncia seus novos produtos

Novos modelos de iPods, catálogo dos Beatles via iTunes, a presença de Steve Jobs em público: as especulações são muitas na véspera da tradicional apresentação da Apple dos seus projetos à imprensa.
A empresa convidou os jornalistas para o evento que acontecerá nesta quarta-feira em sua sede, na Califórnia, mas, como sempre, o mistério envolve o anúncio de seus lançamentos.
O convite enviado mostra a silhueta de uma mulher dançando com um iPod na mão e a citação de uma canção dos Rolling Stones: "It's only rock and roll, but we like it".
A companhia fundada por Jobs e Steve Wozniak há mais de 30 anos é muito cuidadosa com seus projetos e os guarda zelosamente até a apresentação para evitar espionagem industrial.
Apesar da referência aos Rolling Stones no convite, os blogs especializados em tecnologia e os fãs da companhia querem saber mesmo se finalmente a Apple anunciará a entrada do catálogo dos Beatles no iTunes, sua loja de música on-line.
No mesmo dia, está previsto o lançamento da discografia dos "Fab Four" em versão remasterizada.
A conexão também se deve à escolha do dia do evento, 9 de setembro de 2009, ou seja, 09/09/09. Como sabem os fãs de Harrison, John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr, "Number nine, number nine, number nine" é uma frase repetida no "The White Album".

Fonte: http://www.terra.com.br/

Fabricantes de eletrônicos se voltam para crianças e idosos

Engenheiros de um instituto de pesquisa da Holanda programaram dois robôs - Nao e iCat - para ensinar crianças a evitar comer em excesso e lembrá-las dos horários de remédios essenciais, tais como a insulina. A Emporia Telecom, uma fabricante austríaca de celulares, expandiu sua produção depois que a T-Mobile, a maior operadora alemã de telefonia móvel, começou a oferecer seu TalkPremium para usuários idosos. O celular tem teclado grande e foi criado para facilitar a comunicação de voz e texto.
Os muito jovens e os idosos jamais foram o público-alvo das empresas de tecnologia, que tendem a se concentrar nos mercados maiores. Mas, com a desaceleração da economia e queda do crescimento, elas vêm dedicando tecnologia de ponta aos extremos ocasionalmente negligenciados do espectro de consumidores.
"A tecnologia direcionada aos idosos e às crianças é um campo em rápida expansão", disse Mark Neerincx, professor de interação homem-máquina na Universidade de Tecnologia de Delft, Holanda. "Esse será um grande negócio".
Esta semana, na grande feira de eletrônicos IFA, em Berlim, produtos para idades específicas foram apresentados por grandes empresas de eletrônica como a Philips, da Holanda, e a Samsung, da Coreia do Sul, bem como por fabricantes especializados, a exemplo da alemã DSC-Zettler, da sueca Doro e da Emporia.
Os fabricantes de bens eletrônicos de consumo têm produtos de design tradicional para os mercados de massa. Mas à medida que aumenta a idade da população mundial, o potencial de vendas atrai interesse.
"Temos muito mais pessoas mais velhas agora, com melhor qualidade de vida, e o setor é grande", disse Iker Laskibar, coordenador científico do Ingema, um instituto que desenvolve tecnologia para os idosos e deficientes físicos, em San Sebastián, Espanha. O instituto pesquisa para a IBM e HP, entre outros. "Todos querem saber como adaptar seus produtos", disse Laskibar.
Majd Alwan, diretor do Centro de Tecnologias de Serviço aos Idosos, uma organização de defesa da terceira idade em Washington, diz que essa nova atenção já chega com atraso.
"Muitos fabricantes de bens eletrônicos de consumo ainda não estão projetando produtos de fácil uso pelos idosos", diz. "Projetam para as gerações mais jovens. Querem estar na moda e não querem ser associados aos idosos".
Nos anos 80, a Sony tentou projetar produtos para os idosos, diz Fujio Nishida, presidente da Sony Europe. Mas o esforço não apresentou resultados e não foi repetido. Os idosos rejeitaram os rádio-relógios com botões grandes e controles simples, ele diz.
"Ainda que o design facilitasse as coisas para eles, a verdade é que muitos dos consumidores mais velhos não queriam se admitir idosos", diz Nishida. "Por isso, não compravam os produtos".
Os idosos agora estão mais dispostos a gastar dinheiro em tecnologia que possa melhorar suas vidas, diz Levent Bektas, diretor de vendas da DSC-Zettler, que produz celulares e telefones fixos com botões grandes, em Petershausen, Alemanha.
"A demanda é muito maior do que há 20 anos", ele afirma.
A Doro, que fabrica celulares de uso fácil para idosos em Lund, Suécia, tem grupos de teste formados por idosos para seus produtos, enquanto a Emporia se saiu bem com o TalkPremium.
"As vendas vêm sendo boas há um ano", diz Roland Meyer, diretor de treinamento de funcionários da Emporia na Alemanha. "O número de idosos cresce, e eles têm dinheiro".