quinta-feira, dezembro 20, 2012

Assinado contrato para uso de área do porto pelo Estaleiro EBR

A Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg) e a empresa Estaleiros do Brasil Ltda. (EBR) assinaram contrato na tarde desta terça-feira para uso temporário por parte da EBR de uma área localizada dentro da poligonal do porto organizado, no trecho 2 da zona portuária de São José do Norte. Trata-se de uma área de 134.436 metros quadrados, que consiste no espaço de cais de que a EBR necessitará para o estaleiro que irá implantar em São José do Norte. A empresa já tinha a retro área. Faltava regularizar a área de cais, que é de responsabilidade da Suprg, o que foi feito pelo contrato.

Conforme esclarecido no acordo, são terrenos da Marinha, ou seja, áreas de propriedade da União Federal, administradas pela Suprg por meio de convênio com o Ministério dos Transportes. O contrato vigorará pelo prazo de cinco anos. Após esse prazo, as partes poderão, se desejarem, firmar novo ajuste ou renová-lo. O documento foi assinado pelo superintendente do Porto de Rio Grande, Dirceu Lopes, e pelo presidente da EBR, Alberto Padilla.

A utilização temporária da área será remunerada pela EBR à Suprg. A empresa pagará pela área ocupada R$ 1,68 por metro quadrado e por mês. Pela movimentação de materiais e equipamentos para a construção naval, o equivalente a 50% do valor das tarifas previstas na tabela 3 (Serviços de Armazenagem) das tarifas da Suprg.

No decorrer do contrato, a EBR deverá apresentar à Superintendência estudo de viabilidade técnica e econômica visando o arrendamento da área por 25 anos, renovável por igual período. Dirceu Lopes disse que esse contrato vai regulamentar a ação do estaleiro e serve como guia para todos os demais empreendimentos navais da área do porto de Rio Grande.

Alberto Padilla observou que a falta de regularização do terreno para cais era o único empecilho que a empresa tinha, "Um estaleiro sem cais não funciona", explicou. A expectativa da empresa é começar as obras de implantação do Estaleiro EBR em São José do Norte em fevereiro de 2013. Agora, a EBR vai tratar da subcontratação de serviços de instalação de partes do estaleiro. Os preços das empresas interessadas devem ser recebidos no final de janeiro e em seguida ocorrerá a seleção destas. Por isso, o início das obras está previsto para fevereiro.

Padilha relatou que, para implantar todo o estaleiro, serão necessários 24 meses, mas que não será preciso esperar todo esse tempo para iniciar a operação. Ele acredita que parte do empreendimento deverá estar pronto em outubro de 2013 e se a EBR tiver conquistado contrato com a Petrobras, já poderá começar a operar. Segundo ele, a EBR está concorrendo para a construção de módulos e realização da integração das plataformas P-74 e P-76, e está aguardando a abertura dos envelopes de proposta comercial.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell

Petrobras anuncia Programa de contenção de gastos de R$ 8 bi

Denominado Procop, o programa é parte integrante do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 (PNG 2012-2016)
 
Rio de Janeiro (RJ) - Em comunicado divulgado há pouco, a Petrobras anunciou as metas do Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), parte integrante do Plano de Negócios e Gestão 2012-2016 (PNG 2012-2016).
Segundo a empresa, esse conjunto de iniciativas permitiu o estabelecimento da meta de redução de R$ 8 bilhões, ou 19% dos gastos gerenciáveis sob escopo,calculados em R$ 43 bilhões. Em outras palavras, se todas as iniciativas tivessem sido implementadas em 2011, estes gastos teriam sido 19% menores naquele ano. "Esse potencial será agora capturado gradativa e progressivamente a partir de 2013, segundo ações detalhadamente planejadas, permitindo que a Companhia reduza o crescimento dos seus custos operacionais na ordem de R$ 32 bilhões no período de 2013 a 2016".
De acordo com a estatal petrolífera, o Procop possui três objetivos principais:fnanceiro, que visa aumentar a geração de caixa no horizonte do PNG 2012-2016; operacional, que busca aumentar a produtividade de suas atividades a partir de benchmarks internos e externos; e organizacional, que reforça o modelo de gestão voltado para a eficiência em custos.
"O escopo do programa abrange as atividades no Brasil, nas áreas de Exploração e Produção, Abastecimento e Gás e Energia, incluindo logística operada pela subsidiária Transpetro, também atuando nos processos de suporte às operações, como suprimento de materiais, estoque de peças e combustíveis e tecnologia da informação", afirma, em comunicado, a empresa.
A Petrobras informou que o programa foi conduzido em três fases, sendo que as duas primeiras, que correspondiam ao levantamento das áreas nas quais o programa seria inserido, e a terceira compreendeu a elaboração do plano de implementação do programa, consolidando as metas, responsáveis e marcos de cada iniciativa. Dessa forma, foram priorizadas 39 áreas de otimização nos processos produtivos e de suporte, que são diretamente relacionadas a uma base de custos de R$ 43 bilhões, ou seja, 70% do total de R$ 63 bilhões. Este valor refere-se a base de gastos da empresa em 2011.
Os itens de gastos não abrangidos pelo programa (R$ 20 bilhões) estão relacionados às atividades de P&D, Engenharia, Exploração, Comunicação, Responsabilidade Social, Área Financeira e outros processos de gestão, além de gastos referentes a transações internas ao Sistema Petrobras (eliminações entre empresas do grupo). "Desta forma as 39 oportunidades foram detalhadas e traduzidas em 515 iniciativas de otimização de custos, com metas operacionais e plurianuais, consolidadas em planos de trabalho detalhados para cada iniciativa", revela.
Da Redação