quinta-feira, novembro 05, 2009

Google Chrome já pode atropelar IE e Firefox


Agora só falta um ou outro ajuste. Com apenas um ano de vida, o Google Chrome já consegue concorrer, de igual para igual, com Internet Explorer e Firefox.


Disponível apenas no canal para desenvolvedores (Google Chrome Dev Channel), a última versão do navegador de internet – 4.0.223.11 – está redonda. O sistema de extensões foi praticamente finalizado, e o programa também já tem suporte nativo a dezenas de temas e à sincronização automática de favoritos. Não vai demorar muito para que todas as novas funcionalidades sejam incorporadas à função estável . Quase tudo, com exceção dos complementos, está disponível no novo beta, liberado nesta semana. Além disso, as versões do Chrome para Linux e Mac OS estão em estágio muito avançado e devem sair do forno em breve.
É claro que a participação do Chrome no mercado ainda é pequena. De acordo com dados do próprio Google, o navegador tinha cerca de 30 milhões de usuários ativos em julho deste ano (Será que o pessoal da raposa torrada conseguiu isso um ano depois do lançamento? Duvido). O Firefox é usado hoje por 330 milhões de internautas, segundo informações levantadas pela ZDNet UK. Não se sabe exatamente quantas pessoas utilizam o Internet Explorer, mas o browser ainda é líder do mercado, com cerca de 64% de participação, segundo a empresa Net Applications. A fatia do IE tem diminuído progressivamente.
O que fará o Chrome passar seus dois principais concorrentes? A velocidade acelerada do seu desenvolvimento. Nem o Firefox, nem o IE conseguem acompanhar o ritmo frenético imposto pela equipe do Google. Bastaram 12 meses para que o navegador partisse do zero e ganhasse funcionalidades idênticas às dos seus rivais. Quando sai o próximo IE? E o próximo Firefox? Vai demorar muito. Um Chrome muito melhor do que o de hoje estará pronto até lá. Junte tudo isso ao poder de marketing do Google e o resultado será uma reviravolta no mundo dos browsers. É só aguardar.



Vaio X, o notebook finíssimo da Sony, chega ao Brasil


Daqui a pouco os micros da Sony vão ficar mais finos que papel. A maior novidade da fabricante em notebooks, entre toda a linha apresentada hoje para o Natal, é o notebook Vaio X, de 11,1 polegadas, sob o charmoso nome de VPC-X111KB/B.
O micro é feito especialmente para executivos que precisam de portabilidade, mas querem algo mais sofisticado que um netbook. O brinquedo tem impressionantes 760 gramas (é metade de um MacBook Air, como já tínhamos observado) e 1,4 centímetro de espessura.
Como fizeram para deixar a máquina fina desse jeito? Há basicamente dois segredos: a placa-mãe foi desenvolvida para caber apenas na parte da base, tirando a gordurinha excedente da tela, e os componentes foram espremidos ao limite. Para se ter uma ideia, a Sony fabricou um fio especial achatado que passasse por trás da webcam.
A finura não prejudica as conexões: o micro tem VGA e interface Ethernet, por exemplo, geralmente limadas quando se quer aproveitar melhor o espaço. Tem também leitor de cartões nos formatos SD e Memory Stick, além de Wi-Fi, Bluetooth e duas portas USB.
Vamos às configurações: processador Intel Atom Z540, de 1,8 GHz, memória RAM de 2 GB e drive em estado sólido (SSD) de 128 GB. O conjunto roda Windows 7 Home Premium. Outro destaque é a proporção de 16:9 na tela, que permite ver filmes com a resolução original, sem faixas brancas.
O preço? Bom, sente-se para não cair de costas: 6.999 reais. Pois é, it’s a Sony.



Endereços da web podem se esgotar em 2010


Estudo europeu sugere que os endereços de IP estão se esgotando: a solução seria mudar o protocolo IPv4 para IPv6



Uma pesquisa conduzida pelas Comissões Européias constatou que os endereços da web podem acabar em menos de dois anos, caso as empresas não mudem do protocolo IPv4 para o novo IPv6.

A problemática reside na propriedade do IPv4, o mais habitual no mundo todo, usar 32 bits e suportar um número limitado de aproximadamente 4,3 bilhões de endereços únicos de IP – número este que pode ser alcançado já em 2010, ou no mais tardar em 2011.

Publicado no jornal inglês Telegraph, o estudo sugere que a solução seria fazer uma atualização para um protocolo de 128 bits, o IPv6, que criaria bilhões de novas possibilidades de IP.
Mas, como a mudança prevê um investimento significativo de prestadoras de serviço na internet, poucas empresas a aderiram ou estão preparadas para fazê-la.
De acordo com os pesquisadores, apenas 17% das organizações governamentais e educacionais, espalhadas pela Europa, Ásia e Oriente Médio, realizaram o upgrade para o IPv6.
Tida por especialistas como simples, a instalação dos novos equipamentos afeta alguns sistemas da rede corporativa, como os que interagem com roteadores e firewalls.
Já para os consumidores, há a necessidade de substituir o equipamento em casa, a exemplo do roteador de banda larga conectado à linha telefônica, que pode ser introduzido pelos provedores de acesso (ISPs) num processo gradativo.
Segundo o analista Axel Pawlik, um dos responsáveis pelo estudo, o progresso do processo só está lento porque os provedores não vêem tanta urgência em migrar para o IPv6, pois tem outros interesses mais rentáveis como prioridade.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Banda larga no Brasil é ruim e cara, diz AET


O presidente da Associação dos Engenheiros em Telecomunicações (AET), Ruy Bottesi, está contestando publicamente os números que a Telefônica divulgou em seu balanço de investimentos.


Na opinião da Associação, que já avaliou a qualidade da rede Speedy a pedido da Anatel, a Telefônica não fez os investimentos de R$ 2,34 bilhões divulgados em seu balanço, não está preocupada em fornecer um bom serviço e conta com a desatenção da Anatel, que não cumpriria sua função de fiscalizar as teles.
Para Botesi, os consumidores pagam caro por um serviço ruim e estão sem proteção da agência reguladora e da Comissão de Ciência e Tecnologia do Congresso. O engenheiro enviou pedidos de investigação contra à Telefônica para a Anatel, CVM e até a SEC, órgão que regula a bolsa de valores de Nova York.
Na entrevista abaixo, Botessi critica duramente os serviços de banda larga disponíveis para o usuário brasileiro, diz que a Anatel não cumpre suas funções legais e que a saída para melhorar a banda larga no Brasil passa por uma rigorosa fiscalização das teles e seus investimentos nas redes de dados.
Por que o senhor está contestando o balanço de investimentos da Telefônica?
Eu tenho mais de 20 anos de experiência nesse setor e não posso acreditar que com mais de R$ 2 bilhões em investimentos o Speedy ofereça um serviço tão ruim, com tantas falhas e tão criticado pelos consumidores. Para esclarecer isso, a AET pesquisou junto aos grandes fornecedores de TI do Brasil se eles tinham recebido contratos importantes da Telefônica em 2008. E ninguém confirmou isso. Na verdade, só a Huawei apresentou um contratinho para fornecer modem de banda larga. Onde estão os outros contratos? Que investimentos são esses? Por que o Speedy está tão ruim?

A Telefônica diz que o Speedy melhorou...

Melhorou bem pouquinho. É só ouvir o que dizem os usuários desse serviço. Acredito que os cidadãos brasileiros têm o direito de saber exatamente onde estão sendo investidos recursos para melhorar a rede, que equipamentos foram comprados, que rede ganhou mais banda. Do contrário, o número de R$ 2,4 bilhões vira só publicidade. Será que esses recursos foram investidos em iPTV? Nas empresas terceirizadas do grupo? Se for assim, não vale, não colabora para melhorar a rede de dados.
Aliás, devemos notar que 2008 foi um ano em que, a partir de setembro, todo mundo cortou investimentos por causa da crise mundial. E justamente nesse ano o investimento da Telefônica cresceu, foi para mais de dois bilhões, com a rede piorando? Isso precisa ser melhor explicado.



Apple Corps e EMI lançam "maçã USB" com músicas dos Beatles

A EMI e a Apple Corps estão prestes a anunciar mundialmente uma edição limitada de pendrives USB em formato de maçã verde contendo o catálogo completo das músicas dos Beatles. O lançamento está previsto para o começo de dezembro. É a primeira vez que o catálogo do quarteto inglês é vendido em formato digital.
De acordo com o site oficial da banda, serão disponibilizadas 30 mil unidades de armazenamento em formato de maçã verde, lembrando a marca da gravadora, com o logotipo dos Beatles impresso. Cada maçã custará, no Reino Unido, 200 libras (cerca de R$ 600).
O dispositivo inclui todos os 14 álbuns dos Beatles, incluindo o conteúdo gráfico de todos os CDs e 3 mini-documentários sobre as gravações de estúdio, fotos raras e informações sobre o grupo de Liverpool.
A maçã vem com 16GB de informações, músicas no formato FLAC 44.1Khz de 24bit e MP3 320Kbps, totalmente compatíveis com computadores Mac e PC.
Pela primeira vez o conteúdo da banda é disponibilizado digitalmente.
Conforme nota publicada pelo site Ars Technica, desde 2006 a Apple Corps estuda vender as músicas do grupo neste formato, mas nenhuma atitude nesse sentido havia sido tomada até a apresentação do novo produto.
Não há venda em nenhum serviço online como o iTunes Store ou a Amazon, que inclua apenas os arquivos: é necesário adquirir a maçã física.
A pré-venda já está sendo feita na loja oficial dos Beatles, através do link bit.ly/BeatlesStore.
Os produtos chegam ao mercado mundial no dia 7 de dezembro, com exceção da América do Norte, que receberá as maçãzinhas no dia seguinte.
Apple versus AppleVale lembrar que o conteúdo está dentro de uma maçã, mas não é a "outra" maçã. A Apple Corps, dos Beatles, e a Apple, Inc, do iPhone, vêm enfrentando-se nos tribunais desde 1978, quando a companhia dos Fab Four, mais antiga, processou sua homônima por infração de patentes.
A ação foi retirada após um acordo extrajudicial em 1981. Como condição para esse acordo, a Apple Computer (antigo nome da empresa de Steve Jobs), além do pagamento de multas, deveria manter-se fora do mercado de música.
Por causa desse mesmo acordo, duas outras ações contra a empresa de computadores foram abertas: em 1989, devido à capacidade dos Macs de tocarem arquivos MIDI, também encerrada com acordo extrajudicial, e em 2003, após o lançamento do iPod e da iTunes Music Store.
Neste último caso, a justiça deu ganho de causa à empresa de computadores. Por fim, em 2007, ambas as empresas anunciaram, conjuntamente e causando supresa, que todas as marcas ¿ incluindo a maçã verde da Apple Records ¿ passariam para as mãos da Apple, Inc e seriam apenas licenciadas pela Apple Corps quando fosse necessário.


Inventor do telefone celular quer aparelhos mais simples

O inventor do telefone celular, Martin Cooper, declarou nesta quarta-feira que os aparelhos atuais estão muito complicados, com uma série de aplicativos e recursos como câmera e música, em relação ao primeiro deles, criado há mais de três décadas.
"Quando se cria um aparelho universal que faz tudo para todos, não faz nada bem", disse Cooper, que trabalhou como pesquisador da Motorola, em uma conferência internacional sobre privacidade de dados em Madri. "Acredito que nosso futuro seja uma série de aparelhos especializados focados em uma coisa que melhore nossas vidas", explicou Cooper, hoje com 80 anos de idade.
Para Cooper, que recebeu recentemente o Prêmio Príncipe de Astúrias de Pesquisa e Desenvolvimento, o mundo está à beira de uma revolução digital, mas para esta se concretizar, os custos dos serviços precisam ficar cem vezes mais baratos.
Cooper destacou que, atualmente, desde a hora em que acordam, as pessoas deixam "um rastro de bits", seja utilizando o telefone, o computador ou o cartão de crédito, motivo pelo qual existe uma enorme quantidade de bancos de dados que armazenam essas informações.
De acordo com o especialista, as pessoas não se importam com as informações que fornecem até que alguém rouba a identidade delas e a privacidade de seus dados pessoais.
Cooper era engenheiro chefe da Motorola quando desenvolveu o protótipo do telefone celular. Fez a primeira ligação com um aparelho sem fio em uma rua de Manhattan no dia 3 de abril de 1973.
Desde a primeira ligação por celular, a popularidade dos aparelhos só aumentou, e hoje mais de quatro bilhões de pessoas possuem pelo menos um, segundo Cooper, contra apenas 300 mil em 1984.
"O primeiro modelo de telefone celular pesava um quilo e só era possível falar por 20 minutos antes que a bateria acabasse", contou. "O que fizemos com este telefone foi criar uma revolução. Antes que o celular existisse, ligávamos para um lugar. Agora, ligamos para uma pessoa".