quinta-feira, dezembro 31, 2009

Leitores eletrônicos estarão entre as estrelas de 2010


Quem não comprar um desses no Natal, provavelmente o fará em 2010: os leitores eletrônicos serão, segundo especialistas, a estrela do ano que vem, para o qual se espera uma onda de celulares com o software Android e possivelmente a chegada do esperado Tablet PC da Apple.
Embora o Kindle, da Amazon, seja o mais popular até agora, a oferta de modelos no mercado de e-books é cada vez mais ampla e os preços estão caindo para níveis cada vez mais acessíveis. Analistas preveem que o setor de e-books crescerá de forma exponencial nos próximos anos, modificando o setor editorial do mesmo modo que o iPod da Apple revolucionou o da música online já há quase uma década.

Segundo um recente relatório do banco Credit Suisse, as vendas de leitores eletrônicos passarão do primeiro milhão de unidades registradas em 2008 para 32 milhões em 2014. No ano que vem, o número de concorrentes no mercado só fará crescer.

Spring Design e Plastic Logic, duas companhias da baía de San Francisco (Estados Unidos), entrarão em cena em janeiro com dois esperados leitores eletrônicos focados não só no download de livros, mas também no setor empresarial, porque também permitirão a navegação na internet e trabalhar com documentos de Excel, PowerPoint ou do tipo PDF.

A Apple também pode estar a ponto de entrar neste mercado, mas possivelmente o fará com um aparelho que vai além do leitor eletrônico convencional. Segundo um relatório da empresa de consultoria Oppenheimer baseado nos pedidos de provedores da Apple, a fabricante dos computadores Mac pode lançar seu esperado tablet PC a próxima primavera.

O relatório diz que se trataria de um computador portátil com forma de tábua, tela touch screen de LCD de dez polegadas similar à do telefone celular iPhone e um preço de quase US$ 1 mil nos EUA. Mas pode ser que esta não seja a única surpresa da Apple para 2010.

iPhone 4G
Alguns analistas dão como certo que o iPhone 4G, a nova geração do iPhone, chegará ao mercado antes do meio de 2010, e afirmam que a companhia já entrou em contato com a Foxconn, uma fabricante de produtos tecnológicos com quem a Apple colaborou no passado para a produção do celular.

O próximo iPhone terá provavelmente câmera de 5 megapixels, um processador mais rápido e outras funções como a possibilidade de participar de videoconferências.

Android
Tudo pode ser pouco para manter o ritmo de vendas frente aos telefones celulares com a plataforma do sistema operacional Android, do Google, pois alguns destes modelos, como o Droid, da Motorola, se tornaram sérios concorrentes para o móvel da Apple.

A companhia de pesquisa de mercados CCS prevê uma avalanche de telefones dotados com o Android em 2010. Ao redor de 50 novos modelos chegarão ao mercado no ano que vem, entre eles alguns de fabricantes como HTC e Sony Ericsson.

Paralelamente, os preços dos celulares com este sistema cairão para a faixa dos US$ 100 sem subvenções por parte das operadoras, acrescentam os analistas.

O ano de 2010 pode ser também o ano de outro produto com o qual Google espera revolucionar a forma na qual usamos o e-mail e nos comunicamos na internet.

O Google Wave, a nova ferramenta de colaboração online do site de buscas, poderia ser acessível para o grande público antes de finais de ano, assinalaram recentemente seus próprios criadores. Por enquanto, está disponível só em versão beta e para um reduzido número de internautas convidados por Google.

Robôs cada vez mais funcionais podem roubar empregos


Esta edição da Feira Internacional de Robôs de Tóquio, que abriu suas portas nesta quarta-feira, está mostrando uma nova tendência na indústria robótica japonesa. A crise econômica mundial, que atingiu seriamente o Japão, forçou os pesquisadores a criarem, em menos tempo, máquinas mais práticas, sem tantos detalhes divertidos e com mais funcionalidades reais. O resultado, segundo reportagem publicada pelo The Times de Londres, é que existe uma lista cada vez maior de profissões humanas que os robôs já podem desempenhar mais rápido e melhor.
Como exemplo, o jornal britânico cita o robô Hiro, da empresa Kawada, que consegue identificar cores, formas e faces, e possui uma das melhores mãos mecânicas já criadas. Um dos responsáveis pelo robô Hiro explicou ao jornal que "a linha de produção da fábrica da Nissan, por exemplo, já funciona basicamente com robôs". "No entanto, para algumas funções, eles ainda precisam de pessoas", disse o engenheiro da Kawada.

O fato de fazer o robô humanóide da Honda Asimo passar a correr, ao invés de caminhar, representou um trabalho de décadas, mas muito mais importante foi tornar a máquina um cozinheiro cada vez melhor, afirmou ao Times um engenheiro da Universidade de Tóquio. Os robôs japoneses estão também sendo construídos com softwares de código aberto para encorajar programadores externos a tornarem as máquinas ainda mais úteis.

A nova série de robôs Motoman da Yaskawa foi apresentada durante a feira pela empresa como uma máquina "que em breve vai estar substituindo pessoas sem necessitar de muito espaço ou mudanças nas linhas de produção".

As fabricantes Kawada e Yaskawa, focadas até agora em produzir robôs para a indústria automotiva, segundo a reportagem mudaram seus objetivos e querem ampliar as áreas de atuações das suas máquinas para outros setores, principalmente de serviços e enfermagem.

Por exemplo, o Motoman já pode ser programado, segundo a fabricante, para realizar exames de sangue rotineiros de forma muito mais rápida do que uma equipe inteira de enfermagem. Com o envelhecimento da população japonesa, as empresas de robótica enxergam os idosos e doentes do seu país como um mercado em potencial, desenvolvendo máquinas que poderão atuar como cachorros-guias, enfermeiros, faxineiros e até bombeiros.

A Feira Internacional de Robôs de Tóquio segue até o próximo sábado e reúne mais de 200 empresas e instituições exibindo máquinas e projetos de desenvolvimento robótico.


Feira internacional em Tóquio exibe modernos robôs



A Feira Internacional de Robôs, em Tóquio, abre as portas mostrando aos visitantes o que há de mais moderno em desenvolvimento robótico, com máquinas e projetos expostos por 200 companhias e instituições.
Uma das máquinas que chama a atenção é o robô Nextage, da fabricante Kawada. Ele é equipado com 15 ativadores e duas câmeras. Na demonstração, ele se movimenta e manipula blocos. A feira tem a duração de quatro dias.



Fonte: www.terra.com.br

Novo celular tem sensor de toque que permite 'apertões'


Esqueça as telas sensíveis ao toque. Se depender de um novo projeto desenvolvido pela Synaptics, mais conhecida como a fabricante dos "trackpads" usados em milhões de notebooks ao redor do mundo, em breve você poderá interagir com seu telefone celular de várias outras formas.
Trabalhando em conjunto com a Texas Instruments, Immersion Technologies, The Alloy e The Amazing Tribe, a empresa desenvolveu o FUSE, um protótipo de smartphone que através da combinação de novos sensores e novos conceitos de interface gráfica propõe uma nova forma de interação com dispositivos portáteis.

Há, por exemplo, sensores laterais capazes de detectar um "apertão" e responder ao gesto encerrando uma ligação ou parando a rolagem de uma lista. Acelerômetros respondem ao movimento das mãos, movendo objetos na tela de acordo com a posição do aparelho, e um painel sensível ao toque na traseira permite que se interaja com a interface sem ter de tocar na tela com os dedos.

Segundo o blog Gadget Lab, da revista Wired, a ideia da Synaptics é facilitar o uso do aparelho com apenas uma mão, como era comum há não muito tempo atrás, antes dos Blackberries e smartphones com teclados completos (sejam virtuais ou reais). O conceito utiliza tecnologia já existente, sem futurismos: o protótipo tem um processador Texas Instruments OMAP 3630 (baseado na arquitetura ARM) e tela AMOLED com resolução de 480 x 800 pixels e 3.7 polegadas além de um conjunto completo de sensores de toque, luz, pressão e movimento.

Ainda não há previsão de quando o FUSE chegará ao mercado. A ideia da Synaptics é licenciar o projeto a outras empresas, que poderão produzir os aparelhos e colocá-los nas lojas. Entretanto, um protótipo do FUSE será apresentado durante a feira de eletrônicos CES, que ocorre em janeiro de 2010 em Las Vegas.




Fonte: www.terra.com.br

Net compra direitos de uso de longo prazo de rede da Embratel

A operadora de serviços de telecomunicação e TV a cabo Net anunciou nesta terça-feira que fechou contratos de longo prazo para uso da rede de transmissão de dados da Embratel. Segundo a Net, contratos atuais de capacidade de rede da Embratel de curto prazo e sem garantia de continuidade foram trocados por acordos de longo prazo e irrevogáveis.
A empresa não citou detalhes sobre os contratos nem a capacidade de rede que contratava no backbone IP da Embratel. Em comunicado ao mercado, a Net informou que a nova estrutura de contratos permitirá "melhora da margem Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sem qualquer alteração material em seu fluxo de caixa".

A operadora divulgou que os novos contratos "foram estabelecidos conforme os atuais preços praticados no mercado e as práticas internacionais de utilização de infraestrutura de terceiros".

A troca na estrutura se deu diante das perspectivas de crescimento do uso da banda larga no Brasil e de "elevados custos de construção de uma rede própria".

No terceiro trimestre, a Net tinha uma base de clientes de acesso rápido à Internet de 2,79 milhões, um crescimento de 35 por cento sobre o mesmo período de 2008.

A companhia anunciou na semana passada adesão ao programa de Internet popular do Estado de São Paulo, estimando entre 1,5 milhão e 1,8 milhão o número de clientes potenciais do novo serviço. Nos acordos com a Net, a Embratel também acertou contratos de "Aquisição de Direito Irrevogável de Uso de Capacidade" para oferta de serviços de telefonia fixa. Tanto a Net como a Embratel tem entre os acionistas o grupo mexicano de telecomunicações


Alemão diz ter decifrado código de privacidade de celulares

Um especialista em computação alemão anunciou ter decifrado o código secreto usado para proteger as conversas de mais de quatro bilhões de usuários de telefones celulares. Trabalhando com outros especialistas, Karsten Nohl passou os últimos cinco meses tentando desvendar o algoritmo usado para codificar a tecnologia GSM.
tecnologia é o padrão mais popular para redes de telefonia celular no mundo, e a descoberta permite que qualquer pessoa ouça conversas telefônicas privadas.

Durante o evento Chaos Communication Congress, em Berlim, na Alemanha, Nohl disse que seu trabalho demonstra que o sistema de segurança da tecnologia GSM é "inadequado". "Estamos tentando informar as pessoas sobre essa ampla vulnerabilidade", ele disse à BBC News. "Esperamos criar pressão e demanda adicional dos consumidores para uma codificação melhor".

A GSM Association (GSMA), entidade que criou o algoritmo de segurança usado no GSA e que supervisiona seu uso, disse que o trabalho de Nohl seria considerado "altamente ilegal" na Grã-Bretanha e em muitos outros países. "Isso não é algo que levamos na brincadeira, de maneira alguma", disse uma porta-voz da associação.

Nohl, por sua vez, disse que consultou advogados antes de publicar seu trabalho e que acredita que o trabalho está dentro da lei.

Algoritmo
Nohl, trabalhando em associação com "algumas dúzias" de pessoas, disse ter publicado as informações que permitem a quebra do algoritmo A5/1, um código de segurança criado há 22 anos e usado por muitas empresas de telefonia celular.

Para quebrar o código, Nohl, que se define como um "pesquisador de segurança na ofensiva", usou redes de computadores para tentar "todas as possíveis combinações" para o código. Ele disse que havia trilhões de possibilidades.

Os resultados estão detalhados em uma vasta tabela, que pode ser usada para determinar a combinação do código usado para proteger uma conversa ou mensagem em texto. "É como uma lista telefônica - se alguém lhe diz um nome, você pode procurar o número", ele disse.

Barateamento
Já era possível decodificar sinais GSM para ouvir conversas, mas o equipamento custa muito caro. Segundo Ian Meakin, da empresa de codificação para celulares Cellcrypt, apenas agências governamentais e criminosos "com bom financiamento" tinham acesso à tecnologia necessária.

O especialista disse que o trabalho de Nohl representa para ele "uma imensa preocupação". "Ele torna mais fácil para pessoas e organizações quebrar ligações GSM", disse Meakin. "(O trabalho) coloca esses instrumentos e técnicas nas mãos de criminosos."

A GSMA, no entanto, disse que não há motivo para preocupação. Segundo a entidade, houve "vários" trabalhos acadêmicos demonstrando como o A5/1 poderia ser prejudicado, mas "nenhum levou a um ataque na prática até agora".

A associação disse que já está trabalhando em uma versão melhorada do algoritmo, conhecida como A5/3.




Fonte: www.terra.com.br