quinta-feira, maio 26, 2011

Aprovada contratação de sete sondas de perfuração marítima para o pré-sal


A diretoria da Petrobras aprovou o processo de licitação para a construção no Brasil das primeiras sete sondas, de um total de 28 unidades de perfuração marítima, para atendimento ao seu programa de perfuração de longo prazo, prioritariamente para poços no pré-sal. A previsão de entrada em operação das novas sondas é para 2015. As demais 21 sondas também serão produzidas no país. Durante a construção, a previsão é de abertura de 32 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, em oito anos. Na fase de operação, serão 10 mil empregos (diretos e indiretos), para um período de 10 anos.

O vencedor deste primeiro lote foi o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no Estado de Pernambuco, com o preço final de US$ 4.637.000.130,00, o que corresponde a uma redução de US$ 13.000.000,00 em relação à proposta original. O preço final de cada sonda ficou em US$ 662.428.590,00, com previsão para entrada em operação em 2015. O contrato de afretamento será realizado com a Sete Brasil S.A (Sete BR), que assumirá o contrato de construção com o EAS. A Sete BR é uma empresa constituída pelo Fundo de Investimentos em Participações - FIP Sondas, gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF), que detém 90% da empresa e terá como quotistas investidores de mercado, incluindo fundos de pensão e bancos de investimentos brasileiros. A Petrobras deterá 10% das ações da nova empresa.

A Sete BR admitirá como parceiras e co-proprietárias dos navios-sonda empresas com experiência para efetuar a operação das sondas na prestação dos serviços contratados pela Petrobras. A taxa diária de afretamento correspondente ao equipamento já foi definida e, quando adicionada à taxa média vigente para operação, totaliza um custo entre US$ 430 mil e US$ 475 mil por dia, em linha com as taxas mais competitivas do mercado internacional.

A Sete BR, para financiar a construção das sondas, contará com o capital próprio, provido pelos sócios, e com recursos de financiamento de longo prazo concedidos pelo BNDES, que irá financiar a parcela correspondente ao conteúdo brasileiro de bens e serviços para construção de cada sonda, além de recursos provenientes das agências de fomento à exportação dos países que fornecerão o conteúdo a ser importado e dos bancos comerciais. Os financiadores terão em seu benefício uma garantia de performance contratada pelo estaleiro EAS e uma garantia de crédito contratada pela Sete BR, ambas fornecidas pelo Fundo Garantidor da Construção Naval - FGCN, que teve sua capacidade especialmente ampliada para fazer frente a este tipo de garantia.

O objetivo da Petrobras com o Projeto Sondas é criar condições para que seja técnica e economicamente viável a construção de plataformas de última geração para águas profundas e ultraprofundas no Brasil, a exemplo do que fez com plataformas de produção, que hoje são integralmente produzidas no país, dentro dos parâmetros mundiais de qualidade. A Diretoria Executiva decidiu também cancelar outra licitação em curso destinada à contratação de até duas sondas de perfuração em função dos preços apresentados, que não se mostraram vantajosos para a Companhia. O terceiro processo licitatório, destinado à contratação do afretamento de lotes de até quatro sondas de perfuração, ainda encontra-se em análise, com expectativa de conclusão em até 30 dias.

Fonte: http://www.euleionn.com.br/

Futuro de petróleo e gás em discussão


Fórum e exposição em Ufa, na Basquíria, reúne companhias de todo o mundo

Um importante Fórum de Petróleo e Gás e a 19.ª Exposição Internacional de Tecnologia de Gás e Petróleo 2011 foram abertos em Ufa, capital da República da Basquíria. O evento reúne mais de 360 homens de negócios de países estrangeiros e de 35 regiões da Rússia. A área da Exposição ocupa mais de 11 mil metros quadrados. As mostras estão organizadas no Palácio dos Esportes, em duas arenas e dentro de um pavilhão móvel construído especialmente para a ocasião.

Cerca de 90 companhias participam da Exposição desse ano pela primeira vez. Mostras de empresas internacionais – incluindo as de Alemanha, Estados Unidos, Japão, Turquia, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão – apresentaram tecnologias avançadas no setor de petróleo e gás. Os participantes russos são Transneft, Tatneft, Taif e Itera. As companhias da Basquíria que participam do evento incluem a Bashneft, Oleodutos da Urais–Sibéria, Gazprom Transgaz Ufa, Soda, Gazprom Neftekhim Salavat e Kaustik.

O Fórum de Petróleo e Gás une tradicionalmente os mais destacados especialistas do desenvolvimento estratégico do setor de combustíveis e energia. O encontro deste ano conta com o comparecimento de 600 especialistas e cientistas, que discutem o processamento do petróleo e do gás, a petroquímica, a automatização e a confiabilidade e segurança dos sistemas transportadores de petróleo e de gás.

Fonte: http://www.diariodarussia.com.br/

Magma Global e Victrex colaboram em soluções de próxima geração para exploração de petróleo e gás em águas profundas


Empresas britânicas desenvolvem tecnologia de ponta para explorar a estimativa do Mercado Total Abordado de USD13, 9 bilhões por ano.

Victrex Polymer Solutions, uma divisão da Victrex plc, o principal fabricante mundial de poliariletercetonas de alto desempenho e Magma Global Ltd. assinaram um acordo de colaboração e fornecimento exclusivo de material que permitirá às duas empresas em conjunto abordarem os ambientes cada vez mais inóspitos e agressivos que a extração submarina de óleo e gás está exigindo, onde tecnologias atuais começam a falhar.

Esta nova colaboração entre as duas empresas britânicas dá uma demonstração da capacidade da inovação britânica. Tanto a Magma como a Victrex são amplamente reconhecidas no setor de petróleo e gás por seu sólido conhecimento técnico e compromisso com a inovação.

A Magma é especializada no desenvolvimento dutos de produção, cabos, carretéis e linhas de fluxo de próxima geração para a indústria submarina de petróleo e gás no sentido de emprego em ambientes operacionais de demanda, águas profundas e de alta pressão, alta temperatura ambiente (HPHT).

Com sede em Portsmouth, a Magma desenvolveu um exclusivo processo de fabricação que produz tubos de polímero de carbono de alto desempenho, com base no polímero VICTREX® PEEK™, o qual oferece maior confiabilidade, maior desempenho, menor peso e maior durabilidade do que as soluções convencionais de tubo flexível não aderente ou soluções em aço, assegurando que a Magma tem capacidade de atender aos desafios encontrados em ambientes inóspitos onde as tecnologias atuais estão chegando ao seu limite.

"Acreditamos que com o desenvolvimento de nossas tubulações de polímero de carbono possamos entregar dutos de produção e linhas de fluxo que possam oferecer melhorias significativas de desempenho sobre as tecnologias existentes em todas as principais áreas, especialmente com referência a peso, fadiga e confiabilidade em longo prazo. Isso nos permite aumentar significativamente os fatores de segurança e diminuir o risco de extração em águas profundas de petróleo e gás", disse Martin Jones, CEO da Magma Global. "Proteger os acordos e trabalhar em estreita colaboração com os principais fornecedores, como a Victrex, são fatores importantes para que possamos levar nossos produtos líderes da indústria para o mercado."

Com o petróleo e gás estando escassos em oferta, a indústria offshore tem sido forçada a operar em águas mais profundas e ambientes mais hostis, o que demanda ambientes submarinos. As tecnologias existentes e a luta dos materiais para enfrentarem estes novos ambientes hostis, criam uma lacuna no mercado de dutos de produção e linhas de fluxo que permitam a transferência segura e eficiente de petróleo e gás do fundo do mar. Segundo as estimativas de analistas nos negócios de energia, Douglas-Westwood, gasodutos submarinos serão responsáveis por mais de 50% dos USD139 bilhões de despesas de capital gastos em hardware submarino ao longo dos próximos cinco anos, no montante de USD 13,9 bilhões por ano no período.

Dr. Geoff Small, Gerente do Programa Técnico na Victrex, disse: "Estamos trabalhando muito estreitamente com os engenheiros da Magma para desenvolver e produzir um produto VICTREX PEEK exclusivamente para a aplicação da Magma. O polímero VICTREX PEEK é um ajuste perfeito para as especificações extremamente exigentes da submarina que a Magma nos incumbiu de atender."

O polímero VICTREX PEEK pode oferecer maior confiabilidade em longo prazo em ambientes exigentes do que qualquer outro material competitivo. Sua combinação ímpar de propriedades de alto desempenho faz do polímero VICTREX PEEK uma substituição ideal para metais e outros plásticos e peças projetadas usando o polímero VICTREX PEEK para ajudar a apresentar um desempenho operacional melhor e reduzir o risco de interrupções dispendiosas ou danos ao ambiente causados por falha do componente. O desempenho de alta temperatura do polímero VICTREX PEEK oferece a capacidade de executar dentro dos faixas extremos de temperatura sem falhas e, mesmo quando exposto a condições químicas agressivas e excesso de uso.

Dez anos atrás, a distância que os operadores offshore precisavam atingir no fundo do mar estava normalmente em torno de 500m. Hoje, está acima de 2000 m ao largo da costa da África Ocidental e no Golfo do México, enquanto ao largo na costa do Brasil é de até 3000 m e, no futuro, haverá a exigência de abordar profundidades de 4000 m. No Ártico, fora da Groenlândia, a profundidade é de 2000 m, mas o frio excessivo apresenta um conjunto totalmente diferente de desafios.

Sob essas condições, as tecnologias existentes têm limitações. Ao contrário da solução da Magma, que usa o polímero VICTREX PEEK, as tecnologias existentes são muitas vezes limitadas devido a falhas por fadiga e corrosão. Além disso, o comprimento dos tubos necessários para atingir essas profundidades é tão grande que os materiais tradicionais, tais como aço e titânio não conseguem suportar seu próprio peso, o que significa que projetos híbridos caros são a única alternativa no momento: tais projetos são caros e difíceis de implantar. A solução da Magma é mais econômica em termos de implantação e operação contínua, mas talvez o mais importante seja que reduz o risco tanto de implantação como de operação. A exigência para extrair petróleo de águas mais frias apresenta desafios específicos em estruturas metálicas, que podem tornar-se fragilizadas ou ter um desempenho de menor fadiga em baixa temperatura. Oferecendo desempenho superior de temperatura, os tubos de polímero de carbono da Magma utilizando polímeros VICTREX PEEK podem manter o seu melhor de desempenho em temperaturas abaixo de -50 º C e apresentam características de um melhor isolamento para auxiliar o fluxo de hidrocarbonetos.

"Na Magma, pretendemos ser uma opção de risco significativamente mais segura e mais baixa do que as tecnologias existentes que abordam esse segmento do mercado de petróleo e gás,” disse Jones.

"Enquanto a indústria offshore é obrigada a se deslocar para ambientes mais agressivos e mais exigentes, a tecnologia vai desempenhar um papel de liderança no esforço em melhorar a eficiência e aumentar a segurança em torno da recuperação de petróleo e gás", disse Small, “e a Victrex continuará a trabalhar com empresas inovadoras, como a Magma, para desenvolver soluções bem-sucedidas de materiais para superar os desafios que a indústria enfrenta. A seleção do material correto será um componente-chave para este objetivo."

Fonte: http://www.revistafator.com.br/