quinta-feira, junho 17, 2010

Conheça o PC que a Globo usa na Copa


Estúdio Central da Copa é equipado com quatro câmeras HD e duas telas touchscreen; desenvolvimento do sistema levou seis meses

SÃO PAULO - Quem acompanha a Copa pela Globo pode notar o uso de uma máquina com tela sensível a movimentos no estúdio Central da Copa, de onde são ancoradas as notícias relacionadas ao Mundial.

O estúdio é equipado com quatro câmeras HD e duas telas interativas sensíveis. A maior delas, onde jornalistas Tiago Leifert e Luís Ernesto Lacombe apresentam tabelas, mapas, resultados, estatísticas e vídeos, conta com 5 metros quadrados.
Segundo o diretor de engenharia da Globo, José Marino, a solução foi desenvolvida em parceria com uma empresa carioca.

“O touchscreen se baseia na leitura das superfícies a partir de uma varredura efetuada por um emissor de raio laser. A luz desviada pelo toque na superfície é ‘lida’ por uma câmera especial, que interpreta os movimentos dos dedos nas telas. Podemos ler múltiplos toques ao mesmo tempo”, explica ele.

Um recurso similar é usado pela HP em desktops tudo-em-um com tela sensível ao toque.

Nos últimos dias, ao vivo, foi possível notar algumas falhas na máquina, como atraso de resposta e ´travamento´, o que exigiu que o computador fosse reiniciado.

Além das telas sensíveis a movimento, fazem parte da solução os servidores de vídeo e o banco de dados, que fornecem imagens e informações estatísticas.

Segundo a Globo, o desenvolvimento da solução proprietária tomou seis meses de trabalho. O projeto gráfico foi executado pela equipe da editoria de arte da TV Globo. A empresa não comenta os valores envolvidos.

A Globo não revelou em qual sistema operacional roda sua aplicação.

Facebook publica artigo em jornal francês para defender suas configurações de privacidade


O jornal francês Les Echos publicou nesta terça (15) um artigo da diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, em defesa às acusações de mau uso dos dados pessoais dos usuários da rede, feita repetidamente contra a empresa nos últimos meses.

Com o título “Facebook é responsável, mas não culpado”, Sheryl afirma no texto que toda sociedade, ao se ver diante de uma nova tecnologia, leva um certo tempo para se adaptar a ela. “Para o Facebook, uma abordagem adequada em matéria de confidencialidade deve levar em conta a maneira como os consumidores utilizam redes sociais e o que eles esperam delas”, explica.

O artigo destaca ainda que a confidencialidade sempre esteve no centro das preocupações da empresa e que, ao longo dos últimos seis anos desde seu lançamento, o Facebook criou controles cada vez mais precisos para o controle da privacidade. “Mas, para um grande número de nossos usuários, essas opções se tornaram muito complexas”, escreve Sheryl.

A executiva defende as atuais configurações de privacidade, garantindo que o serviço reduziu consideravelmente a quantidade de informações públicas dos usuários.

“Mesmo com alguns incidentes de percurso, consideramos que agora encontramos uma boa fórmula e não faremos mais alterações antes do tempo”, diz Sheryl, em referência às últimas mudanças nas configurações de privacidade na rede social, que foram simplificadas.

O que não vai mudar, afirma a executiva, são os anúncios voltados a usuários que indiquem certos gostos ou hobbies na rede. “Isso torna a publicidade mais certeira e útil aos usuários”, conclui.



Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/

TSE multa PSDB em 10 mil reais por site


Segundo TSE, página mantida pelo PSDB fez propaganda eleitoral antecipada


SÃO PAULO - O Ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral, decidiu, ontem, aplicar multa de 10 mil reais ao PSDB por causa de comentários postados no site www.gentequemente.org.br, sob controle da legenda.

O pedido de aplicação de multa partiu do Ministério Público Eleitoral, que ajuizou representação contra o partido, apontando prática de propaganda eleitoral antecipada nos comentários do site.
“Violando as regras dos artigos 36 e 57-A da Lei 9.504/97, os comentários fazem, de forma direta, menção às eleições presidenciais e apontam o Senhor José Serra como o mais apto ao exercício da Presidência da República. De outro lado buscam denegrir a imagem do Partido dos Trabalhadores e da Sra. Dilma Rousseff. Resta, na forma da jurisprudência deste tribunal caracterizada propaganda eleitoral antecipada”, concluiu o ministro Henrique Neves em sua decisão.

O PSDB, em sua defesa, afirmou que “o Ministério Público, antes de ajuizar a presente representação, não se ateve a determinação do ministro Joelson Dias de promover uma melhor apuração dos fatos, sendo certo que o Ministério Público Eleitoral arbitrou que o PSDB seria o responsável pelas cinco manifestações de pensamento de terceiros.”

Ao proferir sua decisão, o ministro Henrique Neves salientou que “a internet é dinâmica e o fato de determinadas matérias não terem sido consideradas como propaganda antecipada não lança uma capa de impunidade eterna ao referido site.”

Ao aplicar a multa de 10 mil reais por propaganda eleitoral anteciapda, o ministro Henrique Neves disse considerar a capacidade econômica do partido (PSDB).

Entretanto, o ministro negou o pedido do MPE de suspender o acesso a todo conteúdo informativo do sítio da internet, mas determinou que o PSDB comprove, nos autos, a retirada dos comentários considerados como propaganda eleitoral da página no prazo de 24h.


Cueca com sensores poderá medir estresse

Os sensores impressos criados por Wang e sua equipe


SÃO PAULO - Em um futuro não muito distante, as suas roupas poderão ser responsáveis por monitorar o nível de estresse no seu organismo.

Aliás, não só estresse: uma série de enzimas responsáveis por diversas condições poderão ser medidas por meio de uma simples peça do guarda-roupas – a cueca.
A ideia é do pesquisador Joseph Wang, da Universidade da Califórnia San Diego, que desenvolveu biosensores que podem ser impressos diretamente em roupas. A novidade está publicada na Analyst e poderia ajudar no monitoramento de pacientes após a alta hospitalar.

Pensando em uma maneira confiável e “usável” de medir alguns aspectos fisiológicos e, assim, vigiar o paciente, Wang e sua equipe criaram sensores químicos de eletrodos de carbono impressos diretamente nos elásticos de cuecas.

A peça inusitada, e sua parte específica, foram escolhidas porque mantém o sensor colado à pele durante todo o dia – ao contrário de uma blusa, por exemplo, que fica folgada no corpo. O fato de ficar apertada contra a pele continuamente permite que o peróxido de hidrogênio e as enzimas NADH sejam monitorados. Ambos são associados a uma grande quantidade de processos no corpo.

A pesquisa também comprovou que dobrar e amassar a cueca não afeta a performance do sensor.

No futuro, a equipe pretende ajudar a monitorar mais substâncias, como as relacionadas ao estresse e consumo de drogas, e desenvolver produtos voltados para atletas e militares. Um dos objetivos é criar um sensor de enzimas para etanol e lactato, o que poderia ser usado para medir a quantidade de álcool no sangue de alguém e mostrar os níveis de stress no organismo.

Cidades terão problemas com clima no futuro

SÃO PAULO - As regiões metropolitanas brasileiras terão problemas relacionados ao clima nos próximos 20 anos, caso o atual modelo de desenvolvimento seja mantido.


Segundo a pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Andrea Young, a cidade de São Paulo já apresenta diversas complicações devido ao modo de ocupação do solo e a poluição, o que vem sendo seguido por outras grandes cidades.
“Pode ser que nem cresçam até o tamanho de São Paulo. Mas a forma de ocupar o espaço é a mesma, é sempre essa ideia de ocupar a área o máximo possível, sem considerar nenhum critério ecológico, com uma visão predatória”, avaliou.

Young é uma das autoras do relatório Vulnerabilidades das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo, elaborado por pesquisadores da Unicamp e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com o estudo, a capital paulista enfrenta atualmente uma série de problemas relacionados diretamente à poluição e às mudanças no clima da metrópole causadas pelo crescimento desordenado.

A apropriação dos cursos de água pelo sistema viário é um dos principais exemplos de como a expansão da cidade está expondo a população a desastres relacionados ao clima. Segundo a pesquisadora, a bacia hidrográfica foi sufocada pelo sistema viário e pelas construções urbanas.

“Então, com o acúmulo de sedimentos, dos gases poluentes fluindo ao longo do rio, por conta do sistema viário, das marginais, ela acabou se transformando em uma bacia de poluição, tanto dentro do rio, quanto no ambiente”.

Para a pesquisadora, esse tipo de transformação destrói mananciais que poderiam ser utilizados para o abastecimento da população, aumenta o risco de enchentes e modifica o clima da região.

As mudanças climáticas locais corroboram, segundo Young, juntamente com as alterações no clima global, para a ocorrência de grandes tempestades, causadoras de inundações e deslizamentos.

Por isso, a especialista alerta para a necessidade de se repensar os modelos de desenvolvimento, pois, determinadas alterações no meio ambiente são difíceis de serem revertidas posteriormente.”Principalmente em relação à água”, destaca.

Entre os possíveis caminhos para um crescimento mais sustentável de São Paulo e de outras metrópoles, Young cita a proteção dos mananciais e das margens de rios, com a criação de parques, a remoção das ocupações de áreas de fragilidade ambiental e de risco e a elaboração de um plano estratégico de macrodrenagem para região.

“Não que o plano não exista, mas tem que haver uma revisão com os órgãos públicos envolvidos”.




Fonte: http://info.abril.com.br/