quinta-feira, setembro 06, 2012

Braskem prorroga para o dia 13 de setembro as inscrições para estágio

Ao todo são cerca de 120 vagas em diversas áreas e regiões do país
 
Rio de Janeiro (RJ) - A Braskem anunciou que prorrogou as inscrições para o seu programa de Estágio 2013 até o dia 13 de setembro. Ao todo, são cerca de 120 vagas em diversas áreas e regiões do país A empresa, especializada em produção de resinas termoplásticas e produtora de biopolímeros, vai selecionar universitários que estejam terminando o curso entre dezembro de 2013 e dezembro 2014. Duração do programa é de um a dois anos e o processo seletivo avaliará o desempenho dos candidatos nas dinâmicas de grupo, painel de negócios e entrevistas. A empresa promete ainda conceder benefícios, como assistência médica, vale-refeição ou restaurante no local, vale-transporte e seguro de vida.
Os estagiários selecionados passarão por programas estruturados de desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais, além da interação com as equipes de trabalho. Para poderem aplicar seus conhecimentos teóricos em atividades práticas, eles desenvolverão projetos em suas áreas de atuação, sempre com o acompanhamento dos líderes e da equipe de Pessoas & Organização da Braskem.
Os candidatos devem se cadastrar pelo portal www.jovensbraskem.com.br .
As vagas para o programa de estágio da empresa são para os cursos: Administração, Análise de Sistemas, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Comércio Exterior, Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Comunicação Social – Relações Públicas, Design, Direito, Engenharias, Marketing, Pedagogia, Psicologia, Química (Industrial) e Relações Internacionais, Serviço Social e todas as Engenharias.
Da Redação

Mendes Júnior fecha acordo com OSX para construir plataformas

A construtora mineira Mendes Júnior fez em agosto sua estreia em projeto do pré-sal. Em parceria com a OSX, do grupo de Eike Batista, a empresa assinou um contrato para construir e montar duas plataformas para extração de petróleo em alto mar para um consórcio integrado pela Petrobras. O trabalho de engenharia já começou. O negócio é o primeiro passo de um plano da construtora de passar a disputar contratos relacionados à exploração da camada pré-sal.
A empresa, que nos últimos anos vem trabalhando em projetos de refinarias e oleodutos, está em busca de um terreno para construção de um estaleiro. Ali, passaria a construir plataformas para atender principalmente à demanda da Petrobras.
Segundo Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente de Mercado da Mendes Júnior, a meta é definir o local do futuro estaleiro até 2013. “Estamos conversando com alguns governos. Nosso foco são os Estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. E estamos também conversando com outras empresas para entrarmos nos projetos da Petrobras no pré-sal”, disse ele em entrevista ao Valor.
A empresa precisa de uma área entre 350 mil metros quadrados e 400 mil metros quadrados. “A previsão de investimento é de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. O estaleiro seria para atender mais à Petrobras, mas também a outros clientes que demandem plataformas em cascos de navios.”
Embora sua imagem seja associada muitas vezes a grandes obras de engenharia, como a rodovia Anhanguera, em São Paulo; a ponte Rio-Niterói; a hidrelétrica de Itaipu; metrôs em São Paulo e Rio, entre outros projetos; a Mendes Júnior tem o setor de petróleo e gás como seu principal negócio no momento.
Em 2010, 61% de sua receita operacional já vinha de negócios relacionados a petróleo. No ano passado o peso do setor saltou para 70%. A receita líquida da empresa em 2011 foi de R$ 1,25 bilhão – uma queda em relação aos R$ 1,44 bilhão de 2010. A previsão para este ano é de crescimento. A empresa não divulga suas projeções para 2012.
Os contratos no setor de petróleo e gás passaram a ser mais relevantes para o faturamento da construtora a partir de 2000. Desde então, dedicou mais tempo e recursos a projetos de expansão de refinarias e construção de dutos. Com um estaleiro próprio, a empresa de Minas Gerais pretende usar sua experiência nessa área para fornecer às petroleiras navios-plataformas para a produção de petróleo e gás no alto mar, sobretudo nos projetos em curso do pré-sal.
Cunha Mendes diz que o grosso do faturamento da empresa vem hoje de obras em refinarias, mas prevê uma mudança nessa conta. “Hoje estamos partindo do zero em relação aos projetos offshore e esse setor terá uma representatividade grande no nosso negócio”, diz o executivo. Quando e quanto vai depender do ritmo que a Petrobras, sobretudo, imprimirá ao seu plano de investimentos, diz ele.
Pelo contrato firmado há algumas semanas em parceria com a OSX, a Mendes Júnior vai construir parte dos módulos e montar duas unidades flutuantes de armazenamento e transferência (FPSO, na sigla em inglês), que são plataformas de petróleo instaladas em navios batizadas de P-67 e P-70. Os projetos, de US$ 900 milhões, foram encomendados por um consórcio formado pela Petrobas, BG Group e Petrogal Brasil e devem ficar prontos em 60 meses.
 
Fonte: Valor Econômico