sábado, maio 30, 2009

Campanha eleitoral via SMS e internet cria polêmica no Irã

Se você pretende não votar, pense no dia 13 de junho, quando ouvir que Ahmadinejad foi reeleito." Jovens e urbanos usuários de celulares no Irã vêm sendo bombardeados com essa e outras mensagens de texto semelhantes no período que antecede a eleição de 12 de junho, quando o presidente linha-dura Mahmoud Ahmadinejad vai buscar a reeleição para um segundo mandato.
E-mails e blogs também estão desempenhando papel importante na campanha, pela primeira vez em um país mais acostumado a ouvir mensagens políticas gritadas em alto-falantes que percorrem as ruas sobre caminhonetes, em outdoors gritantes e em comícios.
O governo, cuja base de apoio está assentada nos pobres da zona rural, vem enviando seus próprios textos e e-mails saudando as realizações de Ahmadinejad, mas também vem dando sinais de preocupação. Os defensores de linha-dura de Ahmadinejad se queixam das piadas às vezes grosseiras feitas às expensas de seu líder em mensagens de texto, e a agência de notícias oficial Irna disse que a Promotoria Pública de Teerã vai reprimir mensagens com teor ofensivo aos candidatos.
A rede social Facebook foi bloqueada em 23 de maio, juntando-se a sites políticos e de direitos humanos que já tiveram seu acesso fechado. A proibição ao Facebook foi revogada em três dias depois, após ser alvo de críticas fortes de candidatos moderados.
Mais de 150 mil iranianos são inscritos no Facebook, e os eleitores jovens compõem um bloco enorme que ajudou o ex-presidente reformista Mohammad Khatami a vencer as eleições em 1997 e 2001.
Passe adianteMirhossein Mousavi, primeiro-ministro do Irã durante a guerra de 1980-88 contra o Iraque, e o ex-presidente do Parlamento Mehdi Karoubi são dois candidatos moderados que concorrem com Ahmadinejad, ao lado de um ex-chefe da conservadora Guarda Revolucionária.
Mousavi e Karoubi veem a motivação dos eleitores jovens como crucial e acham que as mensagens de texto e a Web são algumas das melhores maneiras de fazê-lo.
Uma página do Facebook que faz campanha para Mousavi, que tem o apoio de Khatami, tem mais de 5,2 mil membros. "Vote em Mousavi e envie este texto a dez outras pessoas, senão você terá pesadelos", diz uma mensagem de texto enviada pelos partidários de Mousavi.
As mensagens de apoio ao presidente conservador incluem "vote em Ahmadinejad, que defende os pobres" e "os iranianos amam Ahmadinejad, que preservou sua dignidade".
Um e-mail saúda as realizações de seu governo. Ahmadinejad chegou à Presidência quatro anos atrás, prometendo reativar os valores da revolução islâmica de 1979. Num país de 70 milhões de habitantes, mais de 23 milhões têm acesso à internet e mais de 45 milhões possuem telefones celulares.

Fonte: www.terra.com.br

A Hewlett-Packard informou nesta quinta-feira que planeja cortar 5.700 postos de trabalho na região da Europa, Oriente Médio e África nos próximos doi

A Hewlett-Packard informou nesta quinta-feira que planeja cortar 5.700 postos de trabalho na região da Europa, Oriente Médio e África nos próximos dois anos.
Uma porta-voz da companhia disse que parte das demissões estava relacionada ao programa de corte de vagas da HP, enquanto o restante era reflexo da deterioração na demanda.
Ela se recusou a dizer o quão grande era a fatia de cortes relacionados ao programa global de contenção de custos da companhia, lançado em 19 de maio.
A HP planeja demitir aproximadamente 6.400 funcionários globalmente, conforme os consumidores e as empresas reduzem os gastos com computadores, impressoras e serviços.
A HP, que compete com rivais como Dell e Acer no abatido mercado global de computadores, previu em 19 de maio que a receita do ano fiscal cairá de 4 a 5 por cento.
A companhia afirmou nesta quinta-feira que entregou uma proposta de plano de reestruturação na região ao European Works Council.
A HP acrescentou que também apresentou um plano para mover a produção da unidade Enterprise, Storage and Servers (ESS) da Alemanha e Escócia para uma companhia parceira na República Tcheca durante 2010.
No final de abril, a HP tinha cerca de 80 mil empregados na Europa, Oriente Médio e África.