sábado, abril 04, 2009

E-mail falso da Receita Federal pode infectar computadores


A empresa de segurança na web Trend Micro detectou um falso e-mail que está circulando pela internet e tenta infectar computadores com um software malicioso. O e-mail, atribuído à Receita Federal, diz ao usuário que sua declaração de Imposto de Renda não foi entregue e ameaça bloquear seu número de CPF e sua conta bancária.

A mensagem traz um link para download de um arquivo chamado Receitanet2009.exe. Ao clicar no link, o usuário baixa o arquivo que, se for executado, instala no PC um software malicioso - detectado como MAL_DROPPER pela Trend Micro.
Depois de instalado no computador, o malware monitora o acesso a sites de bancos, com o objetivo de capturar senhas de usuários.

Implante de 'microtelescópio' pode ajudar pacientes com problema de visão

Novidade tem 4 milímetros e aguarda autorização para chegar ao mercado. Produto acoplado ao olho aumenta até três vezes o tamanho das imagens.
Uma empresa norte-americana de tecnologia oftalmológica desenvolveu uma espécie de microtelescópio que, quando implantado no olho, pode melhorar a visão de pessoas com degeneração macular relacionada à idade (problema na retina central, ou mácula, área que permite atividades como ler, dirigir e reconhecer rostos). O fabricante VisionCare diz que o produto, ainda sem autorização da FDA (Food and Drug Administration) para ser utilizado, tem 4 milímetros de comprimento.
Ainda de acordo com a companhia, o chamado IMT (Implantable Miniature Telescope) aumenta de 2,2 vezes a três vezes o tamanho de imagens capturadas pela visão central, enquanto o olho sem implante fornece visão periférica, para mobilidade e orientação. Depois da cirurgia para utilizar o IMT, a VisionCare afirma que o paciente deve participar de um programa de reabilitação da visão, para maximizar os efeitos do implante.

À esquerda, a visão normal. À direita, a visão de quem sofre com o problema. (Foto: Divulgação )

Em comunicado divulgado nesta semana, a companhia anunciou que um grupo de oftalmologistas da FDA recomendou a aprovação do IMT. A novidade, que ganhou destaque ao ser anunciada em blogs de tecnologia como o “Engadget”, já foi testada em 200 pacientes.


Cursos ensinam a desenvolver games

Imagine uma escola cuja sala de estudos não conta com livros e apostilas, mas com três dos consoles mais populares no mundo dos games: Wii, PlayStation e Xbox.
Jogar os títulos desses consoles serve como diversão, é claro, mas funciona, principalmente, como aprendizado. Afinal, para conseguir desenvolver um game, é preciso conhecer bem os que já existem no mercado.
Quem quer deixar de ser apenas jogador e se transformar em um desenvolvedor de games encontra, no Brasil, cursos livres, técnicos, on-line e de extensão, além de graduação e pós-graduação.
Segundo estudo de 2008 da Abragames (Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), 49% dos cursos são livres -destacam-se as áreas de 3D, programação e arte. Os cursos se concentram em São Paulo (47%) e no Rio de Janeiro (27%). O foco de grande parte deles é em jogos digitais (32%) --3D (21%) e programação (16%) também são destaques.
"No exterior, o aluno pode se especializar em desenhar o rosto de um personagem, por exemplo. No Brasil, temos empresas com 15 funcionários, as equipes são pequenas. Então, a multidisciplinaridade tem que estar presente", afirma Cláudio Eduardo Saunorins Bueno, coordenador da pós-graduação em games do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), que também oferece graduação.
A PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica) também tem cursos em ambos os níveis. "A graduação é formada por jovens que se educaram na era do videogame. Eles querem trabalhar com isso, seja na área de roteiro, de programação, de modelagem 3D, de animação", diz Luiz Carlos Petry, criador do curso de Jogos Digitais e pesquisador da universidade.
Petry afirma que a formação dos cursos é ampla e permite que o aluno, quando formado, atue na área de games, como produtor independente --que faz jogos para iPods e celulares, por exemplo, e os comercializa pela internet--, na televisão e no cinema --trabalhando com animação e cenários- e, também, na publicidade, desenvolvendo jogos para sites de empresas.
Aprendizes
Na AIS Computação Gráfica, cenário da sala de estudos citada no começo deste texto, cerca de 500 alunos cursam o PlayGame, treinamento de desenvolvimento de jogos de videogames para PC e consoles, com duração de um ano e meio.
"Inicialmente, os pais resistem. Mas, depois, percebem que os filhos não estão apenas jogando, mas aprendendo desenho, escultura, até chegar aos games", afirma Alessandro Bomfim, diretor da escola.
Fã do jogo Silkroad, Eric Garcia, 22, procurou o curso porque sempre quis participar da produção de um game.
No ano passado, ficou em primeiro lugar no campeonato GNGWC, que o levou à grande final na Coreia. "Nunca tinha viajado, foi um êxtase. Agora, tenho certeza de que quero fazer jogos".
Fonte: www.uol.com.br

Emprego no setor de tecnologia cresceu 40,7% em 3 anos, diz IBGE

Pessoal ocupado passou de 478,4 mil em 2003 para 673,0 mil em 2006.Total de empresas aumentou 18,3% no período analisado pelo IBGE.
O pessoal ocupado no setor passou de 478,4 mil (2003) para 673,0 mil (2006). O maior aumento ocorreu entre 2005 e 2006. Em 2004, o total de empregados era de 542 mil (13,28% de crescimento ante 2003). Em 2005, subiu para 593,59 mil (9,51%). Em 2006, o aumento em relação a 2005 foi de 13,38%.
Já o total de empresas aumentou 18,3% no período analisado, passando de 55.597 (2003) para 65.754 (2006). O faturamento líquido atingiu, em 2006, R$ 205,9 bilhões, aumento de 47,38% na comparação com 2003 (R$ 139,69 bilhões).

Segundo o estudo, quase metade (48,2%) das pessoas ocupadas trabalhavam em empresas com 250 ou mais pessoas em 2006. Em relação ao valor adicionado/valor da transformação industrial do setor, a participação das grandes empresas foi ainda maior (76,1%).

Em 2006, as atividades de tecnologia da informação e comunicação estavam concentradas na região Sudeste, que respondia por 65,6% do pessoal ocupado e 64,4% do valor adicionado/valor da transformação industrial. Depois, ficou a região Sul, com 13,2% e 11,6%, respectivamente.

As empresas do setor estavam concentradas nas atividades de serviços, que passou de 95,3% (2003) para 95,6% (2006). As empresas industriais representavam 3,3% em 2003, contra 3% em 2006. Já o comércio cresceu de 1,4% (2003) para 1,5% (2006).

Atividades
Embora apresente queda na participação, passando de 92,4% (2003) para 89,7% (2006), as empresas em atividades de informática continuam mostrando o maior peso relativo do setor. A atividade de telecomunicações respondeu por 3,7% em 2006 e as industriais, por 3%.

O salário médio mensal do setor apresentou uma queda real de 1,6%, entre 2003 e 2006. No entanto, apesar dessa queda, o salário médio mensal pago, em 2006, pelo setor (R$ 2.025,18) foi bastante superior à média da economia geral (R$ 937,48).

Fonte: www.uol.com.br

Anatel aprova regulamento que permite internet pela rede elétrica

Agência aprova regulamento que permitirá que empresas solicitem autorização para oferecerem acesso à internet usando rede elétrica.
O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (02/04) o acesso à internet banda larga pela rede elétrica.Com a publicação do regulamento, que deverá acontecer na próxima semana, empresas já podem solicitar à Anatel autorização para atuar com o sistema, afirma a conselheira Emília Ribeiro.Segundo Ribeiro, as operadoras já em atividade terão um prazo para se ajustarem ao novo regulamento. Após a aprovação da Anatel, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) fará uma consulta pública sobre o uso da tecnologia.Em São Paulo, a AES Telecom, ligada à AES Eletropaulo, pretende oferecer banda larga pelo sistema, conhecido como Power Line Communications (PLC) a partir deste ano. Ainda não há estimativa de preços.

Saiba como proteger o seu pendrive de vírus e outras ameaças

A inserção de um pendrive em uma porta USB do computador abre espaço para ataques de vírus e outras ameaças. Com um antivírus, é possível diminuir ou eliminar esse problema.
Mas é possível que o pendrive fique imune a softwares maliciosos: basta usar o programa Panda USB and AutoRun Vaccine.
Ele desativa todas as tarefas e arquivos que rodam automaticamente quando o dispositivo é inserido no computador --caso de arquivos de inicialização do tipo "autorun.inf".
Esse tipo de arquivo executa programas que podem danificar o seu sistema operacional a cada vez que um pendrive ou CD são inseridos no computador.
O programa também permite vacinar o computador, a fim de que ele não execute nenhuma das ações automáticas dos arquivos "autorun.inf", sejam eles provenientes de pendrives, CDs ou DVDs.
O software não exige instalação, e roda em versões de sistema operacional a partir do Windows XP.
Fonte: www.uol.com.br