sábado, março 05, 2011

Recorde na produção impulsiona conferência de petróleo Offshore


Conferência Internacional acontece na Feira Brasil Offshore, de 14 à 17 de junho, em Macaé, RJ

São Paulo, fevereiro de 2011- Capital da indústria offshore do País, a cidade de Macaé vai receber de 15 à 17 de junho mais de 360 congressistas, entre eles profissionais ligados ao setor de exploração e produção de petróleo, para participar de mais uma Conferência Internacional Brasil Offshore. Organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado em parceria com o IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) e a SPE (Society of Petroleum Engineers), esta edição será presidida por Fernando Machado, da Petrobras, e Johan Mikkelsen, da Statoil.

Depois de bater recorde na produção diária de petróleo em 2010, com mais de 2,18 milhões de barris, o Brasil precisa preparar-se para atender às perspectivas de crescimento exponencial do setor, especialmente com a futura produção chamada camada pré-sal, além de suprir as necessidades de um mercado emergente. A Gerente de Unidades de Negócios de Congressos e Conferências do evento, Márcia Coimbra, explica a importância das discussões para o segmento. "É imprescindível que estes profissionais estejam sintonizados às novas tecnologias e desafios que a Indústria Offshore vai demandar nos próximos anos. Os dados da própria Agência Nacional do Petróleo já apontam que o crescimento e exigências da indústria serão exorbitantes", diz ela.

"A Conferência Brasil Offshore focará nos aspectos críticos relacionados aos desenvolvimentos em águas profundas. A conferência direciona-se aos envolvidos com projeto e gerenciamento de campos, construção de poços, FPSO & Semi-Submersiveis, gerenciamento da produção e de reservatórios, que desejam aprender e se beneficiar com a troca de experiências em projetos com cenários desafiadores", esclarece o co-chair da Conferência, Fernando Machado.

Em 2009, a Conferência apresentou 48 trabalhos técnicos oriundos da OTC(Offshore Technology Conference), com abordagem de temas como construção de poços, sistemas de produção e os desafios do pré-sal. Em 2011, foram inscritos 258 trabalhos de mais 30 países. Isso representa um crescimento superior a 100% no número de cases para debate.

A programação completa do evento e as inscrições para participação estão disponíveis no site www.brasiloffshore.com.

Tópicos específicos tratados:

-Estimulação de carbonato;
-Vida útil de estrutura existente em campos Offshore;
-Engenharia que prolonga capacidade operacional;
-Gerenciamento inteligente do reservatório;
-Novos sistemas para perfuração e extração com boa relação custo-benefício em cenárioscomplexos;
-Perfuração em sal;
-Tecnologia IOR/EOR;
-Controle e gerenciamento de areia.

Mais informações: www.brasiloffshore.com

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL BRASIL OFFSHORE:
Local: Macaé Centro - Centro de Exposições Jornalista Roberto Marinho - Rodovia Amaral Peixoto, km 170 - São José do Barreto – Macaé RJ
Data e Horário: Abertura dia 14, às 16h. Dias 15 a 17 de junho, das 8h30 às 17h30.
Acesso: A programação completa do evento, as inscrições e valores para participação estão disponíveis no site www.brasiloffshore.com.

BRASIL OFFSHORE
Local: Macaé Centro - Centro de Exposições Jornalista Roberto Marinho - Rodovia Amaral Peixoto, km 170 - São José do Barreto – Macaé – RJ
Data: 14 a 17 de junho de 2011
Horário: Das 14h às 21h.
Acesso: Entrada gratuita para profissionais do setor munidos dos seguintes documentos: cópia do cartão de CNPJ ou cartão de visitas nominal e documento com foto.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br

ANP fará em março rodada de licitação de áreas marítimas


A 11ª rodada de licitações de áreas exploratórias da Agência Nacional do Petróleo (ANP) com áreas no mar deve ser anunciada em março, depois da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A minuta do contrato da nova rodada será colocada em audiência pública e a expectativa do mercado é grande, pois desde 2006, quando a ANP retirou 41 blocos do pré-sal oferecidos na 8ª rodada, foram poucas as ofertas de áreas marítimas no país.

A última oferta de blocos no mar foi feita em 2007, na 9ª rodada, quando a OGX, do empresário Eike Batista, fez sua estreia. A licitação seguinte só teve blocos em terra e o país vai completar três anos sem licitação de novas áreas.

Mais aguardada pela indústria do mundo todo, a oferta do pré-sal para partilha de produção, novo modelo introduzido no ano passado, ainda não tem decisão do governo. Se por um lado a ANP já tem uma área para oferta - o reservatório de Libra, no pré-sal da bacia de Santos, onde foi encontrada uma coluna de 327 metros de óleo com espessura líquida (net pay) de 304 metros e reservas estimadas em 5 bilhões de barris - ainda faltam definições importantes.

Apesar de já ter sido criada na forma de lei, a empresa Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que vai gerenciar os contratos, ainda precisa de um decreto presidencial para operar. Também falta decisão legal sobre a cobrança e a distribuição dos royalties no regime de partilha, já que a proposta que existia foi vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além do apetite chinês já visto nos recentes negócios firmados pela Sinopec e Sinochem no país com a Repsol Brasil e a Statoil, Magda Chambriard, diretora da ANP responsável pela área de exploração e produção, disse que aposta em grande procura pelos projetos de partilha no pré-sal. "Acho que todas vão entrar." Magda diz que todas as companhias já estão fazendo suas análises competitivas e atribui as queixas de executivos das companhias internacionais à decisão de dar à Petrobras o monopólio da operação na área ao que chama de discurso institucional.

"Eles são obrigados a fazer isso. Acreditam que se todo mundo disser que está atrás disso, o bônus vai subir", ressalta a executiva, demonstrando que a agência tem experiência na medição desse tipo de expectativa.

O foco da 11ª rodada será dado às bacias da chamada margem equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá e engloba a Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar (porção marítima), além de bacias maduras. A ANP considera a margem equatorial a "próxima fronteira" a ser desbravada e Magda Chambriard lembra que a região tem muitas semelhanças com a margem equatorial africana, onde foram feitas relevantes descobertas no mar da Costa do Marfim (com destaque para o campo de Baobab) e Gana, onde foi encontrado o campo Jubilee, com reservas estimadas em 600 milhões a 1,8 bilhão de barris.

Seja do pré-sal ou não, uma nova rodada vai aumentar a atividade exploratória no Brasil. Segundo levantamento da ANP, no ano passado foram perfurados 185 poços no país, a maioria no Sul e Sudeste. Desses, 141 resultaram em descobertas notificadas à agência.

Fonte: http://portosenavios.com.br/

Fornecedores da Petrobras podem buscar alternativa ao FMM


RIO - Empresas participantes do Programa Empresas Brasileiras de Navegação, que visa construir navios a serem afretados pela Petrobras, já procuram alternativas de financiamento ao Fundo da Marinha Mercante (FMM) devido ao adiamento das reuniões de análise de projetos. Em função da demora, cogita-se abrir espaço para fundos de investimento. O FMM concede recursos para o setor naval no país.

Os cortes no Orçamento levaram ao adiamento da reunião do fundo marcada para o dia 24, quando deveriam ser analisados cerca de 160 projetos. A expectativa é que a presidente Dilma Rousseff esteja esperando o melhor momento para liberar R$ 8 bilhões que seriam utilizados no financiamento de novas obras. A estimativa é que a reunião ocorra entre o Carnaval e a Semana Santa.

De acordo com o gerente-geral de Transporte Marítimo, Rogério Fernandes Figueiró, já há diversos projetos afetados pela demora. "Tanto no EBN 1 como no EBN 2, o aspecto financiamento do projeto está um pouco impactado em alguns casos, com algumas empresas aguardando a reunião do conselho do Fundo da Marinha Mercante", disse.

Segundo o gerente-geral, os pedidos de financiamento já foram colocados no conselho do fundo e já foram priorizados. Faltaria apenas acontecer a reunião do fundo para que essa etapa seja concluída.

"Mas algumas empresas têm apresentado para nós, inclusive, alternativas de financiamento caso alguma coisa aconteça com o FMM, por exemplo algum atraso maior, algum contingenciamento. Ser alguma dificuldade surgir nesse cenário, essas empresas já teriam um plano B, ou seja, fundos de financiamento interessados em participar", disse.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/