sexta-feira, agosto 21, 2009

Robôs matadores anunciam a guerra do futuro


Os robôs guerreiros já entraram em ação no Iraque, e o exército dos Estados Unidos planeja substituir um terço de seus veículos blindados e armas por robôs, até 2015. Essas máquinas de matar podem um dia vir equipadas de consciência artificial - o que poderia até dotá-las da capacidade necessária a desobedecer ordens imorais.

Os mais recentes recrutas do exército norte-americano têm um metro de altura, ostentam camuflagem em tons de deserto e vêm equipados com metralhadoras M240. Movimentam-se sobre lagartas e - graças a cinco câmeras - podem ver até mesmo no escuro.
Esses combatentes que não conhecem o medo foram colocados em ação no Iraque, na metade de junho, sem que o grande público dedicasse muita atenção à novidade. Trata-se de três soldados robotizados cuja tarefa é perseguir insurgentes. Como se orientados por uma mão invisível, eles avançam na direção de seus alvos e disparam suas metralhadoras contra eles. Trata-se do futuro da guerra - e já está presente.
"Estamos falando do primeiro robô equipado com armas na história na guerra", diz Charles Dean, engenheiro da Foster-Miller, a empresa que fabrica os novos aparelhos, em Waltham, Massachusetts. Dean e os demais 70 funcionários de seu departamento estão ansiosos por saber como suas três criaturas estão se saindo na frente de batalha. Porque os três robôs, apelidados Swords (espadas), foram destacados para uma missão secreta, os criadores das máquinas não sabem se foram usados para matar combatentes inimigos no campo de batalha.
Ao que parece, é apenas questão de tempo antes que os três robôs de combate recebam reforços. As forças armadas norte-americanas estão no momento testando o Gladiator, um veículo de combate não tripulado desenvolvido pelos engenheiros do Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, Pensilvânia. O Gladiator pesa mais de uma tonelada e está equipado de pneus de borracha que permitem que galgue encostas com até 60 graus de inclinação. As forças armadas norte-americanas já estão instalando câmeras de mira e uma metralhadora M240 no protótipo.
"Já fizemos muitos disparos com a metralhadora", disse o coronel Terry Griffin, comandante do programa conjunto de robôs de combate do exército e do corpo de fuzileiros navais norte-americanos. Caso os novos testes confirmem o sucesso, uma versão de quatro rodas do Gladiator pode ser enviada ao Iraque no ano que vem - presumindo que ainda existam soldados norte-americanos no país.
De acordo com Griffin, o robô de combate tem a capacidade de dispersar grupos de indesejáveis. Há três estágios diferentes de uso possível de força: primeiro, a máquina faz um aviso por meio de alto-falantes; em seguida, dispara balas de borracha; por fim, começa a usar a metralhadora.
Mais de 50 anos depois que o escritor Isaac Asimov argumentou, em seu clássico romance de ficção científica Eu, Robô, que jamais deveria ser permitido que um robô ferisse seres humanos, o desenvolvimento de máquinas de matar se tornou inevitável. O Swords e o Gladiator servem como arautos de uma nova forma de guerra, na qual a tarefa de matar será cada vez mais atribuída a máquinas.
O exército dos Estados Unidos está desenvolvendo diversos modelos de robôs de combate. De acordo com um memorando interno do exército, "máquinas armadas estão encontrando lugar no campo de batalha moderno e serão presença generalizada nos campos de batalha futuros". O orçamento do Pentágono já inclui até US$ 200 bilhões para o desenvolvimento de um programa de modernização conhecido como "Sistema de Combate Futuro", sob o qual robôs substituirão um terço dos veículos blindados e das armas do exército norte-americano até 2015.

Fonte: www.terra.com.br

Novo "nettop" reproduz vídeo em alta definição


A Lenovo lança em setembro nos Estados Unidos uma nova linha de "nettops" (versões de mesa dos netbooks) com um modelo capaz de reproduzir vídeos em alta definição. Além dos destkops focados em acesso à internet, a companhia também vai começar a vender um PC doméstico que funciona como uma central de mídia para toda a casa.

Os nettops Q100 e Q110 têm apenas 1,78 cm de espessura, podendo ser montados na parte de trás de um monitor e vêm com processador Intel Atom. O diferencial do Q110 é o fato de ser um dos primeiros modelos a vir com os recursos de vídeo Ion, da Nvidia, capaz de reproduzir vídeo em alta definição (1080p) de modo similar a desktops convencionais, sendo compatível também com games 3D com DirecX10 - algo um tanto impensável para um dispositivo que foi pensado como apenas para acesso à web, edição de documentos e downloads.
O Q100, de acordo com a Lenovo, será vendido pelo preço sugerido de US$ 249. O Q110 será comercializado por US$ 349. A Lenovo já havia adotado a plataforma Ion em um netbook, o S12, lançado no mês passado.
Já o IdeaCentre D400 é uma máquina para entusiastas que querem montar uma rede doméstica e compartilhar conteúdo entre diversos PCs. O D400 aceita até 8 terabytes de armazenamento em disco rígido com troca de discos mesmo com o equipamento ligado, tem cinco portas USB e uma eSata para transferência de dados em maior velocidade com equipamentos externos. O D400 atua também como servidor de backups e permite acessar seus dados pela internet de qualquer lugar. O PC será vendido nos EUA por uma média de US$ 499, segundo a fabricante.

Fonte: www.terra.com.br

Exército dos EUA se rende à nova era dos robôs de guerra

No céu ou na terra, aviões teleguiados e robos terrestres estão mudando a maneira de fazer guerra - e os Estados Unidos estão recorrendo avidamente a estes novos combatentes que não precisam dormir e nem sangram.
As últimas inovações robóticas foram elogiadas esta semana durante um salão profissional organizado pelo Exército americano em Maryland (leste dos Estados Unidos). Entre as novidades, um helicóptero teleguiado e um pequeno robô que estende o pescoço para "olhar" através de janelas.
O helicóptero, batizado de MQ-8B Fire Scout, começará a ser usado este ano por uma fragata, a USS McInerney, para ajudar a encontrar traficantes de drogas no oceano Pacífico, segundo a Marinha americana. Já o robô Pakbot é capaz de desativar explosivos graças a um braço teleguiado por soldados.
Ao todo, 2,5 mil unidades da invenção já foram enviados ao Iraque e ao Afeganistão, onde as bombas de fabricação caseira feitas pelos insurgentes são a principal causa de morte entre os soldados estrangeiros.
Uma versão mais leve do robô, que pesa apenas seis quilos e pode ser transportada em uma mochila, também está disponível para venda, segundo a iRobot, empresa que comercializa o Pakbot.
"Acho que estamos no começo de uma revolução teleguiada", disse à AFP Gary Kessler, que supervisiona os programas de aviões não tripulados para a Marinha americana. Como outros funcionários do Pentágono, Kessler não hesita em comparar o advento dos robôs de guerra à invenção dos aviões e tanques, novas tecnologias que mudaram a forma de planejar estratégias para os conflitos.
Em 2003, o Exército americano não possuía quase nenhum robô em seu arsenal. Hoje conta com pelo menos 10 mil veículos terrestres, além de 7 mil dispositivos aéreos não tripulados. Nesta linha, há desde o pequeno Raven, que pode ser lançado com a mão, até o gigante Global Hawk, avião espião de 13 metros de comprimento e 35 metros de envergadura, capaz de voar a grandes altitudes durante 35 horas.
A Força Aérea americana, que a princípio se mostrou reticente em relação às aeronaves não tripuladas, hoje admite estar treinando mais operadores de aviões teleguiados do que pilotos para seus bombardeiros e aviões de combate.
Estes sistemas teleguiados estão presentes no Iraque e no Afeganistão, espionando o inimigo do céu durante horas e lançando mísseis sem colocar em risco a vida dos soldados.
Os aviões teleguiados Predator e Reaper, armados com mísseis Hellfire de alta precisão, realizam incursões regulares nas zonas tribais do noroeste do Paquistão, onde os insurgentes talibãs e líderes da Al-Qaeda se refugiam.
No começo de agosto, o disparo de uma destas aeronaves teria matado o chefe dos talibãs paquistaneses, Baitullah Mehsud.
Os jovens soldados americanos parecem se adaptar com facilidade à operação dos robôs teleguiados, afirma um fabricante. "Os soldados de hoje cresceram jogando videogames, conhecem este tipo de comando. Isso reduz o tempo de formação neste tipo de sistema", explicou Charlie Vaida, da iRobot, referindo-se aos controles do Pakbot.

Fonte: www.terra.com.br

Redes sociais são principal alvo de hackers em 2009

Com o aumento da adesão dos internautas a redes sociais como Facebook e Twitter, aumenta também o interesse dos hackers pelas vulnerabilidades desse tipo de site. Uma empresa especializada em segurança informou que nunca o índice de ataques foi tão grande.
O relatório Web Hacking Incidents Database 2009 da empresa Breach Security informa que o número de incidentes na rede aumentou em 30% no primeiro semestre de 2009.
Dentre eles, 19% foram direcionados a redes sociais, seguidas pelos sites de mídia com 16%. Em terceiro lugar empatam outros quatro tipos de site com 12% cada: varejo, tecnologia e sites governamentais ou de política.
Segundo a Symantec, algumas mensagens no Twitter estão sendo utilizadas para enviar links para download de um malware de nome "Downloader.Sninfs", que transforma o arquivo no trojan "Infostealer.Bancos", um caçador de senhas.
Já no Facebook o problema vem sendo o Koobface, um worm que atinge cada vez mais pessoas.
Em maio, o Kaspersky Lab informou que os ataques a redes sociais funcionam dez vezes mais do que os orquestrados via e-mail. No ano passado, época de eleições presidenciais nos Estados Unidos, o principal alvo dos hackers eram as redes governamentais, e os sites de redes sociais sequer constavam na lista, noticiou o site redOrbit.
"Olhando para 2008, um ano de eleições, organizações governamentais estavam no topo do ranking das vítimas de ataques e agora caíram para a terceira posição. O relatório mostra que os hackers podem ser inconstantes, seguindo a cultura popular e as modas para conseguirem um efeito o mais visível possível, significando que as empresas precisam estar vigilantes ao implementar sistemas de segurança na rede e monitorar a atividade dos aplicativos" informou Ryan Barnett, diretor de pesquisa em segurança de aplicativos da Breach Security.

Fonte: www.terra.com.br

Nova tecnologia pode evitar falsificação com DNA artificial

Cientistas israelenses desenvolveram uma nova tecnologia para combater a substituição da identidade genética, após constatarem que o DNA coletado na cena de um criem pode ser facilmente falsificado. Segundo os pesquisadores, não é difícil fabricar artificialmente amostras de DNA que podem se incorporar à saliva e ao sangue humanos, utilizando material primário e tendo algum conhecimento. Também é possível propagar este DNA artificial no local de um crime.
"Atualmemte, os métodos de identificação não permitem diferenciar as amostras de sangue, de saliva ou as superfícies em contato com o DNA artificial", escrevem os cientistas em um artigo publicado na revista especializada Forensic Science International: Genetics. Os especialistas afirmam que é possível pedir a qualquer laboratório que reproduza uma amostra de DNA a partir de uma xícara de café suja ou de uma ponta de cigarro para deixá-la na cena de um crime.
Também é possível modificar o DNA do sangue separando em uma centrífuga os glóbulos brancos (onde fica o DNA humano) dos vermelhos e acrescentar a eles o DNA artificial. Um renomado laboratório americano, que trabalha com o FBI, não foi capaz de distinguir o DNA falso do verdadeiro, segundo os cientistas israelenses.
Para evitar este tipo de fraude, a Nucleix, empresa israelense especializada em análises de DNA, desenvolveu um método de autenticação do DNA que permite diferenciar o DNA natural do artificial e até mesmo do DNA "contaminado". O DNA é, atualmente, uma das ferramentas usadas com maior êxito e eficácia nas investigações criminais.

Fonte: www.terra.com.br

Novo guia ajuda consumidor na hora de adquirir computador

A Intel anunciou a criação de um guia de compras para orientar o consumidor e ajudá-lo a escolher o computador de acordo com suas necessidades. A ferramenta já está disponível em português (www.meuproximopc.com.br) e espanhol.
Segundo a Intel, o diferencial do guia é que ele está baseado no tipo de uso que o consumidor pretende fazer do seu computador. "Não adianta oferecer um equipamento muito avançado para quem não irá aproveitá-lo totalmente", disse Elber Mazaro, diretor de marketing da Intel Brasil.
Por meio da ferramenta é possível, por exemplo, diagnosticar se o melhor equipamento para o consumidor é um notebook ou desktop. Para isso, analisa quanto espaço físico o usuário tem para acomodar a máquina, qual é a importância do uso da internet, quantas pessoas usarão o computador e quais os principais programas que serão utilizados. Após responder o questionário, a ferramenta apresenta a recomendação ideal para a compra.

Fonte: www.terra.com.br