domingo, agosto 29, 2010

GNL da Petrobras está entre os principais projetos de infraestrutura do mundo


O projeto de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Petrobras foi apontado pela consultoria KPMG como destaque de infraestrutura no mundo. O levantamento, apresentado pela prática global de infraestrutura da KPMG em conjunto com o Infrastructure Journal, serviço inglês sobre infraestrutura global e financiamento de projetos, relaciona os 100 projetos globais mais interessantes de infraestrutura no mundo, sendo seis deles no Brasil.

A partir de um projeto inovador, a Petrobras construiu dois terminais de regaseificação de GNL, um no Terminal de Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), e outro na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. A regaseificação é realizada a bordo de navios. Em operação desde janeiro de 2009, os terminais têm, juntos, capacidade para processar 21 milhões de m³/dia de gás natural.

A regaseificação é feita a bordo dos navios Golar Winter e Golar Spirit, afretados da multinacional Golar LNG. Os dois navios operavam como transportadores de GNL e foram adaptados, especialmente para os projetos da Petrobras, para, além de transportar, armazenar e regaseificar o gás na forma líquida. Na prática, os navios funcionam como reservatórios de gás natural e podem ser considerados o coração do projeto GNL Petrobras. A lista da KPMG cita o projeto como Golar/Petrobras FLNG.

Uma das inovações do projeto GNL Petrobras é a transferência de gás natural liquefeito entre os navios - supridor e regaseificador - por meio de braços criogênicos, capazes de suportar temperatura de 162° C negativos.

O potencial de replicação deste projeto globalmente foi a principal razão apontada pelos julgadores para incluí-lo nesta lista, divulgada no fim de junho, e que relaciona apenas um projeto por área da infraestrutura. Os cinco principais critérios para a escolha dos projetos foram sua replicação, viabilidade, complexidade, inovação e impacto na sociedade.

“O projeto fornece uma alternativa viável economicamente para conectar facilidades de regaseificação ao mercado”, explica o documento da KPMG, informando que “a tecnologia frequentemente referenciada como Unidade de Regaseificação e Armazenamento Flutuante (FSRU) deverá ser desenvolvida globalmente”.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Petrobras: produção de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior cresceu 3,3% em julho


Do total da produção média diária de barris de petróleo e gás de 2.580.932, dos 2.335.861 do total Brasil, 1.733.982 (boed) foram produzidos no estado do Rio de Janeiro.

A produção média diária de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior em julho foi de 2.580.932 barris de óleo equivalente (boed). Esse resultado ficou 3,3% acima do volume registrado no mesmo mês de 2009, quando foram produzidos 2.498.116 boed e foi 0,7% maior do que os 2.563.193 boed, produzidos em junho de 2010.

Considerando apenas os campos no Brasil, a produção média diária de petróleo e gás alcançou 2.335.861 barris de óleo equivalente, com um aumento de 3,6% em relação aos 2.254.409 boed, extraídos no mesmo mês de 2009 e de 0,9% quando comparado ao volume produzido em junho de 2010. A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.005.010 barris/dia e foi 3,4 % superior aos 1.937.587 barris/dia, produzidos em julho de 2009.

Na comparação com o mês anterior (junho de 2010) o aumento da produção de petróleo de julho foi de 1,4%. Esse aumento, de 27.217 barris na produção média diária, foi consequência do início de operação da plataforma FPSO-Cidade de Santos, nos campos de Uruguá e Tambaú (Bacia de Santos) e da entrada de novos poços no FPSO-Capixaba, no Parque das Baleias, no mar do Espírito Santo (Bacia de Campos). Também contribuiu para o aumento o retorno à produção da plataforma P-43, no Campo de Barracuda (Bacia de Campos), que no mês de junho se encontrava em manutenção programada.

A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 52 milhões 601 mil metros cúbicos diários em julho, mantendo-se nos mesmos níveis em relação ao mês anterior e ao mesmo mês de 2009.

O volume médio de petróleo e gás natural extraídos dos campos situados nos países onde a Petrobras atua no exterior chegou a 245.071 barris de óleo equivalente por dia em julho, representando um aumento de 0,6% em relação a julho de 2009. Contribuiu para o resultado a entrada em produção de novos poços nos campos de Akpo e de Agbami, ambos na Nigéria. Quando comparado com junho de 2010, o volume apresentou uma redução de 1,2%, devido a questões operacionais em Akpo.

A produção de gás natural no exterior foi de 16 milhões 47 mil metros cúbicos, registrando um acréscimo de 1,1% em relação a junho de 2010, em função de maior produção na Argentina. Já em comparação com o mesmo mês do ano passado, houve uma redução de 6,7%, em decorrência de menor produção na Argentina, Estados Unidos e Venezuela.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Estaleiro Aliança entrega o PSV “CBO Ana Luisa” à CBO


O navio inicia operação em setembro de 2010 para a Petrobras.

Rio de Janeiro e Niterói - O navio CBO Ana Luisa foi batizado e entregue à Companhia Brasileira de Offshor (CBO), no dia 26 de agosto de 2010 (quinta-feira), em cerimônia no próprio estaleiro. O CBO Ana Luisa é um navio de apoio marítimo do tipo PSV, o 18º navio da frota da CBO, e inicia operações em setembro de 2010 para a Petrobras. A madrinha do navio foi a Sra. Ana Luisa Fischer Marcondes Ferraz.

O presidente da CBO e do Estaleiro Aliança, Luiz Maurício Portela, informa que o CBO Ana Luisa foi construído no Estaleiro Aliança, com incentivos do Governo Federal e Estadual e financiamento do Fundo de Marinha Mercante (FMM), do Ministério dos Transportes, concedido através do BNDES.

“A CBO responde ao desafio de atender a demanda da Petrobras na produção de petróleo offshore com um programa de investimentos no valor de US$ 828,8 milhões, sendo 90 %, US$ 745,9 milhões, financiados pelo BNDES com recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM)”, informa Luiz Maurício Portela.

Os investimentos são destinados à construção de 19 navios de apoio marítimo, a expansão do Estaleiro Aliança, em Niterói (RJ) e a implantação da unidade industrial CBO Offshore, em São Gonçalo (RJ), com obras em andamento.

Na etapa atual a CBO está construindo no Estaleiro Aliança sete novos navios de apoio marítimo. Além do CBO Ana Luisa outros três navios têm entregas programadas, sendo um navio em setembro de 2010 e dois navios no primeiro trimestre de 2011. Os próximos quatro navios que serão construídos se referem ao lote de 19 navios do financiamento atual.

A CBO vem acompanhando os desafios do setor e diversificando seu perfil operacional no Apoio Marítimo, onde além da atividade de suprimento às plataformas, atua hoje com manuseio de âncoras, flotel, na proteção ambiental com embarcações de recolhimento de óleo e em operações com ROV (Veículo Submarino de Operação Remota). Ampliando sua base de clientes, passou também a operar com empresas estrangeiras de petróleo. Num mercado em que competem as maiores empresas mundiais de apoio marítimo, a CBO é avaliada pela Petrobras como empresa líder em excelência operacional.

Caracaterísticas: CBO Ana Luisa é uma embarcação tipo PSV, com Comprimento total de 76,7(m), Comprimento Lpp de 68,2 (m), Boca 17,0 (m), Pontal de 7,0(m), calado máximo 5,9 (m), Porte Bruto 3.450 (t), MCP - Motor Principal (BHP) 2 x 3.150, Impelidores Laterais (BHP) 4 x 800, Velocidade 14 (Nós).

Perfil do CBO e o Estaleiro Aliança: a CBO – Companhia Brasileira de Offshore – e o Estaleiro Aliança são empresas brasileiras do Grupo Fischer. A CBO está em operação desde 1978. Sua frota, com a entrada em operações do CBO Ana Luisa, é formada por 18 navios de apoio marítimo. A sede da CBO é no Rio de Janeiro e a Base de Operações está em Macaé (RJ). O Estaleiro Aliança foi adquirido em 2004, está instalado em Niterói (RJ).

Desde 1999, os investimentos da CBO reativam estaleiros no Estado do Rio de Janeiro para construção de navios tecnologicamente sofisticados. Os três primeiros navios do tipo PSV construídos pela CBO foram pioneiros no processo de recuperação da indústria naval no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Usiminas Mecânica vai produzir truques ferroviários


Empresa fecha parceria tecnológica com líder global do segmento e prepara investimento em nova linha.

A Usiminas Mecânica acaba de fechar acordo de transferência de tecnologia com a Standard Car Truck (SCT) para a fabricação de truques ferroviários e de seus componentes fundidos. A SCT é uma empresa norte-americana e uma das maiores fornecedoras mundiais de truques ferroviários (conjunto de peças fundidas, como rodas, molas e eixos) e fornecedora das principais operadoras ferroviárias do mundo.

“A fabricação própria de truques ferroviários e seus componentes fundidos vai ampliar nossa competitividade“, afirma o superintendente de fundição, forjaria e vagões da Usiminas Mecânica, Jairo Andrade Cruz Júnior.

A companhia, que integra o grupo Usiminas – líder brasileiro na produção de aços planos –, é uma das principais fabricantes brasileiras de vagões ferroviários e, até o momento, vem utilizando componentes fundidos e truques fabricados por terceiros. A parceria com a Standard Car Truck, aliada à conclusão das obras de ampliação da unidade de fundição localizada em Ipatinga (MG), permitirá que a Usiminas Mecânica inicie a produção dessas peças e desses conjuntos já no segundo semestre de 2011.

Para isso, a empresa está investindo na implantação de uma nova linha de moldagem totalmente automatizada na sua unidade de fundição, com capacidade para produzir 24 mil toneladas/ano de componentes fundidos para truques. “É um volume superior ao da demanda brasileira, pois, além de atender o mercado nacional, pretendemos exportar parte da produção”, destaca Cruz Júnior. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), a demanda interna de componentes fundidos no País é de 18 mil toneladas/ano, em média.

Este investimento, da ordem de R$ 49,5 milhões, também contempla a modernização e ampliação das linhas de moldagem manual. A fundição da Usiminas Mecânica já tem capacidade para processar 150 toneladas de metal líquido. Isso significa que a empresa pode fabricar produtos de até 110 toneladas, o que a torna capaz de fabricar as maiores peças de peso individual na América Latina.

O metal líquido que abastece a fundição é proveniente da Aciaria 1 da Usiminas, sendo submetido a um processo de refino secundário em forno panela antes de ser transportado para a fundição da Usiminas Mecânica.

Perfil- Com a meta de crescer e consolidar seu desempenho em mercados consumidores de produtos de alto valor agregado, a Usiminas Mecânica, maior empresa de bens de capital e serviços do Brasil, atua por meio de cinco unidades de negócios: equipamentos industriais; pontes e estruturas; blanks e estampagem; montagem; fundidos, forjados e vagões ferroviários. A empresa está estruturada para atender diferentes segmentos, incluindo as novas demandas de equipamentos para o setor de óleo e gás geradas pela exploração de petróleo na camada pré-sal e as de infraestrutura decorrentes da Copa 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016.[www.usiminas.com].

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

Ao mar, o Skandi Amazonas


Navio construído pelo estaleiro STX Brazil.

O Skandi Amazonas foi uma encomenda do armador Dof Navegação, é o maior e mais potente navio de reboque, suprimento e manuseio de ancoras já construído no Brasil. A embarcação, construída no estaleiro STX Brazil, prestará serviços à Petrobras em operações de apoio marítimo a plataformas de petróleo, na Bacia de Campos. O lançamento ao mar da embarcação foi realizado no dia 26 de agosto (quinta-feira) no estaleiro em Niterói (RJ).

A embarcação é do tipo STX NOD-428, desenvolvido pela STX Norway Design, a embarcação foi construída com o apoio e estímulo do governo federal e estadual do Rio de Janeiro, financiamento do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do Ministério dos Transportes, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A propulsão é híbrida diesel-mecânica-elétrica com um total de 22.360 Kw e quatro grupos geradores de 2.000 Kw cada um. A velocidade é de 17,5 nós, com calado de 5,4 metros. O calado máximo é de 7,8 metros.

Além do Skandi Amazonas, o STX Brazil tem em carteira o Skandi Iguaçu, também da Dof, com lançamento ao mar previsto para o primeiro trimestre de 2011. Outros dois barcos de apoio encomendados pela Deep Sea Supply e Siem Consub, devem ser lançados, respectivamente, até o final do segundo e do terceiro trimestre de 2011.

Desenvolvendo serviços de construção de embarcações de apoio offshore às unidades de perfuração, sondagem e produção, da bacia petrolífera brasileira, o estaleiro STX Brazil Offshore, fica localizado na Ilha da Conceição, Niterói, em ponto estratégico na Baía de Guanabara, com uma área de 80.000 m², possui cerca de 1500 funcionários próprios e 300 subcontratados.

O STX Brazil Offshore especializou-se na construção de embarcações de apoio marítimo de altíssima complexidade e sofisticação tecnológica, realizando a maior parte dos seus contratos em sua área industrial.

Características do navio, do Tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply), Tração Estática (Bollard Pull) de 300 t , Porte Bruto de 4.600 t Comprimento total de 95 m, Boca moldada de 24,00 m, Pontal 9,80m, Calado maximo de 7,80 m, Velocidade de 17,5 nós com calado de 5,4 m. Propulsão Híbrida Diesel-Mecânica-Elétrica (22.360Kw total), Grupos Diesel Geradores de 4 x 2.000 Kw cada um, e foi classificado pela DNV.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/