segunda-feira, abril 12, 2010

Twitter: mais de 60% das contas são de fora dos EUA


Mais de 60% dos cadastros no Twitter vêm de fora dos Estados Unidos, e a adoção de novos idiomas para o serviço - já são seis - fazem aumentar o número de pessoas que criam uma conta.

Segundo Matt Sanford, engenheiro da equipe internacional do Twitter, "existem usuários do Twitter em grandes países que você imagina, em alguns países menores que você não espera (como a Cidade do Vaticano) e até mesmo do espaço" (citando o astronauta Soichi Noguch, ou @astro_soichi, que envia fotos e comentários da vida na Estação Espacial Internacional).

No caso da expansão internacional, Sanford, no blog oficial do Twitter, cita o exemplo da conversão do site para o espanhol, lançada em novembro de 2009. "Vimos imediatamente um aumento de 50% de cadastros nos países hispânicos. Nos dias após o trágico terremoto no Chile, as pessoas usaram o Twitter para criar linhas de comunicação. Os cadastros aumentaram 1200% e quase todos usavam o espanhol como idioma. Na Colômbia, os cadastros aumentaram 300% após políticos como Piedad Córdoba Ruíz adotarem a plataforma como meio de comunicação", escreveu.

Outro exemplo é a Índia. O engenheiro cita um aumento de quase 100% de uso do Twitter graças também ao uso político da plataforma e de astros de Bollywood. Uma parceria com uma operadora local (Bharti Airtel) permite enviar tweets por SMS com tarifa local. "Essa é apenas a ponta do iceberg. Continuamos a trabalhar para trazer novos idiomas e parcerias em todo o mundo", concluiu Sanford.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Aplicativo salva seu criador de sequestro no RS


Quando inventou um aplicativo dotado de GPS para celulares, o empresário e ex-hacker Cristian Gallas jamais imaginou que poderia salvar a própria vida. No entanto, foi graças ao DnaO Mobile, instalado em seu celular, que ele conseguiu escapar de um sequestro-relâmpago, na última quinta-feira, em São Leopoldo (RS).

Colocado no banco de trás do veículo, junto com a mulher, por três bandidos, Gallas acabou localizado pela polícia depois que o sistema de vigilância eletrônica, percebendo que seu carro desviara da rota habitual, passou a dar o alarme a seus familiares. A polícia foi avisada, localizou e cercou os assaltantes, que acabaram presos.

Lançado em 2009, o DnaO Mobile é um software empresarial que, segundo Gallas, foi adaptado para uso pessoal. Permite gerenciar ligações e envio de SMS e uso de softwares da internet, além de ser dotado de GPS. Uma versão, instalada no carro do empresário, utiliza uma caixa com o equipamento.

O assalto ocorreu por volta das 21h30 de sábado, quando Gallas e a mulher chegavam para jantar em um restaurante de Novo Hamburgo. Três homens ocupando um Focus fecharam o caminho do Audi do empresário e já desceram apontando pistolas na sua direção. Sob a ameaça das armas - com mira laser -, o empresário e a mulher foram obrigados a passar para o banco de trás enquanto dois dos bandidos assumiram o veículo. O grupo exigiu dinheiro e perguntou se havia algum sistema de alarme no carro.

"Perguntavam se o carro tinha um botão de pânico. Eu disse que o botão de pânico era um software e que eu não tinha acionado nada", explicou.

Informado por Gallas de que o aplicativo podia denunciá-los, o trio decidiu ir até a casa do empresário. Contudo, ao seguir um caminho diferente do habitual, o sistema foi ativado, dando o alerta.

A Brigada Militar foi acionada e passou a monitorar a localização do Audi. Ao mesmo tempo os bandidos, com um rádio da polícia, acompanhavam a movimentação policial.

No município de Estância Velha, o carro acabou parado numa barreira da polícia e ocorreu um tiroteio. Os assaltantes acabaram deixando os reféns e fugindo no Focus. Mas alguns quilômetros depois, numa perseguição, o carro bateu em um poste e eles foram presos.

De hacker a empresário


Atualmente à frente do Aleste Group, empresa que vende o DnaO Mobile, Gallas começou a carreira como hacker. Numa entrevista ao Terra, em 2009, contou que criava vírus. "Mexo em computador desde os 13 anos", disse Gallas, que chegou a invadir milhões de máquinas e ter dados confidenciais de muitos internautas.

Foi a partir de um cavalo de tróia que passou para o "outro lado", criando o Trauma0, uma ferramenta de gestão de infraestrutura hoje instalada em milhões de computadores e que ganhou concorrências com a Microsoft e a IBM, entre outras.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

iPhone OS 4.0 traz multitarefa e rede de anúncios


A Apple anunciou hoje o iPhone OS 4.0, nova versão do sistema operacional usado em dispositivos móveis da fabricante. O sistema entra hoje em uma versão para desenvolvedores de aplicativos e virá com mais de 100 novos recursos.
Steve Jobs, CEO da Apple, falou sobre os novos recursos do iPhone OS 4.0 na manhã de hoje (horário da Califórnia) para a imprensa norte-americana. Jobs destacou sete principais novidades em seu discurso.

A primeira, e mais esperada, é a capacidade do iPhone realizar tarefas múltiplas simultaneamente, ou multitarefa. Esse recurso é utilizado por outros sistemas operacionais de smartphones, mas não estava presente no modelo da Apple ainda. Jobs comentou que, como foi com o recurso de copiar e colar, "não somos o primeiro a ter isso, mas seremos os melhores".

Um novo dock, com ícones dos principais aplicativos, virá no iPhone OS 4.0, por conta da multitarefa. Um exemplo dado no palco foi com o aplicativo de rádio online Pandora, que agora pode ser controlado da página principal do telefone. Aplicativos de voz, áudio, localização e notificações vão rodar em segundo plano, sem interferir em outros processos do iPhone.

A segunda novidade são as pastas. Em vez de organizar os aplicativos instalados no iPhone em inúmeras páginas, as pastas ajudam a botar ordem na casa. Para criar uma, basta pressionar a tela até os ícones começarem a balançar e arrastar um ícone para cima do outro: a pasta surge automaticamente.

Mudanças no programa de e-mail são a terceira novidade. A Apple finalmente unificou as diversas caixas de entrada em uma só, e agora permite ordenar as mensagens por conversação. E arquivos em anexo podem ser abertos direto de aplicativos específicos instalados no aparelho.

Além do iPad, a Apple vai levar o aplicativo iBooks para o iPhone. É a plataforma de venda e leitura de e-books da Apple no celular, que também virá com uma cópia em inglês de O Ursinho Puff instalada.

A quinta mudança se refere ao mercado corporativo. A Apple quer ampliar o uso do iPhone entre empresas, e no iPhone OS 4.0 vai melhorar a proteção aos dados, permitir gerenciament de dispositivos, múltiplas contas de Exchange em uso e suporte a redes privadas virtuais, entre outros.

Por outro lado, a sexta novidade se refere ao mercado consumidor: a Apple diz ter 50,7 mil jogos disponíveis para sua plataforma, contra 2.477 do Sony PSP e 4.321 do Nintendo DS e vai criar o Game Center, uma espécie de rede social para games no iPhone, com contatos, amigos e rankings de pontuação.

Finalmente, confirmando alguns rumores, a Apple anunciou sua plataforma iAd para publicidade online nos dispositivos móveis. A ideia aqui é que os desenvolvedores parem de inserir anúncios em seus aplicativos gratuitos, já que o iPhone não é um desktop, e melhorem a qualidade dos anúncios exibidos no aparelho. A Apple vai vender a publicidade e dividir receita com os criadores dos programas (60% para o desenvolvedor, 40% para a Apple).

Os anúncios, na visão de Jobs, serão uma espécie de "miniaplicativos" dentro dos programas originais. Uma das demonstrações trouxe um aplicativo do filme Toy Story 3 com acesso direto à compra de um game pelo próprio programa.

A versão de desenvolvedores do iPhone OS 4.0 será liberada ainda hoje, segundo Jobs. A versão para iPhone 3GS e iPod touch (terceira geração) será liberada para os usuários ainda no "verão norte-americano" (ou até a metade do ano, quando a Apple deve anunciar uma nova versão do iPhone).

Para iPhone 3G e iPod touch segunda geração, alguns recursos, como multitarefa, não irão funcionar. O iPad irá receber o software 4.0 na "primavera norte-americana", ou seja, no segundo semestre.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

No Reino Unido, laboratório estuda futuro da mídia impressa


Apenas alguns dias depois que a News Corp. anunciou planos de começar a cobrar pelo acesso online dos leitores dos jornais Times e Sunday Times, a chamada muralha do acesso pago também subiu no Southern Reporter, um jornal de Selkirk, Escócia.

O Times, com sua história prestigiosa e circulação média de 505 mil exemplares, e o Southern Reporter, um jornal semanal com vendas da ordem de 15 mil exemplares, ocupam posições muito diferentes no mercado britânico de jornais. Mas suas decisões demonstram como o Reino Unido está se tornando um laboratório para o futuro dos jornais na era digital.

A questão para as empresas editoras é a seguinte: será que elas conseguirão persuadir número suficiente de leitores a pagar pelo acesso online a fim de compensar a perda de receita com circulação e publicidade das versões em papel, ou fariam melhor em manter o acesso gratuito aos sites e esperar que surja receita publicitária suficiente?

"Existe uma sensação real de que serviremos como laboratório de testes", disse Vanessa Clifford, que comanda a divisão de publicidade em mídia impressa da agência de compra de mídia Mindshare, em Londres.

"O Reino Unido ainda ama os jornais, a despeito de todos os rumores sobre seu declínio. Se não formos capazes de convencer número suficiente de pessoas a pagar por eles aqui, talvez seja impossível fazê-lo em qualquer outro lugar"

Diversos indicadores mostram que o Reino Unido continua a ser um mercado vibrante para os jornais. Há dez jornais de circulação nacional que, somados, vendem 10 milhões de cópias ao dia. Em um país com 60 milhões de habitantes, isso representa muitos jornais - muito mais do que em mercados europeus de dimensões semelhantes, a exemplo da França ou Itália. E os furos noticiosos dos jornais ainda têm o poder de movimentar os mercados financeiros, incomodar os políticos e irritar os motoristas de táxi.

Mas as quedas de circulação vêm se aprofundando. Tanto o Times quanto outro diário, o Guardian, tinham em fevereiro de 2010 circulação mais de 16% inferior à do mesmo mês no ano passado. A publicidade, em papel e na web, está custando a se recuperar da recessão. Sob pressão para estancar os prejuízos, as editoras de jornais britânicas estão se vendo como tema de notícias com frequência cada vez maior.

No mês passado, uma delas, a Independent News & Media, na prática pagou o investidor russo Aleksandr Lebedev para que assumisse o controle do jornal Independent. Dias antes, a presidente-executiva do Guardian Media Group, Carolyn McCall, se demitiu para assumir o comando da easyJet.

A News Corp. logo depois anunciou que começaria em junho a cobrar pelo acesso online dos leitores aos sites do Times e Sunday Times. Embora o Financial Times e o Wall Street Journal há muito cobrem pelo acesso aos seus sites, a decisão leva o Times a se tornar um dos primeiros grandes jornais a cobrar pelo acesso, antes de rivais como o New York Times e de sua edição mundial, o International Herald Tribune. E prepara o terreno para uma disputa entre posições completamente diferentes quanto ao futuro dos jornais no Reino Unido.

Os proponentes de uma mudança, como James Harding, editor do Times, dizem que o custo de produção de jornalismo de qualidade requer leitores pagantes.

"Dizer que nosso jornalismo tem valor zero e oferecê-lo de graça online não é um modelo econômico viável", ele declarou em palestra aos jornalistas da empresa.




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Celulares ajudam na alfabetização de jovens paquistanesas

Uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e a empresa de celulares Mobilink forneceu a jovens paquistanesas acesso à alfabetização.

O projeto piloto teve início em 2009 e durou cinco meses, com a entrega de aparelhos de celular para 250 adolescentes. Todos os dias, elas receberam mensagens de texto em urdu, o idioma oficial do Paquistão e precisaram responder a esses alertas. As garotas tiveram a ajuda de dez professores indicados por uma ONG do país.

As alunas foram avaliadas pelo aprendizado e por ganho de conhecimentos. No começo do projeto, 57% das adolescentes tiraram nota C e apenas 28% conseguiram nota A. Perto do fim do programa, a situação foi revertida: mais de 60% das garotas conseguiram nota A e 11% tiraram nota C.

Com o sucesso do projeto piloto, a Unesco e os parceiros decidiram expandir o programa e incluir outras 1.250 garotas de áreas rurais em distritos da cidade de Punjab.

ODM
O diretor da Unesco no Paquistão, Warren Mellor, afirmou que a tecnologia moderna pode ajudar a alcançar a meta da alfabetização universal. Ele lembrou que o país está comprometido a ter 86% da população alfabetizada até 2015.

Na opinião do presidente da companhia Mobilink, Rashid Kahn, os celulares são a chave do desenvolvimento social e o programa no Paquistão quer garantir que as mulheres sejam parte desta revolução.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/