a) Tipo I ou Slant – Caracteriza-se por ter o
ponto de desvio (KOP) a baixa profundidade, um trecho de ganho de ângulo
e depois um trecho com inclinação constante até atinge o alvo. É o tipo de
direcional mais comum por ser simples e econômico.
b) Tipo II ou em “S” –
Caracteriza-se por ter um trecho de ganho de ângulo, um trecho reto e inclinado
e um trecho com perda de ângulo. O poço pode atingir o alvo na vertical ou não.
Este tipo de poço é executado quando o afastamento do alvo é pequeno em relação
à profundidade do objetivo. Tem como desvantagens o alto desgaste do revestimento
e da coluna de perfuração, os altos torques e arrastes, e o aumento da
possibilidade de formação de chavetas.
d) Horizontal –
Caracteriza-se por ter inclinação final perto de noventa graus. Sua vantagem é
ter uma maior área exposta no reservatório.
Eles são utilizados preferencialmente em
formações delgadas, em formações naturalmente fraturadas, reservatórios com
problema de cone de gás e de água, múltiplas formações com alto mergulho e como
poços injetores. Atualmente, é o tipo de poço direcional mais perfurado no
Brasil para produção e injeção.
e)
Poço de longo afastamento ou ERW (Extended Reach Well) – Possui um grande afastamento entre a locação da sonda e o
alvo. Normalmente um poço é considerado ERW quando a relação entre o
afastamento e a profundidade vertical final é maior que 2. Se produtores,
normalmente terminam com um trecho horizontal no interior do reservatório.
f)
Poços Multilaterais – Possuem a característica de ter um poço principal e pelo
menos um lateral. Normalmente o poço principal e os laterais são
horizontais. Possuem apenas uma cabeça de
poço. Eles são classificados em 6 tipos a depender do grau de complexidade da
junção entre o poço principal e as ramificações.
Fonte: Apostilha de perfuração.