domingo, setembro 06, 2009

Toshiba apresenta primeiro tablet touchscreen


A Toshiba apresentou nesta quinta-feira na IFA, maior feira de eletrônicos da Europa que abre suas portas ao público nesta sexta-feira, seu primeiro tablet touchscreen, o JournE Touch, com tela de 7 polegadas. Segundo informações do site Engadget, o tablet multimídia com tela de toque mede apenas 14 mm de espessura e pesa menos de 1 kg, com capacidade de armazenamento de 1 GB.

O aparelho da Toshiba foi amplamente comparado com o similar que a Apple deve lançar no início de 2010, e, segundo o site CNET, é claramente uma estratégia de concorrência da fabricante japonesa.
Segundo informações dos executivos da empresa presentes na IFA em Berlim, o aparelho pretende ser uma terceira alternativa para os consumidores em casa, ao lado dos PCs tradicionais e dos smartphones.
O o tablet serve apenas para acesso à internet e compartilhamento de arquivos com outros aparelhos. O preço sugerido pela Toshiba é de 250 euros e deverá estar à venda na Europa antes do final do ano.
O JournE Touch virá com processador ARM, Wi-Fi integrado e Windows CE instalado.

Fonte: www.terra.com.br

Feira de tecnologia IFA abre as portas em Berlim

Com o mote "Inspirar pessoas. Mover mercados", a IFA, feira de eletrônicos que se realiza em Berlim, na Alemanha, abre as portas ao público nesta sexta-feira e vai até dia 9. Com mais de 1,1 mil expositores de 60 países, a feira deve atrair ainda mais a atenção porque pode mostrar ao mercado sinais de recuperação do setor.
Entre as empresas que mostram suas novidades na IFA estão LG, Samsung, Sharp e Sony, a fabricante de sistemas de navegação TomTom, o grupo holandês Philips e a Acer. Outra, como a Vodafone, Semnheiser e Pioneer, que não haviam participado de edições anteriores, voltam a exibir seus produtos.
Tablets, netbooks, telas sensíveis ao toque e muita tecnologia em 3D, além de TVs, lavadoras e secadoras e até vibradores (ou massageadores sensuais, como os chama a Philips) estão entre os produtos apresentados ao consumidor na IFA, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo.
As tendências deste ano estão ligadas à eficiência energética, à conectividade entre TV e internet e à qualidade de imagem e design, o que deve ser visto nos lançamentos. De acordo com o grupo alemão de pesquisas de mercado GfK, também está em alta o chamado "efeito casulo" (entretenimento em casa, em vez de sair), com diversas novidades para o consumidor doméstico, inlcuindo a TV via web.
Mais informações sobre a IFA, expositores e produtos podem ser encontradas no site do evento, no endereço www.ifa-berlin.com/

Fonte: www.terra.com.br

Produtos elegantes são meta na feira de eletrônica de Berlim


Diante de um pano de fundo formado por TVs de tela plana e máquinas de lavar de baixo consumo de energia, alguns aparelhos atraentes e elegantes se destacam na feira IFA de bens eletrônicos de consumo, em Berlim, na Alemanha, e seu objetivo é simplificar a vida moderna com estilo.

De produtos com personalidade a aparelhos ecológicos portáteis e equipamentos multifuncionais, os fabricantes esperam que a diversão combinada a inovação tente os consumidores a abrir as carteiras.
O Roomba, uma mistura de robô e animal de estimação em forma de frisbee, é pequeno o bastante para se esconder embaixo dos móveis. Desenvolvido pela companhia norte-americana iRobot, o aparelho dispõe de sensores que o ajudam a contornar obstáculos, enquanto limpa assoalhos e carpetes sozinho.
Os modelos mais sofisticados vêm equipados com "paredes virtuais" -sensores infravermelhos que delimitam zonas nas quais a máquina não deve trabalhar em diferentes aposentos. "Basta ligá-lo. Se a pessoa sair de casa, quando voltar o encontrará estacionado de volta em seu carregador, como animal de estimação fiel", disse o porta-voz da Klein & More, que distribui o produto na Alemanha.
A versão Roomba 563 Pet aspira pêlos de animais e migalhas de comida, enquanto o Scooba 386, outro dos modelos da linha, lava assoalhos de até 80 metros quadrados, sugando a água suja enquanto se movimenta.
Com olhos verdes que piscam sem parar e um rosto brilhante e alegre, o Good News mistura máquina de café expresso e rádio. O produto da Amici deixa até o mais ranzinza dos usuários bem humorado, pela manhã, ao combinar música ao aroma do café.
"Sempre que passo por ele na cozinha, sorrio", disse Ulis Grego, gerente de conta do produto na Alemanha. "Ele pisca para mim sempre que faço um café expresso".
As máquinas vêm em diversas cores brilhantes e oferecem motivos decorativos diversos, para personalização.
A Sony espera tornar o começo do dia mais doce por meio de um despertador que combina uma tela digital de LCD de sete polegadas e uma estação de acoplagem deslizante para iPod. Os usuários podem acordar ouvindo suas músicas ou vendo suas fotos favoritas, e até mesmo gravar mensagens personalizadas por meio de um microfone embutido.


Projeto japonês cria música a partir da superfície lunar



Entre o final de 2007 e junho de 2009 uma sonda japonesa batizada de Selene orbitou a Lua, usando seus instrumentos de bordo para coletar informações que ajudem a determinar a origem de nosso satélite e mapear sua superfície. Após o fim da missão, os pesquisadores resolveram usar parte dos dados coletados de forma inusitada: para criar música.
O projeto Moonbell (algo como "sino lunar") transforma variações de altitude na superfície da lua em notas musicais tocadas em um piano. Quanto maior a altitude, mais alta sua posição na escala.
O brinquedo, disponível na forma de um applet Java no site da agência espacial japonesa, tem dois modos de operação: no "Orbit Play" a melodia segue a órbita original da espaçonave ao redor da lua, e no "Free Scratch" o usuário traça um caminho a ser percorrido e ouve o resultado.
Em ambos os casos o resultado é uma melodia atonal, cromática, bem ao gosto dos compositores contemporâneos. É possível, nas preferências, definir uma escala diatônica para uma melodia mais "clássica". E o usuário ainda pode experimentar, alterando os instrumentos e a velocidade, ou criar uma escala não-convencional a seu gosto.
Só falta uma opção para salvar o resultado. Para os músicos, é inspiração vinda, literalmente, de outro mundo.
O projeto Moonbell pode ser visto (e ouvido) pelo atalho tinyurl.com/m9vhue. Para que o som possa ser ouvido, é necessário ajustar o MIDI Device nas preferências do programa (Preferences > Environment).

Computadores da Sony virão com navegador do Google

Os computadores da linha Vaio, fabricados pela Sony, começarão a ser vendidos nos Estados Unidos, nos próximos meses, com o navegador Chrome, do Google, já instalado. Este é o primeiro acordo do gênero firmado pelo Google com um fabricante de computadores.
Segundo um artigo da BBC, os executivos do Google planejam para os próximos meses novos acordos deste tipo para promover o navegador Chrome, lançado em setembro do ano passado.
O Chrome ocupa distante quarto posto no mercado, com 2,59% de participação em julho, de acordo com o grupo de pesquisa Net Applications. O Internet Explorer, da Microsoft, lidera entre os navegadores, com 67,7%, seguido pelo Firefox, da Mozilla Foundation, com 22,5% e o Safari, da Apple, com 4%.
"A resposta dos usuários do Google Chrome foi excelente e nós vamos continuar a explorar maneiras de tornar o navegador acessível ao maior número de pessoas", disseram executivos da empresa em declarações à BBC.
Segundo informações do site do Wall Street Journal, o acordo entre as duas empresas foi confirmado por um porta-voz da Sony nesta terça-feira, que também afirmou que, por enquanto, não existem planos para estender o acordo de instalar Chrome nos computadores Vaio em outros países além dos Estados Unidos.

Fonte: www.terra.com.br

YouTube negocia com Hollywood para exibir filmes pagos


O YouTube, o maior site de vídeos da web, está negociando um acordo com estúdios de Hollywood que permitiria que visitantes assistissem a filmes completos, de acordo com duas pessoas informadas sobre as negociações.
Caso um acordo seja fechado, representaria uma grande mudança para o YouTube, que construiu grande audiência ao oferecer uma coleção eclética de videoclipes gratuitos, e que obtém a maior parte de sua receita da publicidade. Também colocaria o YouTube, controlado pelo Google, em concorrência direta com serviços oferecidos pela Netflix, Amazon e Apple, os quais permitem que os usuários comprem ou aluguem filmes online.
O YouTube, que já oferece alguns filmes mais antigos gratuitamente em seu site, está negociando com Lionsgate Entertainment, Sony e Warner Brothers sobre a possibilidade de oferecer produções mais novas, disse uma pessoa informada sobre as negociações, que vinham sendo conduzidas em caráter confidencial.
O YouTube, que há muito vinha procurando adicionar mais vídeos produzidos profissionalmente, afirmou em comunicado que "embora não comentemos sobre boatos e especulações, esperamos expandir tanto o nosso ótimo relacionamento com os estúdios de cinema quanto a seleção e tipos de vídeo que oferecemos à nossa comunidade".
Scott Rowe, porta-voz da Warner Brothers, e Jim Kennedy, porta-voz da Sony Pictures, se recusaram a comentar. Peter Wilkes, porta-voz da Lionsgate, também não comentou de forma específica, mas declarou que sua empresa estava "sempre explorando alternativas" que pudessem ajudá-la a faturar mais com os seus filmes.
A Lionsgate, disse Wilkes, desfruta de considerável sucesso em sua oferta de filmes e programas de televisão por intermédio da Apple. De acordo com ele, a série Mad Men, do estúdio, já conseguiu dois milhões de downloads na loja online iTunes, da Apple.
As negociações entre o YouTube e os estúdios foram reportadas inicialmente no site do Wall Street Journal.
Os estúdios de cinema vinham pressionando o YouTube a considerar cobrança por determinados tipos de conteúdo, disse uma pessoa informada sobre as discussões. O YouTube parece disposto a ceder caso os estúdios concordem em lhe oferecer acesso a número suficiente de seus filmes mais novos, em data próxima ao lançamento destes em DVD, disse a fonte.
Um executivo de estúdio ¿ que está informado sobre as negociações mas não quis que seu nome fosse divulgado para minimizar a perturbação nas discussões - afirmou que as questões que ainda resta resolver envolvem preço e o prazo para lançamento de filmes no YouTube. Ainda que as vendas de DVDs tenham caído, os estúdios continuam a proteger o período em que filmes estão disponíveis em DVD mas não em outros formatos.
Os analistas dizem que, sem conhecer os termos do acordo, seria impossível avaliar seu impacto financeiro sobre o YouTube, mas afirmam que, em termos gerais, acordos com grandes provedores de conteúdo seriam positivos para o YouTube, com o tempo.
"Wall Street trabalha com a suposição de que o YouTube continuará deficitário", disse Ross Sandler, analista da RBC Capital Markets. Ele afirma que com acordos como esse "o potencial positivo do YouTube em longo prazo aumenta".
O YouTube domina de forma esmagadora o mundo dos vídeos online. Em julho, usuários norte-americanos assistiram a quase nove bilhões de clipes no site, cerca de 10 vezes mais clipes do que assistiram nos sites operados pela concorrente mais próxima, a Viacom, de acordo com a comScore.
Mas boa parte da audiência do YouTube visita o site para assistir a uma mistura aleatória de vídeos produzidos por amadores, que os anunciantes não veem com bons olhos. Por isso, o YouTube há muito está envolvido em uma busca pela obtenção de maior número de vídeos produzidos profissionalmente que pode usar para gerar receitas e compensar o enorme custo de veicular bilhões de vídeos gratuitos.
O YouTube tem se provado disposto a mudar para atender às necessidades dos produtores profissionais de conteúdo. Em abril, por exemplo, anunciou um acordo com a Universal Music para criar o Vevo, um site separado para vídeos musicais. A Sony Music aderiu posteriormente a essa parceria, cujo site ainda não estreou.
O Vevo é visto como tentativa de imitar o sucesso do Hulu, site criado pela NBC, Fox e Disney para oferecer programas gratuitos de TV e filmes aos usuários. Embora a audiência do Hulu seja muito inferior à do YouTube, o site vem conseguindo atrair grandes anunciantes.
Parte dos esforços do YouTube podem estar começando a propiciar resultados. Nos últimos meses, executivos do Google afirmaram que graças a diversos novos esforços publicitários associados a vídeos profissionais, o YouTube estava mais perto de sair do vermelho, ainda que se recusassem a estimar quando o fará.
O Google cobrava por locação e download de vídeos no passado, com o Google Video. Mas menos de um ano depois de adquirir o YouTube, em outubro de 2006, suspendeu os serviços de vídeo pago.