quarta-feira, fevereiro 03, 2010

No coração do iPad, Apple aposta em chip inovador


É verdade que a tela é bacana. Mas o componente mais importante do iPad, ao menos no que tange ao futuro da Apple, pode ser o A4, o chip, do tamanho de uma unha, que serve de coração ao tablet.
Com o A4, a Apple deu novo passo para desafiar as normas do setor de aparelhos móveis. Os fabricantes de aparelhos tipicamente adquirem seus chips primários junto a fabricantes especializados de microprocessadores. Mas, no caso do iPad, a Apple optou por produzir seu próprio design - criando conexões únicas entre o chip e o software da empresa.

Essa abordagem de desenvolvimento autônomo oferece à Apple a oportunidade de construir produtos mais rápidos e com maior duração de bateria do que os rivais, e ajuda a empresa a manter em segredo o desenvolvimento de seus projetos.

Mas criar seus próprios processadores representa uma sobrecarga de custos de engenharia, para a Apple, e cria um potencial de atraso no lançamento de seus produtos, Também força a empresa a contratar - e reter- projetistas experientes de chips. Diversos deles chegaram à empresa em 2008, depois de uma aquisição, mas já saíram para trabalhar em uma sigilosa empresa recém-criada.

Se bem que especialistas do setor de chips ainda não tenham submetido o iPad aos seus testes usualmente rigorosos, as demonstrações que a Apple organizou não causaram forte impressão.

"Não vejo coisa alguma que pareça muito atraente", disse Linley Gwennap, analista de chips no Linley Group. "Não parece nada de tão novo assim, e, caso seja, eles não chegarão muito longe com isso".

Ao revelar o iPad, na semana passada, Steve Jobs, o presidente-executivo da Apple, discutiu o A4 com o seu costumeiro estilo hiperbólico. Ele elogiou o novo processador como "o chip mais avançado" que a Apple já usou, e disse que o produto era crucial para velocidade, confiabilidade e a bateria com 10 horas de duração do tablet.

"Temos um grupo incrível que faz desenvolvimento de chips especiais na Apple", disse Jobs, acrescentando que o A4 "tem tudo em um único chip, e ele é muito bom". A Apple se recusa a discutir outros detalhes sobre o processador, além das informações já divulgadas publicamente.

A Apple entrou no setor de chips por meio de uma aquisição em 2008, ao tomar o controle da PA Semi, uma empresa iniciante que tinha 150 funcionários. A companhia estava trabalhando em um chip capaz de lidar com largos volumes de dados enquanto consumia muito pouca eletricidade. Os engenheiros da PA Semi, a maioria veteranos de outras empresas do Vale do Silício, tinham exatamente a espécie de conhecimento de que uma empresa fabricante de players de música, laptops e celulares precisava.

Em termos gerais, a duração de bateria e velocidade do iPad, equipado com o A4, parecem semelhantes às de produtos acionados por chips concorrentes. Uma onda de pequenos laptops conhecidos como smartbooks chegará ao mercado pouco depois do lançamento do iPad, em março, e eles operarão com a mesma velocidade do tablet da Apple, enquanto oferecem duração de bateria de até 16 horas para uso como players de vídeo. Os smartbooks serão acionados por chips da Nvidia e Qualcomm, que têm detalhes de projeto semelhante ao do A4.

A Apple tem uma tradição de tentar derrotar seus concorrentes de maneira ostensiva. Promoveu o MacBook Air, lançado em 2008, como o laptop mais fino de todos os tempos. Ao integrar o A4 ao iPad, a empresa parece ter conquistado uma pequena vantagem sobre os concorrentes - ou ao menos mantido a paridade para com eles- nessa classe emergente de aparelhos portáteis.

"Daquilo que vimos até o momento, o produto da Apple parece estar em nível comparável aos dos concorrentes", disse Dean McCarron, analista de chips na Mercury Research. "A Apple claramente está utilizando critérios próprios de mensuração para definir o termo 'o melhor'". Os laptops e os computadores de mesa da Apple operam com chips Intel, enquanto a Samsung vende à Apple os chips primários do Analistas acreditam que a Samsung também esteja produzindo o A4, usando um projeto setorial comum para o núcleo do processador, enquanto a Apple alterou outras partes do produto de forma a atender às suas necessidades.

Os demais aparelhos da Apple, como o iPhone e o iPod Touch, podem no futuro vir a ser acionados também por chips da Apple. Os analistas apontam que em geral demora dois anos para que projetistas de chips criem um produto do zero, o testem e tenham um produto concluído para levar às fábricas.

Alguns dos engenheiros de chips que a Apple adquiriu ao tomar o controle da PA Semi parecem já ter deixado a empresa. De acordo com históricos parciais mantidos no site de emprego LinkedIn, pelo menos meia dúzia de antigos engenheiros da empresa agora trabalham para uma empresa iniciante chamada Agnilux, sediada em San Jose. A companhia foi criada por um dos principais arquitetos de sistemas da PA Semi, Mark Hayter.

Hayter e outros antigos funcionários da PA Semi que trocaram a Apple pela Agnilux não quiseram discutir os planos de qualquer das duas empresas. De acordo com duas pessoas que conhecem as duas companhias mas não quiseram que seus nomes fossem divulgados porque a questão é delicada, certos engenheiros oriundos da PA Semi se demitiram da Apple poucos meses depois da aquisição porque as opções de ações da Apple que lhes foram conferidas não portavam preços atraentes.

A Apple ainda parece determinada a realizar seus planos no setor de chips. Até mesmo os analistas que descartam o A4 como um produto sem novidade alguma dizem que a decisão da Apple de dar-lhe um nome e discuti-lo de forma pública indica que chips especializados tenham se tornado uma prioridade.

"Essa é uma área na qual a Apple acredita que possa criar um produto único, e claramente sinaliza uma nova direção para eles", disse Nathan Brookwood, analista de chips na Insight 64.




Fonte: www.terra.com.br

iPad é revolucionário, sim, mas faz pouco sentido no Brasil


Provavelmente essa primeira geração do iPad não é para você, que está lendo um site de tecnologia no Brasil, por algumas falhas que irritam os mais tecnófilos. Aliás, não há como negar que boa parte dos maiores fãs da Apple ficaram um pouco (ou muito) decepcionados com o que foi revelado há dois dias. Mas o (ou a?) tablet da Apple é exatamente o que Steve Jobs queria que fosse: um gadget para um segmento de mercado que talvez nem soubéssemos que existia até anteontem, que abarca potencialmente todo mundo, no longo prazo.

É um pouco difícil fazer hoje qualquer previsão sobre o sucesso do iPad, ou o quanto que as pessoas vão entender o seu propósito que é, sim, revolucionário. Mas uma coisa é certa: ele faz muito pouco sentido para os brasileiros. Aqui está o porquê.





Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Fotos mostram possível projeto de tablet do Google


Depois do iPad, da Apple, o Google parece também estar desenvolvendo um tablet. Glen Murphy, designer do Google Chrome, postou o conceito de interface do aparelho em vídeo junto com algumas imagens no site oficial do projeto de código aberto Chromium. As imagens foram postadas pouco antes do anúncio oficial do iPad.

Diante de críticas após o lançamento do iPad, alguns especialistas em tecnologia começam a especular que a melhor alternativa ao tablet da Apple em um futuro não muito distante será um aparelho que rode o sistema operacional Google Chrome OS, já utilizado em netbooks.

Mesmo que o Chromium não seja oficialmente parte do Google, a participação de Glen Murphy no projeto pode significar que há uma boa chance de que a versão final do tablet seja como nas fotos.

De acordo com o site Techcrunch, o Google vem participando de projetos em parceria com vários desenvolvedores de hardware, o que pode ser indicativo de que o Chrome OS talvez não vá estar preso a apenas um dispositivo. Mas também é possível que vá existir apenas um aparelho que venha a ser chamado de "tablet do Google", assim como o Nexus One é o "telefone do Google" mesmo que outros celulares rodem o sistema Android.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Mini-PC pode ser montado até sobre monitor de TV


A empresa gaúcha Compujob começou a vender o Zotac MAG, mini-PC com os mesmos recursos de um computador de mesa comum, mas com as dimensões de 18,6 x 18,9 cm.
A mobilidade é uma das maiores vantagens do Zotac MAG, que tem a possibilidade de poder ser montado sobre um monitor de televisão. Baseado na plataforma Nvidia Ion - responsável por oferecer os mesmos recursos de um computador de mesa comum - vem com HD de 160 GB e 2 GB de memória, além de seis saídas USB 2.0 e até um built-in WiFi. O valor desta configuração - com o sistema operacional Windows 7 Starter incluso - é de R$ 1.399.

No kit de acessórios, há a possibilidade de instalar o PC na parte traseira dos monitores LCD. Outras características também diferenciam o produto: reprodução blu-ray e saída HDMI para home theater, alta performance para jogos 3D e placas de memória com várias funções, desde câmera até telefone celular. O processador é o Intel Atom 330.




Fonte: www.terra.com.br

Elevador mais rápido do mundo sobe a mais de 1 km por minuto


O elevador mais rápido do mundo começa a funcionar em abril em uma torre de 213 m de altura em Hitachinaka City, no Japão. A construção, chamada G1Tower, foi feita pela Hitachi para testar novas tecnologias a serem usadas nos elevadores do futuro.

Segundo a fabricante, a G1Tower vai permitir realizar testes de verificação do elevador mais rápido do mundo, que chega a atingir a velocidade 1.080 metros por minuto, ou 600 metros por minuto com um peso de 5 toneladas.

O elevador será avaliado também para controles de redução de vibração, ajuste de pressão do ar e criação de novas tecnologias para reduzir o tamanho do poço dos elevadores, assim como o peso total dos carros. A Hitachi diz que investiu 6 bilhões de ienes no projeto (cerca de US$ 66 milhões).

Até então, os testes de velocidade eram feitos em uma torre de apenas 90 metros construída em 1967. Os elevadores testados na G1Tower serão usados em arranha-céus e deverão ser feitos com produtos ecologicamente corretos.

Além da G1Tower, a Hitachi inaugura ainda este ano uma torre de testes de 172 metros em Shanghai, de olho no crescente mercado chinês de edifícios altos.




Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Finep financia inclusão para deficientes

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, vai apoiar projetos de pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias que ajudem deficientes físicos a terem mais autonomia no dia a dia. Para isso, lançou edital para o financiamento de projetos nessa área, com recursos não reembolsáveis no montante de R$ 10 milhões.


Segundo o chefe do Departamento de Tecnologias Sociais da Finep, Maurício França, a agência quer apoiar projetos que deem mais qualidade de vida, nas atividades diárias e no trabalho de pessoas com deficiência.
Os projetos deverão ser liderados por universidades e institutos de pesquisa, que poderão se associar a empresas e a organizações do terceiro setor. “Mas quem vai tocar esses projetos de pesquisa serão, necessariamente, instituições de ciência e tecnologia, uma vez que se trata de projetos de desenvolvimento de tecnologias inovadoras”, explicou.


França disse que a chamada pública também vai se dirigir a tecnolgias que previnam a ocorrência de deficiências de modo geral, sejam físicas, auditivas, visuais ou intelectuais. Essa prevenção pode ser feita, por exemplo, no desenvolvimento de protocolos e metodologias fisioterápicas.


“São protocolos inovadores que fazem com que aquela pessoa que, momentaneamente esteja com uma deficiência, não tenha mais essa deficiência. E você pode também atuar no diagnóstico precoce”, disse França.


As instituições interessadas devem enviar seus projetos à Finep até o dia 19 de março. A divulgação dos resultados está prevista para o dia 18 de junho. De acordo com o que determina a lei, 30% dos recursos serão destinados a projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Este é o primeiro edital da área de tecnologia social lançado pela Finep este ano.



Fonte: http://info.abril.com.br/