terça-feira, maio 03, 2011

País volta a reduzir queima de gás nas plataformas de extração


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou nesta segunda-feira (2), em nota, que o país voltou a reduzir a queima de gás natural nos campos nacionais em março, como já havia ocorrido em fevereiro.

Segundo a ANP, a queima no mês passado é a menor desde agosto de 2004 e representou uma redução de 49,2% na comparação com março de 2010. Houve, ainda, redução de 24% em relação a fevereiro. Segundo a agência, em março, foram queimados 3,7 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), confirmando a tendência de redução do desperdício nos últimos meses. Em fevereiro, o volume extraído que teve de ser queimado foi de 4,8 milhões de m³/dia, volume suficiente para abastecer uma usina térmica de mil megatts (MW) de potência instalada e equivalente ao consumo diário de uma cidade de 4,2 milhões de habitantes.

O Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural referente a março de 2011 atribui essa redução contínua do volume de gás queimqado nos campos produtores, em parte, à exigência da ANP para que os operadores reduzam o desperdício na extração. Essa exigência foi implementada por meio do Programa de Ajuste para Redução da Queima de Gás Natural (Parq), em 2010. Segundo a agência reguladora, em outubro de 2010, os 21 campos constantes no Parq queimaram 3,2 milhões de m³/dia, aproximadamente 58% da queima total no país.

“Em março de 2011, após cinco meses de aprovação do Parq, os mesmos campos queimaram 1,9 milhão de m³/dia, representando 53% de todo gás queimado no mês de março”, informa a nota divulgada pela ANP.

Embora o Brasil venha reduzindo gradativamente a queima de gás no processo de produção de petróleo, o percentual ainda não é o ideal, uma vez que o gás natural tornou-se importante insumo da matriz energética brasileira e a queima significa desperdício, jogar fora parte da produção por falta de meios para transportar o gás natural.

Em entrevista recente à Agência Brasil, o superintendente adjunto de produção da ANP, , admitiu que o ideal, para a agência, é que essa queima fique em apenas 3% do total produzido. Em 2009, quando o gás natural começou a se destacar como insumo na matriz energética, o Brasil chegou a queimar mais de 13 milhões de m³/dia, volume suficiente para uma termelétrica gerar cerca de 3 mil megawatts e abastecer uma cidade de aproximadamente 12 milhões de habitantes. Em junho daquele ano, o país atingiria um recorde negativo: 13,3 milhões de m³ de gás natural queimados diariamente.

“Foi o pico de queima a que chegamos, com um índice de utilização de apenas 77%, ou seja, uma queima de quase 23% do gás produzido. A partir daí, concluímos que não era mais possível manter esse patamar”, disse André Luiz Barbosa à Agência Brasil.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/

Governo faz parceria com Sebrae visando o pré-sal


A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e o Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae-PR) anunciaram na manhã desta segunda (02) uma nova parceria, desta vez beneficiando o setor de petróleo e gás. Um planejamento detalhado das ações necessárias para concretizar essa parceria será executado em conjunto, informou o secretário Alipio Leal.

Segundo ele, a formação de técnicos para atuar nesse setor é fundamental para atender as atuais e futuras demandas na área. "Vamos construir uma agenda compartilhada e nos preparar para as oportunidades que estão surgindo com o pré-sal", disse.

Outra área que será contemplada, segundo o secretário, é a relacionada à inovação tecnológica na pequena e média empresa. Na prática, isso significa que para cada real investido na pequena e média empresa do Paraná pelo Sebrae-PR, a secretaria aplicaria a mesma importância em programas e projetos capazes de agregar tecnologia e inovação.

Participaram do encontro com o secretário o diretor de operações do Sebrae, Julio Cézar Agostini, e os gerentes das Unidades de Inovação e Competitividade, Olávio Schoenau e Agnaldo Castanharo.

Fonte: http://www.bonde.com.br/