terça-feira, dezembro 15, 2009

Ondas cerebrais conseguem digitar letras em número em computador da Mayo Clinic, nos Estados Unidos.





Os dois voluntários para a pesquisa sofrem de epilepsia e já haviam passado por uma cirurgia, que requer incisão no crânio, para implante dos chips com o objetivo de localizar a origem de suas crises.
Liderados pelo Dr. Jessy Shih, da Mayo Clinic, e Dr. Dean Krusienski, da Universidade do Norte da Flórida, os pesquisadores decidiram que estes dois pacientes seriam um modelo muito melhor para testar a interface homem-máquina. Isso porque o feedback dos eletrodos seria mais específico do que os dados coletados por chips colocados fora do cérebro.
O estudo consistia em sem sentar em frente a um computador que rodava um software desenhado para interpretar sinais elétricos vindo dos eletrodos. Os pacientes tiveram que olhar para a tela, que continua uma matriz com diversos quadrados, sendo que um único caractere (número ou letra) estava dentro de cada um deles.
Cada vez que um quadrado piscava, o paciente deveria fixar o olhar nele. O computador gravou as respostas cerebrais e, em seguida, os voluntários tiveram que focar em letras específicas para que, novamente, o software gravasse as informações.
O computador então calibrou o sistema com as ondas cerebrais de cada paciente e, quando o paciente olhou para uma letra ou número qualquer, o computador foi capaz de interpretar o sinal e o caractere surgia em uma nova tela. Segundo os pesquisadores, a precisão é de quase 100%.
As descobertas foram apresentadas no Encontro Anual da Sociedade Americana de Epilepsia 2009. O objetivo final é auxiliar pessoas com alguma deficiência a mover objetos – por exemplo, uma prótese de braço ou perna. A tecnologia exigiria uma operação no crânio para implante; além disso, o software teria que ser calibrado a cada indivíduo para cada movimento necessário.

Já pensou em morar dentro de seu PC?


Casemods incomuns já são algo comum em sites, feiras, eventos etc. Mas alguns deles continuam chamando a atenção, como esse, onde um aconchegante quarto foi instalado dentro de um desktop.
Dentro do PC, um pequeno quarto para receber visitas. Nele, uma poltrona, um sofá, um belo abajur e até miscelâneas divertidas, como uma máquina de chiclete e uma lata de Coca-Cola. Uma versão miniatura do jornal The New York Times em cima da poltrona mostra o ar de lugarzinho gostoso que o desktop ganhou. E dá para imaginar que quando o computador dá aquela esquentadinha, todos no recinto vão se sentir mais a vontade ainda.
Para completar, a placa-mãe vermelha torna o local ainda mais bonito, parecendo um desses ambientes em que você vê apenas em revistas, cheios de charme. E, claro, o tapete combina com a parede. Infelizmente, as fotos estão rodando pela internet sem crédito ao cuidadoso criador do local.

Empresa cria primeiros dedos robóticos





Empresa escocesa cria primeiras próteses de dedos do mundo, uma tecnologia que permite aos pacientes segurar objetos de até 10 milímetros.


Antes do ProDigits, lançando semana passada pela Touch Bionics, quem sofria com uma amputação parcial das mãos – ou com alguma falha congênita – tinha que escolher: estética ou funcionalidade.
Entre as duas opções, a primeira era uma prótese visualmente parecida com a mão, mas incapaz de se mover ou pegar objetos. A segunda é um implante com uma aparência nada orgânica, mas que capaz de realizar algumas funções – como ganchos ou pinças.
Devido à sutileza dos movimentos dos dedos, criar um mecanismo que possa replicá-lo é uma tarefa bastante difícil. A própria Touch Bionics já havia trabalhado com o conceito com a i-LIMB Hand, uma prótese de mão inteira, porém só este ano conseguiu produzir com sucesso implantes individuais de dedos.
“Com o ProDigits, o paciente tem uma vida normal”, diz Gaurav Mishra, Diretor Internacional de negócios da Touch Bionics. “As únicas restrições são atividades extremas, como escaladas, esqui ou esportes aquáticos. Mas cada dedo agüenta de oito a dez quilos, mais do que o suficiente para realizar as atividades do dia a dia”. Para suportar um dia de atividades, os dedos robóticos possuem uma bateria interna que deve ser carregada à noite.
Segundo a fabricante, em apenas 15 minutos de uso já é possível aprender a controlar os dedos robóticos, porém um treinamento é oferecido para aprimorar o uso. “Cada dedo tem um controle individual, um motor específico. O input vem dos músculos do próprio paciente, captados por eletrodos”, explica Mishra.

modu phone, o menor celular do mundo, chega ao Brasil





A Claro e a modu mostraram hoje sua nova aposta para o Natal. E ela cabe em qualquer bolso. Trata-se do modu phone, um celular modular com bases intercambiáveis. Não entendeu? Então vamos às explicações.


A proposta da modu é oferecer vários celulares em um só. Para isso, o modu phone original, sem nenhuma capa - ou jacket, como será chamada - é extremamente simples, minúsculo e leve. A sacada vem quando você adquire algumas das jackets, transformando-o em um celular musical, ou em um visualizador de fotos, ou em um celular mais parrudo… Há uma lista de opções.
A tela, mesmo sendo de OLED, é muito pequenina. Por fora, ele pesa míseros 40 gramas e parece uma bateria de smartphone de tão diminuto. Ele também conta com 2 GB de espaço interno. A interface do modu phone é intuitiva, ou seja, em dois minutos você conhece todas as opções do celular, que não são muitas, mas parecem ser o necessário para quem quer simplicidade. Sem as jackets, o número reduzido de botões torna a digitação tanto de números de telefone quanto de mensagens um tanto complicada.
A modu night jacket conta com câmera de 3,2 MP
Porém, com as jackets, dá para se divertir. Uma delas, a express jacket, adiciona o teclado, mas o que importa são as várias opções de cores e desenhos. Outra, a night jacket, tem um design diferente e câmera de 3,2 megapixels com flash. O mini jacket e o shiny jacket são simples, adicionando o teclado físico e alguns detalhes. Há também porta-retratos, armband etc. E assim são as capinhas, cada uma feita para uma situação.
Sobre a simplicidade do aparelho, o CEO da modu, Dov Moran - que é nada mais nada menos do que um dos criadores do pen drive - diz que a previsão é de mudanças fortes na próxima geração. Como a empresa tem apenas dois anos, ele diz que a evolução já é enorme, mas no futuro ele quer adicionar 3G, um browser e até possivelmente o sistema operacional Android, desde que seja possível um harware que o suporte dentro deste micro-celular.
A Claro terá exclusividade no modu phone, e se depender de Dov Moran, terá para sempre. Sobre preços, a Claro informou que somente o modu phone, sem nenhuma jacket, será vendido por 299 reais em um plano de 80 minutos. Já desbloqueado, ele sairá por 699 reais. E as jackets serão vendidas a partir de 119 reais. O porta-retrato, por exemplo, terá etiqueta de 369 reais.

O que esperar do Google Phone?


O que parecia um simples rumor, tomou formas muito mais concretas nesse último final de semana. Os funcionários do Google já funcionam como “beta testers” do smartphone da própria empresa, mais conhecido como Google Phone. Uma possível revolução vem aí.
Existem vários motivos para pensarmos que o Google não está para brincadeira ao adentrar o mercado dos smartphones. Listemos então o que já é sabido sobre o hardware e sobre o software do aparelho e os planos iniciais do Google.
As especulações indicavam, e a HTC realmente foi confirmada como parceira do Google para cuidar do hardware do Google Phone. Com as fotos que os próprios funcionários de Mountain View liberaram, as informações levam a crer que o aparelho seja o HTC Passion misturado com o HTC Bravo, smartphones vazados nos últimos dias.
Porém, o celular ganhou um novo possível nome: HTC Nexus One. As especificações ainda não foram confirmadas, mas é possível saber que o aparelho tem tela de AMOLED de 3,7 polegadas sensível ao toque (provavelmente capacitiva) e câmera de 5 megapixels. E tudo indica também que seu processador é um Qualcomm Snapdragon de 1 GHz (!).
A foto acima foi tirada pelo blogueiro Cory O’brien, que teve acesso ao brinquedo. A primeira reação dele foi dizer: “Google Phone = iPhone + um pouco de tela e uma scroll wheel. Ótima tela sensível, e Android”. Se a empolgação aumentou, saiba que a versão do sistema operacional rodando no Google Phone/HTC Nexus é o Android 2.1, que ninguém havia visto até então.
Ninguém do Google falou até agora sobre colocar o aparelho no mercado. Segundo eles, isso é apenas um teste dentro da empresa, algo comum com qualquer produto. Porém, junte esse aparelho com configuração de primeira com os boatos de que o Google venderá o aparelho online com serviço de VoIP, deixando assim de depender de qualquer operadora de telefonia, e podemos deduzir que os funcionários de Eric Schmidt deverão dizer “sim, podemos lançá-los e conquistar um pouco mais o mundo”.

Bactérias transformam CO2 em combustível


Pesquisadores americanos modificam geneticamente uma bactéria para que ela passe a consumir CO2 e produzir combustível.


Na Universidade da Califórnia – Los Angeles, a equipe liderada por James C. Liao criou uma cianobactéria que, a partir de dióxido de carbono, libera o combustível líquido isobutanol, que pode ser uma alternativa à gasolina.
A equação da produção do isobutanol é bastante simples, uma vez que tudo o que a cianobactéria precisa é de um pouco de sol e CO2 – elementos abundantes no nosso planeta. Outra vantagem é o fato do combustível poder ser utilizado em grande parte da infra-estrutura já existente, incluindo a maioria dos automóveis.
Para tornar este método de reciclagem de CO2 possível, os cientistas melhoraram geneticamente a cianobactéria Synechoccus elongatus, aumentando nela a quantidade da enzima RuBisCo - justamente a responsável pela fixação de CO2.
O próximo passo foi juntar genes de outros microorganismos para construir uma espécie que consumisse o dióxido de carbono e, por meio da fotossíntese, produzisse o gás “isobutyraldehyde”. A bactéria criada pode produzir o combustível diretamente, mas por enquanto os pesquisadores preferem usar um catalisador químico para converter o gás em isobutanol.
O local ideal para este sistema seriam usinas que emitem dióxido de carbono, permitindo que os gases fossem capturados e já transformados em combustíveis antes de serem lançados na atmosfera.
A pesquisa, publicada na Nature Biotechnology , ainda precisa ser adaptada para chegar ao mercado – e os pesquisadores trabalham em dois principais problemas: melhorar a eficiência da luz e reduzir os custos.