sexta-feira, julho 29, 2011

Cerca de 40% do petróleo extraído no País virá do pré-sal em 2020


Apenas 2% da produção atual de petróleo da Petrobras vem do pré-sal; empresa vai perfurar 1.000 poços offshore em quatro anos

As reservas do pré-sal responderão por 40% da produção de petróleo no Brasil até 2020. As estimativas foram apresentadas nesta quarta-feira pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Hoje, o pré-sal responde por apenas 2% da produção da estatal.

A Petrobras prevê mais do que duplicar sua produção atual de petróleo na próxima década, um salto de 2,1 milhões de barris por dia para 4,9 milhões entre 2011 e 2020. O pré-sal responderá por 69% do volume adicionado.

O plano de investimentos da estatal inclui a perfuração de cerca de mil poços em águas profundas. O custo para cada um deles varia entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões.

A empresa também espera descobrir novas reservas no pré-sal brasileiro na próxima década. E por isso investirá US$ 22,8 bilhões apenas no segmento de exploração. “Esse recurso será utilizado para buscar novos reservatórios”, diz Gabrielli.

Segundo ele, a preocupação com o custo da exploração do pré-sal é crescente na companhia. “Essas descobertas precisam se limitar ao valor de US$ 2 o barril”, diz Gabrielli.

A existência de petróleo na camada pré-sal foi anunciada em 2007. A produção de petróleo do pré-sal começou em setembro de 2008, em fase de testes. A atividade ganhou fins comerciais a partir de julho do ano passado.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

ANP lança documento online com dados sobre o pré-sal



Rio - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) lançou, em sua página na internet, um recurso com dados sobre os blocos na fase de exploração, campos em etapa de desenvolvimento da fase de produção, levantamentos geofísicos etc dos campos de exploração brasileiros, incluindo os do pré-sal, segundo nota divulgada pela instituição nesta sexta-feira.

Na tabela, que tem dados desde 2001, há dados consolidados de produção de petróleo e gás natural, por bacia, Estado e localização (terra e mar), reinjeção de gás natural, queima e perda de gás natural, distribuição de royalties e participações especiais, pagamento pela ocupação ou retenção de área e pagamento aos proprietários de terra de participação sobre a produção de petróleo e de gás natural.

O anuário estatístico está dividido em seis seções: panorama internacional, indústria nacional do petróleo, comercialização, biocombustíveis, licitação de blocos e resoluções da ANP.

A tabela apresenta a evolução dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento por concessionário e do programa de recursos humanos para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis (PRH-ANP). O anuário mostra ainda os resultados de todas as rodadas de licitações realizadas entre 1999 e 2008 e as resoluções da ANP de 2010.

Em uma seção dedicada aos biocombustíveis, há dados sobre a produção de etanol anidro e hidratado e os dados de vendas pelas distribuidoras e de exportação do produto. A capacidade nominal, produção e consumo de biodiesel também podem ser consultados.

Fonte: http://www.clickmacae.com.br/

Situação do Brasil em relação a refino é "insustentável", diz Gabrielli


A situação do Brasil é "insustentável" hoje em relação ao refino de petróleo, afirmou José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, durante apresentação do plano de negócios da estatal, nesta quarta-feira.

Gabrielli destacou que, em 2010, as importações representaram 5% da demanda interna de derivados de petróleo, como gasolina, diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação. E, no ritmo atual de produção e demanda, a projeção é que essa fatia passe para 40% em 2020.

"Não é possível aceitar uma situação dessas. É preciso viabilizar investimentos", afirmou o executivo. Por esse motivo, segundo ele, a Petrobras vai destinar 50% dos investimentos em refinarias para fazer novas unidades e 50% para modernizar e melhorar a capacidade operacional das velhas unidades. Ele destacou que, de 1980 a 2008, não houve investimento nas refinarias brasileiras.

Com os investimentos previstos agora, a Petrobras projeta que, 2020, a capacidade brasileira de refino de derivados de petróleo possa se aproximar da demanda, passando do volume de 1,8 milhão de barris de capacidade em 2011 ( em comparação com 2,2 milhões de barris de consumo) para 3,2 milhões de barris em 2020 (com consumo de 3,3 milhões de barris).

Fonte: Folha Online