terça-feira, outubro 19, 2010

O que é indústria petroquímica?


A indústria petroquímica é, internacionalmente, uma atividade caracterizada por grandes empresas e grandes unidades produtivas. O padrão competitivo do setor está extremamente vinculado a escalas elevadas de produção e à necessidade de aplicação intensiva de capital. Química e petroquímica respondem de forma expressiva a ciclos de crescimento da economia (“elasticidade-renda”).
Pela sua própria natureza criadora de substâncias, as indústrias químicas têm expandido progressivamente seu campo de atuação. Química e petroquímica tendem a ocupar mais e mais espaço na economia do mundo moderno, já que sua base científica e seu dinamismo tecnológico permitem o barateamento constante dos produtos, a bstituição de materiais tradicionais e a conquista de novas utilidades e mercados.
A tradição tecnológica é possivelmente a característica principal da petroquímica, o que obriga a existência de uma ampla base econômica e financeira para financiá-la. Trata-se, também, de setor em que a demanda cresce regularmente enquanto a oferta avança aos saltos, gerando desajustes estruturais de efeitos graves nos preços e na rentabilidade das empresas.
Para se precaverem, as principais companhias vêm buscando mecanismos de proteção: internacionalização comercial e industrial, com produção descentralizada; compartilhamento de capacidade produtiva com outras empresas; lançamento de produtos diferenciados, menos sujeitos a flutuações de preços; e constituição de fontes de renda mais perenes, como o licenciamento de tecnologias.
O faturamento da indústria química mundial alcança US$ 1,7 trilhão de dólares, com crescimento médio anual em torno de 3% – situação observada mesmo em países mergulhados em longos processos recessivos como o Japão.
Uns poucos países controlam fração expressiva da produção química mundial.

Fonte: http://br.answers.yahoo.com/

A Crise do Petróleo


Desde que o petróleo foi descoberto, no final do século XIX, foi consumido pela sociedade de forma abundante, principalmente na atual sociedade industrial e de consumo.

Na década de 70 descobriu-se que o petróleo é uma fonte esgotável, tal afirmação elevou o preço do produto, em pouco mais de sete anos o preço do barril de petróleo praticamente triplicou.
Isso provocou o aumento do valor do produto primário de países subdesenvolvidos, superando os produtos industrializados oriundos de países desenvolvidos.

Foram vários os fatores que propiciaram a elevação do preço do petróleo, dentre eles podemos citar a criação da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), formada pelos principais produtores de petróleo do mundo para unificar o preço do produto, promovendo um cartel internacional e controlando a oferta do produto no mercado.

O petróleo também serve como instrumento político para exercer pressão sobre as grandes potências mundiais.
Estados Unidos e Europa apoiaram Israel na guerra contra os Árabes, fornecendo armamentos, tal fato irritou os países Árabes, que utilizou o petróleo como meio de atingir as nações que apoiavam Israel, pois diminuíram a produção e elevaram os preços.
Entre as décadas de 80 e 90 várias oscilações no valor do petróleo ocorreram.

As crises do petróleo podem ser provocadas por conflitos no Oriente Médio, que limita a produção e eleva o valor. O nível de consumo de um importador interfere no preço, o que reforça a lei da oferta e procura.

Ao analisar esses fatos, que muitas vezes provocam divergências, dá para imaginar o que acontecerá quando esse recurso esgotar, pois estimativas revelam que o combustível se findará daqui a 70 anos, aproximadamente, o que forçará o homem a buscar novas alternativas de fonte de energia.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

Como funciona uma plataforma de petróleo no mar?


Existem dois tipos principais de plataformas de petróleo no mar: as de perfuração e as de produção. As do primeiro grupo servem para encontrar o óleo em poços ainda não explorados, uma tarefa nada fácil, que tem início com uma série de pesquisas geológicas e geofísicas que localizam bacias promissoras e analisam os melhores pontos para perfurá-las. Mesmo assim, ninguém pode garantir a real existência de petróleo. No fim das contas, menos de 20% dos poços perfurados são aproveitados.

As plataformas de produção, por sua vez, entram em cena quando um poço já foi descoberto e está pronto para ser explorado. São elas que efetivamente extraem o petróleo localizado no fundo do mar, levando-o à superfície, onde o óleo é separado de outros compostos, como água e gás. Dependendo da profundidade em que se encontra o poço, podem ser construídos dois tipos de plataforma de produção: as fixas e as flutuantes (chamadas de semi-submersíveis). As fixas são instaladas em águas rasas (até 180 metros) e ficam ligadas ao subsolo oceânico por uma espécie de grande "pilar". Já as flutuantes possuem cascos como os de um navio e servem para explorar poços que se localizam em lugares muito profundos. Na bacia de Campos, por exemplo, no Rio de Janeiro, o petróleo é retirado em águas que chegam a quase 2 mil metros de profundidade.

Hoje o Brasil possui um total de 93 plataformas de produção em alto-mar, entre fixas e flutuantes. Juntas, elas são responsáveis por aproximadamente 85% de todo petróleo extraído por aqui. Graças a tais plataformas, até o final desta década o país deverá ser auto-suficiente na produção do produto.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/