quarta-feira, setembro 05, 2012

Produção do pré-sal bate recorde e ultrapassa 200 mil barris de média diária em julho, informa ANP

A produção média diária do pré-sal em julho foi 172,8 mil barris por dia de petróleo e de 5,7 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, totalizando 208,9 mil barris de óleo equivalentes por dia – um crescimento de 9% em comparação ao mês anterior, quando a produção chegou a 191,2 mil barris de óleo equivalente de média diária. Essa foi a maior produção já registrada nos reservatórios do pré-sal, que pela segunda vez ultrapassa a marca dos 200 mil barris de petróleo equivalente de média diária. A primeira vez foi em dezembro de 2011, quando a produção média diária foi 200,6 mil barris de petróleo equivalente. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção recorde foi oriunda dos dez poços localizados nos campos de Lula (5); Jubarte, Caratinga, Barracuda, Marlim e Marlim Leste e Voador, com um poço produtor cada. Dos dez poços produtores do pré-sal, sete estão entre os 30 maiores poços produtores do país. Os destaques, segundo a ANP, ficaram com os poços do Campo de Lula, dos quais três figuram entre os cinco maiores produtores do território nacional, um dos quais foi, em julho, o maior campo produtor individual do país, com vazão média de 37,2 mil barris de óleo equivalente. Edição: Fábio Massalli
 
Fonte: Nielmar de Oliveira Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Brasileiros testam botijão de gás

Pelo menos 12 mil consumidores conferiram novas embalagens de gás liquefeito de petróleo.
Cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre estão testando novas embalagens de botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo) feitas de fibra de vidro termoplástico e polietileno de alta densidade, mais leves que as tradicionais embalagens de aço.
O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os testes começaram a ser feitos em fevereiro.
De acordo com o diretor de GLP Envasado da Liquigás, Paolo Ditta, a nova embalagem, batizada pela empresa de LEV, é uma inovação no mercado brasileiro. O novo botijão já é sucesso nos mercados americano, europeu e asiático. Ele se destina, principalmente, ao consumidor residencial “e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações”.
Segundo Ditta, o produto é sustentável já que a cobertura rígida é confeccionada com material reciclável. Os botijões LEV foram importados da empresa Amtrol Alfa, maior fabricante de botijões do mundo, que responde pelo desenvolvimento e fabricação do produto em Portugal. O projeto está sendo conduzido no Brasil em parceria da Liquigás com a Amtrol Alfa e a Braskem.
A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a instalação de uma fábrica para produção das embalagens de fibra de vidro no país. A empresa informou também, por meio de sua assessoria, que a certificação do produto é dada pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Além disso, segundo a subsidiária da Petrobras, os resultados dos testes serão encaminhados à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A avaliação da nova embalagem, porém, será feita pelos próprios consumidores, que irão constatar ou não a eficiência do novo botijão de fibra de vidro termoplástico.
Se aprovado pelos consumidores, o novo botijão poderá ser comercializado em todo o país. Sua adoção, entretanto, não será obrigatória pelas distribuidoras de GLP. O presidente do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP), Sergio Bandeira de Mello, disse que, desde que foram introduzidos no país, há 75 anos, os botijões de aço vêm experimentando inovações contínuas, mudando inclusive de tamanho e volume.
Mello acredita que a adoção maciça do botijão de fibra de vidro vai depender muito mais do mercado. Mello disse não ver problema em relação aos botijões de aço, “que são muito seguros e amplamente utilizados no mercado mundial”. Para ele, a nova embalagem não substituirá o velho botijão de aço porque eles foram desenvolvidos “de forma tão eficiente, que são retornáveis e recicláveis ao final de sua vida útil”. As vantagens apontadas por Mello em relação ao botijão de fibra de vidro são a leveza e o fato de não enferrujarem, sujando o chão.
 
Fonte: Da Agência Brasil