segunda-feira, agosto 08, 2011

Dois campos no Amazonas lideram produção de gás no País


A participação da Província de Urucu sobressai no universo da produção do País, em que 91,5% do volume de petróleo e 74,4% da produção de gás natural foram extraídos de campos marítimos.

Manaus - Os campos de Rio Urucu (RUC) e Leste de Urucu (LUC) na Bacia do Solimões operados pela Petrobras lideram a produção de gás natural do País após a entrada em operação do gasoduto Coari-Manaus, ao somarem o volume médio de 11,4 milhões de metros cúbicos (m3) por dia.

De acordo com os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), relativos a junho, dos seis poços terrestres, cinco do campo RUC e um do campo LUC, estão na relação dos 30 poços com maior produção de gás natural e também figuram entre os 20 maiores produtores em barris de óleo equivalente (boe), associado ao gás.

A participação da Província de Urucu sobressai no universo da produção do País, em que 91,5% do volume de petróleo e 74,4% da produção de gás natural foram extraídos de campos marítimos.

A Bacia do Solimões, onde estão os maiores campos produtores em terra, é a terceira maior em produção de óleo e gás associado, com um volume de 109,1 mil boe/dia, atrás de Santos e de Campos.

Com perfil gaseífero, a Província de Urucu responde por apenas 1,6% da produção de petróleo liderada pela Bacia de Santos, que representa 84,1%, seguida por Campos, com 4,6%. Na produção de gás natural, Santos representa 39,7%, enquanto a Bacia do Solimões, 17,6%, seguida pela Bacia do Espírito Santos, com 13,6%.

A Bacia de Santo manteve em junho a posição de segunda maior produtora, conquistada em maio deste ano, ultrapassando Solimões e Espírito Santo. O volume produzido na Bacia de Santos, que era de 86 mil boe/dia em abril, passou para 130 mil boe/dia em maio e chegou a 134 mil boe/dia em junho.

O poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula, figura pela segunda vez consecutiva como o poço de maior produção de petróleo. Com produção de 28,5 Mbbl/d, o poço produziu mais do que o campo de Carmópolis, campo terrestre com maior produção de petróleo e que produziu por meio de 1.062 poços.

O retorno da produção no Teste de Longa Duração (TLD) do Poço Igarapé Chibata 1 da Petrobras, em Tefé, localizado no bloco SOL-T-171, contribuiu para o aumento de 11,7% no mês de queima de gás no País. De acordo com a ANP, também ocorreram problemas no sistema de compressão da plataforma P-50, no campo de Albacora Leste.

Em junho, 307 concessões operadas por 25 empresas foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 225 são terrestres. Dez encontram-se em atividades exploratórias e produziram através de TLD e outras 11 são de campos licitados contendo acumulações marginais.

Fonte: http://hwww.d24am.com/

245 mil vagas de trabalho até 2014


Estudo anual do Senai-CE aponta elevação na oferta de vagas na indústria, por conta dos investimentos públicos e privados que ocorrerão nos próximos três anos.

Duzentos e quarenta e cinco mil postos de trabalho deverão ser gerados, nos próximos três anos, no Ceará, até 2014. A estimativa é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CE), a partir de um estudo realizado pela Unidade de Tendência e Prospecção do Senai Nacional, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o diretor regional do Senai-CE, Francisco das Chagas Magalhães, o objetivo do estudo, que toma como base dados de 2010, é manter um observatório permanente do setor industrial e dispor, anualmente, de um roteiro para a demanda de cursos a serem ofertados pelo órgão, no Ceará.

De acordo com a pesquisa, o maior número de vagas ofertadas será na área de construção civil, com uma demanda média de 30 mil novos postos de trabalho por ano, totalizando 90 mil, nos próximos três anos. Em segundo lugar, está a área de metalmecânica, com 30 mil vagas, no total, seguida dos setores de couro e calçados, com 24 mil, alimentos (21 mil), confecção e vestuário (21 mil), logística e transporte (18 mil), têxtil (12 mil), energia e telecomunicações (10,5 mil), eletroeletrônica (10,5 mil), informática (6 mil), siderurgia (1,5 mil) e petróleo e gás (600).

Magalhães afirma que essa explosão de empregos na indústria, nesse período, é fruto dos novos empreendimentos e dos investimentos dos governos estadual e federal que já estão acontecendo e dos que ainda irão se instalar, no Ceará, até 2014. Dentre esses investimentos, ele cita as obras do Complexo Portuário do Pecém, como a refinaria e a siderúrgica, a Transnordestina, o Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), com o programa “Minha casa, minha vida” e as obras voltadas para a infraestrutura da Copa do Mundo, como a reforma do estádio Castelão e a ampliação do fluxo viário de Fortaleza.

O aumento da demanda por mão-de-obra na construção civil é confirmado pelo vice-presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil, no Ceará, (Sinduscon-CE), André Montenegro, que aponta o aquecimento e a falta de profissionais qualificados como as principais causas da elevação. Para ele, a melhoria no poder aquisitivo e o déficit habitacional, que em Fortaleza é calculado em 150 mil habitações, são os principais responsáveis pelo bom momento vivido pela construção civil.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Ceará (Simec), Ricard Pereira, os números do estudo para o setor metalmecânico, que prevê um incremento de 30 mil vagas, no período, podem estar superestimados. Ele afirma que as projeções da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) para o período de implantação são da ordem de 14 mil vagas e incluem outros setores, como a construção civil.

Ricard afirma que o setor mantém cerca de 20 mil a 25 mil trabalhadores, hoje, no Ceará e que há uma carência de mão-de-obra qualificada, até mesmo por conta da concorrência com outros estados, como Pernambuco, por exemplo. Sua estimativa é que a demanda por vagas na área de metalurgia, nos próximos três anos, cresça em torno de 10 mil postos de trabalho adicionais.

Por que

ENTENDA A NOTÍCIA
Os recentes empreendimentos dos governos estadual e federal, e de empresas privadas, em obras como a siderúrgica, refinaria , reforma do estádio Castelão e demais investimentos para a Copa do Mundo de 2014 deverão elevar a oferta de postos de trabalho na área industrial, nos próximos três anos.

Fonte: http://www.opovo.com.br/

Rolls-Royce fecha contrato de £ 50 milhões para embarcações de manuseio de âncoras




A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, fechou contrato no valor de £ 50 milhões para projetar e equipar duas embarcações de manuseio de âncoras para a empresa norueguesa Farstad Shipping. Os navios, do tipo UT 731 CD da Rolls-Royce, são projetados para trabalhar em condições ambientais extremas e realizar operações em águas com profundidade de até 3.000 metros.

A encomenda inclui um completo sistema integrado de equipamentos da Rolls-Royce, incluindo maquinário de convés, sistemas de controle da embarcação e um sistema de propulsão híbrido diesel-elétrico. Os equipamentos serão instalados em ambos os navios visando maximizar a eficiência, reduzir o consumo de combustível e as emissões.

Atle Gaasø, Gerente Geral de Vendas para Embarcações de Apoio Offshore da Rolls-Royce, disse: "Estamos orgulhosos em estreitar ainda mais nosso relacionamento com a Farstad Shipping, fornecendo-lhe mais tecnologia marítima de vanguarda. As embarcações de apoio da Rolls-Roycesão equipadas para atender os futuros desafios de operações offshore em águas profundas."

Os navios serão construídos no estaleiro STX OSV Langsten na Noruega, com entrega entre abril e junho de 2013.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/