sexta-feira, março 18, 2011

Chevron fecha acordo inédito com a PUC-Rio para investimento no curso de Engenharia de Petróleo


Infraestrutura de laboratórios, bolsas de estudo e coorientação de projetos estão entre os benefícios que serão oferecidos aos alunos da graduação. Recursos financeiros chegam a R$ 2 milhões

No próximo dia 23 de fevereiro, o Presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck, e o Reitor da PUC-Rio, Padre Josafá Carlos de Siqueira, assinam um acordo de parceria para a formação de recursos humanos adequados à realidade do mercado da área de petróleo e gás. O apoio, inédito entre a universidade e a multinacional, é da ordem de R$ 2 milhões e é válido pelos próximos três anos.

Os recursos financeiros serão aplicados na concessão de bolsas de estudo, na criação de um programa de tutoria e no incremento das condições de ensaios experimentais em três laboratórios do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), com o objetivo de dar aos alunos o acesso a equipamentos de alta tecnologia e permitir uma formação acadêmica consistente e competitiva ao mercado de trabalho.

“Por meio de parcerias como esta pretendemos colaborar com o desenvolvimento dos alunos que optam pela área de petróleo e gás. É importante termos bons profissionais formados para fazer frente a uma demanda de mão de obra que é crescente em nosso mercado”, afirma George Buck.

Serão concedidas 12 bolsas para alunos de graduação, a partir do 5º período, cuja elegibilidade considerará aqueles que apresentem destaque quanto ao grau do coeficiente de rendimento, com prioridade para alunos que apresentem dificuldades quanto ao custeio das mensalidades.

No programa de Tutoria, os alunos contemplados terão um orientador científico, professor da PUC-Rio, e um mentor da Chevron, o que permitirá a transferência de conhecimentos e experiência no desenvolvimento e capacitação dos alunos. “É muito importante que o curso de Engenharia de Petróleo tenha esse tipo de janela para o aluno, com temas vinculados à realidade do mercado. O coorientador atua também na função de mentor, já que o trabalho será realizado no ambiente da Chevron e pode servir como um primeiro contato com a indústria, possibilitando um melhor entendimento da aplicação da disciplina no mercado de óleo e gás”, explica Sérgio Fontoura, coordenador do curso de Engenharia de Petróleo da PUC-Rio.

A compra de equipamentos contemplará três laboratórios diferentes, conforme o cronograma estabelecido até 2013: Mecânica das Rochas, Petrofísica e Fluidos de Perfuração e de Reservatórios. A implementação do projeto vai beneficiar, de imediato, os cerca de 100 alunos do curso de Engenharia de Petróleo.

Fontoura ressalta ainda que a parceria mostra aos alunos de graduação que, quem souber aproveitar todos os demais recursos que a PUC-Rio oferece (excelente biblioteca na área, laboratórios e corpo docente qualificado) tem grandes chances de empregabilidade em um mercado tão competitivo. “Ao conciliar o universo acadêmico (com sua tradição na transferência do conhecimento) com o da indústria (que busca soluções e profissionais com características específicas), os alunos contam com um diferencial no currículo”, diz ele.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Petrobras dobrará capacidade logística para pré-sal, diz gerente


A exploração do petróleo no pré-sal exigirá que a capacidade logística da Petrobras dobre de tamanho, e os gastos da empresa para atender a demanda vão crescer quase na mesma proporção, segundo o gerente-geral de Logística da estatal, Ricardo Albuquerque.


A estimativa da empresa é de que a logística cresça 30% em dois anos e 100% em cinco anos. "Nosso crescimento logístico será espantoso. A produção de petróleo vai dobrar em uma década, mas para se chegar a isso é preciso dobrar a logística num prazo menor", disse o gerente-geral da estatal em entrevista, durante evento no Rio.

Os valores envolvidos na ampliação da logística não foram revelados, mas a previsão é de que os gastos nessa área avancem no mesmo nível do crescimento esperado. "Não podemos esquecer o ganho de produtividade ao longo do processo, mas os gastos devem crescer quase na mesma proporção", disse a jornalistas o executivo, após palestra no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

Segundo ele, só o transporte de pessoas deve dobrar de 750 mil para mais de 1,4 milhão/ano até 2016 para atender a produção do pré-sal. O número de embarcações de apoio também deve aumentar das atuais 240 para cerca de 500 até 2016. "A maioria dessa embarcações será contratada, e estamos estudando a possibilidade de construção de 'hubs' no mar para fazer o transporte de profissionais. Eles iriam de barco até o 'hub' e depois seguiriam de helicóptero para a plataforma", afirmou ele.

A empresa já tem quatro "hubs" de diesel em mar para alimentar as embarcações e as plataformas da empresa, e a previsão é de que até 2016 sejam construídos mais dois desse tipo. Para atender a produção do pré-sal, a empresa pretende ainda construir novos aeroportos, expandir os já existentes e construir sozinha ou em parceria terminais portuários pelo país.

Fonte: http://www.jornalfloripa.com.br/

Galp vai investir 1.300 milhões no petróleo brasileiro até 2015


O alvo são os campos de Tupi e Iara, no pré-sal da Bacia de Santos. Já o negócio ibérico de distribuição irá absorver 150 milhões de euros por ano.

Os negócios de exploração e produção de petróleo - área em que a Galp conta com 44 projectos em oito países, metade dos quais no Brasil - e da refinação serão as principais alavancas do crescimento do grupo nos próximos cinco anos. Apesar da dispersão geográfica, a nova estratégia elege um alvo prioritário: o Brasil. Só os campos petrolíferos de Lula e Cernambi (ex-Tupi e Iara), situados na bacia de Santos, irão absorver 1.300 milhões de euros do bolo de cinco mil milhões de euros que a Galp irá gastar até 2015.

O primeiro grande desembolso para o pré-sal brasileiro sai já este ano. São 200 milhões de euros, de um pacote global de 1.200 milhões a 1.500 milhões de euros de investimentos previstos para 2011. E, mais uma vez, esta fatia será canalizada exclusivamente para os campos petrolíferos de Lula e Cernambi.

Porém, é o projecto de reconversão da refinaria de Sines, destinado a aumentar a produção de gasóleo, que ficará com a maior fatia: 500 milhões de euros, do montante reservado para 2011. Com a entrada em operação agendada até ao final do ano, este investimento irá traduzir-se num acréscimo adicional da margem de refinação da Galp de 3,5 dólares por barril de crude processado, representando uma das principais fontes de receita da petrolífera.

Fonte: http://economico.sapo.pt/