Fãs de tênis poderão acompanhar as partidas em Wimbledon usando um aplicativo para celulares desenvolvido pela IBM, que, segundo a companhia, pode transformar o modo com o qual os expectadores acessam a informação em eventos esportivos.
A ferramenta, que funciona no sistema operacional Android, do Google, exibe estatísticas e atualizações em tempo real de redes sociais como o Twitter, incluindo comentários de jogadores, em uma transmissão de vídeo no celular do usuário.
"Trata-se de visualizar dados em um modo diferente", disse Alan Flack, cliente executivo da IBM para o All England Lawn Tennis Club (AELTC), em uma entrevista. "O aplicativo precisa ser divertido para melhorar a experiência que as pessoas têm no campeonato."
Rob McCowen, diretor de marketing da AELTC, afirmou que o alicativo pode mudar a forma com a qual as pessoas se relacionam com eventos esportivos.
"Essas ferramentas inteligentes foram projetadas tendo em mente fãs de tênis e adicionam uma dimensão completamente nova ao evento", explicou ele em um comunicado.
O serviço, denominado Seer Android, está sendo testado no celular G1 da T-Mobile no torneio, que começou nesta segunda-feira.
A IBM, que tem sido parceira de Wimbledon desde 1990, também desenvolveu um agregador do Twitter, que combina todo o conteúdo de Wimbledon em um canal e um aplicativo de dados para o iPhone para o campeonato.
Fonte: www.terra.com.br
terça-feira, junho 23, 2009
Países discutem direito à tecnologia desde a infância
A Conferência Ministerial Ibero-Americana sobre Infância e Adolescência iniciou hoje dois dias de reuniões em Lisboa nas quais o acesso à tecnologia como um direito básico desde a infância será um dos principais temas em discussão.
Especialistas e delegados dos 14 países participantes debateram sobre os programas de cooperação e as experiências de cada país para fazer frente aos graves problemas das crianças e adolescentes nas sociedades ibero-americanas, desde a violência até o acesso à educação, passando pela "desigualdade" de oportunidades.
Na abertura da conferência, que termina na sexta-feira, o ministro do Trabalho de Portugal, José Antonio Vieira, ressaltou a necessidade de que a comunidade de países ibero-americanos avance na aproximação das novas tecnologias aos mais jovens como uma aposta pelo progresso e pelo desenvolvimento.
Já o secretário-geral de Política Social do Ministério da Saúde espanhol, Francisco Moza Zapatero, ressaltou o papel da internet como ferramenta para potencializar a educação, mas alertou para a necessidade de prevenir contra os "perigos" que a rede pode oferecer aos mais novos.
Os presentes ao evento em Lisboa consideram o acesso de crianças e adolescentes às tecnologias como um dos principais desafios em matéria de educação na região ibero-americana. Para o ministro Vieira, "garantir que todas as crianças tenham acesso às novas tecnologias e aumentar os recursos educativos digitais nas escolas permitirá combater as desigualdades".
Os ministros e altos representantes que estão na conferência de Lisboa compartilham experiências e projetos sobre os problemas da infância e a adolescência em âmbitos como educação, saúde e família e passam em revista os programas ligados a esses temas que estão em andamento.
O evento faz parte das reuniões setoriais de ministros organizadas por Portugal em sua qualidade de anfitrião da cúpula ibero-americana de chefes de Estado e de Governo, marcada para o final de novembro no balneário do Estoril.
Portugal e Uruguai expuseram seus programas para oferecer computadores com acesso a internet aos estudantes, algo que o ministro português defendeu como uma medida particularmente necessária diante da crise econômica mundial.
Julio Bango, representante uruguaio e diretor do programa Infância, Adolescência e Família, destacou que seu país "será o primeiro da América Latina a ter todas as crianças em idade escolar com um computador". "É uma mudança pedagógica nas escolas" que as dota de uma ferramenta educativa que "rompe com a exclusão digital", destacou Bango. O uruguaio também lembrou de outros problemas que afetam a população infantil na América Latina, como a marginalização, a pobreza, os maus-tratos físicos e o abuso sexual.
Vieira aproveitou para insistir na necessidade de trabalhar em prol da "proteção das crianças, que são as mais vulneráveis, frente a situações de risco em suas famílias ou em seu entorno". Ana María Portales, representante da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib), destacou a especial importância da qualidade da educação básica nas políticas a favor da infância e apelou à "responsabilidade conjunta de toda a sociedade" para dar oportunidades e prevenir a exclusão.
Já a secretária nacional de Infância e Adolescência do Paraguai, Lis Cristina Torres, expressou a necessidade de não "hipotecar" o país por falta de investimento em educação infantil. Em entrevista, Torres explicou que, entre outras metas, o Governo de seu país quer "erradicar" um dos problemas que afetam milhares de menores na América Latina: o trabalho infantil nas ruas.
Fonte: www.terra.com.br
Especialistas e delegados dos 14 países participantes debateram sobre os programas de cooperação e as experiências de cada país para fazer frente aos graves problemas das crianças e adolescentes nas sociedades ibero-americanas, desde a violência até o acesso à educação, passando pela "desigualdade" de oportunidades.
Na abertura da conferência, que termina na sexta-feira, o ministro do Trabalho de Portugal, José Antonio Vieira, ressaltou a necessidade de que a comunidade de países ibero-americanos avance na aproximação das novas tecnologias aos mais jovens como uma aposta pelo progresso e pelo desenvolvimento.
Já o secretário-geral de Política Social do Ministério da Saúde espanhol, Francisco Moza Zapatero, ressaltou o papel da internet como ferramenta para potencializar a educação, mas alertou para a necessidade de prevenir contra os "perigos" que a rede pode oferecer aos mais novos.
Os presentes ao evento em Lisboa consideram o acesso de crianças e adolescentes às tecnologias como um dos principais desafios em matéria de educação na região ibero-americana. Para o ministro Vieira, "garantir que todas as crianças tenham acesso às novas tecnologias e aumentar os recursos educativos digitais nas escolas permitirá combater as desigualdades".
Os ministros e altos representantes que estão na conferência de Lisboa compartilham experiências e projetos sobre os problemas da infância e a adolescência em âmbitos como educação, saúde e família e passam em revista os programas ligados a esses temas que estão em andamento.
O evento faz parte das reuniões setoriais de ministros organizadas por Portugal em sua qualidade de anfitrião da cúpula ibero-americana de chefes de Estado e de Governo, marcada para o final de novembro no balneário do Estoril.
Portugal e Uruguai expuseram seus programas para oferecer computadores com acesso a internet aos estudantes, algo que o ministro português defendeu como uma medida particularmente necessária diante da crise econômica mundial.
Julio Bango, representante uruguaio e diretor do programa Infância, Adolescência e Família, destacou que seu país "será o primeiro da América Latina a ter todas as crianças em idade escolar com um computador". "É uma mudança pedagógica nas escolas" que as dota de uma ferramenta educativa que "rompe com a exclusão digital", destacou Bango. O uruguaio também lembrou de outros problemas que afetam a população infantil na América Latina, como a marginalização, a pobreza, os maus-tratos físicos e o abuso sexual.
Vieira aproveitou para insistir na necessidade de trabalhar em prol da "proteção das crianças, que são as mais vulneráveis, frente a situações de risco em suas famílias ou em seu entorno". Ana María Portales, representante da Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib), destacou a especial importância da qualidade da educação básica nas políticas a favor da infância e apelou à "responsabilidade conjunta de toda a sociedade" para dar oportunidades e prevenir a exclusão.
Já a secretária nacional de Infância e Adolescência do Paraguai, Lis Cristina Torres, expressou a necessidade de não "hipotecar" o país por falta de investimento em educação infantil. Em entrevista, Torres explicou que, entre outras metas, o Governo de seu país quer "erradicar" um dos problemas que afetam milhares de menores na América Latina: o trabalho infantil nas ruas.
Fonte: www.terra.com.br
Biblioteca Britânica põe 200 anos de jornais na internet
Enquanto o fim da imprensa como a conhecemos é discutido, a Biblioteca Britânica une o analógico ao digital e inaugura na internet um acervo com 200 anos de jornais, mais de 2 milhões de páginas digitalizadas, para consulta pública. Porém, consultar esse arquivo não é gratuito.
A busca não custa nada, mas o número de 100 downloads em 24 horas custa US$ 11,40, enquanto 200 downloads por um período de sete dias valem US$ 16,30, numa espécie de "pay-per-view" dos jornais digitais.
"O serviço 'Pague o que usa' vai permitir a usuários de todo o Reino Unido que não queiram vir até nossas salas de leitura em Londres e Yorkshire um aprofundamento nesse inigualável recurso online", disse Simon Bell, da Biblioteca Britânica, ao site TechRadar UK.
O acervo, uma parceria entre a Biblioteca Britânica, Joint Information Systems e a Gale será uma fonte riquíssima e útil tanto para historiadores quanto para jornalistas e aqueles que estão à procura de seus ancestrais.
"Há um enorme interesse por um acesso mais amplo a esse tipo de recurso, que já é muito bem utilizado pela Readers na Biblioteca Britânica e por pessoas do Ensino Superior", explicou Bell ao site IT PRO.
O site "Britsh Newspapers 1800-1900" é simples, e sua abertura mostra uma caixa de busca básica, um destaque e uma linha do tempo interessante, que marca os principais momentos da história e, quando um fato é clicado, leva aos jornais da época que continham a notícia.
São dezenas de títulos diferentes, como o Examiner, o Daily News e o Birmingham Daily Post. Também é possível realizar uma busca de jornais de acordo com uma região do país.
Para acessá-lo, basta entrar no endereço newspapers.bl.uk/blcs. Os arquivos ilustrados The Graphic e The Penny são gratuitos para demonstração do serviço.
Fonte: www.terra.com.br
A busca não custa nada, mas o número de 100 downloads em 24 horas custa US$ 11,40, enquanto 200 downloads por um período de sete dias valem US$ 16,30, numa espécie de "pay-per-view" dos jornais digitais.
"O serviço 'Pague o que usa' vai permitir a usuários de todo o Reino Unido que não queiram vir até nossas salas de leitura em Londres e Yorkshire um aprofundamento nesse inigualável recurso online", disse Simon Bell, da Biblioteca Britânica, ao site TechRadar UK.
O acervo, uma parceria entre a Biblioteca Britânica, Joint Information Systems e a Gale será uma fonte riquíssima e útil tanto para historiadores quanto para jornalistas e aqueles que estão à procura de seus ancestrais.
"Há um enorme interesse por um acesso mais amplo a esse tipo de recurso, que já é muito bem utilizado pela Readers na Biblioteca Britânica e por pessoas do Ensino Superior", explicou Bell ao site IT PRO.
O site "Britsh Newspapers 1800-1900" é simples, e sua abertura mostra uma caixa de busca básica, um destaque e uma linha do tempo interessante, que marca os principais momentos da história e, quando um fato é clicado, leva aos jornais da época que continham a notícia.
São dezenas de títulos diferentes, como o Examiner, o Daily News e o Birmingham Daily Post. Também é possível realizar uma busca de jornais de acordo com uma região do país.
Para acessá-lo, basta entrar no endereço newspapers.bl.uk/blcs. Os arquivos ilustrados The Graphic e The Penny são gratuitos para demonstração do serviço.
Fonte: www.terra.com.br
Sony prepara tecnologia de pagamento eletrônico via TV
As novas televisões de alta definição em LCD da Sony virão equipadas com um sistema de pagamento eletrônico que seus usuários poderão utilizar para comprar filmes e programas televisivos, noticiou o site The Inquirer.
A novidade equipará TVs das séries Bravia W5 e F5, e estará presente nos controles remotos, que poderão ativar conteúdo pay-per-view a partir da inserção de cartões de pagamento eletrônico, alternativa cada vez mais popular no Japão e que deve crescer em outros países.
O site Indiatimes cita um porta-voz da companhia, que declarou que o uso de dinheiro eletrônico é mais aceito que cartões de crédito, já que a quantia gasta nessas transações costuma ser muito pequena. O site também destaca o fato de que usar dinheiro eletrônico é mais fácil, dispensando a digitação dos números do cartão de crédito no pouco prático teclado do controle remoto.
Fonte: www.terra.com.br
A novidade equipará TVs das séries Bravia W5 e F5, e estará presente nos controles remotos, que poderão ativar conteúdo pay-per-view a partir da inserção de cartões de pagamento eletrônico, alternativa cada vez mais popular no Japão e que deve crescer em outros países.
O site Indiatimes cita um porta-voz da companhia, que declarou que o uso de dinheiro eletrônico é mais aceito que cartões de crédito, já que a quantia gasta nessas transações costuma ser muito pequena. O site também destaca o fato de que usar dinheiro eletrônico é mais fácil, dispensando a digitação dos números do cartão de crédito no pouco prático teclado do controle remoto.
Fonte: www.terra.com.br
Investidores apostam em pagamentos via celular
Em um computador, ter de preencher um formulário e digitar um número de cartão de crédito para comprar alguma coisa é incômodo, mas não muito. Em um celular, isso pode bastar para convencer o consumidor a desistir da compra.
É por isso que investidores, empresas iniciantes e grandes companhias estão injetando recursos na criação de serviços que facilitariam a compra de produtos e transferências de dinheiro via celular.
O objetivo é transformar os aparelhos em cartões de crédito ou talões de cheques virtuais, permitindo comércio e operações bancárias com poucos cliques, como as pessoas se acostumaram a realizar em seus computadores. Mas reduzir esses serviços de forma a adaptá-los aos celulares oferece sérios desafios.
Sistemas de pagamento móveis já foram experimentados no passado, com sucesso moderado. O que vem estimulando uma série de novas transações e projetos nesse segmento, dizem analistas setoriais e executivos, é o sucesso do iPhone, do BlackBerry e de outros aparelhos sofisticados. Esses celulares tornam mais fáceis as interações complicadas, e demonstraram que as pessoas se dispõem a gastar dinheiro em música, jogos e produtos virtuais como um traje de US$ 2 para um personagem de videogame.
Agora, começou uma corrida pelo desenvolvimento de novos sistemas de pagamento - e para obter comissões sobre as transações nas quais ele venha a ser utilizado.
"Muitas empresas grandes, com recursos sólidos, estão investindo pesado nessa ideia", diz J. Gerry Purdy, analista setorial da Frost & Sullivan, uma empresa de pesquisa de mercado. "Elas estão percebendo que os retornos podem ser enormes".
"Nós sabemos que ela vai chegar", disse Purdy sobre a tecnologia. "A questão vai ser facilitar seu uso para os consumidores".
A Obopay, uma empresa iniciante que permite que pessoas transfiram dinheiro umas às outras via mensagens de texto, obteve US$ 35 milhões em capital da divisão de investimento da Nokia em março. Foi o maior investimento em uma empresa iniciante de serviços financeiros este ano, de acordo com a Associação Nacional de Capital para Empreendimentos dos Estados Unidos. Na semana passada, a MasterCard introduziu um serviço chamado MoneySend, que utiliza parte da tecnologia da Obopay.
Também na semana passada, a Boku, uma empresa iniciante de serviços de pagamento em celular, anunciou ter obtido US$ 13 milhões do setor de capital para empreendimentos. A Boku, criada pela fusão de duas outras empresas iniciantes, a Paymo e a Mobillcash, diz que se considera como a resposta ao Visa ou MasterCard em forma de celular. Mas em lugar de usarem seus cartões de crédito, a Boku propõe que os usuários utilizem seu número de celular para aprovar as transações.
O sistema responderia com uma mensagem aos usuários na qual solicita que eles confirmem os pagamentos com o uso de uma senha, e a soma seria acrescida à conta do celular. As operadoras de telefonia móvel podem receber até 50% do preço de compra, e a Boku recebe entre 5% e 10%.
"Todo mundo sabe o próprio número de celular, e nem todo mundo sabe seu número de cartão de crédito", disse Mark Britto, presidente-executivo da Boku.
Quando as pessoas utilizam seu número de celular em uma transação, a probabilidade de que concluam a compra é 10 vezes maior do que se tiverem de digitar seu número de cartão de crédito e dígito de confirmação, diz David Marcus, presidente-executivo de outra empresa iniciante, a Zong. Mais ou menos como a Boku, a Zong permite que as pessoas utilizem os números de seus celulares para comprar jogos, produtos virtuais e moeda virtual.
"Se a pessoa quer comprar um pinguim virtual por US$ 2, não vai tirar o cartão de crédito da carteira e digitar 16 números", diz Marcus. "Transações como essas são compras por impulso".
Mas por que preferir pinguins virtuais a bens reais como livros ou roupas? Por conta das salgadas comissões cobradas pelas operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos, que tornariam inviáveis transações com produtos reais, enquanto os produtos virtuais têm custo quase zero de produção. A Boku e a Zong planejam começar a aceitar transações com produtos reais quando as comissões começarem a cair, o que pode acontecer se as operadoras de telefonia móvel perceberem que as pessoas estariam interessadas em usar celulares para fazer compras.
As companhias de pagamentos móveis também precisam conquistar a cooperação do varejo, que precisam acrescentar a seus sites opções de pagamento com o uso de aparelhos ou aplicativos móveis - mais ou menos da mesma maneira que muitas lojas aceitam pagamento por meio do serviço de pagamentos online PayPal. A Boku diz que sua estratégia é tentar estabelecer um relacionamento direto com grandes cadeias de varejo, e permitir que comerciantes de menor porte ofereçam serviços de pagamento Boku com relativa facilidade.
Até agora, os serviços de transferência de dinheiro via celular conquistaram mais sucesso nos países em desenvolvimento, onde menos gente dispõe de contas bancárias tradicionais. Nos Estados Unidos, os céticos dizem, as pessoas continuarão a preferir cartões de crédito, dinheiro ou cheques.
Mas a oportunidade oferecida pelas comissões de um número crescente de transações móveis é suculenta demais para rejeitar, diz Aaron McPherson, analista da IDC Financial Insights. "Se você é profissional de capital para empreendimentos e gosta de apostas altas, o segmento é atraente, mas muitos dos apostadores sairão perdendo", ele diz.
Fonte: www.terra.com.br
É por isso que investidores, empresas iniciantes e grandes companhias estão injetando recursos na criação de serviços que facilitariam a compra de produtos e transferências de dinheiro via celular.
O objetivo é transformar os aparelhos em cartões de crédito ou talões de cheques virtuais, permitindo comércio e operações bancárias com poucos cliques, como as pessoas se acostumaram a realizar em seus computadores. Mas reduzir esses serviços de forma a adaptá-los aos celulares oferece sérios desafios.
Sistemas de pagamento móveis já foram experimentados no passado, com sucesso moderado. O que vem estimulando uma série de novas transações e projetos nesse segmento, dizem analistas setoriais e executivos, é o sucesso do iPhone, do BlackBerry e de outros aparelhos sofisticados. Esses celulares tornam mais fáceis as interações complicadas, e demonstraram que as pessoas se dispõem a gastar dinheiro em música, jogos e produtos virtuais como um traje de US$ 2 para um personagem de videogame.
Agora, começou uma corrida pelo desenvolvimento de novos sistemas de pagamento - e para obter comissões sobre as transações nas quais ele venha a ser utilizado.
"Muitas empresas grandes, com recursos sólidos, estão investindo pesado nessa ideia", diz J. Gerry Purdy, analista setorial da Frost & Sullivan, uma empresa de pesquisa de mercado. "Elas estão percebendo que os retornos podem ser enormes".
"Nós sabemos que ela vai chegar", disse Purdy sobre a tecnologia. "A questão vai ser facilitar seu uso para os consumidores".
A Obopay, uma empresa iniciante que permite que pessoas transfiram dinheiro umas às outras via mensagens de texto, obteve US$ 35 milhões em capital da divisão de investimento da Nokia em março. Foi o maior investimento em uma empresa iniciante de serviços financeiros este ano, de acordo com a Associação Nacional de Capital para Empreendimentos dos Estados Unidos. Na semana passada, a MasterCard introduziu um serviço chamado MoneySend, que utiliza parte da tecnologia da Obopay.
Também na semana passada, a Boku, uma empresa iniciante de serviços de pagamento em celular, anunciou ter obtido US$ 13 milhões do setor de capital para empreendimentos. A Boku, criada pela fusão de duas outras empresas iniciantes, a Paymo e a Mobillcash, diz que se considera como a resposta ao Visa ou MasterCard em forma de celular. Mas em lugar de usarem seus cartões de crédito, a Boku propõe que os usuários utilizem seu número de celular para aprovar as transações.
O sistema responderia com uma mensagem aos usuários na qual solicita que eles confirmem os pagamentos com o uso de uma senha, e a soma seria acrescida à conta do celular. As operadoras de telefonia móvel podem receber até 50% do preço de compra, e a Boku recebe entre 5% e 10%.
"Todo mundo sabe o próprio número de celular, e nem todo mundo sabe seu número de cartão de crédito", disse Mark Britto, presidente-executivo da Boku.
Quando as pessoas utilizam seu número de celular em uma transação, a probabilidade de que concluam a compra é 10 vezes maior do que se tiverem de digitar seu número de cartão de crédito e dígito de confirmação, diz David Marcus, presidente-executivo de outra empresa iniciante, a Zong. Mais ou menos como a Boku, a Zong permite que as pessoas utilizem os números de seus celulares para comprar jogos, produtos virtuais e moeda virtual.
"Se a pessoa quer comprar um pinguim virtual por US$ 2, não vai tirar o cartão de crédito da carteira e digitar 16 números", diz Marcus. "Transações como essas são compras por impulso".
Mas por que preferir pinguins virtuais a bens reais como livros ou roupas? Por conta das salgadas comissões cobradas pelas operadoras de telefonia móvel dos Estados Unidos, que tornariam inviáveis transações com produtos reais, enquanto os produtos virtuais têm custo quase zero de produção. A Boku e a Zong planejam começar a aceitar transações com produtos reais quando as comissões começarem a cair, o que pode acontecer se as operadoras de telefonia móvel perceberem que as pessoas estariam interessadas em usar celulares para fazer compras.
As companhias de pagamentos móveis também precisam conquistar a cooperação do varejo, que precisam acrescentar a seus sites opções de pagamento com o uso de aparelhos ou aplicativos móveis - mais ou menos da mesma maneira que muitas lojas aceitam pagamento por meio do serviço de pagamentos online PayPal. A Boku diz que sua estratégia é tentar estabelecer um relacionamento direto com grandes cadeias de varejo, e permitir que comerciantes de menor porte ofereçam serviços de pagamento Boku com relativa facilidade.
Até agora, os serviços de transferência de dinheiro via celular conquistaram mais sucesso nos países em desenvolvimento, onde menos gente dispõe de contas bancárias tradicionais. Nos Estados Unidos, os céticos dizem, as pessoas continuarão a preferir cartões de crédito, dinheiro ou cheques.
Mas a oportunidade oferecida pelas comissões de um número crescente de transações móveis é suculenta demais para rejeitar, diz Aaron McPherson, analista da IDC Financial Insights. "Se você é profissional de capital para empreendimentos e gosta de apostas altas, o segmento é atraente, mas muitos dos apostadores sairão perdendo", ele diz.
Fonte: www.terra.com.br
Jogos da Copa do Mundo poderão ser assistidos pelo celular
A Fifa comunicou em seu relatório de atividades de 2008 que, além de ter já fechado a distribuição dos direitos televisivos da próxima Copa do Mundo, as 64 partidas do torneio poderão ser assistidas ao vivo através de telefones celulares em todo o planeta.
Além das partidas ao vivo, será possível acompanhar pelos celulares os melhores momentos dos jogos e receber informações sobre a Copa do Mundo, disse a Fifa.
A principal entidade do futebol mundial também comemorou o fato de a negociação dos direitos de transmissão do evento ter sido concluída ainda em 2008.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou no relatório financeiro da competição que a assinatura de muitos contratos antes do agravamento da crise econômica mundial significou um grande lucro para a entidade.
Fonte: www.terra.com.br
Além das partidas ao vivo, será possível acompanhar pelos celulares os melhores momentos dos jogos e receber informações sobre a Copa do Mundo, disse a Fifa.
A principal entidade do futebol mundial também comemorou o fato de a negociação dos direitos de transmissão do evento ter sido concluída ainda em 2008.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou no relatório financeiro da competição que a assinatura de muitos contratos antes do agravamento da crise econômica mundial significou um grande lucro para a entidade.
Fonte: www.terra.com.br
Criado aplicativo de Twitter para o Commodore 64
Depois de ver esse novo aplicativo de Twitter, acho que ter uma versão para Commodore 64 deveria ser a referência para julgar se o seu aplicativo web 2.0 é oficialmente um sucesso. Sim, existe mesmo um aplicativo de Twitter para o C64.
O Breadbox64 roda no sistema operacional Contiki e permite twittar e ver a linha do tempo dos seus amigos ¿ se você tiver o equipamento de rede necessário instalado.
Ele até atualiza automaticamente a sua linha do tempo a cada dois minutos. A interface é muito "8-bit", e eu não diria que é uma das mais esteticamente agradáveis do mundo (mas você não esperava que fosse parecido com o TweetDeck, né?). Bom, o download pode ser feito pelo atalho http://tinyurl.com/lhah8j.
Fonte: www.terra.com.br
O Breadbox64 roda no sistema operacional Contiki e permite twittar e ver a linha do tempo dos seus amigos ¿ se você tiver o equipamento de rede necessário instalado.
Ele até atualiza automaticamente a sua linha do tempo a cada dois minutos. A interface é muito "8-bit", e eu não diria que é uma das mais esteticamente agradáveis do mundo (mas você não esperava que fosse parecido com o TweetDeck, né?). Bom, o download pode ser feito pelo atalho http://tinyurl.com/lhah8j.
Fonte: www.terra.com.br
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