sábado, agosto 29, 2009

Empresa confirma lançamento de netbook com tela de toque




Nós ouvimos falar que a MSI poderia lançar um netbook touchscreen com a nova geração da plataforma Pine Trail Atom da Intel, e ela vai mesmo. De acordo com a MSI, o novo chipset Atom está planejado para ser oficialmente lançado na CES.
No entanto, a Intel nos diz que ainda não bateu o martelo sobre o lançamento do Pine Trail, apenas mantendo que irá enviar os produtos aos clientes até o final do ano. A MSI espera ser a primeira a trazer netbooks Pine Trail ao mercado, incluindo o seu conversível U150 de 10" com Windows 7.
De qualquer modo, quanto antes ganharmos um novo Atom, melhor (tenha em mente que a próxima geração da popularíssima plataforma vai mesclar a CPU e o GPU no mesmo chip). De acordo com Andy Tung, da MSI, o Pine Trail está resultando em performance gráfica melhorada e ao menos 20% de melhoria no consumo de energia.
Nós esperamos que a máquina, com sua tela de toque resistiva, se saia melhor que o ASUS Eee PC T91. Se bem que o fato da tela não ser capacitiva e não ter multitouch significa que não haverá suporte aos truques bacanas do Windows 7 para interfaces de toque.
Antes de aceitar o seu toque, porém, a MSI vai lançar o Wind U210, de 12", que, assim como o recente Gateway LT3100, usa a plataforma Yukon da AMD em vez da Atom. A MSI vai oferecê-lo em dois pacotes diferentes, incluindo um com Windows XP, 1GB de RAM e 160GB de disco rígido por US$ 379 e outro com Vista Premium por US$ 429. O U210 estará disponível nos EUA nas primeiras semanas de setembro.

Fonte: www.terra.com.br

Lançado "PC verde" que gasta menos energia


Computadores pessoais por assinatura não são novidade, e nunca foram idéia popular, mas Gregoire Gentil e Alain Rossmann acrescentaram um toque ecológico ao conceito. Neste trimestre, os dois começaram a vender um computador acionado por uma versão simplificada do sistema operacional Linux, ao preço de US$ 99 e mais uma taxa mensal de US$ 12,295. Eles dizem que a oferta é melhor do que parece porque o computador de 15 watts pode resultar em até US$ 10 de economia na conta mensal de eletricidade, se comparado a um computador normal, de 20 watts.

A empresa que eles criaram se chama Zonbu, e o computador Zonbu será vendido por meio do site www.zonbu.com. Os criadores da empresa dizem que a máquina representou a melhor certificação possível do Green Electronics Council, uma organização sem fins lucrativos que criou um padrão de classificação de produtos conhecido como Electronic Product Environmental Assessment Tool (Epeat, ou ferramenta de avaliação ambiental de produtos).
A designação tem por objetivo ajudar os consumidores a realizar escolhas informadas na compra de equipamentos de computação, e encorajar os fabricantes de eletrônicos a construir produtos que propiciem maior eficiência energética e exerçam menor impacto sobre o meio-ambiente.
A Zonbu anunciou que seu produto seria o primeiro computador de mesa a receber a classificação ouro. O computador tem o tamanho de uma caixa de charuto e usa um microprocessador da VIA Technologies, de Taiwan. A máquina vem equipada com quatro gigabytes de memória flash em lugar de um disco rígido, uma peça mecânica giratória que consome boa parte da energia de um computador pessoal. O computador tampouco está equipado com um ventilador, outro componente que usa muita energia.
O computador Zonbu também usa uma versão Gentoo do sistema operacional Linux, e virá equipada com diversos aplicativos, como o browser Mozilla Firefox, o serviço Skype de telefonia via Internet, o pacote de escritório OpenOffice e muitos jogos. Outros 25 gigabytes de espaço online gratuito para armazenagem estão disponíveis, e os usuários poderão adquirir mais espaço caso necessitem.
Gentil, presidente-executivo da empresa e engenheiro de computação formado pela Universidade Stanford, disse que a idéia para a empresa lhe ocorreu devido à frustração que sentia quanto à necessidade de prover extensa assistência técnica aos vários computadores de sua família, em Paris.
"O Windows o computador do meu pai travava toda hora", disse Gentil. Isso fez com que ele e Rossmann, ex-executivo da Apple que participou da criação de diversas empresas no Vale do Silício, decidissem estudar a possibilidade de criar um computador com jeito de eletrodoméstico, dirigido a consumidores com parco conhecimento de computação.
Os dois acreditam que seja possível vender o computador da mesma maneira que celulares são comercializados, com subsídio ao custo do hardware a ser compensado com base na taxa mensal de serviço.
"O mercado que procuramos é o do segundo computador doméstico", disse Gentil. "Se você quer uma máquina para as crianças ou a cozinha, a nossa é boa candidata".
A Zonbu tem sede em Menlo Park, Califórnia. O sistema vem sem teclado, mouse e monitor, que a empresa venderá como opcionais. O grupo planeja vender uma versão sem taxa de serviço, dirigida a criadores de software para o Linux, por US$ 250, para que eles criem mais aplicativos dirigidos ao Zonbu.
O sistema operacional Linux, no passado domínio dos entusiastas da computação, amadureceu a ponto de se tornar alternativa comercial viável ao Windows e ao Macintosh, disse Gentil.


Chega ao mercado bateria para notebook mais durável e ecológica

HP comercializa baterias que duram três anos e recarregam em 30 minutos
Por Stella Dauer
Foram iniciadas as vendas da Sonata, bateria da empresa Hewlett-Packard que prometem manter sua capacidade total por três anos mesmo com recargas constantes, noticiou o site CNET . Baterias comuns têm um decréscimo em sua capacidade de carga com alguns meses de uso contínuo.
Além da alta durabilidade, as novas baterias também têm um tempo de recarga muito menor do que o das baterias convencionais disponíveis no mercado, estando prontas para uso em apenas 30 minutos. Pertencentes à série de produtos “Enviro” (redução de Environment, ambiente em Português), as baterias Sonata foram fabricadas pela empresa Boston Power.
E por estarem tão confiantes da capacidade de seu produto, a Boston Power está oferecendo três anos de garantia pelas baterias, muitas vezes um tempo maior do que a garantia do próprio notebook. Por serem mais duráveis, sua freqüência de substituição será muito menor, produzindo menos lixo eletrônico no planeta. O fato de utilizarem menos produtos químicos e aplicarem múltiplos controles protetores também tornam o produto mais “verde”, com selo de certificação ecológica.
A bateria está disponível para 10 modelos de notebooks da HP, mas os usuários de Mac também poderão comprar o produto, que será vendido como uma bateria externa para o MacBook e MacBook Pro. De acordo com o site TG Daily a Quickertek, distribuidora do produto para a Apple, informou que a Sonata permite entre oito e doze horas de independência para os notebook da empresa.
De acordo com o site Übergizmo , o preço inicial das baterias é de US$ 149,00, e podem ser encontradas no endereço tinyurl.com/hpsonata .
http://www.geek.com.br/

Fonte: www.yahoo.com.br

Tecnologia quer se tornar mais ecológica

A preocupação com o meio ambiente está crescendo, mas esse interesse nem sempre produz sistemas que identifiquem os produtos fabricados sob critérios ecológicos, como o baixo consumo de energia ou a fácil reciclagem ao final de sua vida útil. Os setores de bens eletrônicos de consumo e de informática são um exemplo do problema, e continua a ser difícil identificar de forma clara os produtos mais ecológicos. A sinalização é confusa e não existem etiquetas válidas para todo o setor e que ofereçam informação imparcial. Os consumidores que procuram a pista ecológica no enorme catálogo de produtos de tecnologia, como televisores, aparelhos de MP3 ou celulares, encontram muitos números, que podem resultar em confusão.
Fabricação. Por enquanto continua impossível fabricar de maneira completamente ecológica um produto de tecnologia. Mas ainda assim faltam etiquetas oficiais e de uso obrigatório que ofereçam informação realista sobre cada aparelho. ¿Não existe uma etiqueta que explique claramente ao consumidor até que ponto o processo de produção de um bem é ecológico. Não é um tema simples, mas será preciso tratar da questão, se desejamos consumo mais responsável¿, diz Gemma Lolins, professora de engenharia química e especialista em meio ambiente da Universitat Politècnica de Catalunya. O que existe de mais próximo a esse conceito são etiquetas como a "Ecolabel" e marcas assemelhadas.
O problema é que seu uso é voluntário, os níveis de exigência de cada uma delas são diferentes e ainda não conquistaram grande popularidade, porque cumpri-las e obter o certificado acarreta custo adicional para as empresas. Muitas companhias preferem substitui-las por etiquetas próprias, informando que as telas ou soldas não contêm chumbo, por exemplo. A informação tem valor, mas não é confirmada por organismos independentes. Da mesma forma, alguns fabricantes afirmam cumprir a norma ISSO 14.001, de gestão ambiental. É um bom cartão de visitas genérico para uma empresa, mas não significa que seus produtos sejam ecológicos.
Consumo de energia. Quanto a essa categoria de dados, há mais informação disponível, ainda que não em volume suficiente para garantir que os produtos comprados respeitem o meio ambiente. Alguns produtos de informática adotam o padrão Energy Star, mas outros aparelhos eletrônicos não dispõem de um indicador comum. O mesmo se aplica aos televisores de telas planas ¿mais de seis milhões deles foram vendidos na Espanha nos últimos três anos-, cujo consumo de energia é à priori superior, já que empregam telas muito maiores do que os aparelhos convencionais.
Alberto Sanz, responsável pela comunicação da Panasonic, explica que é difícil unificar os critérios. "Como se pode aplicar diversos métodos e padrões à medição do consumo de energia, cada produtor adota os que lhe sejam mais favoráveis. Existem esforços de unificação de critérios, mas o processo vai demorar".
A etiqueta Energy Star, que indica economia de energia, tem sido usada em computadores, impressoras e similares. "É um indicador útil, e o consumidor deve levá-lo em conta na aquisição. O padrão Energy Star analisa os equipamentos tanto em funcionamento quanto em standby, e isso é importante porque muitos equipamentos passam horas nessa segunda condição, e continuam consumindo ao fazê-lo", diz Anna Navarro, diretora de atendimento ao cliente da Epson.
Reciclagem. Outra causa de confusão, apesar da existência de um símbolo de identificação que é usado em quase todos os eletrônicos. O problema é que o símbolo significa apenas que os aparelhos são produtos de coleta seletiva. O usuário, na hora de descartar o aparelho, teria de levá-lo a um ponto de coleta ou à loja em que o adquiriu. O uso do símbolo não custa nada aos fabricantes, e não implica nenhuma obrigação da parte deles.
De acordo com Íñigo Nuñez, porta-voz da fundação Ecolec, "qualquer um pode usá-lo, e o símbolo não indica que o fabricante que o utiliza assume a responsabilidade econômica pela reciclagem do aparelho, como a lei dispõe. Alguns o fazem, outros não. Há empresas e importadores que usam o símbolo sistematicamente mas não cumprem essa obrigação".

Fonte: www.terra.com.br