domingo, agosto 19, 2012

OGX pode se recuperar com maior peso na carteira do Ibovespa

Rio de Janeiro – O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, afirmou que a estatal não vai se transformar em ‘uma empresa do pré-sal’ e que continuará expandindo suas atividades para as outras áreas potencialmente produtoras do país, inclusive em blocos terrestres.

A afirmação foi feita apesar da constatação de que o Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período 2012-2016 destinará 51% dos investimentos da companhia na Área de Exploração e Produção – que totalizam US$ 131,6 bilhões – a campos e atividades de exploração e produção localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

Formigli disse que a Petrobras, a partir das novas descobertas e dos projetos em fase de maturação, vai priorizar, no curto e médio prazo, o aumento da produção de petróleo a partir de campos já descobertos e das unidades que começaram a entrar em produção, mas que também não se descuidará da área de exploração para que não haja declínio em suas reservas.

‘Ao mesmo tempo em que precisamos começar a colocar em produção os campos já descobertos, também temos que continuar avançando na procura de ativos novos – de novas descobertas. A prioridade hoje é colocar em produção as reservas já descobertas’, disse.

O diretor disse que a estatal deverá manter a produção dos próximos dois anos praticamente nos mesmos patamares, com crescimento de apenas 1% a 2% ao ano, mas que as previsões e os projetos em maturação indicam um salto no volume na produção a partir do início de 2014.

‘Se você observar as unidades em construção verá que a P-55 estará entrando em fase de produção no segundo semestre deste ano, com o crescimento da produção do Lula Nordeste [no pré-sal da Bacia de Santos]. Tem Papa-Terra [na Bacia de Campos] entrando em produção no segundo semestre de 2013. Com isto, no final de 2013, início de 2014, nós teremos a decolagem da produção’.

No Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2012-2014, quando os investimentos totalizarão US$ 236,6 bilhões, a empresa traçou como meta chegar a 2016 com produção de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural). Atualmente, o recorde de produção da estatal foi 2,1 milhões de barris por dia, alcançado nesta semana.

O plano aponta que o maior crescimento da produção acontecerá a partir de 2014, com expectativa de aumento da produção de 5% e 6% ao ano no período 2014-2016. Para os anos de 2012 e 2013, a expectativa é a manutenção da produção.

Em relação à meta de longo prazo, a expectativa é alcançar em 2020 a produção total de 5,2 milhões de barris de óleo equivalente – volume que saltará para 5,7 milhões por dia considerando os ativos no exterior.

O consumo interno de petróleo no Brasil é de cerca de 1,2 milhão de barris e a produção, em geral, é próxima deste volume. O problema é que a maior parte do óleo produzido no país é de baixa qualidade e é necessário importar petróleo de qualidade para misturar e fazer o refino. Com o pré-sal, a expectativa da Petrobras é conquistar a autosuficiência na produção e refino do petróleo.

Fonte: Agência Brasil

Os 15 países com a maiores reservas de petróleo do mundo

Atualmente, as reservas brasileiras ocupam a décima quarta colocação, de acordo com o relatório estatístico anual de energia da BP. Mas com o pré-sal, país pode entrar para a lista das dez potências petrolíferas em 20 anos.

São Paulo – A descoberta de óleo de boa qualidade no prospecto de Carcará pode se transformar em um dos maiores achados do pré-sal brasileiro, ao lado de campos como Lula e Guará, segundo informou a Petrobras.

Levando em conta as estimativas conservadoras, que apontam que o pré-sal da bacia de Santos possui reservas da ordem de 60 bilhões de barris de petróleo, o Brasil tem chances de entrar para a lista das dez potências petrólíferas até 2030.

Atualmente, as reservas brasileiras de petróleo ocupam a décima quarta colocação no ranking, de acordo com o relatório estatístico anual da energia mundial, preparado pela companhia de gás e petróleo BP. Nos próximos slides, você confere quem está na frente e corre risco de perder o lugar dentro de 20 anos.

Fonte:Exame.com (por Vanessa Barbosa)