terça-feira, maio 24, 2011

Evento internacional discute mudanças no resseguro e coberturas para o pré-sal .


As coberturas necessárias para os investimentos da Petrobras no pré-sal e as recentes mudanças na legislação do resseguro são dois dos principais temas que estarão sendo discutidos no 2º Seminário de Óleo e Gás, que a JLT Re Brasil – maior corretora de resseguro em Riscos de Energia no mundo – promoverá nesta terça-feira (24), das 14 hs às 18h30min, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (Praça XV de Novembro 20 – Centro).

Entre os palestrantes estará o gerente de riscos da Petrobras, Luiz Octávio Mello, que falará, entre outros assuntos, sobre os desafios da contratação de seguros para os grandes riscos da indústria do petróleo.

O evento reunirá os maiores especialistas no assunto no mercado nacional e internacional. “Na primeira edição, o foco foi direcionado apenas para aspectos técnicos. Este ano, vamos tratar também da legislação do resseguro e dos seus impactos no mercado segurador e ressegurador”, explica o diretor da JLT, Adriano Oka.

Na mesa de debate estarão executivos de grandes grupos tais como a Queiroz Galvão Óleo e Gás; a EBX, de Eike Batista; e Mapfre Seguradora.

As mudanças na legislação do resseguro serão discutidas em painel que contará com a participação de dirigentes do IRB Brasil Re. Na ocasião, eles irão esclarecer a posição da maior resseguradora local acerca desse assunto.[7]

A plateia será composta por representantes de todo o mercado segurador e ressegurador, nacional e internacional.

Fonte: http://www.segs.com.br/

Produção de gás e petróleo avança no Brasil



Produção de petróleo e gás da Petrobras em abril

A produção de petróleo e gás da Petrobras em abril, no Brasil, foi de 2.345.989 barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Devido a paradas programadas para manutenção em plataformas da Bacia de Campos este volume manteve-se nos mesmos níveis de abril de 2010 e ficou 1,3% abaixo da produção obtida em março deste ano. A produção de gás natural em abril foi de 54 milhões 464 mil metros cúbicos, indicando um aumento de 5,7% em relação a abril de 2010.

A produção exclusiva de petróleo nos campos nacionais chegou a 2.003.420 barris diários, ficando 1,4% abaixo da produção do mesmo mês do ano passado e foi 1,8% menor que o volume extraído no último mês de março, refletindo a parada programada de plataformas na Bacia de Campos.

O volume de petróleo e gás natural dos campos situados nos países onde a Petrobras atua no exterior chegou a 219.702 barris de óleo equivalente diários (boed) em abril. Questões operacionais na plataforma que opera no campo de Akpo e o início do pagamento de imposto em petróleo na campo de Agbami, fizeram com que a produção ficasse 9% abaixo do volume extraído no mesmo mês de 2010 e 7,6% menor que a produção de março de 2010.

A produção de gás natural no exterior foi de 15 milhões 258 mil metros cúbicos, mantendo-se nos mesmos níveis de abril de 2010. Na comparação com março de 2011 houve uma redução de 6%, reflexo da redução da demanda brasileira por gás boliviano.

A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior, em abril, foi de 2.565.691 boed. Em função das paradas acima mencionadas, este resultado foi 1,27% menor do que o volume registrado no mesmo mês de 2010. Foi, também, 1,8% menor que o volume total extraído em março de 2011

Fonte: http://www.correiodoestado.com.br/

Estaleiros de Viana: Plano de viabilização e recapitalização podem ser aprovados a 14 de junho, acredita Administração


Viana do Castelo, 23 mai (Lusa) - Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo deverão ter o plano de viabilização aprovado pelo acionista Estado até 14 de junho prevendo a recapitalização da empresa com recurso à injeção de dinheiros públicos.

Viana do Castelo, 23 mai (Lusa) - Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo deverão ter o plano de viabilização aprovado pelo acionista Estado até 14 de junho prevendo a recapitalização da empresa com recurso à injeção de dinheiros públicos.

A convicção foi transmitida à Agência Lusa pelo presidente do Conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), Carlos Veiga Anjos, tendo em conta a marcação de uma assembleia-geral da empresa para 14 de junho.

"Pedimos ao acionista [Estado] a marcação de uma assembleia-geral para analisar o plano de reestruturação e a recapitalização da empresa, que acabou por ser marcada para 14 de junho. Apesar de ainda termos trabalho a fazer até lá, acredito que será possível ter o plano aprovado nessa data", admitiu.

Este pedido da administração foi apresentado depois de o próprio Carlos Veiga Anjos ter classificado como "gravíssimo" não haver qualquer resposta do Governo ao plano de viabilização da empresa, entregue a 02 de fevereiro, alertando então que "não pode esperar-se muito mais tempo".

Agora, admite Veiga Anjos, admite-se uma decisão final na reunião de junho, mas o administrador ressalva: "Na altura já haverá um novo Governo saído das eleições e poderá gerar-se algum entrave. Mas não fomos nós que marcámos esta data".

Segundo o administrador dos ENVC, sem um plano de viabilização "está limitada a atuação da empresa e do próprio conselho de administração dos estaleiros, que não veio para aqui gerir o dia a dia, mas sim promover uma reestruturação".

Recorde-se que este pano de viabilização foi apresentado diretamente aos ministérios da Defesa e das Finanças e alvo de pedidos de alteração e aprofundamento, segundo dados recolhidos pela Lusa, por parte da tutela.

Contactada pela Lusa, fonte do Ministério das Finanças confirmou estar a analisar "conjuntamente com o grupo Empordef [que tutela os estaleiros] e o MDN" este plano de reestruturação, "de forma a adequá-lo às condições mínimas de aprovação"

A mesma fonte acrescentou que "o plano apresentado não reúne o conjunto mínimo de pressupostos económico-financeiros e de sustentabilidade que permitam resolver o problema estrutural de base da empresa", que estará em preparação até 14 de junho.

Neste plano de reestruturação dos ENVC inclui-se uma recapitalização da empresa, que na proposta inicial se cifrava em 97 milhões de euros, mas cujo montante atual, incluído na nova versão do plano, ainda não é conhecido.

"Não faz sentido uma reestruturação sem uma recapitalização da empresa, e vice-versa. Mas esse valor é algo que vai ficar, para já, entre a empresa e o acionista", rematou Veiga Anjos.

Com cerca de 700 trabalhadores, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo são o maior construtor naval português, sendo detidos, a 100 por cento, por capitais públicos.

Entre os aspetos previstos na reestruturação da empresa figuram uma maior aposta nas construções militares, numa altura em que a Marinha é o principal cliente, uma reorganização da dívida e preparação do caminho para a anunciada privatização.

Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/