quarta-feira, novembro 18, 2009

Nova TV LED tem 2,9 cm de espessura


A LG lançou no último final de semana seus primeiros televisores com tecnologia LED para iluminação da tela. Os aparelhos têm apenas 2,9 cm de espessura. A nova linha, chamada Live Borderless, também conta com quatro modelos LCD. Até então, apenas Sony e Samsung vendiam telas com iluminação de LED no Brasil.

O principal diferencial em design nas novas TVs da LG é o acabamento que a fabricante chama de "sem bordas", já que não existe nenhuma saliência entre a moldura e a própria tela. Os dois modelos em LED, da série SL90, em 42 ou 47 polegadas, têm a espessura de 2,9 cm por conta da redução de camadas difusoras de luz e do próprio tamanho da lâmpada. Segundo a LG, as TVs com LED também consomem menos energia do que modelos convencionais. Na parte técnica, a SL90 tem contraste de 3.000.000:1, resolução Full HD e 120 Hz de frequência.
Já os modelos da série SL80, com tela LCD, vêm em tamanhos de tela entre 32 e 55 polegadas. São TVs mais espessas (entre 4,5 e 4,9 cm) e têm frequência de atualização de 240 Hz, que ajuda a mostrar detalhes em cenas com maior velocidade, como esportes, por exemplo. Também têm resolução Full HD (1920 x 1080).
Segundo a LG, tanto os televisores SL90 e SL80 vêm com receptor de TV digital integrado, conectividade Bluetooth (para uso com fone de ouvido ou mostrar fotos na tela grande, por exemplo), reproduzem arquivos DivX pela porta USB, têm três entradas HDMI e capacidade de gravar programas em discos rígidos externos, graças ao recurso Time Machine Ready. A empresa diz que é preciso usar HDs externos de pelo menos 40 GB para realizar as gravações em alta definição.
O preço sugerido dos modelos com tela LED, SL90, começa em R$ 5.999 (42″) e chega a R$ 7.999 (47″). Já a linha LCD, SL80, tem preços sugeridos entre R$ 3.299 (32″), R$ 5.199 (42″), R$ 6.999 (47″) e R$ 8,999 (55″).



Spica: novo celular com Android roda arquivos de vídeo DivX


A Samsung anunciou hoje mais um celular com sistema operacional Android, chamado Galaxy Spica. Apesar de ter um design parecido com os outros modelos da linha Galaxy, o Spica roda arquivos de vídeo em formato DivX, popular em downloads na web.

O Spica usa um processador de 800 Mhz (como o Samsung Jet, que não tem Android) e é o primeiro aparelho com Android compatível com arquivos DivX, sem que o usuário precise converter os vídeos para assistir no celular. Além disso, conta com acesso aos serviços do Google (como busca, mapas, Gmail, YouTube e Talk) e redes sociais, como Facebook e MySpace.
Com 180 MB de memória interna e entrada para cartões microSD de até 32 GB, o Spica é um aparelho 3G com Wi-Fi e Bluetooth, além de câmera de 3 megapixels e tela sensível ao toque de 3,2 polegadas. A versão do Android usada no aparelho é a 1.5 (codinome Donut).`
O smartphone não teve o preço divulgado, e será vendido inicialmente na Europa e Oriente Médio.


A pequena Palm enfrenta os gigantes dos smartphones

Na terra dos gigantes dos celulares, a Palm é um camundongo. Comparada à Apple, Research in Motion, Samsung, Google, Microsoft e Nokia, que lutam para controlar o futuro dos celulares inteligentes, a Palm é minúscula. A empresa inventou a categoria de aparelhos portáteis para navegação na Web com sua linha Treo, em 2002. Mas, mais recentemente, ela perdeu o rumo no mercado, enquanto seus adversários desenvolviam celulares mais inovadores.
A nova equipe executiva da empresa, que conta com muitos talentos oriundos da Apple, introduziu uma nova geração de celulares inteligentes em junho, com o Palm Pre, vendido a US$ 199 para os assinantes da operadora Sprint. O segundo modelo da linha, o Pixi, de US$ 99, chegou às lojas no domingo.
Os dois aparelhos receberam críticas positivas por serem fáceis de usar e oferecerem excelente navegação na web. Mas nas últimas semanas, o sistema operacional Android, criado pelo Google para celulares inteligentes, conquistou a atenção do público, com a pesada promoção da Verizon para o celular Motorola Droid.
Embora ninguém espere que as vendas da Palm se comparem às do iPhone e BlackBerry, o que não acontece, os programadores não se apressaram a criar aplicativos para o aparelho, ao contrário do que fizeram no caso do iPhone e dos celulares Android.
Essa falta de poder de influência pode se provar importante. Caso o mercado só tenha espaço para alguns poucos padrões de telefones, a Palm, como a menor das empresas do setor, pode se ver sempre em dificuldades, na condição de perpétua derrotada.
Jon Rubinstein, o presidente-executivo da Palm e antigo vice-presidente de engenharia e comandante da divisão iPod da Apple, declarou em entrevista que a Palm não precisa ter tamanho semelhante ao dos rivais para prosperar. Sua antiga empregadora, afinal, foi muito tempo foi capaz de sobreviver e prosperar com base em um lucrativo nicho no mercado de computadores.
"Uma das coisas importantes que precisamos fazer como empresa é conquistar escala", ele disse. "Precisamos incluir mais operadoras e mais regiões".
Os analistas antecipam que a Palm coloque à venda uma versão atualizada do Pre, para os assinantes da Verizon, no começo do ano que vem, e para a AT&T alguns meses mais tarde. A companhia vende celulares em seis países e está se expandindo firmemente a novos mercados na Europa e na América do Norte.
Os investidores que tentam avaliar o clima entre os investidores não estão certos de que a Palm prevalecerá. A volatilidade nas ações da Palm é um sinal de incerteza quanto à sua capacidade de desafiar o iPhone e o BlackBerry. (As ações da Palm saltaram de volta aos US$ 12,40 na sexta-feira, devido a especulações de que a empresa seria adquirida pela Nokia, uma perspectiva que muitos analistas consideram improvável.)
"Esses extremos de emoção refletem um mercado de celulares que passa por profundo tumulto", disse Tero Kuittinen, analista da MKM Partners. "A Palm saltou para US$ 18 quando as pessoas esperavam que o Pre se tornasse um grande sucesso de vendas.
Os blogs de tecnologia dos Estados Unidos se entusiasmaram muito com as primeiras demonstrações do Palm Pre, e o classificaram como o São Paulo dos celulares inteligentes, que seguiria Jesus na forma de iPhone", disse. "Depois a Verizon começou a enfatizar mais o Droid e a atenção dos blogs se desviou. O Pre passou a ser visto como desinteressante, e o Android é que conquistaria o mercado mundial de celulares".
AplicativosA Palm parece especialmente pequena se forem considerados os aplicativos. A App Store, da Apple, oferece mais de 100 mil deles. Nenhum outro sistema operacional nem mesmo se aproxima, ainda que existam cerca de 10 mil aplicativos para o Android. A Palm oferece apenas 300.
"Os programadores criam aplicativos primeiro para o iPhone e depois para o Android; a Palm só vem em terceiro lugar, quando vem", disse Philip Cusick, analista da Macquarie Securities. Cusick sugeriu que uma grande porção dos compradores de celulares não se incomodam com aplicativos mesmo que a Apple tenha baseado sua campanha de marketing para o iPhone na venda deles.
"Caso os aplicativos vierem a se tornar realmente importantes, a Palm vai enfrentar problemas¿, disse ele. Rubinstein afirmou que a Palm jamais precisaria de tantos aplicativos quanto o iPhone. "Nosso foco é a qualidade, não a quantidade".
A Palm ainda está testando sua loja de aplicativos, chamada App Catalog, em colaboração com um pequeno grupo de programadores. A partir do mês que vem, ela estará aberta para qualquer programador que deseje criar aplicativos para o Palm ¿ seis meses depois do lançamento do Pre.
Rubinstein afirmou esperar que os programadores criem aplicativos para os aparelhos Palm em parte porque o sistema operacional da empresa, o webOS, se baseia em larga medida nas mesmas linguagens usadas para criar sites na web. Já o Android toma por base a linguagem Java, da Sun, e a Apple usa uma variação da linguagem de programação de computadores C.
Ele desconsidera as chances do Android porque, afirma, o sistema ainda não oferece atrativos de massa. "O Android, e especialmente o Droid, foram projetados para a audiência familiarizada com a tecnologia", disse Rubinstein "Estamos fabricando um produto mais geral, que ajuda as pessoas a viverem suas vidas de maneira mais simples".
Embora o Android esteja atraindo muita atenção porque será utilizado por muitos fabricantes de celulares, essas companhias, argumentou Rubinstein, "dependem da gentileza de estranhos" ¿ ou seja, o Google - para seu software.
"As empresas que fabricarão os melhores produtos são aquelas que integram toda a experiência ¿ hardware, o software e o serviço - e não estão obtendo um componente daqui e outro dali e tentando montar um produto integrado", disse.
Este ano, a Palm espera desfrutar de vantagem tática com o Pixi, que é vendido por um preço mais baixo que a maioria dos celulares Android ¿no caso da Sprint, por US$ 99, e por apenas US$ 30 na Wal-Mart. Isso o coloca em concorrência direta com outros celulares dotados de teclado como o popular BlackBerry Curve, da TIM. O segundo celular da linha Droid da Verizon, o Eris, fabricado pela HTC, também é vendido por US$ 99, mas não conta com teclado físico.
"Acreditamos que o Pixi esteja em uma posição confortável no mercado agora", ele disse. "Foi projetado para pessoas que estão trocando seus celulares convencionais por seu primeiro celular inteligente".
A Palm está tentando copiar o sucesso conquistado com o Palm Centro, um celular inteligente pequeno e de baixo preço que vendeu três milhões de unidades.
Os analistas acreditam que ele está certo. "O Palm Pixi é o único celular inteligente de baixo preço com um novo sistema operacional", disse Kuittinen, e isso impressiona.

Apple tenta patentear publicidade integrada aos aparelhos


A Apple descreve seus produtos como "algumas das tecnologias mais queridas do planeta" em suas campanhas de recrutamento de novos funcionários, mas uma nova tecnologia publicitária desenvolvida pela empresa pode perturbar esse amor dos consumidores pelos produtos de Steve Jobs.

Em pedido de patente apresentado no ano passado ao Serviço de Patentes e Marcas Registradas dos Estados Unidos, a Apple está procurando patentear uma tecnologia que permitiria exibir publicidade em praticamente qualquer forma de tela: computadores, celulares, televisores, players de mídia, aparelhos de videogame e outros bens de consumo eletrônico.
Fazer um pedido de patente não significa, claro, que a empresa pretende empregar a tecnologia. Mas o pedido demonstra que, no mínimo, a Apple investiu em pesquisas para desenvolver o que classifica como "rotina compulsória" com o objetivo de submeter os usuários de eletrônicos a publicidade que talvez não desejem assistir.
O traço característico do sistema é um design que não simplesmente convida um usuário a dedicar atenção a um anúncio, mas o força a fazê-lo. A tecnologia poderia congelar o aparelho até que o usuário aperte um botão ou responda a uma pergunta de teste para demonstrar que dedicou atenção à mensagem comercial. Porque essa tecnologia estaria incorporada aos sistemas centrais do aparelho, os anúncios poderiam aparecer na tela a qualquer momento, não importa a atividade em exercício.
O sistema também conta com uma versão para players de música, que inseriria comerciais com um comando auditivo para que o usuário aperte determinado botão, a fim de confirmar sua atenção.
Os inventores afirmam que essa forma de publicidade permitiria que computadores e outros eletrônicos fossem oferecidos gratuitamente ou por preço baixo aos consumidores. Em troca, eles aceitariam ver os anúncios. Caso, no futuro, os usuários passassem a considerar que os testes de atenção e anúncios incomodam demais, poderiam pagar para livrar o aparelho de publicidade, em caráter temporário ou permanente.

Quem teria adivinhado que a Apple, tão reverenciada, procuraria patentear uma engenhoca não muito diferente dos truques usados para vender imóveis em timeshare? (Se você aceitar participar do seminário de vendas, ganha um final de semana de viagem!) Ou será que alguém imaginaria que a Apple de 2009, uma companhia de produtos premium, pediria patente sobre um descendente tardio dos produtos da Free PC e ZapMe, empresas que, em 1999, distribuíam gratuitamente computadores programados para exibir publicidade em suas telas de forma contínua?
O que o pedido de patente chama de "rotina compulsória" envolve ministrar testes periódicos, como por exemplo um botão de resposta em uma caixa de pop-up, que teria de ser apertado durante cinco segundos e depois desapareceria, com o objetivo provar que o usuário estava prestando atenção ao anúncio.



YouTube lança canal para jornalismo feito por usuários

O maior site de compartilhamento de vídeos do mundo, o YouTube, acaba de lançar um canal de "jornalismo cidadão". Editores de TV ou sites poderão utilizar o YouTube Direct para obter vídeos feitos por pessoas comuns sobre acontecimentos importantes ou cotidianos, como cenas de desastres e acidentes, ou também para pedir que tais vídeos sejam produzidos. Os vídeos serão fornecidos gratuitamente e o objetivo do canal é favorecer o contato direto entre os editores e os cidadãos jornalistas.
Portais de notícias procurando vídeos podem anunciá-lo de diversas maneiras, incluindo através de vídeos com pedidos no YouTube. Quando um usuário do YouTube possui um vídeo que eles acreditam ser interessante para a imprensa, através deste novo canal será mais fácil para os editores, produtores e jornalistas contatá-los em busca de mais informações sobre o fato. O YouTube considera que este canal dará mais visibilidade aos vídeos informativos de possível interesse para a imprensa, que podem se perder em meio aos milhões de vídeos que são publicados por dia no site.
"Empresas de notícias sempre querem verificar o conteúdo que usam", disse Steve Grove, chefe de notícia e política do YouTube. O YouTube Direct não é uma forma de gerar receita - seja para o YouTube ou para seus usuários, disse Grove. "É um incentivo para o envio de grandes vídeos, por conta do reconhecimento que você ganha de legítimas empresas de notícias", explicou.
Em uma publicação no blog, Grove apresenta exemplos desse tipo de conteúdo com qualidade: um terremoto de magnitude 7,8 graus na Escala Richter na China e um professor gritando e estapeando um estudante autista.
Os sites americanos Huffington Post, NPR, Politico, San Francisco Chronicle e duas estações da Boston TV estão testando o serviço.
Separadamente, o YouTube também anunciou um acordo com o principal canal de televisão em espanhol dos Estados Unidos, Univision, que irá fornecer para o site os programas de suas três redes: Univision, TeleFuture e Galavision.
Os usuários assim como os veículos de imprensa devem realizar um cadastro específico no canal, através do endereço www.youtube.com/direct.

Países estão se equipando com "ciberarmas", diz relatório

Estados Unidos, Rússia, França, Israel e China estão equipados com armas cibernéticas, segundo um relatório divulgado hoje pela empresa de segurança na internet McAfee, que também afirmou que os ataques virtuais com motivação política aumentaram nos últimos meses.
O relatório, apresentado anualmente pela Mcafee, aponta que, nos EUA, a Casa Branca, o Departamento de Segurança Interna, o Serviço Secreto e o Departamento de Defesa foram vítimas de ataques cibernéticos com motivações políticas.
Os ataques de "negação de serviço" (DDoS) aconteceram de forma coordenada no dia 4 de julho, data em que os EUA comemoram sua independência, e também afetaram o Departamento do Tesouro, a Bolsa de Nova York, a Nasdaq, a Amazon e a Yahoo!. Poucos dias depois, 11 sites do Governo sul-coreano foram "apagados" pela mesma rede de 50 mil computadores utilizados para atacar os EUA. Os serviços secretos de Seul acusaram a Coreia do Norte de orquestrar o ataque, acrescentou o relatório.
Dmitri Alperovitch, vice-presidente do setor de investigação de ameaças da McAfee, aponta no relatório que se os ataques contra EUA e Coreia do Sul tiveram origem na Coreia do Norte, a motivação podia ter sido provar o impacto dos ataques nas comunicações entre os dois países e seu efeito nas de caráter militar.
A McAffe anunciou que os países estão desenvolvendo suas capacidades bélicas no ciberespaço, o que qualificou como uma "corrida de 'ciberarmas'" que tem como mira redes de informações governamentais e outras infraestruturas críticas para o funcionamento dos países.
O relatório assinala que os alvos teóricos e reais destes ataques são redes elétricas, sistemas de transporte, telecomunicações, finanças e fornecimento de água, "porque o dano pode ser feito de forma rápida e com pouco esforço".
Mas o relatório também advertiu que é o setor privado o que se encontra em maior risco de ataque, em parte porque a infraestrutura crítica de um país está normalmente em mãos de companhias privadas e em parte porque o setor depende dos governos para prevenir os ataques.