segunda-feira, agosto 29, 2011

Gabrielli culpa fiscalização mais rigorosa de plataformas pela queda da produção da Petrobras


O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que a queda na produção de petróleo e gás da estatal é reflexo do rigor dos órgãos de fiscalização e controle nas vistorias a plataformas. Segundo ele, a fiscalização de órgãos como Marinha, Ministério do Trabalho e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) acabam determinando a suspensão das operações de plataformas.

“Hoje temos exigências maiores e legítimas. Mas isso implica em que você tenha mais paradas [de produção nas plataformas]”, disse o executivo. A Petrobras divulgou hoje queda de 2,78% na produção de petróleo e gás em julho em relação ao mês anterior. Segundo a empresa, consequência de manutenções operacionais em plataformas dos campos de Marlim (P-20, P-35 e P-37), Albacora Leste (P-50) e Parque das Baleias (FPSO Capixaba).

Gabrielli acredita que a Petrobras vai alcançar a meta de produção deste ano (2,1 milhões de barris médios). “Vamos aumentar a produção, pois temos mais sondas perfurando. Vamos fazer a nossa parte, mas, se teremos mais paralisações, eu não sei dizer”.

Na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Gabrielli disse que a crise econômica atual não deve afetar a capacidade de endividamento da empresa e que a demanda por combustíveis não terá queda significativa. “Temos uma visão de que o futuro não foi cancelado, as pessoas vão continuar andando de carro, de caminhão, de ônibus. A demanda vai existir, porque o mundo não acaba”.

No entanto, admitiu que o Brasil poderá ter dificuldades com a produção de etanol nos próximos dois anos pela falta de cana-de-açúcar. Segundo Gabrielli, vários fatores influenciam esse cenário, como a safra fraca de 2009, o aumento da produção de açúcar e a maior procura por gasolina, que recebe a adição de 25% de álcool anidro.

Gabrielli também informou que a Petrobras não mantém nenhuma atividade na Líbia. A empresa tinha apenas um campo exploratório no país, com sete funcionários que já foram retirados. “Hoje, não temos nenhuma atividade, estamos esperando para ver o que vai acontecer para saber se voltamos ou não”.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

Cursos Inéditos Petróleo


PARA TECNICOS, TECNOLOGOS E ENGENHEIROS.
- Curso de Cimentação e Revestimento de Poços. 120 horas.
- Curso de Estimulação de Poços. 120 horas.
- Curso de Cabeça de Poços (BOP). 120 horas.

PARA TECNOLOGOS E ENGENHEIROS.
- Curso de Perfilagem (WLP - wireline logging program e LWD - logging while drilling) de Poços. 120 horas.
- Curso de Directional Drilling (Perfuração Direcional). 180 horas.

O Coordenador/Instrutor, Mauricio Beltrão, é aposentado pela Halliburton onde ministrava, na empresa, os cursos acima ao longo de 37 anos de serviço.

As turmas serão de 15 alunos no máximo.

Para maiores informações quanto a conteúdo programático mande um email para: luizhenrique_99@yahoo.com

Para locais de realização e valores mande email para: deyvissonbarros@hotmail.com ou Tel. (84) 9970-8284 - Deyvisson

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/

Pré-sal provoca boom de cursos de petróleo


Nos últimos dois anos, cerca de cem novos cursos superiores voltados à área foram criados no País
Portal Exame

São Paulo - Com as perspectivas de aumento da produção de petróleo no País, após as descobertas do pré-sal, cursos voltados para a formação de mão de obra para o setor proliferaram. Nos últimos dois anos, cerca de cem novos cursos superiores voltados à área foram criados no País, segundo o Ministério da Educação. São Paulo concentra a maior parte deles, seguido pelo Rio.

Mas também há oportunidades em Estados como Espírito Santo, Amazonas e Bahia. 

A maior parte dos cursos é para a formação de tecnólogos. São cursos de menor duração do que uma graduação tradicional, voltados exclusivamente ao mercado de trabalho.

Mas, com esta formação, os profissionais ainda não são aceitos nas inscrições para vagas de nível superior em concursos da Petrobrás.

A grande procura por profissionais, especialmente por parte de multinacionais, também tem impulsionado a expansão de treinamentos e cursos livres.
Com dificuldades para atender à demanda crescente, Samuel Pinheiro, diretor da Petrocenter, empresa que oferece cursos de capacitação voltados para o setor, teve de expandir a empresa. "Chegou a um ponto em que não tínhamos mais capacidade de atender a demanda", diz. 



O franchising foi o meio de expansão encontrado pela empresa, que atende hoje 330 alunos, a maior parte pertencente às classes C e D e com idades entre 16 e 24 anos. "Para acompanhar as necessidades do mercado, não tivemos escolha, nos vimos obrigados a optar pelo franchising".

"Os ganhos que teremos serão menores, mas conseguiremos atender a demanda”, diz Samuel". 

A Petrocenter planeja encerrar o ano com uma rede de dez franqueados. A estratégia é começar a expansão pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo.



Especializada em treinamentos de segurança para o setor de petróleo e gás, a Sampling Planejamentos, localizada em Macaé, no norte fluminense, também está se expandindo.

Os treinamentos, antes requisitados principalmente por empresas, agora são procurados diretamente por profissionais em busca de capacitação explica a diretora Roberta Pierri. "Em 2001, 7% do faturamento era proveniente de clientes autônomos. Hoje, os autônomos já respondem por 40%". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/