quinta-feira, outubro 07, 2010

PETROBRAS ADQUIRE METADE DA BIÓLEO


A última semana do setor de energia alternativa começou com uma notícia envolvendo negociações entre empresas. Na segunda-feira, dia 30, foi anunciado que a Petrobras havia adquirido 50% do capital social da Bióleo Indústrial e Comercial, por R$ 15,5 milhões. A empresa, com sede na Bahia, atua como processadora de óleos vegetais, e tem capacidade para processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas, além de capacidade armazenamento de 30 mil toneladas de grãos e de tancagem para 10 milhões de litros de óleo.
A negociação prevê uma injeção de R$ 6 milhões em melhorias operacionais e de segurança, saúde e meio ambiente da Bióleo, que terá o controle dividido entre a Petrobras Biocombustíveis e outros acionistas da empresa baiana. Com a aquisição, a estatal almeja contribuir para a redução do custo de produção do biodiesel, nessa que, segundo o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, é uma estratégia de verticalização da companhia.
Os jornais publicaram a intenção do empresário Eike Batista de criar mais duas empresas dentro do seu grupo EBX. Uma delas seria no ramo automobilístico, no qual Eike observou a possibilidade de investir na fabricação de carros elétricos. A segunda empreitada seria na área tecnológica, com a produção de microcomputadores.
Leilões em destaque

Os leilões de energia alternativa foram destaque, foi veiculado que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) havia concluído a comercialização do primeiro lote do 19º leilão de biodiesel, com os 492 milhões de litros que compõem o lote vendidos, a um preço médio de R$ 1,7450 o litro e deságio de 24,78%. O valor total negociado foi de R$ 858 milhões. No dia seguinte, a colunista Flávia Oliveira, do jornal O Globo, publicou um balanço do setor eólico no Brasil.

Segundo a coluna, se os 141 projetos contratados nos três últimos leilões da EPE forem concretizados, o país chegará a 2013 com 4.963 megawatts (MW) de potência em energia eólica. Esse número é mais que o dobro da capacidade de Angra 1 e 2 e um terço da hidrelétrica de Itaipu. Na opinião do diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, o Brasil pode duplicar a capacidade de geração nos próximos dez anos.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

EIKE IRÁ CONSTRUIR 1ª USINA SOLAR COMERCIAL DO PAÍS


A última semana do setor de energia alternativa começou com a notícia de que a MPX, empresa do grupo controlado pelo empresário Eike Batista, irá investir R$ 10 milhões na primeira usina solar comercial do Brasil. A partir do ano que vem, a usina terá capacidade de abastecer 1.500 residências, com seu 1 MW de potência. O pedido para poder operar até 5 MW em dois anos também já foi feito junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

No entanto, o empreendimento do homem mais rico do país não significa que a energia solar esteja se tornando mais viável, pelo contrário, o custo dos equipamentos – que só podem ser comprados no exterior - ainda desagrada ao setor. No Brasil, a produção de energia solar custa até seis vezes mais do que a geração hidrelétrica e quatro vezes mais do que a eólica.

O Banco do Brasil acertou as condições de um empréstimo de US$ 223 milhões para a instalação de uma usina de etanol na Colômbia. Esta é a maior operação privada já realizada pelo BB, em seu Programa de Financiamento às Exportações (Proex). O dinheiro envolvido irá beneficiar um grupo de Israel, que irá adquirir equipamentos de uma empresa brasileira.

No mesmo dia, um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) contestou a situação do programa nuclear iraniano. Segundo o documento, o Irã produziu 22 quilos de urânio enriquecido a 20% em sua Usina de Natanz. No passado, o Irã havia enriquecido urânio apenas a 3,5%, o grau necessário para produção de energia. A alegação do governo é de que isso passou a ser feito para produzir combustível para seu reator de pesquisas médicas. Já a AIEA, que apresenta o relatório no dia 13, em Viena, concluiu que a crise nuclear no Irã necessita de soluções urgentes.

Vendas
O Brasil registrou queda nas vendas de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível em agosto. A frota movida a gasolina e etanol somou 257.320 unidades, o que corresponde a uma participação de 86,8% na categoria. Com isso, houve retração em relação ao mesmo mês de 2009, quando a parcela era de 89,5%. Os dados foram divulgados na última quinta-feira, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA).

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/

LIXO PODE GERAR ENERGIA ELÉTRICA NO RIO


Um dos grandes problemas enfrentados por grandes metrópoles é a quantidade de lixo gerada pela população e que muitas vezes se acumula nas ruas, lixões e aterros. Além de uma questão ambiental, essa é uma situação de desperdício clara, uma vez que os resíduos descartados pela sociedade poderiam estar gerando benefícios para as cidades. A solução para essa realidade pode não estar simplesmente em uma coleta seletiva, opção mais difundida, mas no aproveitamento do lixo para geração de energia.

Esta é a proposta de um estudo que a Coppe/UFRJ irá elaborar para a Comlurb, companhia de limpeza urbana do Rio de Janeiro, através de um convênio firmado entre as partes, no mês de agosto. Segundo o acerto, os pesquisadores avaliarão a viabilidade técnica e ambiental da implantação de usinas para geração e energia elétrica a partir do lixo produzido na cidade, que soma uma quantidade de 9 mil toneladas diárias de detritos.

De acordo com a Coppe, esse volume de lixo pode ser convertido em 500 Megawatts (MW) de potência instalada, capacidade que poderia abastecer 1,5 milhão de residência, com um consumo médio de 200 KWh por mês. A unidade de tratamento seria instalada no bairro do Caju, que já recebe cerca de 50% do lixo produzido no município do Rio de Janeiro. Com isso, 68% das residências cariocas seriam atendidas por essa solução alternativa de energia.

O projeto irá estudar as alternativas tecnológicas que já são utilizadas no mundo para detectar a solução mais econômica para a Comlurb. A iniciativa está baseada em três pilares básicos: melhorar a reciclagem transformando cooperativas de catadores em beneficiadoras da matéria-prima extraída; captar os gases, através da biogestão anaeróbica dos detritos para geração de energia elétrica e usar o lixo seco como combustível para eletricidade.
Polêmica
No mês passado, foram sancionadas pelo presidente Lula as diretrizes para um novo modelo de coleta e destino de lixo, que constam na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Uma das controvérsias principais do plano foi a possibilidade de incineração dos resíduos para gerar energia elétrica. Essa hipótese causou temor entre ambientalistas, devido à emissão de poluentes. Apesar dessa corrrente contrária, o Senado cortou do texto da Lei a parte na qual era indicado que a queima do lixo só poderia ser feita em último caso.

Fonte: http://www.nicomexnoticias.com.br/