Segundo informações do The Wall Street Journal, existem em torno de 10 mil aplicativos para o
Android, 3 mil para os modelos BlackBerry da Research in Motion, algumas centenas para celulares que funcionam com as últimas versões de softwares como o Microsoft Windows Mobile, e ainda menos para o Palm Pre e seu "irmão" Pixi prestes a ser lançado.
Mas novidades chegam constantemente ao mercado, principalmente quando está em questão a tecnologia Android. Uma versão revisada do BlackBerry Storm, chamada Storm 2, e o primeiro telefone superinteligente da Motorola, o Cliq (que terá o nome Dext no Brasil), baseado no Android, mostram o aperfeiçoamento na integração de funções oferecidas para os consumidores.
Os
smartphones Dream e o Magic, fabricados pela HTC, também são exemplos de produtos que aumentam a competividade no mercado dos celulares inteligentes.
Saiba um pouco mais sobre estes competidores do iPhone.
Motorola CliqO Cliq - ou Dext - é um aparelho com tela sensível ao toque, teclado deslizante QWERTY, conectividade 3G/Wi-Fi e será vendido a partir do último trimestre do ano pela operadora T-Mobile nos Estados Unidos, e em novembro chega ao Brasil. Ele tem uma tela menor do que a do iPhone ou do Storm, e vem com apenas 2 gigbytes de memória contra 16 gigabytes do iPhone de US$ 199. Porém, o Cliq oferece 6 horas de conversação, uma hora a mais que o dispositivo da Apple, tem uma bateria removível e memória expansível.
O
celular possui todas as características padrão do Android. Mas é o serviço MotoBlur que integra as redes sociais ao Cliq, com widgets na tela principal do aparelho que dão acesso a e-mails, redes como Facebook e Twitter e integração com recursos online do
Google, como mapas e calendários. Em caso de perda ou roubo do aparelho, será possível apagar os dados à distância usando os recursos do MotoBlur.
Com tela de 3,1 polegadas e resolução de 480 x 320 pontos, o Cliq tem ainda GPS, câmera de 5 megapixels com autofoco e vídeo a 24 quadros por segundo, de acordo com o fabricante.
BlackBerry Storm 2A nova versão retém a interface original de tela de toque do Storm, mas a aperfeiçoa com digitação mais rápida e capacidades de "multitoque", que permitem que os usuários digitem em mais de uma parte da tela ao mesmo tempo.
O aparelho está habilitado para redes de próxima geração e, diferente da primeira edição, também dispõe de capacidade de Wi-Fi, como alguns dos outros modelos na linha BlackBerry.
Além disso, embora as dimensões não tenham sido alteradas para esta nova versão, o Storm 2 tem aparência mais fina e uma interface de toque com alguns refinamentos para o usuário, como uma tela com o botão "Enviar".
De acordo com o The Wall Street Journal, a Verizon não fixou uma data de lançamento ou preço para a Storm 2, mas é provável que eles apareçam em novembro, por cerca de de US$ 200.
Dream e MagicFabricados pela HTC, primeira a lançar celulares baseados no Android, os dois têm aparência muito similar e estão disponíveis em modelos branco e preto, mas apenas o Dream tem um teclado físico QWERTY completo. A presença do teclado pode ser uma vantagem para quem usa muito e-mail ou SMS, já que os teclados virtuais, embora estejam cada vez mais avançados, podem ser mais incômodos.
Em compensação, o Magic traz o mesmo tamanho de tela (3,2") mas em um desig mais fino (13,65 mm, contra os 17 mm do Dream). É também mais leve -pesa 118,5 g com bateria, enquanto o Dream pesa 158 g.
Ambos os modelos têm câmera de 3 megapixels, mas o Dream não permite gravar vídeo - o que deve ser sanado com as próximas atualizações do Android.
O Magic é um modelo mais avançado, o que se traduz em uma maior velocidade de resposta e pode ser um grande diferencial na hora de navegar pela internet, um dos pontos fortes destes aparelhos, que reproduzem a experiência de navegação em um computador.