terça-feira, junho 29, 2010

Nokia satiriza iPhone 4 com guia de manuseio


Nokia satiriza falha de receptividade de sinal do iPhone 4: manual ilustrado mostra posições mais comuns - e nenhuma tem falha de captação


SÃO PAULO – Aproveitando-se das queixas dos usuários de iPhone 4 sobre a falha de sinal em determinados modos de manuseio, a Nokia decidiu cutucar a rival numa espécie de guia prático que ensina seus clientes a segurarem os celulares da melhor forma.

O suposto manual está no blog oficial Nokia Communications e expõe quatro modos eficazes de manipular os dispositivos móveis da marca finlandesa. Ilustrados, “The four edge grip”, “The balance”, “The cup” e “Thumb and finger” são descritos singularmente com uma pitada de seriedade, mas, no fim do post, percebe-se a real e ácida intenção da companhia.
“É claro, sinta-se livre para ignorar tudo escrito acima porque, realmente, você está livre para segurar seu dispositivo Nokia do modo que quiser”, escrevem os funcionários. “E você não sofrerá com nenhuma perda de sinal. Legal, huh?”

A mensagem é uma clara provocação à Apple, que, de acordo com críticos, não admite que o problema de sinal com a antena resulta de um erro grosseiro de design.

Com a quarta geração do smartphone, a Apple aplicou um novo sistema de antenas que, na teoria, conseguiria captar sinais de Wi-Fi ou Bluetooth com maior eficiência. A mudança, porém, consiste também em deslocar as antenas internas para a lateral direita de metal, junto à lateral de metal.

Se, deitado sobre a mão ou sobre a mesa, o iPhone capta melhor o sinal sem fio, quando se conversa ao telefone com a mão esquerda, parte do sinal é bloqueado, segundo relatos de usuários do mundo todo.

Para especialistas e comentaristas do ramo da tecnologia, a empresa de Steve Jobs errou por não posicionar as antenas na parte inferior do corpo – a exemplo de Palm Pré e Nexus One -, o que evitaria problemas como bloqueio parcial do sinal pelas mãos dos usuários.

A Apple já estuda uma maneira de consertar as falhas com uma nova atualização no sistema operacional iOS 4, a ser lançada no começo da semana que vem, conforme relata o blog Apple Insider.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Teclado com LEDs emite luz em quatro modos


Nos desenhos e séries de ficção científica quase sempre o teclado é um grande painel com teclas que emitem luz e mudam de cor. E quase sempre quem está usando a máquina não olha para o teclado e consegue fazer tarefas excepcionais em meio a cores e bipes. A japonesa Hanwha já realizou a primeira tarefa.
O Luxeed U5 é um teclado com padrão QWERTY 98 teclas e 430 LEDs, isto é, a maioria das teclas vem com quatro LEDs. Isso permite que o teclado trabalhe com quatro opções pré-progamadas de iluminação.

O periférico também tem o “Spark Mode”, que ilumina a tecla assim que ela é pressionada. As cores surgem tanto no modelo preto quanto no modelo branco do teclado.

O Luxeed U5 é vendido a 214 dólares na loja GeekStuff4U.



Fonte: http://info.abril.com.br/

O fim do conhecimento


SÃO PAULO - Armazenamos nossos dados em formatos digitais cada vez mais frágeis e efêmeros. Se a energia acabar, podemos perder grande parte deles.


No 15º dia do mês XI, Vênus desapareceu no oeste, e por três dias ficou longe no céu. No 18º dia do mês XI, Vênus tornou- se visível no leste.” O que é notável sobre estas observações de Vênus é que elas foram feitas cerca de 3 500 anos atrás, por astrólogos da Babilônia. Nós as conhecemos porque uma tábua de argila com essas observações, conhecida como a Tábua de Vênus de Ammisaduqa, foi feita 1 000 anos mais tarde e sobreviveu desde então praticamente intacta. Hoje, ela pode ser vista no Museu Britânico, em Londres.

Nós, é claro, temos conhecimentos jamais sonhados pelos babilônios. Não nos limitamos a observar Vênus de longe, enviamos naves até lá. Nossos astrônomos agora observam planetas que orbitam sóis alienígenas e desafiam limites do tempo e do espaço, voltando até mesmo ao início do próprio universo. Nossos industriais estão transformando areia e óleo em máquinas cada vez menores e mais sofisticadas, uma forma de alquimia mais maravilhosa do que qualquer alquimista jamais sonhou. Nossos biólogos estão experimentando com receitas para a própria vida, ganhando poderes antes atribuídos somente aos deuses. No entanto, à medida que adquirimos conhecimentos cada vez mais extraordinários, também os armazenamos em formas cada vez mais frágeis e efêmeras. Se nossa civilização se encontrasse em apuros, como todas as outras que vieram antes, quanto disso tudo iria sobreviver? Evidentemente, se deparássemos com uma catástrofe que acabasse com todos os seres humanos, como um gigantesco asteroide, isso seria irrelevante. Mesmo se outra espécie inteligente evoluísse na Terra, quase todos os outros traços da humanidade teriam desaparecido há muito tempo.

Vamos supor, no entanto, um evento menos cataclísmico, em que muitos edifícios permanecessem intactos e um número suficiente de pessoas sobrevivesse para reconstruir a civilização depois de algumas décadas ou séculos. Suponha, por exemplo, que o sistema financeiro global desmorone, ou um novo vírus mate a maioria da população do mundo, ou uma tempestade solar destrua a rede de energia da América do Norte. Ou suponha que haja um declínio lento decorrente de um aumento brusco nos custos de energia, agravado por desastres ambientais. A crescente complexidade e interdependência das sociedades está tornando as civilizações cada vez mais vulneráveis a tais eventos.
Ingrediente secreto

Seja qual for a causa, se a energia dos computadores que armazenam a maior parte do conhecimento da humanidade hoje fosse cortada, e se as pessoas parassem de cuidar deles e dos edifícios em que eles estão abrigados, e se as fábricas deixassem de produzir novos chips e discos, por quanto tempo todo o nosso conhecimento sobreviveria? Quanta informação os sobreviventes de um desastre como esse seriam capazes de recuperar, décadas ou séculos depois? Mesmo na ausência de qualquer catástrofe, a perda de conhecimento já é um problema. Estamos gerando mais informações do que nunca, e armazenando-as em meios cada vez mais transitórios. Muito do que está sendo perdido não chega a ser essencial — as gerações futuras provavelmente vão sobreviver sem as fotos e vídeos que você perdeu quando seu disco rígido morreu —, mas uma parte é. Em 2008, por exemplo, verificou-se que os Estados Unidos tinham “esquecido” como fazer um ingrediente secreto das ogivas nucleares chamadas Fogbank. Registros adequados não haviam sido mantidos e todo o pessoal chave se aposentou ou deixou a agência responsável. O fiasco acabou acrescentando 69 milhões de dólares ao custo do programa de renovação da ogiva.

Se ficarmos sem energia por um período prolongado, o legado da humanidade dependerá em grande parte do disco rígido, a tecnologia que funciona como memória funcional de nossa sociedade. Tudo está nos discos rígidos, em geral localizados em salas cheias de servidores conhecidas como data centers. Os discos rígidos nunca foram destinados ao armazenamento de longo prazo, portanto não são submetidos aos testes usados para estimar a vida útil de formatos como o CD. Ninguém tem certeza de quanto tempo eles vão durar. Kevin Murrell, do museu nacional da computação, no Reino Unido, ligou recentemente um disco rígido de 456 megabytes que tinha sido desativado desde o início de 1980. “Não tivemos nenhum problema para extrair os dados dele”, diz.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Globo exibe jogo em 3D só para VIPs


Plateia assiste jogo em 3D em cinema do Rio; emissora não confirma nova exibição



SÃO PAULO - A Rede Globo promoveu, na última sexta-feira, exibições em 3D do jogo entre Brasil e Portugal. O jogo foi transmitido em duas salas de cinema no Rio e em São Paulo.

Em São Paulo, a exibição aconteceu para 300 pessoas na sala 8 do Cinemark do Shopping Eldorado. No Rio, o jogo foi exibido no Cinemark do shopping Downtown, na Barra da Tijuca.

Apesar da expectativa criada em relação às transmissões em 3D dos jogos da Copa, essa primeira exibição foi fechada apenas para convidados, executivos, jornalistas e diretores das empresas envolvidas na transmissão.

Captado direto da África do Sul, o sinal reproduzido nas salas de cinema foi diferente do enviado aos telespectadores do canal. Os convidados receberam óculos especiais para poderem assimilar os efeitos da tecnologia.

Apesar da exibição bem-sucedida, a emissora não confirmou novas exibições. Segundo a assessoria de imprensa do Cinemark, uma outra partida de semifinais pode ser transmitida em 3D, porém, ainda não está confirmada.

Caso ocorra, novamente o jogo vai ser destinado apenas para convidados.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Catador faz cinema com objetos recicláveis

SÃO PAULO - A paixão pelo cinema, despertada logo na infância, foi o que levou um catador de material reciclável, hoje com 60 anos, a aproveitar objetos que achava no lixo para construir uma pequena sala de cinema na garagem de sua casa em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo.


A iniciativa, que começou há 12 anos, foi transferida depois para um lugar maior, na parte superior da casa, montada especialmente para a exibição de filmes.

Na sala, ainda modesta, 60 pessoas podem assistir aos filmes exibidos pelo criador do Mini Cine Tupy, José Luiz Zagati.

“Sempre gostei muito de cinema, aos 5 anos de idade fui levado pela primeira vez pela minha irmã e fiquei apaixonado. Eu gostei de ver o cinema funcionando, as pessoas sentadas assistindo ao filme. Eu brinquei de fazer cinema, quando ainda menino ganhei meu primeiro projetor. Eu queria muito fazer plateia e fazer a alegria das pessoas, mas nunca tive condições até que virei catador e comecei com isso”.

Zagati contou que foi juntando equipamentos velhos encontrados no lixo que começou a passar filmes infantis para as crianças da comunidade e, a partir daí, continuou a procurar os títulos que fazem parte do acervo do Mini Cine Tupy. De filmes em rolo, passando por VHS até chegar ao DVD, ele continua a exibir e a divulgar com um pedaço de cartolina as sessões gratuitas na própria casa. Parte do equipamento utilizado agora veio de doações.

“Eu comprei um terreno, construí a minha casa com esse espaço porque dei prioridade ao cinema. Ela é bem simples, mas a procura é bastante grande das pessoas de periferia, crianças, idosos. Todos gostam de ver o cinema, que é de graça, com pipoca de graça. A grande maioria da população brasileira não tem acesso ao cinema, que é caro”.

Com o mesmo objetivo, o de levar o cinema para a periferia, o projeto Cine Tela Brasil leva em um caminhão uma tenda que é montada em cidades e bairros carentes de São Paulo, na qual são exibidos gratuitamente os filmes para a população, como explicou o coordenador do projeto, Edson Souza. “Estamos toda semana em um lugar diferente, exibindo filmes nacionais e com a participação de brasileiros para todas as idades e gostos”.

Os títulos são exibidos durante todo o ano até que pelo menos as 44 cidades ou bairros que o projeto consegue visitar sejam contemplados. “Normalmente as sessões têm 225 pessoas nas tendas, com ar condicionado e todo conforto. Na verdade, 80% das pessoas para quem perguntamos se já foram ao cinema respondem que não, mesmo em áreas em que teoricamente o acesso seria fácil”.

Nesta semana, o governo federal lançou o Programa Cinema Perto de Você, que pretende estimular a construção de 600 salas de cinema nos próximos quatro anos, principalmente nas regiões onde o acesso ao cinema é limitado e nas pequenas cidades das regiões Norte e Nordeste. O programa prevê o financiamento de R$ 500 milhões, dos quais R$ 300 milhões sairão do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e o restante do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Também está prevista a desoneração de carga tributária para aquisição de equipamentos e material de construção. A estimativa do governo é de que haja uma renúncia fiscal de aproximadamente R$ 189 milhões.



Fonte: http://info.abril.com.br/