quarta-feira, agosto 18, 2010

A nova entrevista de trabalho




Processo seletivo ficou mais longo e mais rigoroso. Agora, os recrutadores querem saber como você se comporta no ambiente de trabalho e, principalmente, fora dele


SÃO PAULO - Se você quer mudar de empresa ou participar da seleção de uma grande companhia, prepare-se. A entrevista de emprego ficou mais complicada.

Descarte as velhas respostas prontas para perguntas como "Por que você quer esse trabalho?" e "Onde você se imagina daqui a cinco anos" e acostume-se à ideia de contar aos entrevistadores sobre sua vida pessoal e características de personalidade que vão muito além do tradicional "Fale-me sobre seus principais pontos fortes e fracos". Antes, interessava ao empregador conhecer o currículo do candidato e as experiências profissionais que pudessem contribuir para o desempenho do funcionário no cargo pretendido.

"O PRINCIPAL ERRO QUE UM CANDIDATO PODE COMETER É NÃO CONHECER A CORPORAÇÃO, NOSSA CULTURA. COM TANTA INFORMAÇÃO DISPONÍVEL NA INTERNET, ISSO DEMONSTRA PREGUIÇA E FALTA DE INTERESSE" Cícero Barreto, diretor comercial e de marketing da Omint


O processo era mais rápido e o nível de conhecimento sobre a personalidade, o caráter e o comportamento do candidato era avaliado de forma superficial.
Essas dimensões eram consideradas importantes, mas não havia uma predisposição para escarafunchar esses tópicos na entrevista de emprego. Hoje, isso mudou. As empresas, principalmente as grandes corporações, estão mais exigentes na hora de contratar.

A análise do currículo está mais criteriosa, o processo de seleção ganhou mais etapas e ficou mais longo. Isso se deve ao aumento do número de competências que são verificadas.

Em média, o candidato a um posto de nível médio deve estar preparado para enfrentar uma bateria de seis entrevistas, feitas por gestores dos diversos departamentos que vão interagir com o novo funcionário.

"A contratação para um posto gerencial tem durado cerca de dois meses, para um posto de direção, em torno de seis meses e para a presidência, até dez meses", afirma Mariá Giuliese, diretora executiva da Lens & Minarelli, consultoria de recolocação.

Veja a entrevista toda no site Info Abril

Fonte: http://info.abril.com.br/

Facebook deve divulgar geolocalização amanhã


SÃO PAULO - O Facebook convocou para esta quarta-feira uma coletiva de imprensa, às 16h30, em sua sede, em Palo Alto.

Rumores apontam que a rede social deve finalmente anunciar seu serviço de geolocalização para fazer frente ao Foursquare.

O recurso era esperado para ser lançado em abril durante a f8, conferência anual de desenvolvedores para o Facebook. Porém, em junho, durante a London Facebook Developer Garage, Mark Zuckerberg disse que a aplicação estava sendo finalizada e passava por seus últimos ajustes.

Nas últimas semanas, os funcionários do Facebook têm experimentado um regime de trabalho intensificado, devido aos rumores de uma nova rede social projetada pela Google.

Não se sabe ainda se a geolocalização do Facebook vai adotar o mesmo sistema de competição do Foursquare, que torna os usuários mais populares "prefeitos" de um lugar e oferece outras condecorações.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Carro sem motorista


Os carros autônomos podem tornar a direção uma experiência mais verde e feliz e pôr fim aos acidentes rodoviários, de uma vez por todas?

Com jeans, tênis brancos e blusa listrada, Bob é um garoto de 6 anos de idade dos mais bem-vestidos. Ele está parado de pé no meio do estacionamento de um hotel e, assustadoramente, eu estou dirigindo em sua direção. Em vez de pisar no freio, coloco o pé no acelerador. Com apenas 10 metros para a colisão, uma fi leira de luzes vermelhas começa a piscar em meu painel e um bip estridente toca em ritmo de urgência. Num segundo, sou jogado para a frente quando os freios são acionados de forma automática e o carro para bruscamente a uma distância mínima de Bob.
É para isso que Bob serve. O manequim de tamanho infantil acaba de me ajudar a testar o primeiro sistema para automóveis capaz de antecipar uma colisão iminente com pedestres e frear automaticamente, se o condutor não o fizer. Ele está sendo submetido a testes finais e já foi incluído pela montadora sueca Volvo em seu novo modelo S60, que chegará às lojas este ano.

O sistema da Volvo é a mais recente de uma série de evoluções que se tornaram possíveis graças a sensores sofisticados baseados em câmeras, radares e lasers. Esses sensores já oferecem aos motoristas controles de velocidade de cruzeiro, que alteram o movimento de um carro para manter distância segura do veículo da frente, assim como tecnologias como o sistema de estacionamento semiautônomo.

Mas, de acordo com Jonas Ekmark, pesquisador da Volvo em Gotemburgo, isso é apenas o começo. Ekmark diz que agora estamos entrando numa era em que os veículos também vão obter informações em tempo real sobre o clima e os perigos da estrada, usando isso para melhorar a efi ciência de combustível e tornar a vida menos estressante para o motorista e mais segura para todos os usuários da estrada. “Nosso objetivo a longo prazo é um sistema de trânsito livre de colisões”, diz Ekmark.

Em última análise, isso significa tirar os falíveis seres humanos de trás do volante — por meio da construção de carros que se dirigem sozinhos. Alan Taub, vice- presidente de pesquisa e desenvolvimento da General Motors, espera ver veículos semiautônomos nas estradas até 2015. Eles precisarão de um motorista para lidar com ruas movimentadas da cidade ou decidir em cruzamentos complexos. Mas, na estrada, serão capazes de dirigir, acelerar e evitar colisões sozinhos. Em alguns anos, prevê, os motoristas serão capazes de tirar as mãos do volante, de maneira definitiva: “Vejo o potencial de lançar veículos totalmente autônomos em 2020”.

Os acidentes rodoviários matam cerca de 37 000 pessoas por ano nos Estados Unidos e na Europa, com erros de motoristas contribuindo em mais de 90% dos casos. Mas o vislumbre de um futuro mais seguro veio de testes feitos na Suécia em 2008 pela Slippery Road Information System (SRIS). O sistema usava sensores e computadores instalados em 100 veículos para coletar informações sobre a utilização dos freios, faróis de milha, limpador de para-brisa e sistemas de estabilidade eletrônica, bem como sobre as condições meteorológicas locais. Ao contrário do sistema da Volvo, em que cada carro usa as informações apenas dos seus próprios sensores, os carros no teste da SRIS enviavam os dados que coletavam para um banco de dados central a cada 5 minutos.

O estudo sugeriu que esses dados podiam dar ao motorista uma visão muito mais precisa das condições da estrada do que as estações meteorológicas locais conseguem oferecer. Os pesquisadores ainda têm de encontrar a melhor forma de mesclar as informações e transmiti-las de volta aos motoristas. No entanto, o estudo concluiu que redes como a SRIS podem melhorar a segurança e salvar vidas.

Um sistema mais sofisticado que envolve dados compartilhados está sendo implantado no Japão este ano. O país tornou-se líder mundial na área, graças à decisão do governo de financiar uma rede de transmissores infravermelhos, micro-ondas e de rádio nas estradas. Cerca de 2 milhões de veículos em estradas japonesas já podem acessar notícias sobre congestionamentos, estradas, acidentes, previsão do tempo, limites de velocidade e disponibilidade de estacionamento desses transmissores, que são enviadas como parte do Vehicle Information and Communication System (VICS). Ao longo dos próximos meses, câmeras e sensores posicionados nos 20 principais cruzamentos de Tokyo e Kanagawa começarão a alertar os motoristas de carros com receptores VICS dos perigos potenciais, tais como veículos tentando entrar na sua pista ou o trânsito no cruzamento à frente. O novo sistema Driving Safety Support System (DSSS) também pode enviar alertas sobre semáforos, sinais de parada e até mesmo pedestres e ciclistas na estrada. Ele será utilizado em cruzamentos importantes em todo o país até meados de 2011.

Também nesse período, um sistema semelhante projetado para operar nas principais rodovias japonesas já deverá estar funcionando durante mais de um ano. Chamado Smartway, ele emite um alerta quando o motorista fica muito próximo do veículo da frente, quando os veículos estão se aproximando de lado, e quando há congestionamento à frente. Alguns veículos novos da Nissan, da Toyota e de outros fabricantes de automóveis já estão equipados para usar o DSSS ou o Smartway. Carros mais velhos também podem acessar esses sistemas se seus receptores forem atualizados. Hoje, estamos a um pequeno passo — em termos tecnológicos, pelo menos — de permitir que os carros sejam controlados automaticamente.

Todos os carros

Na Europa e nos Estados Unidos, fabricantes de veículos veem a comunicação direta, veículo a veículo, como uma solução simples e mais barata do que construir uma infraestrutura rodoviária complexa. Seus planos preveem usar ligações Wi-Fi entre os veículos para formar redes temporárias e reconfiguráveis que irão compartilhar informações sobre as condições das estradas, clima local e acidentes de trânsito. O mais ambicioso dos projetos, uma colaboração entre sete fabricantes e universidades europeias, pretende usar as redes veículo a veículo para tornar o motorista desnecessário, pelo menos em parte da viagem. Chamada Sartre (Safe Road Trains for the Environment), a iniciativa prevê até oito carros com menos de 1 metro de distância entre um e outro dirigindo em comboio, controlados por um veículo operado por um motorista profissional.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Panasonic Lumix DMC-ZS7 tem superzoom


Câmera compacta de 12 MP destaca-se pela lente Leica e pelos ajustes manuais


Uma das câmeras compactas mais versáteis da atualidade, a Panasonic Lumix DMC-ZS7 é feita para quem não dispensa controles manuais e gosta de abusar do zoom, mas também quer se virar nos ambientes pequenos, usando a faixa de grande-angular. Seu destaque é a lente grandalhona Leica, com zoom óptico de 12 vezes. Ela garante fotos com qualidade acima da média para a categoria e, mesmo não sendo magérrima, cabe no bolso da calça jeans. Um GPS embutido adiciona sua localização aos arquivos gerados. Para contar com essa variedade de recursos, é preciso desembolsar 1.800 reais.

Com o sensor regulado para capturar cenas em 12,1 megapixels, fizemos o teste no INFOlab para verificar o alcance do zoom. Na hora do clique, em modo automático, o estabilizador da câmera proporcionou uma fotografia sem tremedeira do prédio visto nas imagens abaixo, distante 800 metros.
Pelo modo manual, é possível regular exposição e velocidade do obturador, além de fazer o balanceamento de branco. Quem não manja desses ajustes pode recorrer a uma das cenas pré-programadas. Existem até alguns modos pouco usuais, como Comida e Avião. Duas opções personalizadas agilizam fotos em situações específicas. Exemplo: num dia de passeio por um parque aquático, basta escolher a configuração de foto subaquática e salvá-la como favorita para acesso rápido, utilizando o círculo de seleção.

A câmera filma em até 1.280 por 720 pixels, a resolução HD, nos formatos AVCHD Lite ou Motion JPEG. A qualidade é boa, sem ruídos em excesso, com a vantagem de poder utilizar o zoom na hora da filmagem. Há um pouco de barulho quando a lente se move, mas ele não é excessivo. Usando o cartão de 2 GB, que acompanha o produto, é possível gravar 8 minutos de vídeo na qualidade máxima. Entre os recursos adicionais, há o reconhecimento de face, que permite adicionar nomes aos indivíduos fotografados. Depois disso, a lente sempre tenta colocar o foco no rosto dessas pessoas favoritas.

Fonte: http://info.abril.com.br/