Reservas do Poço de Libra, que será o 1º a ser leiloado, podem chegar a 8 bilhões de barris, na maior descoberta dos últimos 20 anos
O governo estima reservas potenciais de até 8 bilhões de barris de petróleo no poço de Libra, que está sendo perfurado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) com a Petrobrás, na Bacia de Santos. Se confirmada a expectativa, Libra disputará com Tupi o posto de maior descoberta mundial de petróleo dos últimos 20 anos. A área deve protagonizar o primeiro leilão de contratos de partilha do País, previsto para o primeiro semestre de 2011.
A estimativa de reservas de Libra foi feita pela certificadora independente Gaffney Cline Associates (GCA), durante o trabalho de certificação de reservas que seriam vendidas à Petrobrás no processo de cessão onerosa. Segundo a diretora da ANP Magda Chambriard, a GCA chegou a um total de 7,9 bilhões de barris de óleo. O volume é preliminar e precisa ser confirmado pela perfuração de poços no local.
ANP e Petrobrás iniciaram a perfuração de Libra em junho, mas ainda não atingiram o reservatório de petróleo, o que deve ocorrer entre 15 e 30 dias. Depois disso, o posto passará por um teste de produção, previsto para novembro. Os dados serão usados pelo governo para atrair interessados no primeiro leilão do pré-sal com contratos de partilha, caso o novo marco regulatório seja aprovado pelo Congresso.
"Onde se viu uma licitação de mais de 7 bilhões de barris nos últimos anos? Isso só acontecia no Oriente Médio na década de 1970", comentou Magda, em entrevista após palestra na feira Rio Oil & Gas. O governo chegou a cogitar a inclusão de Libra na lista de blocos vendidos à Petrobrás por R$ 74,8 bi, mas desistiu após a avaliação das reservas.
Em discurso na abertura do evento, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse confiar na aprovação do projeto de lei da partilha este ano, para que a licitação de Libra ocorra no início de 2011 - são necessários quatro meses entre o lançamento do edital e a realização do leilão. "A Câmara não pode mais mexer no projeto. Tem apenas de dizer sim ou não", afirmou.
Libra está localizado a 35 quilômetros de Franco, que foi incluído no processo de cessão onerosa com 3,1 bilhões de barris. Segundo a ANP, Franco pode ter até 6 bilhões de barris de petróleo e, se confirmada a estimativa, o volume adicional aos 3,1 bilhões poderá ser objeto de um contrato de partilha ou de contratação direta da Petrobrás.
Franco e Libra estão na porção norte do pré-sal da Bacia de Santos. Juntos, têm potencial para dobrar as reservas brasileiras, hoje em 14 bilhões de barris. Mais ao sul, está Tupi, maior descoberta mundial de petróleo nos últimos 20 anos, com reservas de 5 a 8 bilhões de barris.
Magda disse que dificilmente essa região tenha novas descobertas desse porte. A agência trabalha agora para avaliar a porção sul do pré-sal de Santos, em frente ao litoral de Santa Catarina.
Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/
O governo estima reservas potenciais de até 8 bilhões de barris de petróleo no poço de Libra, que está sendo perfurado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) com a Petrobrás, na Bacia de Santos. Se confirmada a expectativa, Libra disputará com Tupi o posto de maior descoberta mundial de petróleo dos últimos 20 anos. A área deve protagonizar o primeiro leilão de contratos de partilha do País, previsto para o primeiro semestre de 2011.
A estimativa de reservas de Libra foi feita pela certificadora independente Gaffney Cline Associates (GCA), durante o trabalho de certificação de reservas que seriam vendidas à Petrobrás no processo de cessão onerosa. Segundo a diretora da ANP Magda Chambriard, a GCA chegou a um total de 7,9 bilhões de barris de óleo. O volume é preliminar e precisa ser confirmado pela perfuração de poços no local.
ANP e Petrobrás iniciaram a perfuração de Libra em junho, mas ainda não atingiram o reservatório de petróleo, o que deve ocorrer entre 15 e 30 dias. Depois disso, o posto passará por um teste de produção, previsto para novembro. Os dados serão usados pelo governo para atrair interessados no primeiro leilão do pré-sal com contratos de partilha, caso o novo marco regulatório seja aprovado pelo Congresso.
"Onde se viu uma licitação de mais de 7 bilhões de barris nos últimos anos? Isso só acontecia no Oriente Médio na década de 1970", comentou Magda, em entrevista após palestra na feira Rio Oil & Gas. O governo chegou a cogitar a inclusão de Libra na lista de blocos vendidos à Petrobrás por R$ 74,8 bi, mas desistiu após a avaliação das reservas.
Em discurso na abertura do evento, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida, disse confiar na aprovação do projeto de lei da partilha este ano, para que a licitação de Libra ocorra no início de 2011 - são necessários quatro meses entre o lançamento do edital e a realização do leilão. "A Câmara não pode mais mexer no projeto. Tem apenas de dizer sim ou não", afirmou.
Libra está localizado a 35 quilômetros de Franco, que foi incluído no processo de cessão onerosa com 3,1 bilhões de barris. Segundo a ANP, Franco pode ter até 6 bilhões de barris de petróleo e, se confirmada a estimativa, o volume adicional aos 3,1 bilhões poderá ser objeto de um contrato de partilha ou de contratação direta da Petrobrás.
Franco e Libra estão na porção norte do pré-sal da Bacia de Santos. Juntos, têm potencial para dobrar as reservas brasileiras, hoje em 14 bilhões de barris. Mais ao sul, está Tupi, maior descoberta mundial de petróleo nos últimos 20 anos, com reservas de 5 a 8 bilhões de barris.
Magda disse que dificilmente essa região tenha novas descobertas desse porte. A agência trabalha agora para avaliar a porção sul do pré-sal de Santos, em frente ao litoral de Santa Catarina.
Fonte: http://www.santosoffshore.com.br/