domingo, outubro 17, 2010

Pré-Sal – Desafios


As reservas petrolíferas descobertas na camada pré-sal, localizada em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, que vai do Espírito Santo a Santa Catariana, estão a 7 mil metros abaixo do nível do mar. A exploração desse petróleo poderá triplicar a produção nacional, no entanto, existem muitas dúvidas sobre como e quais as consequências desse processo.

A existência e a boa qualidade desse petróleo já foram confirmadas pela Petrobras, que já realizou a perfuração de aproximadamente 30 poços (de acesso mais fácil). Porém, não se sabe, ao certo, o volume do produto nas profundezas do mar. Outro fator a ser superado se refere à forma de ultrapassar uma lâmina d’água de mais de 2 quilômetros, uma camada de mais de 1 quilômetro de sedimentos e outra superior a 2 quilômetros de sal para que se possa retirar o petróleo com segurança sem que haja acidentes ambientais.

Os gastos com investimentos em tecnologia são altíssimos e devem apresentar resultados eficazes. Nesse sentido, foi criado o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios Pré-sal (Prosal), que desenvolve pesquisas com o apoio de universidades. As condições encontradas para a exploração do petróleo na camada pré-sal apresenta situações como pressão da coluna de água, a acidez e as baixas temperaturas que podem danificar componentes, prejudicando e encarecendo a extração.

Outro fator complicador é a distância entre a costa e os poços de perfuração da camada pré-sal (300 quilômetros), necessitando, portanto, de alternativas que realizem o transporte rápido e eficiente de pessoas, materiais e equipamentos.

Mas um dos maiores desafios é o ambiental. Os depósitos do pré-sal contêm uma grande concentração de dióxido de carbono, bem superior à de reservas em águas mais rasas. Portanto, sua exploração, de forma inadequada, pode contribuir para o aquecimento global, visto que o dióxido de carbono é um dos grandes vilões desse processo.

A Petrobras garante que a exploração da camada pré-sal é extremamente viável. Estima-se que serão gastos cerca de 600 bilhões de dólares em investimentos e desenvolvimento de tecnologia para a extração do produto de forma segura, e que os retornos financeiros deverão ocorrer a partir de 2020. Caso se confirme as expectativas da Petrobras, o Brasil será o oitavo maior produtor de petróleo do planeta, aumentando suas reservas em 50 bilhões de barris.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

Perfuração de Petróleo


O primeiro método de perfuração consistia em escavar a terra.Para alcançar maiores profundidades, o método mais rápido de perfuração é o rotativo.
Em geral um poço é perfurado verticalmente. Pelo método rotativo, a coluna de perfuração, tendo na ponta uma broca, vai penetrando no solo. Em determinados intervalos retiram-se amostras que vão sendo analisadas no decorrer da operação. Algumas vezes a perfuração é feita de maneira direcional para debelar um incêncio ou controle de jorro de petróleo.
A 4000 metros de profundidade, em camadas de rochas sedimentares, o poço sofre uma pressão de mais de 400 atmosferas (400 kg por cm2 ).Para equilibrar a pressão interna com a externa é injetada no poço uma mistura especial de lama - argila e água - que vai sendo despejada à medida que a sonda se aprofunda.
A imagem de um poço jorrando explosivamente já é retrato do passado.
Para os trabalhos de perfuração exploratória no mar,são empregadas unidades perfuradoras que podem ser do tipo submersíveis, auto-eleváveis (ambas com apoio no fundo do mar), semi-submersíveis e flutuantes.

Fonte: http://www.algosobre.com.br/

Hidrocraqueamento


Em 1920 uma fábrica para a hidrogenação comercial de carvão marrom foi comissionada em Leuna na Alemanha.[5] Hidrocraqueamento é um processo de craqueamento catalítico apoiado pela presença de uma elevada pressão parcial de gás hidrogênio. Semelhante ao hidrotratamento, a função do hidrogênio é a purificação da corrente de hidrocarboneto de enxofre e de hétero-átomos.

Os produtos deste processo são hidrocarbonetos saturados; Dependendo das condições de reação (temperatura, pressão, atividade catalítica), estes produtos variam de etano e GLP aos hidrocarbonetos pesados compostos principalmente de isoparafinas. Hidrocraqueamento normalmente é facilitado por um catalisador bifuncional que é capaz de reorganizar e quebrar cadeias de hidrocarbonetos assim como a adição de hidrogênio a aromáticos e olefinas para produzir naftenos e alcanos.

Principais produtos de craqueamento são combustível de jato e diesel, enquanto como também são produzidas frações de alta taxa de octanagem de gasolina e GLP. Todos estes produtos têm um índice muito baixo de enxofre e outras contaminantes.

É muito comum na Índia, Europa e Ásia porque essas regiões têm alta demanda por diesel e querosene. Nos EUA, o craqueamento catalítico fluido é mais comum porque a demanda por gasolina é maior.

--187.21.232.227 (discussão) 19h56min de 31 de agosto de 2010 (UTC)nathalya cyria--187.21.232.227 (discussão) 19h56min de 31 de agosto de 2010 (UTC)texto da nathalya=== Craqueamento a vapor ===

Craqueamento a vapor é um processo petroquímico no qual hidrocarbonetos saturados são divididos em hidrocarbonetos menores, frequentemente insaturados. É o principal método industrial para produzir o mais leves alcenos (ou comumente olefinas), incluindo eteno (ou etileno) e propeno (ou propileno). No craqueamento a vapor, uma alimentação de hidrocarbonetos gasosos ou líquidos como nafta, GPL ou etano é diluída com vapor e rapidamente aquecidos em um forno, sem a presença de oxigênio. Normalmente, a temperatura de reação é muito elevada, em torno de 850 ° C, mas a reação só é permitida ocorrer muito brevemente. Em modernos fornos de craqueamento, o tempo de residência é ainda reduzido em milissegundos, resultando em velocidades de gás mais velozes que a velocidade do som, para melhorar o rendimento. Após a temperatura de craqueamento ter sido atingida, o gás é rapidamente resfriado para interromper a reação em uma linha de transferência contendo trocador de calor.

Alimentações de hidrocarbonetos leves, como etano, GPL ou nafta leve dão fluxos de produtos ricos em alcenos mais leves, incluindo etileno, propileno e butadieno. Alimentações de hidrocarbonetos mais pesados (série completa e naftas pesadas, bem como outros produtos de refinaria) dão alguns destes, mas também dão produtos ricos em hidrocarbonetos aromáticos e hidrocarbonetos apropriados para inclusão na gasolina ou óleo combustível. Temperatura mais elevada de craqueamento (também designada por severa) favorece a produção de eteno e benzeno, enquanto menor severidade produz maior quantidade de propeno, hidrocarbonetos C4 e produtos líquidos. O processo também resulta na deposição lenta de coque, uma forma de carbono, nas paredes do reator. Isto degrada a eficiência do reator, então condições de reação são projetadas para minimizar isso. No entanto, um forno de craqueamento a vapor normalmente só pode funcionar por alguns meses em um momento entre remoções de coque (de-cokings). A remoção de coque exige que o forno deva ser isolado do processo e, em seguida, um fluxo de vapor ou um mistura vapor/ar é passada através das bobinas do forno. Isto converte a camada dura de carbono sólido a monóxido de carbono e dióxido de carbono. Uma vez que esta reação é completa, o forno pode ser retornado ao serviço. Os produtos produzidos na reação dependem da composição das alimentações, da relação de hidrocarbonetos ao vapor e da temperatura de craqueamento e tempo de permanência do forno.

Fonte: http://www.google.com.br/