segunda-feira, dezembro 27, 2010

Equipamentos de Cabeça de Poço


São responsáveis pela ancoragem da coluna de produção, pela vedação entre a coluna e o revestimento e pelo controle de fluxo de fluidos na cabeça do poço.

l Cabeça de produção.
– Carretel com dois flanges e duas saídas laterais (kill e choke lines).
– Suspensor da coluna de produção.

Árvore de natal convencional (ANC).

– Conjunto de válvulas tipo gaveta (acionamento hidráulico, pneumático e manual) para permitir o fluxo controlado do óleo.
– Duas válvulas mestras com a função de fechamento do poço.
– Uma válvula lateral com a função de controlar o fluxo do poço, direcionando para a linha de surgência.
– Uma válvula lateral com abertura regulável para controlar a vazão de produção.
– Uma válvula de pistoneio para permitir a descida de ferramentas dentro do poço.

Árvore de natal molhada (ANM).

– Equipamento instalado no fundo do mar, constituído por válvulas tipo gaveta, linhas de fluxo, sistema de controle interligado a um painel localizado na plataforma de produção.

– Diver Operated (DO): operada por mergulhador.
– Diver Assisted (DA): assistida por mergulhador.
– Diverless (DL): operado sem mergulhador.
– Diverless lay-away: operada sem mergulhador.
– Diverless guidelineless: operada sem mergulhador e sem cabos guias.

Fonte: Curso Téc. em Petróleo e Gás - CTEAD

Trapa ou Armadilha


Uma vez em movimento, os fluidos petrolíferos são dirigidos para zonas de pressão mais baixas que os arredores, normalmente posicionadas em situações estruturalmente mais elevadas que as vizinhanças. As configurações geométricas das estruturas das rochas sedimentares que permitem a focalização dos fluidos migrantes nos arredores para locais elevados, que não permitam o escape futuro destes fluidos, obrigando-os a lá se acumularem, são denominadas de trapas ou armadilhas. Elas podem ser simples como o flanco de homoclinais ou domos salinos, ou, mais comumente, como o ápice de dobras anticlinais/arcos/ domos salinos, ou até situações complexas como superposição de dobras e falhas de natureza diversas. Este tipo de aprisionamento, em uma estrutura elevada, é denominado de trapeamento estrutural.
Nem sempre o petróleo é aprisionado em situações estruturais. Eventualmente, a migração do petróleo pode ser detida pelo acunhamento da camada-transportadora, ou bloqueio da mesma por uma barreira diagenética ou de permeabilidade, ficando então retido em posições estruturalmente não notáveis. Neste caso, teremos um trapeamento de caráter estratigráfico.

Fonte: http://www.scielo.br/