terça-feira, agosto 24, 2010

32% dos jovens acessam Twitter


SÃO PAULO - Uma enquete promovida pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) apontou que 32,3% dos jovens acessam o Twitter.

Segundo os jovens pesquisados, 10% usam o Twitter para se atualizar, 3,08% gostam de interagir com outros usuários, enquanto 2,06% utilizam-no para manter contatos e conhecer novas pessoas. Já 15,17% dos respondentes afirmam que é motivados por todas as alternativas mencionadas juntas. Outros 2,01% utilizam para finalidades diferentes das citadas.


A enquete foi respondida por 3 830 estudantes de todo o país, a maioria com idade entre 18 e 26 anos, que acessaram o site do CIEE (www.ciee.org.br) entre os dias 31 de maio e 13 de junho.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Filmadora de bolso da Sanyo tem zoom óptico de 3x


Difícil dizer se isto é uma câmera ou uma filmadora de bolso. A VPC-PD2 da Sanyo é usada na vertical, como uma filmadora, embora tenha um zoom óptico mais comum em câmeras.

A PD2 fica na frente de outras filmadoras de bolso justamente pelo zoom óptico, enquanto a maioria das outras se contenta com o zoom digital – que às vezes é melhor nem usar porque a qualidade das imagens fica bastante questionável. Nos vídeos, o alcance do muito bem-vindo zoom é de 36 a 108 milímetros e nas fotos, de 37 a 111 milímetros.

A filmadora promete uma resolução de até 1080p a 30 frames por segundo e fotos de 10 megapixels, embora saibamos bem que a alta resolução dessas câmeras faz bonito no YouTube e não tanto na TV. Mas, enfim, para o tamanho, ela é uma mão na roda. Ela tem 2,2 centímetros de espessura, 6 cm de largura e 11 cm de altura.

Há entrada para cartões SD, porta HDMI, microfone estéreo e um conector USB embutido. A filmadora será lançada em setembro por 170 dólares.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Falta gente para o iPad


Marques: ele não sabia mexer no Mac, mas aprendeu a usar o SDK e foi contratado pela Bitix

SÃO PAULO - Programadores que criam aplicativos para o tablet da Apple já são disputados no mercado.

O sucesso do iPad pode ser medido não só pelo volume de vendas — mais de 2 milhões de unidades em apenas dois meses —, mas também pela movimentação que tem causado no mercado de desenvolvimento de aplicativos. Profissionais que sabem trabalhar na plataforma Apple são disputados e bem remunerados. “Temos dificuldade para contratar pessoas porque a demanda é maior do que esperávamos”, afirma Marcio Pissardo, diretor-geral da Livetouch, desenvolvedora de aplicativos para smartphones.

Já que não há profissionais prontos para dar conta de todo o trabalho, as empresas buscam talentos para transformá-los em desenvolvedores. “É mais fácil contratar alguém criativo e inovador e capacitá-lo nas tecnologias de desenvolvimento”, afirma Paulo Camara, gerente da divisão Prática Mobile da Ci&T, empresa de consultoria, desenvolvimento e marketing digital.

Foi o que aconteceu com o carioca Helder Marques, de 21 anos, que cursa o terceiro ano de sistemas de informação na PUC-RJ. Há seis meses, ele começou um estágio na Bitix, empresa de mobile marketing. Trazia, na bagagem, bom conhecimento técnico de programação orientada a objetos. “Não sabia nada de iPhone e nunca tinha mexido num Mac”, conta. Hoje, ele tem, no portfólio, quatro aplicativos, e trabalha na adaptação dos programas para iPad. “O que muda é o tamanho da tela. A linguagem é a mesma. Até o SDK (kit de desenvolvimento de software) é o mesmo”, diz.

Neste mês, Marques foi contratado como analista de sistemas, o que lhe rendeu um aumento de mais de 100% no salário. Disputado, o estudante recebe propostas de trabalho de empresas concorrentes com frequência. “Esse profissional é muito procurado porque, além de fazer um bom trabalho técnico, precisa gastar energia acompanhando as novidades e aprender por conta própria”, diz Ricardo Basaglia, headhunter de TI da Michael Page, empresa de recrutamento.

Autodidatas

O mineiro Bruno Machado, de 26 anos, scrum master da Ci&T, é um exemplo de profissional autodidata. Formado em ciência da computação, começou a carreira desenvolvendo jogos de celular na plataforma J2ME, o Java para plataformas móveis. No início de 2009, ele se entusiasmou com o desenvolvimento para iPhone. “Comprei um Mac para aprender a programar, baixei o SDK e comecei a brincar”, conta.

Em setembro, Bruno já tinha seu primeiro jogo na App Store da Apple, mas não estava satisfeito. Pediu demissão da empresa em que trabalhava, e em dois meses criou mais dois aplicativos, que lhe renderam cerca de 6 000 dólares. “Um deles — o Fighter XIII, the terrorist threat — chegou a ficar em primeiro lugar na App Store”, diz. Desde março, Machado lidera, na Ci&T, uma equipe de desenvolvimento de aplicativos para iPhone e iPad.

A remuneração média de um desenvolvedor para iPad varia de 4 000 reais a 10 000 reais mensais, dependendo da experiência e do portfólio de aplicativos do profissional, segundo o headhunter Basaglia, da Michael Page. Está em alta, também, a posição de gerente de produto — aquele que pensa no modelo comercial e na utilidade do aplicativo, sem necessariamente conhecer programação, apenas com noção do potencial e das limitações da tecnologia. Para essa função, a remuneração fica entre 6 000 reais e 12 000 reais. Em empresas menores, é comum que o desenvolvedor fique encarregado das duas tarefas.

Há espaço, ainda, para desenvolvedores autônomos que conseguem ter boas ideias e viabilizá-las tecnicamente. É uma oportunidade para quem quer vender seus aplicativos sem arcar com custos de divulgação e infraestrutura de vendas. “Grandes empresas, como Vivo e Apple, têm interesse em se aproximar desses profissionais para evitar intermediários”, afirma Basaglia.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Mesários sofrem com urna biométrica


BRASÍLIA - Falhas no reconhecimento das impressões digitais dos eleitores nas urnas biométricas foram o problema mais frequente nas simulações de votação feitas com o equipamento hoje (21) em 43 municípios de 19 estados.

As urnas biométricas não reconheceram as digitais de parte dos eleitores na Bahia, em Goiás, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Alagoas, no Ceará e em Pernambuco.

O treinamento rápido dos mesários para a simulação com as urnas biométricas também foi responsável pela demora que alguns eleitores enfrentaram na votação simulada, de acordo com o chefe da seção de Implantação de Sistemas do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, Mlexener Romeiro.

“Às vezes, a dificuldade da leitura das digitais ocorria por conta da inexperiência dos mesários que não posicionavam corretamente o dedo do eleitor e, outras vezes, o dedo estava muito ressecado ou muito úmido. Eles tiveram um treinamento rápido para essa simulação”, explicou.

Segundo ele, após os mesários serem orientados a corrigir os erros, 90% dos eleitores conseguiram votar na urna biométrica logo na primeira tentativa. Mlexener Romeiro lembra que o treinamento definitivo para que os mesários atuem nas eleições de outubro ainda irá ocorrer de forma mais intensa.

O mesmo motivo foi citado por Edna Sabóia, coordenadora de eleições do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. “Foi a primeira vez que os mesários trabalharam com o equipamento, o treinamento foi rápido e talvez eles não tenham tido a habilidade necessária. Eles terão depois um novo treinamento, mais aprofundado”.

No Ceará, a simulação ocorreu em Eusébio, município com 2.363 eleitores. Embora o balanço da votação ainda não esteja consolidado, Edna Sabóia diz que é possível afirmar que o comparecimento da população foi pequeno, já que não era obrigatório participar da simulação.

Em Hidrolândia (GO), durante a manhã, os eleitores também tiveram problemas com a identificação por meio da impressão digital e só conseguiram ter a urna liberada após quatro tentativas, em média. Em Búzios (RJ), houve eleitor que tentou por quase dez minutos ter a digital reconhecida pelo sistema.

Em Balsa Nova (PR), das 14 pessoas que compareceram ao teste do sistema até o meio dia, apenas uma conseguiu votar na primeira tentativa de identificação digital. No município de Pojuca (BA), também houve quem não conseguiu ter as digitais reconhecidas.

Fonte: http://info.abril.com.br/

Explosão estelar é reconstituída em 3D


Ilustração mostra a supernova observada pelo ESO

SÃO PAULO - Usando uma nova técnica, astrônomos reconstroem pela primeira vez em 3D a camada interior de material expelido por uma supernova.

A equipe do Europena Southern Observatory (ESO) usou o Very Large Telescope para concluir que a explosão estelar em questão foi um evento muito mais poderoso, e concentrado em uma direção, do que se pensava.

Diferentemente do Sol, que morrerá de forma silenciosa, as estrelas de grande massa que chegam ao fim de suas breves vidas explodem espalhando uma grande quantidade de material. Neste caso, a Supernova 1987A (SN 1987A), localizada na Large Magellanic Cloud, foi vista a olho nu em 1987. Por causa de sua relativa proximidade, os astrônomos puderam estudar os detalhes da explosão de uma estrela massiva e suas conseqüências.

As novas observações só deram ainda mais detalhes, já que puderam reconstruir pela primeira ver em 3D a parte central dos materiais explodiram. A técnica usada, “Integral field spectroscopy”, gera para cada pixel informações sobre a natureza e velocidade do gás.

Os astrônomos descobriram que os primeiros materiais ejetados viajaram a incríveis 100 milhões de km/h, ou quase um décimo da velocidade da luz. As imagens também mostram que uma nova onda de material está viajando 10 vezes mais devagar do que a primeira, e sendo aquecida pelos elementos radioativos criados na explosão.

O fato de o evento ter sido mais forte e mais intenso em algumas direções explica porque a supernova gerou um formato irregular no espaço.

Fonte: http://info.abril.com.br/