quinta-feira, junho 09, 2011

Aprovada a licitação para construção de 21 sondas de perfuração no Brasil


A Diretoria da Petrobras aprovou o início do processo de licitação para a contratação de até 21 Sondas de Perfuração Marítimas. As unidades se destinam a atender as demandas exploratórias e de desenvolvimento da produção da Companhia e serão construídas no Brasil.

Para cada unidade será assinado um contrato de afretamento com a licitante vencedora e outro de operação com empresa experiente em operação de unidades de perfuração marítimas.

A empresa convidada poderá apresentar proposta para um ou mais lotes, contendo uma ou mais unidades, até o limite máximo de vinte e uma sondas. Será exigida a certificação de conteúdo local, com percentuais mínimos, conforme critério da ANP.

A licitação faz parte da estratégia para contratação de até 28 novas sondas de perfuração a serem construídas no Brasil para exploração em águas ultra-profundas, incluindo os campos localizados no pré-sal. A contratação do primeiro lote de sete sondas foi anunciada pela Companhia em fevereiro deste ano.

Fonte: Agência Petrobras

Indústria do petróleo pede tratamento prioritário ao governo



Representantes do setor de petróleo e gás se reuniram ontem (7) como o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para pedir agilidade do governo em promover ações que favoreçam o setor. O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e o diretor-geral da Organização Nacional da Indústria e do Petróleo (Onip), Eloy Fernández y Fernández, apresentaram ao ministro um estudo sobre política industrial e oportunidades no setor de petróleo e gás.

Segundo Vieira, a indústria do petróleo quer ter tratamento prioritário do Executivo e pede que as medidas previstas na publicação Oportunidades e Desafios da Agenda de Competitividade para Construção de uma Política Industrial na Área de Petróleo: Propostas para um Novo Ciclo de Desenvolvimento Industrial sejam postas em prática. “Entendemos que existe um estudo do governo que prevê desenvolvimento da política industrial. Mas precisamos que o Executivo estabeleça normas e portarias para que as empresas do setor de gás e petróleo ganhe competitividade, fortalecendo o mercado que está no país”. O empresário destacou ainda que, com medidas de apoio, o setor pode gerar até 2 milhões de empregos.


O estudo apontou entraves e propôs soluções para que o país potencialize os benefícios gerados pelas novas reservas brasileiras no pré-sal, analisando custos de equipamentos produzidos no Brasil, competitividade da indústria nacional e gargalos existentes. O levantamento destaca a vocação exportadora do setor. “O extrativismo de um recurso natural – que é finito, por definição – acompanhado de políticas modernas, orientadas ao mercado, pode favorecer a consolidação de uma indústria que tenha por escopo o atendimento ao mercado global de óleo e gás, ou seja, o volume de investimento local pode criar base para atender a uma demanda internacional”.

A análise aponta rumos para o crescimento da indústria do petróleo no Brasil, com incentivos aos empreendedores nacionais por meio do “fortalecimento de empresas locais, orientadas a metas de desempenho de classe mundial, ou adoção de mecanismos de incentivos com prazos de extinção claramente definidos para minimizar o risco de perpetuar atividades ineficientes”.

A estimativa do setor é que a capacidade de compra dos países estrangeiros alcance US$ 400 bilhões nos próximos dez anos. Para o presidente da Firjan, o ministro ficou “impactado" com a capacidade que a indústria dos hidrocarbonetos tem para gerar empregos no país.

Fonte: http://www.portalnaval.com.br/

EPE prevê R$ 1 tri de investimentos em energia até 2020


Petrobras deverá ser a responsável por cerca de metade do valor; plano não prevê a ampliação das usinas nucleares no país

O setor de petróleo e gás deverá receber R$ 686 bilhões até 2020

Rio de Janeiro - Os investimentos em energia deverão atingir R$ 1 trilhão no período entre 2011 e 2020, segundo projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que constam no Plano Decenal de Energia. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, quase a metade deste total de investimentos deverá vir da Petrobras. A estatal está finalizando seu Plano de Investimentos para o período 2011-2015 e ainda não divulgou seus próprios números.

Segundo Tolmasquim, dos investimentos totais, a maior parte, R$ 686 bilhões, será destinada ao petróleo e gás natural, dos quais R$ 510 bilhões para a exploração, R$ 167 bilhões para a oferta de derivados e R$ 9 bilhões para a oferta de gás. Do volume total destinado ao setor de petróleo, pelo menos 30% deverá vir da iniciativa privada.

Entre os investimentos, a oferta de energia receberá R$ 236 bilhões, sendo R$ 190 bilhões para a geração e R$ 46 bilhões para transmissão. Também entre os investimentos estão R$ 97 bilhões que deverão ser destinados à oferta de biocombustíveis.

Para suprir a demanda nacional, segundo Tolmasquim, serão necessários empreendimentos que somem 19,383 mil megawatts (MW). Entre estes novos empreendimentos estão sendo consideradas as usinas hidrelétricas do Tapajós e outras pequenas espalhadas entre as regiões Nordeste e Norte principalmente, e algumas no Sul e Sudeste.

Segundo Tolmasquim, está descartada por enquanto a inclusão de projetos movidos a carvão. "Nada impede que algum empreendedor faça um investimento deste tipo para negociar no mercado livre, mas não deverá entrar nos nossos leilões. é polêmico. O Brasil tem uma quantidade de gás muito grande e é melhor aproveitar isso. O uso ou não do carvão terá que ser uma decisão do governo", disse.

Sobre outra polêmica, a construção de usinas nucleares, Tolmasquim disse que o Plano Decenal não prevê novas unidades. "Está prevista apenas a conclusão de Angra 3", disse.

Fonte: Agência Estado