segunda-feira, setembro 14, 2009

Celular ajuda você a escolher o vinho do jantar


Comprar vinho é como ser pai de um adolescente. Você se sente idiota durante todo o processo e, ao final, está desesperado para beber alguma coisa. Infelizmente, porém, não existem aplicativos para educar adolescentes. Mas os criadores de software para celular começaram a visar os enófilos, e ao fazê-lo estabeleceram uma das mais úteis entre as categorias de aplicativos para aparelhos sem fio.
Escolher o aplicativo certo pode ser um procedimento tanto enigmático quanto entediante ¿ o que parece justo. A safra atual inckui o Cor.kz (US$ 4), Wine Enthusiast Guide (US$ 5), Nat Decants Food & Wine Matcher (US$ 3) e Pair It! (US$3). Eu daria nota 85 a eles, com restrições. Já são bastante bons, e devem envelhecer de maneira agradável.
Antes de tratar dos detalhes, porém, vamos considerar por um momento o valor geral de serviços como esses. Digamos que você esteja em sua loja de vinhos favorita e tenha só 15 minutos para desperdiçar, e procure por uma garrafa que inspire seus convidados ao jantar mas não estoure seu cartão de crédito.
O proprietário da loja está ajudando alguém na seção Mouton Rotshchild, e os demais funcionários são moleques de 23 anos cujos conhecimentos se referem basicamente a como estocar cerveja. Em lugar de escolher um vinho ao acaso ou pedir ajuda aos meninos da cerveja, agora é possível usar o celular como sommelier.
E isso resulta em duas opções. Alguns aplicativos, como o Wine Enthusiast, permitem que você identifique os vinhos com melhor classificação dentro de certas faixas de preço, e isso permite encontrar um produto rapidamente, na loja ou carta de vinhos do restaurante.
Já quem utiliza o Cor.kz ou o Nat Decants pode reverter o processo e procurar na carta de vinhos ou nas prateleiras até encontrar algo promissor, e então verificá-lo rapidamente.
A segunda abordagem tem lá seus limites, simplesmente por que demora demais digitar, por exemplo, "Hochheimer Koenigin Victoriaberg Riesling Beerenauslese 2003", para não mencionar o tempo que seria necessário para ler a classificação e depois partir para uma nova garrafa.
Os usuários de celulares inteligentes já estão imaginando por que não seria possível simplesmente usar a câmera do aparelho para ler o código de barras da garrafa e com isso encontrar a classificação. Dentro de algumas semanas, na verdade, será possível chegar bem perto dessa façanha, graças a um recurso novo que o Cor.kz planeja oferecer.
Mas primeiro vamos discorrer sobre alguns dos recursos básicos do aplicativo, que em breve estará disponível para usuários do BlackBerry ou do MyTouch 3G, o celular com sistema operacional Android da T-Mobile (por enquanto, ele só funciona no iPhone).
O Cor.kz usa os recursos de um gigante online dos vinhos, o site cellartracker.com, que armazena cerca de um milhão de resenhas de vinhos, oferecidas por 82 mil entusiastas. O aplicativo também serve para ajudar um usuário a administrar a sua adega, mas seu melhor uso está nas compras inteligentes.

Partículas menores podem causar mais risco com nanotecnologia

Ao determinar a segurança de materiais minúsculos conhecidos como nanopartículas, as propriedades especiais associadas a algumas das menores partículas podem ser essenciais, afirmaram cientistas no domingo.
A nanotecnologia, projeto e fabricação de materiais milhares de vezes menores que a espessura de um fio de cabelo, é vista como forma de produzir materiais fortes e leves, melhores cosméticos e até mesmo alimentos mais saborosos.
Mas os cientistas estão apenas começando a considerar os impactos que objetos pequenos como esses podem causar. Alguns estudos sugerem que os objetos em escala nanométrica podem ter efeitos diferentes sobre o corpo, se comparados a objetos maiores.
Tradicionalmente, uma partícula recebe o prefixo "nano" caso tenha diâmetro de entre um e 100 nanômetros, ou cerca de 0,01 por cento do diâmetro de um fio de cabelo, e se suas propriedades não existirem em uma contraparte de ocorrência natural.
Mas uma equipe de pesquisadores da Duke University, na Carolina do Norte, acredita que dedicar atenção a essas propriedades especiais pode ser uma melhor maneira de procurar pelos potenciais riscos que a nanotecnologia apresente.
"Existe um número infinito de nanopartículas artificiais potenciais, e por isso precisamos encontrar uma maneira de concentrar esforços," disse Mark Wiesner, professor de engenharia na Duke e diretor do Center for the Environmental Implications of Nanotechnology, uma organização financiada pelo governo norte-americano cujo estudo foi publicado pela revista Nature Nanotechnology.
Wiesner afirmou que ao que parece as menores partículas -aquelas com menos de 30 nanômetros de diâmetro- têm mais probabilidade de apresentar propriedades únicas capazes de representar risco.
"Muitas das nanopartículas de menos de 30 nanômetros sofrem alterações drásticas em suas estruturas cristalinas que reforçam a maneira pela qual os átomos em sua superfície interagem com o ambiente", afirmou Wiesner em comunicado.
Ele disse que algumas nanopartículas podem ser fortemente reativas com outros produtos químicos presentes no ambiente e também perturbar certas atividades no interior das células.
"Enquanto há informações sobre aumento da toxicidade de nanopartículas conforme seu tamanho diminui, ainda não está claro se esse aumento na reatividade é prejudicial ao ambiente ou à segurança humana", disse Wiesner.
Em dezembro do ano passado, um relatório do National Research Council descobriu falhas sérias no plano do governo para determinar se nanomateriais representam um risco e pediu um plano nacional de identificação e administração de riscos potenciais.
Atualmente, mais de 600 produtos que contêm nanomateriais estão no mercado. A maior parte deles estão nas áreas de saúde e cosmética e muitos pesquisadores estão trabalhando em maneiras de usar esses materiais para terapias médicas, aditivos à alimentação e na eletrônica.

Veja sintomas e descubra se você está viciado na internet

Você adora a internet e dedica muito do seu tempo à vida online - pesquisando, trabalhando, se divertindo, conversando com os amigos, atualizando seus perfis, baixando conteúdo, lendo e mais uuma infinidade de atividades. Como milhões de outras pessoas mundo afora. Mas, para muitas destas pessoas, a internet pode virar problema: um vício.
Embora os viciados na internet constituam um pequeno grupo no vasto universo dos internautas, o problema atrai a atenção de pesquisadores, autoridades e educadores. Em muitos países, como China, Japão e Estados Unidos, já existem clínicas de reabilitação que lidam com esta nova "doença".
A diretora executiva do centro de reabilitação ReSTART, localizado nos arredores de Seattle, Estados Unidos, listou 11 sintomas característicos de quem fica tempo demais em frente a uma tela. Segundo Hilarie Cash, se você se identificar com três dos seguintes comportamentos, pode estar abusando da internet. Cinco ou mais, caracterizariam o vício. Confira:
1- Passo cada vez mais tempo na internet
2- Não consigo controlar a necessidade de estar online
3- Sinto-me eufórico quando estou na internet
4- Fico ansioso para passar mais tempo online e intranquilo quando não estou
5- Estou mais desatento em relação aos amigos e à família
6- Minto quando perguntam quanto tempo dedico à internet
7- A internet interfere em meu rendimento no trabalho e/ou estudo
8- Sinto-me culpado ou envergonhado pelo tempo que passo na rede
9- Meus hábitos de sono estão alterados
10- Meu peso está alterado, tenho dores na coluna, na cabeça ou tendinite
11- Não tenho interesse por outras atividades
Interessados em participar da pesquisa online promovida no site do ReSTART podem acessar o endereço (www.netaddictionrecovery.com/) e responder as perguntas (em inglês).