sábado, junho 25, 2011

Inovação está no DNA da Petrobras



Gerente do Centro de Pesquisa da Petrobras traça panorama sobre a inovação na trajetória da Petrobras. Palestra aconteceu durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica realizada entre 20 e 22 de junho (segunda a quarta-feira), em Fortaleza (CE).

Fortaleza – A Petrobras ocupa, hoje, o quinto lugar entre as companhias de energia em operação no mercado internacional. A perspectiva de futuro ficou ainda melhor quando a petrolífera brasileira descobriu o petróleo do Pré-Sal, em 2006. Toda a trajetória da estatal é marcada pelo uso da inovação como caminho mais rápido para a expansão. É o que atesta o gerente executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que fez palestra no dia 22 de junho (quarta-feira), durante a XI Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica realizada entre 20 e 22 de junho em Fortaleza (CE).

Do total de US$ 214 bilhões recursos previstos pela Petrobras no plano de investimentos para o período 2010-2014, boa parte será destinada a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Inovação. A estatal brasileira já contabiliza investimentos da ordem de US$ 2,6 bilhões em P&D. O Pré-Sal é o carro-chefe da estratégia tecnológica, mas além dele, outros três eixos formatam a política da estatal. O primeiro é a busca de tecnologias para expandir os limites de exploração, refino e produção de óleo e gás.

Há ainda um esforço para diversificar o mix de fontes de energia. “Estão na pauta, biocombustível, biomassa, energia solar, eólica e das ondas”, informou o executivo para a platéia que lotava o auditório principal do Centro de Convenções do Ceará. O terceiro eixo é a sustentabilidade, área na qual a companhia coloca em prática políticas para água e efluentes, emissões de carbono e outros gases, além da busca constante por eficiência energética.

A empresa também destinou US$ 1,2 bilhão, entre 2006 e 2010, para a área de inovação. Os recursos vêm sendo distribuídos entre as universidades parceiras – mais especificamente, nas 50 áreas de interesse da companhia identificadas entre 2006 e 2010. As linhas de pesquisa vão desde a nanotecnologia à distribuição submarina de energia, passando pelos veículos autônomos submarinos e plataformas “Plug and Play”. “O metro quadrado mais caro do mundo não está na 5ª Avenida. Está numa plataforma marítima”, compara Carlos Fraga. Ele completou dizendo que a meta “ter uma fábrica no fundo do mar”.

Atuação- A Petrobras está presente em mais de 20 países, mas o Brasil é o território preferencial para receber o maior volume de operações. “Também são áreas importantes a América Latina, a costa oeste africana e o Golfo do México”, observa Carlos Fraga. O valor da empresa é um dos indicativos mais fortes do ser crescimento: em 2000, estava avaliada em US$ 26 bilhões; no ano passado, esse valor chegou a US$ 237 bilhões. “O crescimento da Petrobras está assentado na sua capacidade tecnológica”, disse o gerente do Cenpes. Ele destacou ainda que a inovação determinou os três saltos da estatal: o refino, em 1953; a descoberta a Bacia de Santos, em 1974; e o Pré-Sal, em 2006. “Essa é uma cadeia com muitas oportunidades de inovação”, arrematou Carlos Tadeu Fraga.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/

TECNÓLOGOS E CURSOS DE CAPACTAÇÃO


Fiquei feliz por ter ouvido e saber que um renomado consultor tem a mesma impressão que eu tenho. Passei a prestar atenção na situação dos tecnólogos desde que pus dois integrantes de minha pequena equipe, na empresa em que trabalho, a fazer o curso de tecnólogo em petróleo e gas, já concluído. Eles me falavam dna empresa, um como projetista e a outra como técnico em instrumentação, neste caso, incentivei esta formação, para que eles tivessem uma formação profissional específica da indústria e agregar valor, ainda mais, as suas profissões. Não que o curso de tecnólogo seja um “tapa-buraco”, longe disto, mas, o caso dos funcionários era excepcional.

Eu, quando lancei o curso de operador de estação de produção de petróleo e gas, tinha em mente, justamente, o que o Max diz no podcast. Se aos tecnólogos são negados, ou tornam-se difícil, mostrar seu valor como profissional de tecnologia, porque não descobrir um “atalho”, com atividades paralelas, a fim de atingir o real objetivo? Exemplifico abaixo.

Lembra-se da técnica de instrumentação citada acima? Pois, ela, antes do curso, tinha dificuldade de entender o jargão do pessoal de petróleo da empresa e não entendia o que eles queriam que ela fizesse na instrumentação do sistema de levantamento artificial desenvolvido lá mesmo. Depois do curso, ela domina tanto a matéria que passou a coordenar algumas atividades. Viram? Antes ela somente aceitava e não sugeria nada, agora, dá as ordens! E o projetista? Fazia desenhos de intervenções nas colunas dos poços como pediam para fazer, hoje, é só dizer qual é a necessidade que ele desenvolve todo o projeto!

Para os estudantes e já formados em tecnologia do petróleo, que não tem a chance dos meus colegas acima (notem que antes eram integrantes da equipe, agora, são colegas!), a saída, a meu ver, seriam os cursos de capacitação. Pode ser na área que você mais se identifica. Plataformista para quem gostaria de trabalhar em sondas, operadores de estação, para quem quer trabalhar na produção (atenção meninas! Esta é a melhor escolha para vocês por não ter distinção de sexo).

Vamos exemplificar novamente! Você está trabalhando como homem de área numa sonda, está para ser instalado um packer, você, conhecedor da operação, do equipamento e da rotina, por ter estudado isto, se antecipa e prepara a ferramenta certa, antes que o sondador te mande fazer e, assim, vai mostrando que sabe muito além, da sua ocupação momentânea, sendo mais fácil galgar cargos de maiores responsabilidades. Este é somente um exemplo simples, mas, pensem sobre!

Vamos ao exemplo do tecnólogo como operador de estação de produção. Suponhamos que o poço mude o regime de produção, ocorrência muito comum, o tecnólogo recebeu conhecimentos suficientes para sugerir, como operador ainda, uma abertura da válvula BIN diferente e que se adapte, perfeitamente, ao novo regime de produção do poço, chamando a atenção, positivamente, dos seus superiores e abrindo caminho para posições de maiores responsabilidades e, assim, evoluindo até chegar à posição finalmente desejada.

Vejam se não é isso que o Victor Alves, criador e dono deste espaço, está fazendo? Mas, vamos deixar que ele próprio nos conte.

Espero que tenha me feito entender! Aguardo vossos comentários.

Abraços a todos!

Fonte: http://tecnopeg.blogspot.com/

Engenheiros de petróleo ganham R$ 15 mil; veja o ranking dos maiores salários


A carreira com maior crescimento salarial com relação a 2010 foi engenharia agrícola


Uma pesquisa com mais de 30 carreiras aponta que os maiores salários do Brasil são pagos para os profissionais em engenharia do petróleo e do gás.


Os gerentes na área chegam a ganhar R$ 15,3 mil por mês, enquanto os trabalhadores plenos ganham R$ 7.807.

Na outra ponta do ranking, os estagiários de engenharia de meio ambiente ganham apenas R$ 834, apesar de a profissão pagar bem para funcionários de cargo júnior: R$ 4.302.

Chamado de Pesquisa Salarial e de Benefícios, o levantamento foi realizado pela Catho Online e aponta também o crescimento salarial no último ano.

A carreira que mais cresceu em termos salariais foi engenharia agrícola - aumento de 38,2% com relação ao ano passado.

Já quem trabalha com fotografia, seja fazendo imagens ou como editor, teve crescimento de 25,4% no salário.

Apesar disso, o pagamento é muito baixo perto de outras carreiras. Assistentes ganham R$ 1.346; fotógrafos ganham R$ 1.702; e editores ganham R$ 2.590, em média.

Cargos que mais cresceram
A melhoria no salário foi maior entre os cargos de engenharia - sete entre os dez com maior crescimento são da área, afirma o diretor de pesquisa salarial da Catho, Marco Soraggi, em nota.

- Esta alta ocorreu em grande parte devido ao crescimento da economia e ao aquecimento dos setores de infraestrutura, como construção civil, mineração e setores ligados à extração de petróleo e gás, que demandam profissionais voltados para a área de engenharia.

O fato de que o Brasil vai ser sede da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016 também reflete um crescimento maior na busca por engenheiros, afirma Soraggi.

Veja o ranking dos maiores salários
Sete das dez profissões que tiveram maior aumento são de engenharia

Fonte: http://www.qgdopetroleo.com/