quinta-feira, março 18, 2010

POP, o celular popular descolado da LG


Querendo dar cara de smartphones aos aparelhos que não se encaixam nessa categoria, a LG anunciou hoje no Brasil seu novo celular, o POP GD510. Com uma configuração apenas razoável, o modelo chama a atenção por seu design quase niilista.


Começando pela parte mais interessante, a externa, o POP GD510 tem apenas um botão na parte central, à la iPhone, e apenas um comando na lateral. Pelas medidas, dá para imaginar que ele também seja pequeno, já que conta com 9,5 por 4,9 por 1,1 centímetros e pesa 89 gramas.

Já por dentro, o hardware do aparelho não empolga tanto. São 3,2 megapixels em sua câmera, até 8 GB de espaço interno via microSD, Bluetooth e rádio FM. Ou seja, nada de Wi-Fi ou 3G por aqui. A vida online é feita apenas pela conexão EDGE.

A tela de 3 polegadas é sensível ao toque e ainda não há a informação se ela é resistiva ou capacitiva. O sistema operacional é proprietário da LG, que deu um tapa na interface, criando ícones em 3D e oferecendo alguns widgets. O preço sugerido do POP GD510 desbloqueado é 699 reais.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Acer trabalhando em notebook sem moldura?


Pode parecer improvável, mas a Acer estaria trabalhando em um notebook para lá de diferente. Sem revestimento, o modelo traria um teclado touchscreen que, embora estranho, é plausível.
Com isso, o modelo extremamente fino, incomparável com outros notebooks. Isso seria possível ao projetar as cores na parte de trás de um substrato de vidro específico.

Chamado de Frame-Zero concept, o modelo já foi fotografado em protótipos de empresas como a Asus, rival da Acer. Essa tecnologia de “eliminar” o teclado físico seria uma tendência irreversível para os próximos anos, segundo analistas consultados pelo DigiTimes.
É cedo para dizer, mas que é curioso, é....

Dell Precision M4500 não é modesto para o tamanho


A Dell anunciou em dezembro os exibidos Precision M6500, com tela de 17 polegadas e recheio de Core i7 920XM e NVIDIA Quadro FX 3800M. Agora, para quem achou tudo isso um exagero (mas nem tanto), saiu outro note da linha um pouco menos ambicioso, mas também com opções atraentes.

O M4500 deve caber melhor na mochila com sua tela de 15,6 polegadas, mas como tamanho não é documento, ele também pode vir com Core i7 Extreme Edition, i7 ou i5. Já as opções gráficas caem um pouco. É preciso ficar entre a NVIDIA Quadro FX 1800M ou Quadro FX 880M.

Ainda não dá para tentar montar o M4500 no site da Dell, por isso fica a dúvida: será que ele também vai alcançar os 16 MB de RAM do irmão maior? Ou chegar perto dos 1 TB de espaço interno com dois HDs?

Não é tão provável, mas já sabemos da existência de uma entrada para MiniCard SSD, para ajudar a aumentar um pouco o espaço, no caso de HDs menores. A opção de SSD vai chegar também para o M6500, só que ainda está como “Virá em breve” no site. Começaremos a ver os primeiros M4500 por aqui em abril.



Fonte: http://info.abril.com.br/

Descoberta promete cicatrização sem marcas


Praticamente toda criança sabe que, se tentar segurar uma lagartixa, é capaz de ficar só com o rabo do animal na mão.


Isso porque essas e outras criaturas, como algumas salamandras e esponjas, têm a capacidade de se regenerar - seja em partes ou no corpo todo.
Agora, uma descoberta promete alavancar as pesquisas para conferir este “poder” a humanos: pesquisadores identificam o gene que regula a regeneração de tecidos em mamíferos.
Em laboratório, a ausência do chamado gene p21 conferiu um potencial curativo a ratos similar ao das criaturas citadas acima. Diferentemente de mamíferos comuns, que curam feridas formando uma cicatriz, esses ratos começaram o processo de regeneração com uma estrutura diferente: suas células se comportaram de forma similar às células tronco, e não a células adultas.

A descoberta teve início há mais de dez anos, quando uma equipe do The Wistar Institute liderada pela Dra. Ellen Heber-Katz notou, durante outro experimento, que um rato havia perdido o furo feito como controle em sua orelha sem deixar cicatriz alguma.
Em busca de respostas, a equipe descobriu que o p21 estava particularmente inativo no animal.Ao inibir esse gene em outros ratos, os pesquisadores conseguiram comprovar a atuação do p21 no mecanismo de regeneração.
Sabe-se que a expressão desse gene está ligada ao supressor de tumores p53, outro regulador da divisão celular e fator crucial na formação de diversos tipos de câncer. Em células normais, o p21 age como um freio para impedir a duplicação em caso de danos ao DNA, evitando que as células se dividam e se tornem potencialmente um câncer.
A equipe esperava que nos ratos sem o p21 houvesse um aumento na incidência de câncer – o que não ocorreu. Na verdade, foi observado um aumento no mecanismo de auto destruição da célula em caso DNA está danificado. Esse seria exatamente o tipo de comportamento observado em criaturas naturalmente regenerativas, como as lagartixas. Essa divisão que não sai de controle e não se torna cancerígena é também observada em embriões de mamíferos.

Ainda são necessários muitos estudos para que esta descoberta tenha alguma aplicação prática, mas a equipe já especula a possibilidade de, um dia, criar uma maneira de acelerar a cura em humanos desativando temporariamente o p21.


O estudo foi publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.




Fonte: http://info.abril.com.br/

Titan pode ter oceano escondido


Ilustração estima constituição de Titan a partir de dados da Cassini: abaixo da superfície (amarelo), uma camada de gelo de 500km e outra mais fina (cinza clara) envolvem o que seria um oceano escondido (azul). Mais ao centro, camadas de gelo misturado a pedras.


Novos dados coletados pela NASA aumentam as suspeitas de que Titan, a maior Lua de Saturno, teria um oceano escondido sob a superfície.

O novo estudo conduzido com a nave Cassini serviu para determinar a distribuição dos materiais dentro do corpo celeste. A nave sobrevoa a lua a altitudes entre 1300 e 1900 km.

Cientistas já estimavam há tempos que Titan era formada metade por gelo e metade por rochas, mas faltavam dados gravitacionais para determinar como esses materiais estavam distribuídos.

A descoberta indica que a lua é uma mistura de gelo picado e pedras e que, somente nos 500km mais externos é que se forma uma camada de gelo livre de quaisquer rochas. No interior, essas concentrações variam. Os dados indicam que Titan se formou devagar para os padrões de uma Lua, levando cerca de um milhão de anos.

As medições ajudaram a construir também um mapa gravitacional que explica um dos mistérios da movimentação da topografia de Titan: o gelo na camada exterior se move lentamente sob o peso de grandes estruturas geológicas – como montanhas.

As descobertas não confirmam, no entanto, se Titan tem oceanos abaixo da superfície – mas essa hipótese continua plausível. O objetivo agora é detectar correntes provocadas pela gravidade de Saturno, o que provaria a existência dessa camada de água desconhecida.




Fonte: http://info.abril.com.br/