quarta-feira, março 28, 2012

Patrocínio da FIRJAN coloca à frente interesse da Indústria do RJ no accelerate OIL&GAS


A Federação da Indústria do Estado do Rio Janeiro (Firjan) acaba de anunciar a sua participação como uma das principais patrocinadoras do evento Accelerate Oil&Gas 2012, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de Maio, no Sofitel Hotel, Rio de Janeiro. Como patrocinadora, a Firjan estará também expondo, trará uma comitiva de executivos e fará uma apresentação sólida para salientar a importância do crescimento tecnológico e envolvimento da indústria carioca no setor e os acontecimentos do Pré-Sal.

No Brasil, a Federação tem participado ativamente de eventos em óleo e gás como forma de apresentar aos investidores nacionais e internacionais o Sistema Firjan. O caráter estratégico da instalação e desenvolvimento de empresas da área de Petróelo e Gás na região costeira e próxima ao Estado do Rio de Janeiro levou o Sistema FIRJAN a desenvolver, por intermédio do SENAI-RJ e SESI-RJ, uma extensa gama de serviços especializados. A perspectiva é de que o crescimento acelerado do setor traga grande impulso ao crescimento econômico do estado e da região, com a criação de novos empregos e a geração de receita.

Para participar do evento, INSCREVA-SE através da página do Accelerate Oil&Gas.
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Fonte: Fair Count – Filipa Ribeiro

Mitsui e Marubeni ganham projeto offshore brasileiro



Mitsui e Marubeni Corporation estão participando em um projeto em águas ultra-profundas no offshore brasileiro do pré-sal de petróleo .

Eles concordaram que eles vão investir em um negócio de longo prazo de charter operados pela MODEC ,com a finalidade de proporcionar uma FPSO para uso na área de Cernambi Sul de um campo de óleo pré-sal ao largo da costa do Brasil.

A construção da FPSO vai envolver a conversão de um navio transportador de óleo bruto de grande tamanho. Ele será implantado na área Sul Cernambi do bloco BM-S-11 ao largo da costa do Brasil no terceiro trimestre de 2014.

A área é parte de um campo de petróleo em águas profundas localizado a cerca de 300 km ao sul do Rio de Janeiro. O óleo está contido na camada pré- sal, a cerca de 5.000 m abaixo do leito marinho.

A MODEC e Mitsui já disponibilizaram dois FPSOs para o campo de petróleo do pré-sal, e este será o terceiro projeto de fretamento de uma FPSO . É o segundo projeto do tipo para a Mitsui e o primeiro para a Marubeni . O Grupo Schahin, que era o licitante parceiro local para os projetos no Brasil, terá uma participação de 15% no MV24 após o início do aluguel da FPSO .

StockMarketWire

Fonte: ONIP

Inscrições para o programa 5 mil bolsas de estudos no exterior estão abertas



Através da ‘graduação-sanduíche’, o estudante pode cursar parte do curso no Brasil e outra parte no país que desejar

Estudar fora do país é o sonho de muita gente, mas não é todo mundo que dispõe de condições financeiras para pagar, em média, o preço de um carro popular para fazer um intercâmbio. Para estes, uma opção é tentar uma vaga no programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal. As inscrições para estudantes da graduação começam hoje pelo site www.cienciasemfronteiras.gov.br. Através da ‘graduação-sanduíche’, o estudante pode cursar parte do curso no Brasil e outra parte no país que desejar.

Nesse edital são disponibilizadas 5,8 mil bolsas para todo o Brasil, com duração de, no máximo, 15 meses – 12 na faculdade e outros três aprendendo a língua do país – em universidades de sete nações: Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal.

Já para as pessoas interessadas em fazer doutorado fora, no dia 26 de abril o programa vai abrir inscrições para 20 bolsas em duas universidades da Inglaterra. Até o final de 2015, o Ministério da Educação (MEC) pretende disponibilizar 100 mil bolsas.

Experiência
Se tudo der certo, uma delas será do estudante de Engenharia Mecânica do Instituto Federal da Bahia (Ifba), Matheus Alves Laranjeira Neri, 21 anos. Ele se inscreveu no programa no edital passado e aguarda resposta de uma das universidades conveniadas das cidades de Munique, Aachen e Karlsruhe, na Alemanha. “Essas cidades são os principais polos na área automobilística, que é onde eu tenho maior interesse. Na Alemanha ficam as sedes da Volkswagen, Audi e Porshe”, justifica o candidato, sobre a escolha do país.

Antes de saírem as vagas para a Alemanha, ele chegou a se inscrever para os Estados Unidos, mas acabou desistindo. “Eles são mais protecionistas. Não dão emprego para estrangeiro. Na Alemanha, as próprias empresas encomendam as pesquisas às universidades”, conta Matheus, com toda a segurança de quem pesquisou sobre o assunto na comunidade do Ciência sem Fronteiras no Facebook.

Matheus, que estuda alemão desde o segundo semestre da faculdade (agora ele está no oitavo), teve que fazer um teste de proficiência na língua alemã, e diz que não vai se apertar com o idioma. E nem de saudade da namorada Larissa. “A gente já combinou. Durante esse ano que eu for ficar lá, ela vai duas vezes por conta própria, e a terceira eu vou pagar”.

E para quem duvida que seja possível manter um namoro a distância, a estudante de Jornalismo Anna Larissa Falcão, quase xará da namorada de Matheus, dá a dica. “Hoje em dia tem tanta ferramenta que aproxima, como Skype e MSN, que fica mais fácil lidar com a distância”, ensina a jovem de 23 anos, que participou de um programa parecido em 2010.

“Foram sete meses em Santiago de Compostela, na Espanha. Dividi apartamento com outros três estudantes: um brasileiro, um belga e um francês”, lembra ela.

Como o Ciência sem Fronteiras, o programa do qual ela participou incluía uma bolsa-auxílio, passagens e auxílio habitação. “É um convênio da Ufba com outras universidades”, explica.

No caso do edital aberto, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) esclarece que o valor da bolsa é de US$ 300 mensais, na moeda do país de destino. Além disso, o estudante pode ficar hospedado num alojamento da faculdade, com direito a três refeições. Caso a instituição não disponha desse espaço, o auxílio- moradia é dado em dinheiro.

Áreas
Para participar, o interessado precisa estar cursando uma das seguintes áreas: Engenharias e demais áreas tecnológicas; Ciências Exatas e da Terra; Energias Renováveis; Tecnologia Mineral; Formação de Tecnólogos; Biotecnologia; Petróleo, Gás e Carvão Mineral; Nanotecnologia e Novos Materiais; Produção Agrícola Sustentável; Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais; Fármacos; Biodiversidade e Bioprospecção; Tecnologia Aeroespacial; Ciências do Mar; Computação e Tecnologias da Informação; Indústria Criativa (voltada a produtos e processos para desenvolvimento tecnológico e inovação); Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva; Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde.

Após a inscrição pelo site, a Capes entra em contato com a coordenação da faculdade que o aluno estuda no Brasil para que o coordenador do curso homologue o pedido e anexe duas cartas de professores, atestando a boa conduta e rendimento nas disciplinas. O candidato ainda precisa fazer um teste de proficiência na língua do país.

Os documentos são então entregues para a Capes, que os envia para as universidades parceiras no país que o candidato escolheu, para que elas digam se aceitam ou não o estrangeiro.

Novas regras para estrangeiros
Desde quarta-feira, estudantes estrangeiros participantes do Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G) no Brasil tiveram suas bolsas reajustadas no valor do novo salário mínimo (R$ 622). De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, novas regras foram estipuladas para estes estudantes. As bolsas poderão ser emergenciais ou regulares, com duração de seis meses, passíveis de renovação.

O estudante não pode acumular a bolsa de estudos com outros benefícios financeiros e precisa estar sujeito às normas vigentes do PEC-G e às normas internas da instituição de ensino superior onde está matriculado. O PEC-G oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos culturais.

Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, entre 18 e 25 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no Brasil. O aluno estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação.

Em contrapartida, deve atender a alguns critérios, entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil, ter certificado de conclusão do ensino médio e proficiência em língua portuguesa, no caso dos alunos de nações fora da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A cada seis meses, o Ministério das Relações Exteriores abre, mediante edital, prazo para candidaturas de estudantes às bolsas regulares, vinculadas ao bom desempenho do beneficiário.

Fonte: Correio 24 Horas

Multas ambientais são apenas ''educativas'', diz especialista


Em entrevista à Macaé Offshore, perito ambiental afirmou que multas são medidas pedagógicas, com pouco efeito prático

Rio de Janeiro (RJ) - O perito ambiental e especialista em valoração de desastres ecológicos, Antônio Libório Philomena afirmou, em entrevista à Macaé Offshore, que as multas aplicadas em vazamentos de petróleo são medidas puramente pedagógicas, cujo resultado efetivo é pequeno: “Em um panorama geral dos desastres ambientais, as multas são medidas pedagógicas que pouco efeito têm”, disparou.

Philomena também falou sobre os gargalos na valoração de multas, ressaltando a falta de dados sobre o meio ambiente como principal razão: “A indústria evoluiu muito na parte tecnológica, mas na parte ambiental estamos ficando para trás. Nossas referências são de livros de outros lugares, nossos estudos são fracos, nossos parâmetros não são firmes. Por isso, há multas que são irrisórias e outras estratosféricas, por não haver um bom senso em calcular”.

Com a falta de referências adequadas para os cálculos, o especialista afirma que “90% dos cálculos têm como base a economia e a economia não é parâmetro para esse tipo de cálculo. O dinheiro circula entre os homens, mas não na natureza”.

O professor, que por oito anos já participou de pesquisas no estado da Louisiana (EUA), uma região petrolífera do país, falou sobre a abundância de dados nos países desenvolvidos e os comparou com o Brasil: “É quase um teatro. Em países de primeiro mundo, temos dados desde 1800 sobre o meio-ambiente, ecossistema…Não entendemos bem como é o mar, nem quanto de petróleo fica no mar, quanto é retirado…Quase toda multa é subvalorada e os empresários estão sempre 'se dando bem'”, disse.

Quando perguntado sobre as medidas de limpeza do meio ambiente tomadas pelas empresas na ocasião de um vazamento, Philomena criticou, dizendo, inclusive, que o efeito pode ser contrário: “Num derrame, elas limpam o que a mídia gosta de ver. Não conheço um método de limpeza onde eu assino embaixo. Os processos químicos poluem igual ou mais do que o próprio derrame”.

Ainda falando sobre as empresas de petróleo, o especialista disse que a preocupação principal não é o dinheiro, mas a exposição dos danos ambientais com clareza: “O comportamento das petrolíferas é sempre igual. O problema delas não é o dinheiro, mas tentarem disfarçar o que acontece. A indústria faz de conta que é transparente, mas não é. Já passamos dessa fase de trazer técnicos de outros países para dar credibilidade às nossas pesquisas. Temos muitos bons pesquisadores por aqui”.

Outro ponto abordado pelo perito ambiental foi o paradeiro das quantias pagas em multas por desastres ambientais, sempre duvidosos ou mal definidos: “O dinheiro das multas não é bem direcionado. O próprio IBAMA recebe entre 30 e 40 por cento disso”, afirmou.

Fonte: http://www.macaeoffshore.com.br/